O lançamento do Índice de Confiança do Agronegócio (IC AGRO), ocorrido no início desta semana continua, repercutindo pelo País. Hoje, o jornal Zero Hora, do Rio Grande do Sul – um dos mais influentes da região Sul do País – divulgou uma reportagem sobre o assunto. O texto chama a atenção para o índice de preocupação imediata do produtor agrícola com os custos de produção.
O IC AGRO é uma importante ferramenta criada pelo Departamento de Agronegócio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Deagro/Fiesp) e pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Seu objetivo é auxiliar os elos da cadeia produtiva nacional na hora de tomar suas decisões.
Fonte: Sistema OCB
Entre os dias 15 e 17 de maio, Curitiba sediará a Expocoop 2014, evento que deve reunir representantes do cooperativismo de todo o Brasil e de outros países. De acordo com a diretora da Worldentry Exhibitions – WEX, empresa que está organizando a Expocoop, Ana Branco, nove países já confirmaram suas presenças.
É a segunda vez que o Brasil recebe a feira, anteriormente realizada em São Paulo. O evento foi ampliado, ganhou dimensão internacional e já passou por Portugal, Índia e Inglaterra. Segundo Ana Branco, já existem países interessados em sediar a Expocoop, nos próximos anos.
Na semana passada, ela esteve em Curitiba para acertar os detalhes finais com representantes dos Sistemas OCB e Ocepar, do Ministério da Agricultura e da Cooperativa Paranaense de Turismo (Cooptur), que estão apoiando o evento. Na entrevista abaixo, Ana Branco fornece mais informações sobre a Expocoop 2014.
Qual sua expectativa em relação à realização da Expocoop no Brasil?
Ana – A economia estável e o crescimento das exportações e importações favorecem muito a realização de uma feira internacional no Brasil. Outros setores têm suas feiras multinacionais e realizam suas “versões brasileiras”, afinal o Brasil é a porta de entrada para o mercado sul-americano.
A Expocoop estabelece um cenário de negócios para que as cooperativas atuem de igual para igual com os demais setores da economia e sua realização no Brasil coloca o cooperativismo em sintonia com as mudanças que o mundo vem passando.
Quantos países já estão confirmados para o evento até a presente data?
Ana – A Expocoop já conta com nove países confirmados, mas este número deve aumentar para 12 países (ou mais) até o encerramento das vendas.
E o total de expositores esperados para o evento?
Ana – A previsão é de aproximadamente 100 expositores dos setores comercial, institucional e governamental, distribuídos em 70 estandes a serem montados nos 7,5 mil m² de área do pavilhão 1, 2 e central.
A expectativa é de elevação nos negócios em comparação às edições anteriores da Feira, ocorridas na Índia, Portugal e Inglaterra?
Ana – As expectativas são sempre de crescimento em relação à edição anterior. Diferentemente dos outros mercados, o brasileiro tem um alto interesse por novidades e oportunidades para contato com diferentes produtos e culturas. Isso é um expoente para a visitação e consequentemente para a geração de negócios.
A Feira ainda conta com uma vertente institucional e muito dos negócios gerados são realizados nos encontros de convidados internacionais. Graças a esses encontros, acordos comerciais são selados favorecendo um ciclo de aquecimento econômico entre as nações.
Existe mais algum país interessado em sediar este evento?
Ana – Até o momento houve sondagens de quatro países: Estados Unidos, Turquia, Emirados Árabes e Irã. O Irã está a um passo à frente, pois tem feito uma excelente campanha interna para sediar a Expocoop e, inclusive, já apresentou oficialmente a proposta de investimentos para atrair expositores.
O país já não sofre as sanções de outras épocas e busca construir a imagem de uma nação economicamente forte, ativa e aberta ao mundo. Porém, as análises de propostas seguem até maio e o resultado será apresentado no último dia da Feira, em Curitiba. (Assimp Sistema Ocepar)
Logo após o Carnaval muitas pessoas começam por em práticas algumas metas do ano. Que tal fazer um curso gratuito sobre cooperativismo? Cooperativismo é uma doutrina, um sistema, um movimento ou simplesmente uma atitude ou disposição que considera as cooperativas como uma forma ideal de organização das atividades sócio-econômicas da humanidade.
Se você quiser conhecer melhor esta doutrina, que é uma alternativa econômica, se inscreva no Curso Cooperativismo ao Alcance de Todos com apenas 5 quilos de alimento não perecível ou apresentando um comprovante de doação de sangue em 2014. Este curso é oferecido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do cooperativismo, Sescoop/MS e começou em 2007, arrecadando mais de uma tonelada de alimentos, que foram doados a instituições carentes de Campo Grande.
O curso tem o objetivo de ampliar a visão dos participantes através de elementos básicos necessários para gestão do empreendimento cooperativo na atual conjuntura econômica e social. As aulas terão uma metodologia dinâmica com estudo de casos, aulas expositivas e dinâmicas de grupo. O conteúdo programático se baseia em globalização da economia e o cooperativismo; a importância do trabalho organizado; a cooperativa como instrumento de atuação no mercado; os princípios do cooperativismo; o sistema de representação do cooperativismo; os ramos do cooperativismo; tributação em cooperativas; legislação cooperativista; estrutura organizacional da cooperativa e processo de tomada de decisão na cooperativa.
Para se inscrever compareça à rua Ceará, 2245 até o dia 21 de março e doe 5 quilos de alimento não perecível ou através do site www.ocbms.org.br. As aulas ocorrerão de 24 a 26 de março, das 19h às 22 horas. Mais informações (67) 3389 0200. Curso com Certificado.
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Mais um passo foi dado para que o Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop) comece efetivamente a funcionar, e a expectativa é de que isso ocorra em breve. O Banco Central do Brasil divulgou hoje a Circular 3.700 e a Carta Circular 3.636 que tratam de questões relativas ao FGCoop. A primeira delas dispõe sobre a apuração e o recolhimento das contribuições das instituições associadas ao Fundo. Já a segunda divulga especificamente a base de cálculo das contribuições ordinárias ao FGCoop.
A partir desses normativos, fica estabelecida a obrigatoriedade, por parte das instituições financeiras associadas ao Fundo, de apuração dos valores das contribuições mensais ordinárias com base nos saldos de determinadas contas Cosif no último dia de cada mês. Ao mesmo tempo, elas terão de encaminhar o respectivo demonstrativo de cálculo ao FGCoop até o dia 20 do mês seguinte e efetuar o recolhimento até o dia 25, também do mês subsequente. O primeiro recolhimento deverá ser efetuado em abril de 2014, com base no saldo apurado em 31 de março.
Funcionamento – Com a publicação de tais circulares, o FGCoop está apto a iniciar suas atividades, restando apenas a obtenção do seu CNPJ junto à Receita Federal do Brasil, passo que está próximo de ser finalizado.
Informações – Para dirimir eventuais dúvidas sobre os novos normativos e suas regras, o Sistema OCB elaborou uma cartilha com orientações sobre o funcionamento do FGCoop – que pode ser acessada aqui.
FGCoop – Seu grande objetivo é ser um fundo único para o cooperativismo de crédito brasileiro, dando mais solidez ao setor, evidenciando para toda a sociedade a credibilidade que as cooperativas de crédito têm e efetivamente merecem.
Números – No Brasil, atuam 1.151 cooperativas de crédito, reunindo 6,5 milhões de associados, com a geração de 40 mil empregos diretos. Juntas, elas exercem um papel fundamental na inclusão financeira da população brasileira.
Fonte: Sistema OCB