OCB se posiciona acerca da participacão do cooperativismo em leilões do Pepro
A Organizacão das Cooperativas Brasileiras (OCB), como órgão máximo de representacão do cooperativismo no Brasil, vem a público manifestar seu posicionamento frente à participacão do setor cooperativista em leilões do Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro).
Tal esclarecimento é necessárioem virtude de matérias publicadas recentemente em veÃculos de comunicacão,acusando cooperativas de ultrapassar o limite de repasse por produtor estabelecido em editais, privilegiando alguns grupos.
Hoje, o Sistema Cooperativista Brasileiro responde por cerca de 40% da producão cafeeira do PaÃs. É importante frisar que 80% dos associados do setor são pequenos e médios produtores que têm, a partir da acão das cooperativas, acesso a mercados e diversos benefÃcios e vantagens, entre eles os oferecidos pelo Pepro, sempre respeitando as legislacões vigentes.
A conquista desse espaco decorre da competência e eficiência do Sistema ao desempenhar seu papel na organizacão da producão, assistência técnica aos associados e ampliacão de renda. Isto gera escala comercial para que pequenos e médios produtores possam alcancar novos mercados. Sua relevante participacão no Prêmio Equalizador Pago ao Produtor é conseqüência desse modelo de organizacão e de suas vantagens competitivas acima elencadas.
As cooperativas, mais uma vez, se posicionaram de acordo com a legislacão pertinente. Inclui-se aà a própria Lei do Cooperativismo 5.764/71, que trata das caracterÃsticas de organizacão do setor.
Segundo a referida lei, as decisões nas cooperativas são tomadas em assembléias gerais, com a participacão de todos os cooperados, tendo cada um destes o poder de voto na mesma proporcão.
Isto confirma a lisura das cooperativas no que diz respeito ao repasse dos subsÃdios oriundos dos leilões do Pepro, agindo conforme a legislacão.
Vale ressaltar a importância do Programa para garantia de renda aos pequenos produtores rurais, às cooperativas e seus associados, por meio da recuperacão dos precos recebidos frente à elevacão dos custos de producão na cafeicultura, mitigando assim o aumento do endividamento acumulado devido à venda da producão abaixo dos custos nos últimos anos.