Nesta quinta-feira, 24 a missão composta por 20 cooperativistas parte para a Itália. Este intercâmbio foi desenvolvido para atender a demanda dos dirigentes, conselheiros e executivos das cooperativas de Mato Grosso do Sul em conhecer modelos de gestão do cooperativismo europeu. O intercâmbio compreenderá uma série de visitas, essenciais para a atualizacão dos conceitos, legislacão, operacionalizacão de processos, além da troca de experiências.
Neste intercâmbio serão visitados quatro países, entre eles Espanha, Itália, Alemanha e Franca. O presidente do Sistema OCB/SESCOOP/MS, Celso Régis e a superintendente Dalva Caramalac, que fazem parte da missão, afirmam que o grande objetivo é ampliar a visão dos dirigentes cooperativistas sobre as formas de gestão do empreendimento cooperativo na atual conjuntura econômica global e proporcionar oportunidade de discussão e análise do contexto do segmento de atuacão da cooperativa.
Dia 24 visitarão a Legacoop- organizacão que reúne cooperativas de diversos segmentos na Itália e dia 25 a cooperativa Apofruit, também na Itália.
Hoje, dia 28 de setembro a missão composta por 20 cooperativistas está em Munique na Alemanha visitando uma instituicão cooperativista. Este intercâmbio foi desenvolvido para atender a demanda dos dirigentes, conselheiros e executivos das cooperativas de Mato Grosso do Sul em conhecer modelos de gestão do cooperativismo europeu. O intercâmbio compreenderá uma série de visitas, essenciais para a atualizacão dos conceitos, legislacão, operacionalizacão de processos, além da troca de experiências.
O presidente do Sistema OCB/SESCOOP/MS, Celso Régis e a superintendente Dalva Caramalac, que fazem parte da missão, afirmam que o grande objetivo é ampliar a visão dos dirigentes cooperativistas sobre as formas de gestão do empreendimento cooperativo na atual conjuntura econômica global e proporcionar oportunidade de discussão e análise do contexto do segmento de atuacão da cooperativa.
A missão retorna no dia 03 de outubro
Em julho e agosto, a tomada de crédito pelos produtores rurais atingiu R$ 15,3 bilhões - até agora o maior valor liberado nos dois primeiros meses de uma safra da agricultura empresarial. Levantamento realizado pelo Departamento de Economia Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Deagri/Mapa) mostra que o montante equivale ao triplo do liberado na safra 2005/2006 e mais de 50% do aplicado no mesmo período da safra passada.
'O Mapa sempre se empenhou para que a liberacão do crédito ocorresse no início do plantio e os resultados desse esforco agora surtiram efeito. Este ano, fechamos as medidas com antecedência e os bancos comecaram a operar um mês antes do que normalmente ocorre', aponta o secretário de Política Agrícola do Mapa, Edilson Guimarães.
Proger - Nesse período, em que a maior parte das despesas se concentra na aquisicão de insumos, preparo do solo e plantio da safra, 85,2% do total financiado corresponde a custeio e comercializacão. O volume de recursos aplicado em custeio pelo Programa de Geracão de Emprego e Renda (Proger Rural) é, nesses dois primeiros meses da safra, dez vezes superior ao desembolsado na safra passada. O programa contabilizou aplicacões de R$ 455,4 milhões nessa modalidade, nos meses de julho e agosto. No mesmo período do ano passado foram desembolsados R$ 44,2 milhões.
Investimento - Os recursos aplicados em investimentos, nos dois primeiros meses da safra 2009/2010, atingiram R$ 1,97 bilhão, o que corresponde a um aumento de 8,6% em relacão ao registrado na safra anterior. No conjunto dos programas de investimento com recursos do BNDES, foram desembolsados R$ 916,6 milhões (aumento de 31,5%).
Destacam-se o Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregacão de Valor à Producão Agropecuária (Prodecoop) com R$ 420,8 milhões em julho e agosto (aumento de 259,5%), o Programa de Estímulo à Producão Agropecuária Sustentável (Produsa) com R$ 81,5 milhões aplicados, (incremento de 105,9%). Também nos dois primeiros meses desta safra, o Proger Investimento contabilizou R$ 60,5 milhões contra R$ 4,6 milhões aplicados no mesmo período da safra passada.
Outra medida que contribuiu para um melhor resultado do financiamento foi a autorizacão de tomada de crédito pelos produtores rurais para após a data limite de encerramento do ano safra (30 de junho de 2009). 'Com essa medida, tomada em abril de 2009, a interrupcão dos financiamentos dos programas de investimento foi evitada', observa Guimarães. (Débora Pinheiro)
Os produtores devem intensificar as compras de fertilizantes neste semestre. A declaracão é do presidente da Câmara Temática de Insumos Agropecuários, Cristiano Walter Simon, que conduziu os trabalhos da 43ª reunião do setor, nesta segunda-feira (28/9), em Brasília. 'No ano passado, houve antecipacão das compras de fertilizantes para o primeiro semestre. Neste ano, os produtores estão mais cautelosos. Mesmo assim, a expectativa é fecharmos o ano com 22,5 milhões de toneladas entregues ao consumidor final, o que equivale às 22,4 milhões de toneladas de 2008', explicou Simon.
Dados da Associacão Nacional para Difusão de Adubos (Anda) apontam que a venda de fertilizantes, no período de janeiro a agosto de 2009, está estimada em 13,4 milhões de toneladas. O resultado é 15% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado, com 16 milhões de toneladas. As importacões, nos oito primeiros meses deste ano, devem alcancar 6,2 milhões de toneladas, contra 12,3 milhões de toneladas em 2008. Já a producão somou 4,5 milhões de toneladas, de janeiro a julho de 2009.
Em relacão ao mercado de defensivos, de janeiro a agosto deste ano, as vendas registraram R$ 1,2 bilhão. No setor de herbicidas, houve crescimento nas culturas de milho safrinha, arroz e café. No segmento de fungicidas os destaques foram soja, feijão, batata, tomate e algodão. (Fonte: Mapa)
Um artigo e quatro parágrafos serão inseridos na Medida Provisória nº 464, em tramitacão no Senado, para criar o Fundo Garantidor de Crédito do Agronegócio. Com aval dos ministérios da Fazenda e do Planejamento, o novo fundo vai garantir o risco das operacões de crédito a produtores rurais e cooperativas agropecuárias até o limite de R$ 2 bilhões.
A medida, que está na fila para ser votada no plenário do Senado, valerá apenas para operacões de investimento agropecuário, e não cobrirá empréstimos de custeio e comercializacão, apurou o Valor. O novo fundo garantirá até R$ 10 milhões por beneficiário, que podem cobrir várias operacões de crédito.
O texto será incluído no Projeto de Conversão em Lei nº 14, relatado pelo senador Osmar Dias (PDT-PR), que trata da criacão de um fundo garantidor de R$ 4 bilhões para autônomos, microempreendedores, microempresas e empresas de pequeno porte.
O FGC Agro tem sido negociado com o governo desde o início do ano por parlamentares ruralistas e a Confederacão da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Como a cobertura será limitada a investimentos, parte da bancada discorda da eficácia da medida.
Mas há quem enxergue na iniciativa um bom início para futuros avancos: 'Tem que comecar de alguma forma para depois aperfeicoarmos. Senão, ficamos na busca do excelente sem antes atingir o bom ', afirma o deputado Homero Pereira (PR-MT).
O texto da medida deve ser breve, deixando os detalhes para a regulamentacão da nova lei. A emenda incluída na Medida Provisória tratará da integralizacão de cotas e das obrigacões dos participantes do fundo.
Pelo acordo costurado no governo, o fundo será composto po títulos do Tesouro Nacional, moeda corrente, acões de sociedade com participacão minoritária (bancos e tradings, por exemplo) e acões de empresas de economia mista federais (como BNDES e Banco do Brasil).
No quesito das obrigacões dos participantes do fundo, ficará expresso que o fundo não terá 'qualquer tipo de garantia ou aval do Poder Público '. As demais regras serão regulamentadas em decreto presidencial.
Será o caso do percentual de participacão dos produtores e das tradings no fundo e o prazo de execucão de eventuais dívidas em caso de inadimplência.
Pelo acordo, o patrimônio do novo fundo será o último a ser exigido em caso de calote. Se, após a execucão da dívida, o banco recuperar o empréstimo, esses recursos deverão voltar a compor o patrimônio do fundo.
A regulamentacão do texto também deve estabelecer os limites máximos de garantia prestada pelo fundo. Essa garantia não poderá exceder a 80% do valor de cada operacão garantida.
Também deve fixar limites máximos de cobertura de inadimplência, por agente financeiro, que poderão ser 'segregados ' por conjuntos de operacões de diferentes modalidades de aplicacão.
O texto estabelecerá, ainda, como será formado o patrimônio do novo fundo. A capitalizacão deve ser realizada pela integralizacão de cotas, comissões, resultado das aplicacões financeiras dos seus recursos, recuperacão de crédito de operacões quitadas e outras fontes previstas pelo estatuto a ser redigido em conjunto pelo governo federal e representantes do setor privado.
Esse estatuto também deve prever as operacões passíveis de garantia pelo fundo, as garantias mínimas exigidas, a competência para a instituicão administradora do fundo para decidir sobre a gestão e a alienacão dos bens e direitos do fundo - desde que garantidas a manutencão de sua rentabilidade e de sua liquidez - , além da remuneracão da instituicão administradora que vai administrá-lo.
Veículo: Valor Econômico
Publicado em: 29/9/2009