'Surpreendemos os compradores chineses ao apresentar cooperativas empresariais, com produtos e marcas participativas no agronegócio'. A avaliacão é do secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, Márcio Portocarrero, após participar de missão com liderancas de cooperativas, durante duas semanas, na China. O objetivo foi promover a prospeccão de negócios, avaliar o mercado e aproximar dos compradores chineses.
Participaram representantes de 14 cooperativas dos setores de carnes, laticÃnios, algodão, café e soja. De acordo com o secretário, é possÃvel diminuir a acão dos intermediários com a atuacão de cooperativas com produtos que já conquistaram o mercado mundial. 'O Brasil é um grande produtor de alimentos, que são inseridos no mercado por meio de traders ou distribuidores. Grande parte do ganho do produtor acaba na mão dos intermediários', diz.
Escritório - Durante as rodadas de negócios, os participantes decidiram manter contato permanente com o mercado da China e de Hong Kong. Em parceria com o Ministério da Agricultura, a Organizacão das Cooperativas Brasileiras (OCB) e o consulado do Brasil em Hong Kong estudam a criacão de um escritório das cooperativas na metrópole chinesa, com expectativa para operar ainda este ano.
Segundo o vice-presidente da Cooperativa Central Mineira de LaticÃnios (Cemil), Cilas Pacheco, o escritório será fundamental para a empresa dar continuidade aos negócios iniciados durante as rodadas na China. 'É um mercado promissor, porém competitivo. Precisamos de um representante lá para mostrar e garantir mercado ao nosso produto', afirma.
Para fomentar novos negócios entre as cooperativas brasileiras e os compradores de alimentos, outra missão irá ao paÃs asiático, em novembro, com o propósito de participar da 13ª edicão do Food & Hotel China. Para o secretário Márcio Portocarreo, a participacão em feiras reforca a promocão do agronegócio. (Fonte: Mapa)
A Unimed Campo Grande se destacou mais uma vez no Programa de Qualificacão da Saúde Suplementar realizado pela Agência Nacional de Saúde - ANS, referente ao ano de 2008. Por meio do Índice de Desempenho de Saúde Suplementar - IDSS a agência apurou a situacão econômico-financeira; a atencão à saúde do cliente; estrutura; operacão e a satisfacão dos beneficiários de todas as operadoras de planos de saúde do Brasil.
A avaliacão define as notas em cinco faixas - 0,00 a 0,19; 0,20 a 0,39; 0,40 a 0,59; 0,60 a 0,79 e 0,80 a 1,00. A Unimed Campo Grande está na faixa de 0,60 a 0,79, a mesma do ano anterior, e a maior registrada entre as Unimeds de capitais do Centro-Oeste.
A pesquisa da ANS avaliou mais de 1.480 empresas, que respondiam em 2008 por aproximadamente 94% dos beneficiários em todo o país. O consumidor pode acessar mais informacões e todo o material da pesquisa no site da Agência Nacional de Saúde Suplementar: http://www.ans.gov.br. No endereco eletrônico da agência também é possível conferir o desempenho de cada operadora nos anos anteriores (2005, 2006 e 2007).
Mais que um reconhecimento pela qualidade dos servicos prestados, a Unimed Campo Grande recebeu do INMETRO um incentivo para continuar no caminho da plena satisfacão do cliente: a Certificacão ISO 9001:2008.
O processo de certificacão foi iniciado no ano de 2008. As auditorias iniciais realizadas na Cooperativa foram executadas por uma empresa terceirizada e pela equipe de Sistema de Gestão da Qualidade da Unimed Campinas que pontuaram os processos a serem adaptados e revistos.
As duas últimas auditorias foram realizadas por profissionais da empresa BRTUV, representante do INMETRO: o auditor líder Mário Lopes e as auditoras Luciana Santos e Raquel Braga.
A indicacão para a ISO
O anúncio da indicacão para a Certificacão ISO 9001:2008 aconteceu no dia 13 de agosto, às 15h, no auditório da Unimed com a presenca de diretores da Cooperativa e seus colaboradores. Para o auditor Mário Lopes, um dos pontos fortes da empresa foi o envolvimento de todos os colaboradores. 'Isso faz com que o Sistema de Gestão realmente funcione, pois a cobranca e a responsabilidade serão bem maiores a partir de agora', destacou.
Para o diretor-presidente da Unimed Campo Grande, Dr. Mauricio Simões Corrêa, essa certificacão é só o comeco e a colaboracão dos funcionários fez a diferenca. 'Quero agradecer o empenho de todos e parabenizar o trabalho de toda a equipe da qualidade. Ainda temos muito a fazer, porque temos que melhorar sempre. Esse é o primeiro passo e com certeza a primeira certificacão que iremos obter'.
A importância da conquista da ISO também foi ressaltada pelo gerente da Qualidade da Cooperativa, Denis Roberto de Carvalho. 'Desde o início sempre tive muita confianca neste processo, principalmente pelo envolvimento das pessoas. O que me deixa mais feliz é a garra que temos e, por isso, agradeco a todos. A certificacão da Unimed Campo Grande é muito importante não só para a cooperativa e colaboradores, mas para nossos clientes e toda a populacão, uma vez que alguns servicos que foram certificados são disponibilizados para todas as pessoas, independente de serem clientes ou não da Unimed', exclamou.
Após a reunião final, os diretores e funcionários da Cooperativa participaram de um evento exclusivo, realizado dentro da sede da Unimed Campo Grande, em comemoracão a conquista.
Representantes da bancada ruralista, da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e da Lideranca do PMDB se reuniram na tarde de terca-feira (25/8) com o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, para discutir a possível alteracão dos índices de produtividade rural utilizados como critério para desapropriacão de terras. A reunião foi acompanhada pela Gerência de Apoio ao Desenvolvimento em Mercados (Gemerc) da Organizacão das Cooperativas Brasileiras (OCB).
Durante a reunião os parlamentares argumentaram que diante dos problemas enfrentados pela agropecuária atualmente, causados pela crise internacional e pelo alto endividamento, não é o momento propício para alterar os índices de produtividade rural. O deputado Valdir Colatto, membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e presidente da FPA, pediu ao ministro que não assine a portaria que muda os índices de produtividade. 'Vai haver uma devassa nas propriedades ', reclamou. O deputado acrescentou que a portaria vai obrigar o produtor a manter a producão, mesmo com prejuízo.
Durante a audiência pública, o ministro Stephanes explicou que tem ouvido os produtores, mas que a reacão tem sido muito forte. 'A reacão que tenho ouvido é muito emblemática e política, e tecnicamente, seria possível encontrar um caminho. Mas a questão política é mais forte. '
Entre os argumentos que tem ouvido dos produtores, o ministro disse que eles consideram essa atualizacão uma interferência indevida nas propriedades, que seriam fiscalizadas pelo Instituto Nacional de Colonizacão e Reforma Agrária (Incra) e pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Segundo o ministro, os produtores também alegam que a agricultura caminha para ser a mais eficiente do mundo, embora o setor esteja sendo afetado pela crise econômica mundial.
Os produtores questionam ainda quem está medindo a produtividade dos assentamentos e consideram que hoje se mede a produtividade apenas pelo tamanho da propriedade, sem se levar em conta outros fatores com o preco de venda e as tecnologias. Para eles,a produtividade rural não pode ser medida pelo espaco físico da propriedade, mas pelo seu faturamento. O índice não deve ser calculado com base em um ou dois itens, mas sim em relacão aos 'fatores totais de produtividade ', entre os quais arrolou a disponibilidade de crédito, o custo dos juros e da mão de obra e o acesso à tecnologia. (Com
O presidente da Organizacão das Cooperativas Brasileiras, Márcio Lopes de Freitas, recebeu ontem (26/8), na sede da instituicão, em Brasília (DF), a presidente da Confederacão da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, o vice-presidente da CNA, Assuero Doca Veronez, e o presidente da Associacão Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), José Olavo Borges Mendes.
A aproximacão das entidades se deve a intencão de retomar um fórum para tratar de assuntos de interesse do agronegócio, entre eles, o código ambiental e estratégias de fortalecimento do setor na sociedade brasileira.
Para o presidente da OCB, a união das instituicões pode garantir o fortalecimento do setor produtivo que hoje representa cerca de 40% do Produto Interno Bruto Brasileiro.