Cooperativas vencedoras de 2009 recebem troféus amanhã em Brasília

Hoje, terca-feira (18/8), a Organizacão das Cooperativas Brasileiras (OCB), Servico Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e revista Globo Rural, da editora Globo, com patrocínio do Banco do Brasil, entregam os troféus as 18 cooperativas vencedoras do Prêmio Cooperativa do Ano edicão 2009. A cerimônia será no Espaco Contemporâneo, em Brasília (DF) e contará com a presenca de liderancas cooperativistas de todo o País. O secretário Executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e integrante do Conselho Nacional do Sescoop, José Gerardo Fontelles, será homenageado por servicos prestados nos 10 anos de existência do Sescoop.

A edicão 2009 contou com um número recorde de participacões. Foram 151 cooperativas dos ramos Agropecuário, Consumo, Crédito, Educacional, Infraestrutura, Saúde, Trabalho e Transporte, originárias de 18 estados, que inscreveram 197 projetos.

Segundo Márcio Lopes de Freitas, presidente da OCB, além do crescimento de 67% no número de projetos e de 72% de cooperativas em relacão a 2008, esta edicão divulga experiências de estados que ainda não haviam chegado à grande final: Goiás, Paraíba, Pernambuco e Rio de Janeiro. 

 

Cooperativas querem repetir desempenho das exportacões em 2008

Mais uma vez as exportacões das cooperativas brasileiras se destacam frente às vendas externas do País. Um estudo elaborado pela Gerência de Mercados da Organizacão das Cooperativas Brasileiras (OCB) mostra que o setor mantém o comportamento observardo no primeiro trimestre de 2009. Com os efeitos da crise financeira internacional, no primeiro semestre de 2009, o cooperativismo registra queda de 5,95% nos valores exportados frente ao mesmo período de 2008, mas em menor percentual que as exportacões brasileiras, que contabilizaram reducão de 22,83%.  

A análise, baseada em dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), indica que as cooperativas exportaram US$ 1,75 bilhão de janeiro a junho deste ano, contra US$ 1,86 bilhão em 2008. Embora tenha sido observada retracão nos valores obtidos em dólares com as exportacões, devido aos efeitos da crise, os patamares observados estão bem acima dos intervalos anteriores a 2008.

Já em relacão às quantidades comercializadas, observou-se um crescimento de 8,32% frente ao primeiro semestre de 2008, chegando a  3,77 milhões de toneladas. Em conseqüência da taxa de câmbio, o valor recebido em reais pelos embarques do setor ao exterior atingiu R$ 3,84 bilhões, também com aumento de  21,66%. 

Corrente do Comércio - Vale destacar os percentuais observados na corrente do comércio (somatória das exportacões  com as importacões) do Brasil, agronegócio e setor cooperativista nos seis primeiros meses deste ano. Novamente, as cooperativas se destacam frente ao Brasil. Elas contabilizaram queda na corrente de comércio, de 11,5%, porém em menor percentual que o País, que fechou com decréscimo de 25,9%. Já o agronegócio brasileiro registrou queda de 7,3%. Até o primeiro semestre de 2008, os indicadores englobados (exportacões, importacões, saldo das transacões e corrente do comércio) mostraram crescimento contínuo.

Produtos exportados - O complexo soja, que engloba grão, óleo e farelo, continua liderando as vendas diretas das cooperativas brasileiras, com 37,90% das exportacões totais. Na seqüência figuram o setor sucroalcooleiro (26,70%), que corresponde aos acúcares e ao álcool etílico, e as carnes (16,30%). O café, cereais (milho, trigo, arroz e cevada), algodão e leite e laticínios aparecem na seqüência, com representacões de 9,30%, 3,30%, 2,20% e 0,80%, respectivamente.

Carro-chefe das exportacões do setor, o complexo soja somou um total de US$ 662,25 milhões entre janeiro e junho de 2009, crescimento de 2,09% em relacão ao primeiro semestre de 2008, quando foram embarcados US$ 648,68 milhões. Os grãos apresentaram lideranca no setor, representando 49,44% do total (US$ 327,40 milhões) e 60,08% no mesmo período de 2008 (US$ 389,75 milhões). O farelo representou uma parcela de 37,74%% (US$ 249,92 milhões) e o óleo, de 12,83% (US$ 84,93 milhões).

O setor sucroalcooleiro, por sua vez, respondeu por US$ 466,34 milhões, com crescimento de 13,55% comparando-se o primeiro semestre de 2009 com o mesmo período de 2008. Os acúcares são destaque nesse segmento, com participacão de 84,17% este ano (US$ 392,53 milhões), frente a 45,08% em 2008 (US$ 185,15 milhões). A elevacão das exportacões de acúcares, de 112%, compensou a retracão de 62,27% nas vendas externas de álcool. 

Mercados de destino - A China aparece em primeiro lugar entre os mercados de destino dos produtos cooperativistas no primeiro semestre de 2009, com US$ 213,99 milhões, frente a US$ 228,25 milhões em 2008, registrando uma retracão de 6,25%. A soja em grão foi o principal produto da pauta, com US$ 188,07 milhões.
No mesmo período, a Alemanha também se destacou nas importacões de produtos comercializados pelas cooperativas brasileiras, com US$ 169,62 milhões, queda de 17,64% em relacão ao primeiro semestre de 2008. A soja em grão, o farelo de soja, o café verde e as carnes foram os principais produtos adquiridos.

Os Países Baixos responderam por US$ 140 milhões em produtos comercializados pelas cooperativas brasileiras, com queda de 19,15% frente a 2008. No período, foram adquiridos, principalmente, soja em grão, o farelo de soja, o álcool etílico, o café verde e carnes.

Na quarta posicão aparece a Arábia Saudita, com elevacão de 139,48% nos valores comercializados entre janeiro e junho de 2009, repetindo o percentual do ano anterior, com US$ 131,04 milhões. Os acúcares foram os produtos absolutos na pauta, representando US$ 87,37 milhões. Os Emirados Árabes Unidos aparecem na  quinta colocacão, apresentando evolucão de 671,99% nas compras dos produtos das cooperativas brasileiras e total de US$ 97,08 milhões. Mais uma vez os acúcares aparecerem como os principais produtos, com US$ 8,37 milhões.   

Principais estados - Liderando as exportacões das cooperativas brasileiras no primeiro semestre de 2009 aparece o Paraná, com uma parcela de 41,98% do total, um valor absoluto de US$ 734,11 milhões de toneladas. Este desempenho levou a um crescimento de 7,87% nos valores comercializados e de 22,90% nas quantidades embarcadas ao exterior em relacão ao mesmo período de 2008.

São Paulo é o segundo maior exportador de produtos cooperativistas, respondendo por US$ 460,99 milhões, com crescimento de 18,74% nos valores e de 52,05% nas quantidades embarcadas ante o mesmo período em 2008. Desta forma, as cooperativas paulistas foram responsáveis por 26,36% das vendas externas totais do setor.
Em seguida aparecem Minas Gerais, com US$ 173,75 milhões e 9,94%, e retracão de 2,87%, e Rio Grande do Sul, com US$ 132,55 milhões e retracão de 44,93%.

Perspectivas - As barreiras não-tarifárias, as oscilacões nas cotacões das commodities e da taxa de câmbio também tendem a impactar o resultado das relacões comerciais das cooperativas ao longo de 2009. Mas o setor revê a perspectiva tracada no início do ano, quando se falava na reducão de 10% no fechamento das exportacões das cooperativas brasileiras. Os resultados alcancados no primeiro semestre do ano vislumbram a possibilidade de se chegar aos mesmos indicadores registrados em 2008, US$ 4 bilhões. O cenário indica que o complexo soja e o setor sucroalcooleiro permanecam entre os principais produtos exportados pelas cooperativas brasileiras. Espera-se ainda uma recuperacão do setor de carnes.

PL beneficiará produtores rurais

A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta-feira (19/9), o Projeto de Lei de Conversão nº 13 de 2009, oriundo da Medida Provisória 462 de 2009. O texto inclui uma emenda do relator deputado Sandro Mabel que resgata a isencão à contribuicão social para o fundo de apoio ao trabalhador rural (Funrural) concedida à producão agropecuária de sementes, produtos animais para reproducão e mudas para reflorestamento.

De acordo com a Assessoria Parlamentar a emenda traz benefícios ao setor, pois isentará a contribuicão previdenciária incidente na comercializacão entre produtores de espécies animais destinados a reproducão ou criacão pecuária ou granjeira, sementes e no plantio de árvores

O PLV 13 de 2009 segue agora ao Senado Federal onde poderá receber emendas ou enviado à promulgacão conforme texto aprovado na Câmara.

 

3º Canasul comeca hoje

Mato Grosso do Sul é a nova fronteira da bioenergia no Brasil. Com 14 usinas em operacão, 11 em instalacão e 17 plantas aprovadas, a producão de cana-de-acúcar avanca em ritmo acelerado, com um crescimento de 95% em três anos, com perspectiva de moagem na safra 2009 de aproximadamente 33 milhões de toneladas.

Com áreas disponíveis e planas - 100% mecanizáveis terras com custos competitivos, logística em fase de modernizacão e incentivos governamentais a Indústria sucroenergética cresce de forma sustentável, gera empregos e promove o desenvolvimento econômico e social de Mato Grosso do Sul.

Com o objetivo de oportunizar e discutir estas informacões formatou-se a 3ª edicão do CANASUL - Congresso de Tecnologia na Cadeia Produtiva da Cana de Acúcar em Mato Grosso do Sul, a OCB/MS é uma das entidades que apoiam o evento. As parcerias do Canasul propiciam manter o alto nível técnico do congresso, objetivando a integracão de segmentos fundamentais do setor Sucroalcooleiro: produtores, empresários, técnicos, acadêmicos e fornecedores, oportunizando a geracão de negócios, apresentando novas tecnologias, avancos dos sistemas industriais e discutindo temas de grande relevância neste segmento como mercado, meio ambiente e logística.

Nesse sentido, o CANASUL apresentará, nos 02 dias de evento, temas relevantes ao setor, com apresentacões e discussões que visam mostrar que o aquecimento do setor pode gerar grandes oportunidades a todos os segmentos, de forma direta ou indireta, onde as mais conceituadas empresas vão ter a oportunidade de expor seus produtos e servicos aos participantes do evento, um público qualificado em busca de novidades tecnológicas e oportunidades de novos negócios.

 

 

Presidente do Sicredi fará parte da WOCCU

O presidente da holding Sicredi Participacões S.A, Manfred Alfonso Dasenbrock, que controla o sistema de cooperativas de crédito do Sicredi, foi nomeado um dos 14 diretores da World Council of Credit Unions (WOCCU), com sede na cidade de Madison, nos Estados Unidos. O WOCCU é quem coordena a discussão das cooperativas de crédito no mundo.

Executivos - Na restrita lista de executivos que debatem as diretrizes do cooperativismo de crédito no mundo, constam apenas dois nomes da América Latina, um do Brasil e outro do Peru. No Brasil esta modalidade ocupa apenas 2% de participacão no mercado financeiro nacional, mas está seguindo os mesmos passos de países como Holanda, Franca e Alemanha, onde os percentuais variam de 10 a 20% do bolo disputado pelos bancos convencionais. 

Momento interessante - O executivo assume a cadeira nesta diretoria em um momento interessante para sua cooperativa no país. O Sicredi definiu metas ambiciosas para os próximos cinco anos: triplicar os ativos de R$ 15,5 bilhões registrados neste primeiro semestre, além de fazer a mesma conta para o número de associados, chegando a 4,5 milhões, nos dez estados que atua com bandeira Sicredi.

Sobre o Sicredi - O Sicredi, considerado um dos principais sistemas de Cooperativas de crédito do País, possui 1,5 milhão de associados e mais de mil pontos de atendimento em dez estados brasileiros (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Pará, Rondônia, Goiás e São Paulo). São mais de 100 produtos e servicos disponibilizados por meio das 133 Cooperativas de Crédito. Em junho de 2009, os ativos totais administrados pelo Sistema Sicredi atingiram cerca de R$ 15,5 bilhões e o patrimônio líquido, aproximadamente R$ 2 bilhões. (Imprensa Sicredi)

 

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