Ministério recebe pleitos de cooperativas de Infraestrutura

Os pleitos das cooperativas de eletrificação foram apresentados ao Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, por uma comitiva de parlamentares membros da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado Federal. O encontro foi realizado na última terça-feira (06/05), e contou com a presença dos senadores, Waldemir Moka (MS), Ivo Cassol (RO), Cidinho Santos (MT) e Ana Amélia (RS).

Em defesa das cooperativas de eletrificação, a senadora Ana Amélia entregou ao ministro Lobão documento elaborado pelo Sistema OCB com sugestões de alterações aos decretos 4.541/2002 e 7.891/2013. As mudanças visam solucionar parte dos problemas gerados pelo atual processo regulatório aplicado às cooperativas do setor elétrico. Isto porque o serviço de distribuição de energia elétrica nas áreas atendidas pelas cooperativas de eletrificação é particularmente oneroso.

Para que as mesmas continuem cumprindo seu trabalho de inclusão social se faz necessário a adequação da legislação, de modo a garantir a manutenção da modicidade tarifária.

Durante a reunião, que também contou com a presença de representantes do Sistema OCB, a parlamentar ressaltou a importância das cooperativas para as áreas rurais do país, com destaque para o trabalho desenvolvido dentro do Programa Luz para Todos.

Ainda na defesa do setor elétrico cooperativista, o senador Waldemir Moka solicitou ao ministro especial atenção aos pleitos apresentados, visto a atuação das cooperativas em áreas não atrativas as demais distribuidoras de energia do país.

Após ouvir os senadores, Lobão afirmou que está atento ao assunto e solicitou análise do tema às áreas técnicas do ministério. A reunião foi resultado de acordo feito durante audiência pública realizada pela Comissão de Agricultura no dia 27 de fevereiro, a qual debateu os impactos dos "apagões" de energia elétrica na atividade agropecuária, e contou com a participação do Sistema OCB, que tem atuado firmemente na defesa das cooperativas de eletrificação.

Fonte: Sistema OCB

 

Novo modelo de auditoria cooperativa é prioridade para o CECO

Novo modelo de auditoria cooperativa é prioridade para o CECO

O Banco Central do Brasil pretende apresentar o novo modelo de auditoria cooperativa em novembro, durante a sexta edição de seu Fórum de Inclusão Financeira. A expectativa foi reforçada, hoje, pelo diretor do banco, Luiz Edson Feltrim, durante a reunião plenária do Conselho Consultivo de Crédito do Sistema OCB (CECO). O evento ocorreu na Casa do Cooperativismo, em Brasília.

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, afirmou que o Banco Central tem ajudado o cooperativismo de muitas formas e em diversas oportunidades. “Somos muito gratos por todo o apoio que tem sido dado às cooperativas financeiras, no sentido de construir um caminho de desenvolvimento para ser trilhado pelo cooperativismo”, comenta Márcio Freitas.

Segundo o líder cooperativista, tem sido uma grande honra e responsabilidade intermediar a relação entre Banco Central e as cooperativas, pois elas estão fazendo o seu dever de casa com muito empenho e dedicação, privilegiando sempre o capital mais importante: as pessoas. “Tenho acompanhado algumas assembleias gerais e percebo cada vez mais o compromisso das cooperativas com seus cooperados. Isso se reflete na participação dos associados em eventos como estes”, argumenta Márcio Freitas.

AUDITORIA – A proposta de um novo modelo de auditoria cooperativa foi lançada pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, no ano passado, durante o V Fórum de Inclusão Financeira da instituição. O evento foi realizado em Fortaleza (CE) e reuniu mais de 800 participantes durante os três dias de programação. Transmitido ao vivo pelo Canal Cooperativo – na internet – conquistou a marca de 12 mil acessos até o encerramento.

Desde então, o CECO instituiu um grupo de trabalho que atuasse, junto com uma equipe do Banco Central, na elaboração de uma proposta de auditoria cooperativista. O trabalho tem sido desenvolvido insistentemente e, nos próximos meses, deverá culminar com a apresentação de uma proposta.

DEPOIMENTOS – O assunto deu o tom dos discursos das autoridades que participaram da abertura da plenária do CECO. Segundo o coordenador do Conselho (gestão 2012/2013), José Salvino de Menezes, o tempo para a conclusão do trabalho é exíguo. “Sabemos que o tempo dado pelo presidente do Banco Central, para estruturarmos esse novo modelo de auditoria foi muito curto. Por isso, aceitamos a proposta como um desafio. Estamos em cima da hora de apresentar o resultado, mas tenho certeza de que o trabalho será feito com a maior dedicação possível que, aliás, é a marca dos integrantes do Conselho Consultivo”, reforça Salvino.

FRENCOOP – “Estamos no Congresso Nacional para defender os interesses das cooperativas do Brasil. É para isso que a Frencoop foi constituída. E graças ao empenho da equipe técnica do Sistema OCB, temos conseguido muitas vitórias, não só para as cooperativas financeiras, mas para os outros ramos do cooperativismo. Acredito que mais do que alcançar um tratamento adequado, o setor precisa – antes de mais nada – ser reconhecido como uma das mais eficazes opções econômicas de desenvolvimento econômico-social do país”, comenta o presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), Osmar Serraglio (PR).

LEGISLATIVO – “É preciso reconhecer a competência dos líderes cooperativistas presentes neste evento. A dedicação deles, em fazer do setor um dos mais sólidos do país, pode ser visto a olho nu. A questão da autoria cooperativa é fundamental para alavancarmos de vez o desenvolvimento das cooperativas financeiras. Diante disso, acho importantíssimo que saiamos daqui com uma pauta bem definida para ser apresentada a deputados, senadores e aos candidatos à Presidência da República”, comenta o deputado federal, Arnaldo Jardim (SP), representante do ramo Crédito na Frencoop.

Fonte: Sistema OCB

Celso Regis assume coordenacão do Conselho Consultivo de Crédito

Celso Regis assume coordenacão do Conselho Consultivo de Crédito

O presidente da Confederação Brasileira de Cooperativas de Crédito (Confebras), Celso Regis, que também é diretor do Sistema OCB para o ramo Crédito e, também, presidente da unidade estadual do Mato Grosso do Sul, assumiu hoje a coordenação do Conselho Consultivo de Crédito do Sistema OCB (CECO). Ele ocupará a função pelos próximos dois anos.

A cerimônia ocorreu no fim da manhã de hoje, na Casa do Cooperativismo, durante a programação da reunião plenária do Conselho Consultivo. Celso Regis assume o posto no lugar de José Salvino de Menezes que coordenou as atividades do grupo durante os anos de 2012 e 2013.

FGCOOP – Uma das principais conquistas a serem creditadas à administração de Salvino são a institucionalização e o funcionamento do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito. “Agradeço, então, a todos os integrantes do CECO, que caminharam junto comigo a fim de contribuir com o crescimento das cooperativas financeiras. Reconheço o empenho do Banco Central, da Frencoop e do Sistema OCB em proporcionar o desenvolvimento das instituições de crédito cooperativo. Acredito muito que, com o apoio do poder Legislativo, poderemos ter uma cooperativa financeira em cada município brasileiro”, despede-se o ex-coordenador.

AUDITORIA – E como desafio, o novo coordenador do CECO, Celso Regis, terá de concluir, nos próximos meses, o novo modelo de auditoria cooperativa, cujo lançamento deverá ser feito pelo Banco Central do Brasil, no mês de novembro. “Nossos esforços devem girar em torno de dois pontos: atuação junto ao Poder Legislativo, a fim de garantir a aprovação de projetos prioritários para o cooperativismo e, por fim, definição e implementação do novo modelo de auditoria interna”, comenta Celso Regis.

PROGRAMAÇÃO – Da pauta da reunião plenária do Conselho Consultivo de Crédito constaram as seguintes palestras: Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito – do Desafio à Realidade, Avanços, Conquistas e Plano de Ação do CECO, Apresentação Institucional do Sistema OCB, Compartilhamento da Rede de ATMs, Implementação do BacenJud no Sistema Nacional de Crédito Cooperativo, Projeto de Revisão do Modelo de Auditoria Cooperativa.

CONFRATERNIZAÇÃO – Ontem à noite, os integrantes do CECO se reuniram em um juntar de confraternização, em Brasília, do qual participaram 23 parlamentares, o diretor do Banco Central do Brasil, Luiz Edson Feltrim, e o diretor de Operações do Banco Regional de Desenvolvimento Econômico, Neuto de Conto, além do secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Seneri Paludo.

Fonte: Sistema OCB

 

ENTREVISTA DA SEMANA: Marcio Valle

ENTREVISTA DA SEMANA: Marcio Valle

As dificuldades do ramo Consumo, setor que fomentou o surgimento da primeira cooperativa do país, estão entre as questões tratadas pelo coordenador do ramo, Márcio Francisco Blanco Do Valle, que concedeu entrevista ao Informativo do Sistema OCB. Ele fez uma avaliação do trabalho de representação da unidade nacional e comentou sobre a principal necessidade do cooperativismo, neste ano eleitoral. Além disso, Márcio Valle destacou a urgência e a necessidade de as cooperativas do ramo Consumo terem seu desenvolvimento estimulado. Leia a entrevista, na íntegra.


Quais as principais demandas do ramo?

Márcio Valle - A principal demanda é o reconhecimento do “Ato Cooperativo” para o ramo Consumo e a consequente não incidência dos impostos federais, sobre a relação cooperativa/cooperado.

Do que dependente a implementação dessas demandas?

MV - Há duas linhas de ação, no Judiciário e no Legislativo, mas o principal entrave vem do Executivo, particularmente Casa Civil e da Receita Federal, que não compreende a atuação das cooperativas de consumo, principalmente o seu relacionamento com o cooperado.

Considerando que este é um ano eleitoral, este fato pode ser entendido como positivo ou negativo para o setor?

MV - Estamos na expectativa dos resultados que serão gerados este ano, principalmente com relação à votação das matérias que encontram-se sob apreciação dos deputados e senadores. É importante sempre ter em mente que o cooperativismo não pode ser conduzido conforme entendimento do governo. Pelo contrário, somos um modelo econômico diferenciado que precisa ser tratado como prioridade dada a sua participação na economia do país. A alternância de governos é sempre um motivo para a inovação. Esperamos que os próximos administradores estaduais, federais e nacional reconheçam a importância do cooperativismo promovendo e fortalecendo da sua atuação, em crescimento ao que já foi conquistado nos últimos anos.

Qual o principal projeto de lei que, na sua opinião, precisa se votado ainda neste ano?

MV - Atualmente, a principal demanda do cooperativismo é o Ato Cooperativo. Ele concederá o adequado tratamento tributário às cooperativas brasileiras. É por isso que temos lutado ao longo dos últimos 30 anos. Mas é preciso deixar muito claro que para o setor, é importante que o projeto seja votado como está, ou seja, com o texto proposto pelo setor. Se houver muitas interferências do governo e dos próprios parlamentares, é possível que matéria desfavorável seja incluída na matéria. Se isso vier a ocorrer, é melhor que o Sistema OCB mantenha proposta atual, com o objetivo de defender o interesse das cooperativas. Até a sua aprovação, uma alternativa é a via judicial, onde o Sistema OCB está monitorando a forma de tratamento e conscientizando os atores principais.

Qual sua opinião sobre o ramo Consumo considerando os princípios cooperativistas, dificuldades e potenciais?

MV - O Consumo é talvez o ramo no qual seja mais frágil a ligação do cooperado com a cooperativa. Digo isso, por que a cooperativa não reflete o elemento essencial do cooperado, mas oferta os produtos e serviços que necessita. O varejo é altamente competitivo, diversificado e inovador, possibilitando sempre encontrar uma unidade de distribuição superior, em algum aspecto, à cooperativa (preço, produto, mix, sofisticação, etc). Assim, a cooperativa vive no melhor dos ambientes concorrenciais, mas tem de lidar com questões contraditórias, sendo:

i) A observância dos princípios cooperativistas, que a coloca como empresa não somente 100% ética, mas fortemente engajada com as comunidades onde atua. Contudo, vale ressaltar, nem sempre as pessoas estão dispostas a pagar por esta postura;
ii) O risco e a fragilidade dos nossos sistemas de governança, por conta da forma democrática de gestão, conforme nosso segundo princípio. Em termos de país, num ambiente onde florescem tantos grupos de interesse, muitas vezes com objetivos pessoais, políticos ou simplesmente de poder, o cooperativismo, e outros setores, ficam à mercê de uma tomada decisão, por pessoas sem nenhum comprometimento com a nosso sistema, nossa filosofia ou com a própria cooperativa;
iii) A falta de fomento que estimulem o desenvolvimento das cooperativas do ramo Consumo. Justificado pelos itens i e ii as cooperativas lutam de forma igualitária para a permanência no mercado, sendo possível observar a diminuição do número de cooperativas, ano após ano.

Qual a sua avaliação sobre o trabalho de representação do Sistema OCB?

MV - O Sistema OCB vem crescendo muito na representação do sistema frente aos poderes da República e é certo que sem ele, hoje, estaríamos – todos os ramos – em situação muito ruim.

Ocorre que a percepção destes poderes vem se firmando cada vez mais no sentido de não reconhecer, não fomentar e, até mesmo de eliminar o cooperativismo, especialmente alguns ramos, como é o caso do Consumo.

E isto tem feito com que nosso esforço seja direcionado para ações de defesa, dedicando nossos recursos e tempo para sensibilização dos interlocutores, pois da forma como está, o setor corre o risco de extinção.

Fonte: Sistema OCB

 

Relatório de Gestão da OCB já pode ser acessado em versão digital

O Relatório de Gestão da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), apresentado à Diretoria há cerca de dez dias, já está disponível na versão digital, podendo ser acessado por tablets e smartphones. O documento apresenta uma breve síntese do trabalho desempenhado pela entidade durante o ano de 2013, além dos principais resultados alcançados.

“Foram muitos os avanços, mas sabemos que ainda há um longo caminho a percorrer para mostrar ao Brasil e ao mundo o poder de transformação econômico e social do cooperativismo”, analisa o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

Para ele, 2013 ficará na história do cooperativismo brasileiro como um período de fortalecimento do modelo sistêmico e integrado de governança adotado pela Casa do Cooperativismo.

Segundo Márcio Freitas, isso significa que as entidades nacionais de representação (OCB), atuação sindical (CNCoop) e formação das cooperativas (Sescoop) estão mais sintonizadas com os interesses e particularidades dos diferentes ramos do movimento, em cada uma das regiões.

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