Cooperativas são presencas constantes na vida do brasileiro
O dia começa e a professora universitária Carolina Lopes, 36 anos, se organiza para começar mais um dia de trabalho. Exatamente às 7h40, ela dá seu primeiro telefonema. Do outro lado da linha, uma voz feminina responde, com alegria: “Seja bem-vindo à Unitáxi. Disque um, se deseja um táxi para o seu endereço residencial; número dois, se deseja um táxi para o seu endereço comercial, ou três, para falar com um atendente”. Em menos de cinco minutos, estaciona em frente à sua residência o carro do taxista Alexandre Nunes, que acabara de receber o chamado por um exclusivo sistema eletrônico do seu celular, ligado direto à internet e a um servidor da operadora.
Seu veículo era o mais próximo à localização da passageira, cujo endereço estava antecipadamente cadastrado e visível em seu GPS. O serviço é um dos diferenciais oferecidos pela Unitáxi – cooperativa brasiliense que, em vias de completar quatro anos no mercado, já reúne mais de 250 motoristas e é uma das que mais cresce em número de cooperados e de novos clientes.
Na Unitáxi há um ano, o motorista vê no cooperativismo o modelo que melhor se encaixa na sua filosofia de trabalho. “Nessa profissão, priorizei garantir a minha própria segurança e a dos passageiros. Ao descobrir que ainda é possível trabalhar em prol da coletividade, tudo caiu como uma luva na minha consciência; afinal, a ideia do cooperativismo é promover o bem-estar de todos os envolvidos. E, nesse caso, não somos empregados, mas empresários sustentando, juntos, o mesmo negócio”, diz ele.
No carro, que define como sendo seu “ambiente de trabalho”, Alexandre investiu em diversos itens voltados ao conforto dos clientes, como aparelho de DVD player, carregadores para todos os modelos de telefones e notebooks, localizadores via satélite e conexão wi-fi grátis.
Procurar agradar aos clientes para ser mais competitivo é uma orientação da cooperativa e uma preocupação de todos os cooperados, ressalta ele. Enquanto a viagem transcorre, Carolina comenta sobre sua preferência pelo táxi cooperativo. “É a certeza de não ser atendida por um motorista “pirata”, além de ter segurança e tranquilidade. Eles nunca atrasam e com um simples toque no telefone, no momento da chamada, sabem onde me encontrar. Um tipo de atenção que, sem dúvidas, fideliza o cliente”, elogia a passageira, ela mesma uma usuária fiel de vários serviços do setor cooperativista. “Vejo que é uma tendência de todas as pessoas se fidelizarem quando sabem que, por trás de vários serviços, está uma cooperativa, um modelo mais humano de se relacionar com o mercado”, comenta ela, no confortável ar-condicionado do automóvel.
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