Sescoop terá videoconferência para agilizar comunicacão entre 28 unidades

O Servico Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) vai dispor de um sistema de videoconferência, em âmbito nacional, com o objetivo de proporcionar mais agilidade na comunicacão entre suas 27 unidades no País, no próximo ano. O anúncio foi feito pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, ao assinalar que a iniciativa vai facilitar a interacão entre dirigentes, gerentes e técnicos do Sescoop. O processo para tornar viável essa tecnologia encontra-se bastante avancado e responde às necessidades da instituicão cujo nível de atividade deve crescer significativamente nos próximos anos.

Por meio da videoconferência será possível promover reuniões, treinamentos e encontros em tempo real, assinala Freitas, para quem a videoconferência facilitará a maior participacão, otimizando as atividades e evitando a superposicão de agendas. 'As 26 unidades estaduais e do Distrito Federal também terão mais velocidade de navegacão na internet, uma vez que a estrutura tecnológica que suporta esse processo permitirá mais esse ganho.'

Segundo o superintendente do Sescoop, Luís Tadeu Prudente Santos, para que o servico seja implantado com sucesso, a unidade nacional responderá pela instalacão dos equipamentos da videoconferência em cada unidade estadual. 'Vamos oferecer também treinamento a um colaborador, que ficará responsável pela operacão dos equipamentos em cada estado', destacou o superintendente. Caberá a cada unidade estadual dispor do espaco físico adequado para instalacão da videoconferência.

Oportunamente, a Gerência de Tecnologia da Informacão (Getin) do Sescoop vai divulgar um calendário de implantacão dos equipamentos em todas as 26 unidades estaduais e no Distrito Federal.

 

OCB em 2010 fará acões de estreitamento institucionais com as unidades estaduais

Para o ano de 2010 a GEADG colocará em prática acões que propiciem o etsreitamebto das relacões institucionais entre as Unidades Estaduais e Nacional. Essa proposta traduz o Planejamento da OCB 2009-2013, cuja diretriz de governanca cooperativa focaliza a ampliacão dos mecanismos de participacão das bases e a transparência. Sob a perspectiva da atuacão do Sescoop, é esperado contribuir para a concretizacão dos seguintes objetivos estratégicos de negócios preconizados pelo Planejamento:

-Produzir e disseminar conhecimentos de alta relevância para o cooperativismo brasileiro;
-Identificar e disseminar solucões compartilhadas e boas práticas;
- Assegurar oferta adequada de formacão gerencial e profissional às OCE's cooperativas e cooperados.

Foi aprovado hoje o adequado tratamento tributário ao Ato Cooperativo

Foi aprovado hoje, por unanimidade, na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC) da Câmara dos Deputados o Projeto de Lei Complementar 271/2005, que dispõe sobre o adequado tratamento tributário ao Ato Cooperativo.
 
O substitutivo apresentado pelo relator, Deputado Dr. Ubiali, membro da Frencoop, atende as necessidades e demandas do setor cooperativista.
 
Maiores informacões estarão disponíveis no portal da OCB.

Após estagnacão, otimismo volta a contagiar cooperativismo nacional

Após um 2009 marcado pela estagnacão derivada da ressaca da crise financeira global, as cooperativas brasileiras estão novamente otimistas. Os grupos, que devem faturar R$ 85 bilhões em 2009, projetam um ano novo de significativa elevacão nas vendas do segmento, retomada das exportacões, mas um tímido início de recuperacão no volume de investimentos, estimado em cerca de R$ 10 bilhões no ano passado.

Em 2010, as vendas desses grupos devem superar de 8% a 10% o faturamento deste ano. 'Entraremos o ano em condicões melhores, com mercados mais consolidados, sobretudo na Ásia. O mercado interno segue aquecido e o ano político deve movimentar a economia ', aposta o presidente da Organizacão das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas. Neste ano, avalia, o resultado não foi totalmente.

'Tínhamos uma perspectiva muito ruim e sobrevivemos a tudo. Ficamos no lucro '. Ele lembra que 2008 comecou 'com tudo para cima ', mas fechou muito ruim. 'O leite [em pó] estava a US$ 4,5 mil [a tonelada], as carnes lá em cima e as cooperativas vendiam tudo o que produziam ', diz Freitas. A partir de meados do ano, a demanda desapareceu e não havia mais crédito. 'A crise piorou tudo '.

As vendas externas das cooperativas agropecuárias, puxadas pela forte demanda por acúcar e soja, devem voltar à faixa dos US$ 4 bilhões registrados em 2008. 'Os precos lá fora voltaram a subir e comecamos a andar. Os mercados já comecaram uma estabilizacão e vamos voltar aos US$ 4 bilhões '. Neste ano, as vendas externas estão estimadas em US$ 3,5 bilhões.

Ao contrário dos anos anteriores, quando muitas sociedades adotaram estratégias agressivas de investimentos, as cooperativas devem concentrar esforcos em projetos de 'intercooperacão ' e na ampliacão do uso da capacidade ociosa do complexo agroindustrial cooperativo.
'A queimada que deu em 2008 fez o pessoal dar uma brecada muito forte. Muitos fizeram até loucura de tirar do caixa para investir ', relembra Freitas. 'Fizemos R$ 10 bilhões de investimentos no ano passado, mas não temos grandes previsões para 2010. Antes, tem que consolidar a recuperacão econômica lá fora e usar toda a capacidade ociosa industrial '.

O momento de retomada aponta para uma tendência de ampliacão e intensificacão do processo de 'intercooperacão ', principalmente na área agroindustrial. 'Vamos aprofundar as parcerias entre cooperativas, o que pode facilitar, inclusive, projetos de fusões a longo prazo ', afirma o presidente da OCB, que destaca que a mineira Itambé e as cooperativas centrais Cemil (MG), Confepar (PR), Centroleite (GO) e Minas Leite (MG) negociam uma aglutinacão das operacões (ver texto acima).

Mesmo mais otimistas com 2010, os dirigentes cooperativistas reclamam uma acão mais efetiva do governo para resolver alguns problemas importantes. Um exemplo: a linha de R$ 2 bilhões do 'Procap Agro ' ainda não saiu do papel. 'Não saiu nenhuma operacão porque os bancos demoraram a criar confianca, porque entendiam que havia mais riscos envolvidos ', diz ele. 'Mas as cooperativas aprenderam a não confiar na burocracia. A decisão acontece, mas a efetivacão não vem '.

A reforma do Código Florestal, em vigor desde 1965, também é listada como essencial. 'É emergencial. Se não votar definitivamente, ficamos na inseguranca. Não se sabe se vamos ter obrigacão de recompor a reserva legal nem para que lado a conversa corre ', diz, em referência aos acalorados debates no Congresso sobre alteracões nas leis ambientais do país.

Igualmente importante é, segundo Freitas, a consolidacão do seguro rural no país, especialmente para a região Sul. 'Parece que o setor ainda não entendeu a dimensão do seguro para a atividade '. O orcamento para o seguro será R$ R$ 238,7 milhões, mas a demanda já ultrapassaria R$ 600 milhões para o próximo ano. O registro de novos produtos agrotóxicos também figura no topo da lista. A Anvisa avalia banir produtos, mas os agricultores temem a falta de similares e a elevacão dos custos. (Valor Econômico - 22/12)

 

Ano eleitoral deve atrapalhar o ritmo do setor agrícola, projeta Rodrigues

O ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, presidente do Conselho Superior do Agronegócio da Federacão das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), diz que este ano deve ser ruim para o setor agrícola brasileiro, por conta dos precos baixos e da falta de competitividade nas principais commodities, em virtude da desvalorizacão do dólar. 'Prevejo um ano agrícola difícil, seja por causa do câmbio, que já tirou a competicão para alguns produtos, como a carne, seja por causa do consumo de alguns produtos que não se recuperaram lá fora, como o suco de laranja, ou pela especulacão que persiste ', disse Rodrigues.

Na opinião do ex-ministro, o cenário de precos baixos e de exportacão pouco competitiva será agravado pelo fato de 2010 ser ano eleitoral e com expectativa de safra recorde de grãos. 'No ano eleitoral a tendência das plataformas políticas é atender à maioria da populacão, e não há atitude que permita melhorar a renda da agricultura, porque perturbará o consumidor. Teremos safras recordes de soja, milho, de alguns produtos agrícolas e, com o câmbio apertado, acabam priorizando o mercado interno, de modo que a oferta vai ser grande. '

Para Rodrigues, os dois principais complexos exportadores da balanca comercial do agronegócio brasileiro em 2009, soja e sucroalcooleiro, terão situacões distintas em 2010. 'O acúcar ainda terá um preco médio melhor que o resto, mas para o preco da soja a tendência é cair em dólar com a safra recorde e deve criar problemas em regiões onde a logística ainda é difícil ', avaliou.

Segundo Rodrigues o dólar da colheita da safra de verão, em torno de R$ 1,75, não deve ser o mesmo de quando os insumos foram comprados para o plantio, que variou entre R$ 1,90 e R$ 1,95. 'Além do problema do dólar, há o descasamento do preco do insumo e o preco final '.

O presidente do Conselho afirmou que o forte crescimento industrial brasileiro pode reverter, em 2010, o cenário no qual exportacões de commodities foram maiores que as de manufaturados. 'Se mantiver esse processo de forte crescimento industrial, não necessariamente a matéria-prima terá mais volume de dinheiro que os manufaturados. ' (Fonte: DCI)

 

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