Sistema OCB/SESCOOP/MS finaliza intercâmbio internacional

A missão internacional encerra suas visitas amanhã, dia 01 na Franca, visitando uma cooperativa de crédito francesa. Já foram visitados diversas cooperativas e instituicões ligados ao cooperativismo na Espanha, Itália e Aemanha. O grupo retorna ao Brasil no dia 03 de outubro.
Sescoop/MS realiza Encontro Estadual das Escolas Participantes do Cooperjovem

Sescoop/MS realiza Encontro Estadual das Escolas Participantes do Cooperjovem

O encontro ocorreu no dia 13 de novembro e foi direcionado a professores, diretores, coordenadores pedagógicos e o responsável pelo Programa Cooperjovem da Cooperativa Parceira. Refletir, motivar e divertir, valorizando a participacão dos professores; construir e vivenciar experiências sobre cooperacão e cooperativismo; adquirir novos conhecimentos através da troca de experiências entre as escolas; homenagear e premiar os alunos e escolas classificadas na Gincana Estadual do Programa Cooperjovem são alguns dos objetivos do encontro.

O palestrante foi o professor Ainor Lotério, especialista em Motivacão Humana, engenheiro Agrônomo e Extensionista. Mestre em Gestão de Políticas Públicas. Durante o encontro houve atividades para motivacão, comportamento, auto-estima, qualidade de vida, construcão de valores de cooperacão e cidadania, equilíbrio entre a competicão e a cooperacão, experiência no desenvolvimento do Programa Cooperjovem de Escolas de MS e por último a cerimônia de Entrega da Premiacão aos Classificados na Gincana Estadual do Cooperjovem.

Novo censo do campo comprova avancos e expõe velhas mazelas

Gasques: a terra, ainda de propriedade bastante concentrada, tem papel vital na formacão do patrimônio dos produtores

O novo retrato da agropecuária brasileira, consolidado ontem pelo Censo Agropecuário 2006 do IBGE, mostra um setor rentável, dinâmico, usuário de tecnologia intensiva, de alta produtividade e com menos oportunidades de emprego. Também evidencia um setor composto por 5,17 milhões de propriedades, onde a terra, ainda de posse bastante concentrada em grandes áreas, tem o principal papel na formacão do patrimônio dos produtores.

O novo censo, que atualiza o último levantamento feito em 1996, incorporou o inédito conceito de agricultura familiar, o que gerou críticas de dirigentes ruralistas em razão de uma eventual distorcão sobre qual ramo do agronegócio (familiar ou empresarial) geraria mais benefícios ao país. Mas rendeu comemoracões no Ministério do Desenvolvimento Agrário.

A posse da terra, contudo, continua concentrada nas mãos de poucos proprietários. O índice de Gini, que mede a concentracão da estrutura fundiária, piorou. Passou de 0,856 para 0,872 no país - quanto mais próximo de 1, mais desigual é a distribuicão da posse.

O estudo mostra que estabelecimento menores de 10 hectares ocupam menos de 2,7% da área total nos três últimos censos, enquanto propriedades acima de 1 mil hectares concentram mais de 43% da área total. Embora essas grandes extensões representassem 1% dos 5,17 milhões de estabelecimentos rurais, a concentracão da terra caiu em 2.360 municípios do país. O setor rural ocupa 36,75% da área territorial do Brasil.

O valor total dos bens em mãos do setor rural atingiu R$ 1,24 trilhão em 2006, mostra o IBGE. Quase 71% desse patrimônio estava imobilizado em terras. Instalacões e benfeitorias (9,3%), animais (8%), máquinas (6,4%) e matas (2%) completavam os ativos dos produtores rurais. 'A terra ainda é importantíssima para a formacão do patrimônio rural ', afirma o coordenador-geral de planejamento estratégico do Ministério da Agricultura, José Garcia Gasques.

Na ponta do investimento, o IBGE identificou um total de R$ 21 bilhões em aplicacões do setor, a maior parcela dedicada à aquisicão de bens imóveis, terras, animais, máquinas e tratores, veículos novos e ampliacão das áreas de pastagem.

O estudo de 775 páginas assinado pelo IBGE aponta, ainda, que as lavouras de soja e cana têm avancado sobre pastagens naturais, o que concentrou o valor total da producão no ramo vegetal (77%). Mas, nesses últimos dez anos, houve também um forte crescimento na criacão do gado bovino, sobretudo em Estados da Amazônia, onde os precos da terra são mais baratos.

O rebanho chegou a 171,6 milhões de cabecas. Ao mesmo tempo, a agropecuária reduziu em 23 milhões a área ocupada, em boa medida cedida a novas unidades de conservacão e terras indígenas. Em 2006, foram 330 milhões de hectares. Há dez anos, eram 353,6 milhões.

Esse novo instantâneo do IBGE evidencia, ainda, um nível de endividamento superior a 18% do valor da producão, sobretudo com instituicões financeiras. No total, 1 milhão de estabelecimentos rurais deviam R$ 26,8 bilhões em 2006. Os mais endividados estavam no Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Paraná e São Paulo.

No front do crédito, o levantamento oficial aponta que somente 18% dos produtores tiveram acesso a empréstimos bancários no período. E, para surpresa dos especialistas, 43% dos entrevistados - ou 2,2 milhões de propriedades - declararam 'não precisar ' de financiamentos para tocar suas atividades. Os motivos são falta de garantia pessoal, desconhecimento do processo, burocracia excessiva ou dificuldades em pagar financiamentos anteriores.

O retrato do IBGE, aguardado desde o ano passado pelo setor, mostra que 34% das despesas totais de R$ 111,3 bilhões dos produtores estavam concentradas na aquisicão de insumos (adubos, corretivos, sementes e agrotóxicos). Além disso, a pesquisa mostra que 9,5% das receitas totais das propriedades vêm de salários obtidos fora das fazendas ou de aposentadorias e pensões.

Em 2006, a rentabilidade da agropecuária brasileira foi, de acordo com analistas, de 18% do valor da producão. A renda líquida, resultado da subtracão de despesas sobre o valor total da producão, atingiu R$ 32,5 bilhões no ano da pesquisa.

O IBGE revela um crescimento de 88% na producão de soja, cultura de maior expansão na última década. Em 46,4% dos estabelecimentos os produtores optaram pelo plantio de sementes transgênicas. Na outra ponta, só 1,8% praticavam a agricultura orgânica - 42,5% desse total eram vinculados a associacões, sindicatos ou a cooperativas. Na pesquisa, 6,3% dos estabelecimentos declararam usar a irrigacão. Mais da metade dos estabelecimentos onde houve utilizacão de agrotóxicos não recebeu orientacão técnica - 785 mil propriedades, ou 56,3% do total.

O minucioso levantamento do IBGE mostra algumas mazelas do setor. A grande maioria dos produtores entrevistados em 2006 eram analfabetos ou sabiam ler e escrever, mas não tinham frequentado a escola (39%) - 43% deles não possuíam o ensino fundamental completo, totalizando mais de 80% de produtores rurais com baixa escolaridade.

Os dados revelam que 18,9% da populacão ocupada no país trabalhavam em estabelecimentos agropecuários - 77% dos ocupados tinham lacos de parentesco com o produtor e 35,7% não sabiam ler e escrever. Em 2006, havia mais de 1 milhão de criancas com menos de 14 anos de idade trabalhando na agropecuária.

Mais em www.ibge.gov.br

 

Unimed Campo Grande inicia processo de Avaliacão de Competências e Desempenho

Dando continuidade à implantacão do processo, foi realizado, nos dias 29 e 30 de setembro, um treinamento com o consultor da FGV (Fundacão Getúlio Vargas): Mauricio Goldenstein. O treinamento abordou os detalhes da metodologia adotada.

O novo modelo, totalmente participativo, permite que o colaborador negocie com o avaliador as competências e metas apontadas na avaliacão - que enfoca os resultados produzidos pelos colaboradores. 'Trata-se de um processo individualizado que analisa os resultados das pessoas e das equipes, possibilitando o planejamento do desenvolvimento do corpo funcional, direcionando o potencial do colaborador para o seu crescimento pessoal e profissional', ressalta Alessandra Laudelino, coordenadora de RH.

Maurício elogiou a receptividade e participacão dos colaboradores e destacou o pioneirismo da iniciativa: 'A Unimed Campo Grande é uma das primeiras empresas do país a estabelecer um sistema de RH totalmente informatizado e participativo, acreditando que o crescimento do funcionário faz o sucesso da empresa', concluiu o consultor.
A iniciativa também agradou os presentes: 'Ficou bem clara a metodologia do processo.

Também achei interessante o programa, principalmente por permitir a interatividade com o gestor, capaz de gerar um consenso após debate dos pontos avaliados', destacou Rudinei Assis Henrique do Núcleo de Educacão Cooperativista.

Para o mês de outubro está previsto um evento teste com previsão de implantacão efetiva da avaliacão em fevereiro de 2010.

Sistema OCB inaugura rádio na internet

A Organizacão das Cooperativas Brasileiras (OCB) lanca, nesta sexta-feira (2/10), a RádioCoop, site de notícias em arquivos de áudio sobre o cooperativismo. O novo veículo integra o portal Brasil Cooperativo (www.brasilcooperativo.coop.br). Segundo o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, a rádio na web deverá estreitar a convivência com as cooperativas. 'Vamos fortalecer a imagem do verdadeiro cooperativismo', disse Lopes de Freitas.

'Nosso objetivo é nos aproximarmos da nossa gente com a velocidade de uma rádio e da própria internet. Além disso, a RádioCoop vem se somar às outras mídias do Sistema, aos veículos de comunicacão de nossas organizacões estaduais e das cooperativas', pontuou o presidente da OCB.

A RádioCoop terá espaco para entrevistas, boletins e programas especiais com os principais temas relacionados ao cooperativismo. Para a inauguracão do veículo, o presidente da OCB e o presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Odacir Zonta, gravaram depoimentos falando de suas expectativas para o novo projeto.

 

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