Ontem (8/9), a pedido dos senadores Gilberto Goellner e Kátia Abreu, foi realizada audiência pública na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado Federal para discutir o Índice de Produtividade Rural. Foram convidados para debater o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, e o engenheiro agrônomo e pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Eliseu Alves.
Na opinião do pesquisador da Embrapa, Eliseu Alves, não há dúvidas de que o Índice de Produtividade Rural precisa se adequar às técnicas modernas de producão. Para ele, os critérios definidos na Constituicão para determinar os índices de produtividade rural - baseados na terra e trabalho - perderam a capacidade de explicar a produtividade total da agricultura brasileira. Segundo o pesquisador, a agricultura se sofisticou ao longo do tempo e utiliza hoje diversos outros insumos como, fertilizantes e computador, na producão. Em sua avaliacão, poderia ser construído um 'índice de producão total dos fatores ', que seria calculado pela divisão da renda bruta pelo custo total. Todos que apresentarem índice abaixo de um, estariam com renda líquida negativa, e os que estiveram acima de um, teriam situacão positiva. Esse índice, explicou ele, levaria em conta todos os fatos que atuam na producão, inclusive questões ambientais. Para ele, a produtividade da terra medida pelos índices atuais não tem correlacão positiva com a saúde financeira da propriedade.
Durante sua fala, o ministro Stephanes afirmou que a agricultura brasileira é uma das mais eficientes do mundo, mas os atuais índices que avaliam sua produtividade não refletem essa realidade. Reconheceu também que o Brasil 'tem demonstrado incapacidade para proteger sua producão e seus produtores ', mas disse que, embora a atualizacão dos índices de produtividade seja importante, não é hora de alterá-los, pois os agricultores ainda sentem os efeitos da crise econômica e qualquer mudanca na avaliacão da produtividade rural poderá afetar negativamente o setor. Stephanes também expôs que, nesse momento, a discussão tem sido mais política e ideológica do que técnica, embora ele e o ministro Guilherme Cassel estejam tentado chegar a um entendimento.
Entre os parlamentares presentes à audiência o senador Gilberto Goellner, membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), sugeriu a instituicão de um seguro de renda para a agricultura brasileira. A medida ajudaria a viabilizar a producão agrícola em algumas regiões. Esse seguro representaria a seguranca média de cada atividade, com preco compatível para garantir o custo de producão. O senador também defendeu a criacão de um fundo garantidor, para assegurar investimentos necessários para a producão e a emancipacão dos assentamentos rurais em todo o Brasil, com auxílio para que as famílias rurais possam prosperar.
O senador Osmar Dias, vice-presidente da Frencoop, criticou o fato de o Índice de Produtividade Rural ser fixado pelo Governo, por meio do Mapa e do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), e não pelo Congresso Nacional.
Ao final dos debates foi decidido que a CRA realizará outra audiência pública sobre a atualizacão dos índices de produtividade rural, como forma de complementar o debate realizado nesta data. O autor do requerimento dessa nova audiência, senador Eduardo Suplicy, vê a necessidade da realizacão de uma audiência complementar para ouvir a preocupacão de outras autoridades, bem como a reivindicacão dos movimentos sociais, com o objetivo de se aperfeicoar o índice de produtividade com base numa proposta de consenso.
O cooperativismo é agente promotor do desenvolvimento econômico e social. O SESCOOP/MS, em parceria com a OCB/MS estão empenhados com a profissionalizacão da gestão das cooperativas, com a formacão de redes de intercooperacão, com a promocão da educacão cooperativista e com a responsabilidade social. É um esforco de aprimoramento contÃnuo no atendimento à s demandas das cooperativas filiadas.
Com o objetivo de suprir essas necessidades e também aquelas de termos dados copilados e confiáveis da atividade cooperativista no Mato Grosso do Sul, é lancado o Censo Cooperativista 2009. É necessário mostrar para a sociedade e o setor público o quanto o cooperativismo é bom para as pessoas, para as comunidades e para o nosso paÃs
O prazo para entrega do questionário respondido vai até o dia 18 de setembro. Mais Informacões no telefone 67 3326 0171.
PROCESSO SELETIVO Nº 02-2009
PARA CONTRATACÃO DE PESSOAL
O Servico Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de Mato Grosso do Sul - SESCOOP/MS, através da comissão de selecão, torna público o resultado da primeira etapa do Processo Seletivo nº 02-2009 e desde já efetua a convocacão dos abaixo classificados para a participacão da segunda etapa, conforme calendário abaixo definido.
Relacão dos candidatos classificados para a 2ª etapa do processo seletivo 02-2009. |
André Luiz Rodrigues |
FabrÃcio Soares Rodrigues |
Francisley Lucas Correia |
Guilherme José Cabral Goncalves |
Marcos de Souza Rodrigues |
Mauro Henrique Gouveia de Castro |
Calendário a ser seguido para realizacão das etapas seguintes:
Realizacão da 2ª etapa - Avaliacão de Conhecimentos em Cooperativismo |
14/09//2009 - perÃodo matutino - 08h00 |
Divulgacão no site www.ocbms.org.br, link 'Novidades On-line - OCB/MS' e mural do SESCOOP/MS dos classificados na 2ª etapa - Avaliacão de Conhecimentos e convocacão para 3ª etapa |
14/09/2009 - 11h00 |
Realizacão da 3ª etapa -Avaliacão Psicológica e Comportamental - 1ª parte |
14/09/2009 - vespertino inÃcio 13h00 |
Realizacão da 3ª etapa -Avaliacão Psicológica e Comportamental - 2ª parte |
15/09/2009 - matutino inÃcio 08h00 |
Realizacão da 4ª etapa - Entrevista Técnica |
15/09/2009 - vespertino inÃcio 13h00 |
Divulgacão no site www.ocbms.org.br, link 'Novidades On-line - OCB/MS', da classificacão final do processo seletivo e convocacão para apresentacão da documentacão. |
23/09/2009 |
Apresentacão de documentacão para contratacão |
30/09/2009 |
Data provável de inÃcio das atividades profissionais no SESCOOP/MS |
01/10/2009 |
Campo Grande, 08 de setembro de 2009.
Comissão de Selecão do SESCOOP/MS.
Ivanildo de Jesus Silva
Juarez Pereira
Zenilda Martins Dias dos Santos
Na manhã de hoje, dia 09, foi assinado um termo de cooperacão técnica entre a OCB/MS, Copagril, Seprotur e Agraer, no qual busca a formalizacão de compromisso, o ajustamento de acões e o estabelecimento de condicões básicas de cooperacão.
Estavam presentes, o presidente da OCB/MS Celso Régis, o presidente da Copagril, Ricardo Chapla, a secretária da Seprotur Tereza Cristina Correa da Costa Dias e o presidente da Agraer, José Antônio Roldão, além do presidente da Frimesa Valter Vanzella e cooperados da Copagril.
Este termo permitirá estimular e apoiar o desenvolvimento, o incremento quantitativo e qualitativo relacionados às atividades produtivas da Pecuária Leiteira, nas regiões produtoras de MS, como também incentivar o cooperativismo e o aprimoramento dos sistemas de producão, envidando esforcos para a melhoria das condicões de manejo sanitário e nutricional dos rebanhos.
'Temos a expectativa de melhorar a producão leiteira e profissionalizar nossos produtores com este termo, somando forcas podemos fazer um trabalho melhor', disse Chapla.
Régis afirmou que este termo permite estabelecer prioridades na capacitacão dos produtores de leite, que possuem uma grande carência neste aspecto, organizando assim, a profissão rural. Outra ponto importante é a aproximacão dos produtores com o cooperativismo.
O valor da tarifa de energia elétrica fixada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para as cooperativas foi o tema de discussão entre dirigentes e o diretor da Aneel, Nelson José Hubner Moreira, nesta quarta-feira (9/9), em BrasÃlia (DF). Participaram da reunião os deputados federais Odacir Zonta, presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), Edinho Bez, representante do Ramo Infraestrutura na Frencooop, Arnaldo Jardim, representante do Ramo Crédito na Frencoop, Valdir Pimenta, representante Nacional do Ramo Infraestrutura da Organizacão das Cooperativas Brasileiras (OCB), o secretário executivo da OCB, Renato Nobile, e o presidente da Organizacão das Cooperativas do Rio Grande do Norte, Roberto Coelho.
Segundo Valdir Pimenta, as cooperativas têm sido prejudicadas com as regras aplicadas pela Aneel. 'É necessário que a Aneel estude o mercado cooperativista para que sejam definidas tarifas justas, que atendam os agentes de mercados', disse. Para o secretário executivo da OCB, Renato Nobile, 'a importância de uma interpretacão correta do papel das cooperativas de infraestrutura no setor de energia elétrica pela Aneel, com base em argumentos legais, é necessária para que elas continuem oferecendo um servico de qualidade'.