Em comemoracão ao Dia Internacional do Cooperativismo e aos 30 anos da OCB/MS, foi programado um dia repleto de atividades, nesta última sexta-feira, dia 03 de julho. Uma dessas atividades foi o I Encontro da Frencoop Nacional e Estadual, que faz parte do Programa Brasil- Frencoop/OCB. Os anfitriões do encontro, Celso Régis, presidente da OCB/MS e o deputado estadual Reinaldo Azambuja abriram o evento. 'Mato Grosso do Sul é o Estado proporcionalmente com a maior representatividade política na Frencoop, por isso este encontro é tão importante. Vivemos um momento ímpar, marcado por grandes avancos no cooperativismo', afirma Régis. O coordenador da Frencoop/MS, o deputado estadual Reinado Azambuja, afirmou que o trabalho da frente em MS está apenas comecando e por isso é importante este contato com a frente nacional. O objetivo da Frencoop/MS é fortalecer o cooperativismo, um segmento que cresce no mundo todo, diminuindo desigualdades. No evento os parlamentares receberam a Agenda Parlamentar do Cooperativismo no MS.
Em Mato Grosso do Sul a Frencoop/MS conta com 16 membros, dos 24 deputados, já na Frencoop Nacional, MS conta 10 dos 11 parlamentares. O evento foi muito prestigiado por políticos e liderancas cooperativistas. Estavam presentes o governador de MS, André Puccinelli, os deputados membros da Frencoop/MS, o presidente da Frencoop Nacional, Odacir Zonta, o presidente da OCB, Márcio Freitas, o ex-ministro do MAPA e lideranca cooperativista mundial, Roberto Rodrigues e o governador de São Paulo, José Serra.
O cooperativismo foi a pauta do encontro. Freitas disse que é muito bom ver esse alinhamento entre as duas frentes, nacional e estadual e que por isso o cooperativismo é diferente das demais formas de organizacão econômica. 'A atitude das cooperativas foi diferente da atitude dos outros modelos de empresa em razão da crise econômica mundial. Segundo ele, diferente das demais empresas, as cooperativas demonstraram compromisso com as pessoas, por isso a representatividade política é tão importante', afirmou Freitas.
Segundo Roberto Rodrigues, o que diferencia um país desenvolvido de um não desenvolvido é o grau organizacão da sociedade. E para ele, o cooperativismo é o braco econômico da organizacão da sociedade.
Zonta disse ainda que onde há cooperativa o índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é melhor. Segundo ele, nenhum presidente da República, quem quer que seja, poderá dispensar o cooperativismo do processo de desenvolvimento do País. Mesmo tendo importância para a economia, o Brasil ainda tem espaco para o desenvolvimento dessa forma de organizacão.
José Serra que encerrou o evento, disse que o cooperativismo é uma das estratégias para se enfrentar a crise, um segmento que se expandiu muito. 'O cooperativismo é uma forma avancada na gestão empresarial, pois une o capital e as pessoas'.
Durante a noite, na sexta-feira, dia 03, uma grande festa foi realizada, para comemorar os 30 anos da OCB/MS. Na cerimônia foi entregue o I Prêmio OCB/MS de Jornalismo, que premiou quatro jornalistas de MS. Na categoria Telejornalismo o 2º lugar ficou com a repórter Camila CaÃres, com a reportagem 'Imigrantes investem no cooperativismo' e em 1º a jornalista Ellen Genaro, ambas da TV Morena, com a reportagem 'Sucesso da suinocultura em São Gabriel do Oeste'. Já em Jornalismo Impresso a jornalista Eliane Ferreira do jornal Agroin ficou em 2º lugar, com a matéria 'Cooperativismo fortalece farinheiras em Anastácio' e Ariosto Mesquita da revista Panorama Rural em 1º, com a reportagem 'Novo ritmo no MS'.
'É a primeira vez que ganho um prêmio, é uma emocão enorme. O mais importante é conseguir contar uma boa história, de pessoas comuns. Essa reportagem foi um trabalho em equipe que retratou outro trabalho feito pela união das pessoas', declarou Ellen Genaro, uma das campeãs do prêmio.
Já para Ariosto, que também ganhou o prêmio, afirmou que este tipo de iniciativa só estimula o trabalho da imprensa e que o prêmio de jornalismo da OCB/MS vai se tornar referência.
Na cerimônia também foi entregue o Prêmio Mérito OCB/MS 30 anos, que homenageou personalidades e cooperativas que se destacaram nesses 30 anos. Dentre elas, Roberto Rodrigues, Márcio Freitas, presidente da OCB, os ex-presidentes da OCB/MS, Rui Barbosa Ferreira, Flodoaldo Alencar, Marcio Portocarrero e Valdir Pimenta e a superintendente da Casa, Dalva Caramalac. Cooperativas que fazem 30 anos junto com a OCB/MS, também receberam o prêmio, como a Copasul, Unimed Três Lagoas, Unimed Dourados e a mais antiga do Estado, a Coop-Grande. Autoridades também foram homenageadas, como o governador de MS, André Puccineli, a secretária da Seprotur, Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias e instituicões do Estado, como Famasul, Fiems, Acrissul, CDL e a Frencoop/MS.
'Estes 24 anos de participacão no cooperativismo permitem-me afirmar com absoluta conviccão que, muito mais que uma solucão econômica, o cooperativismo é uma realizadora opcão de vida', afirmou a superintendente da OCB/MS, que recebeu o Prêmio Mérito OCB/MS 30 anos.
'A OCB/MS sabe de onde veio e por isso sabe para onde vai', afirmou Roberto Rodrigues ao comentar o prêmio. O presidente da OCB/MS, Celso Régis reafirmou em seu discurso que o cooperativismo é a melhor forma de organizacão que valoriza o homem perante ao capital.
A Unimed Campo Grande acaba de conquistar o selo de certificacão Unimed de Responsabilidade Social 2009. Oferecido pela Unimed do Brasil com o objetivo de diagnosticar os pontos fortes e debilidades em Responsabilidade Social de cada singular, o selo incentiva o aprimoramento das acões.
A avaliacão tem como base o Balanco Social modelo Ibase (adaptado para cooperativas), a inclusão ou atualizacão de projetos no Banco de Responsabilidade Social e uma analise estruturada com foco em sete temas: Valores e Transparência; Público Interno; Comunidade; Meio Ambiente; Fornecedores; Clientes e Governo e, Sociedade.
O diretor-presidente da Unimed Campo Grande, Dr. Mauricio Simões Corrêa, ressaltou o crescimento da singular nesta área. 'A Cooperativa vem evoluindo na sua política de responsabilidade social e a expectativa agora é continuar avancando com novas práticas sociais'.
Para o coordenador de Educacão Cooperativista e Responsabilidade Social da Unimed Campo Grande, Julio Cezar Gouvêa de Souza, a garantia do selo é uma prova de que a Cooperativa esta caminhando a passos largos no rumo do desenvolvimento sustentável de suas acões e, como característica de nossa natureza cooperativista, disseminando benefícios para toda a sociedade.
Esta é a sexta certificacão consecutiva recebida pela cooperativa. O primeiro selo foi conquistado em 2004 e a cada ano vem reforcando a importância da busca por novas solucões sustentáveis em prol do meio ambiente e do desenvolvimento humano. Neste ano, em especial, a Unimed Campo Grande evoluiu significativamente em sua pontuacão atingindo o nível 2 de classificacão.
Veja abaixo alguns projetos internos e externos que visam à promocão da cultura, da solidariedade, da cidadania, do consumo consciente e da preservacão ambiental:
- Coral Unimed Campo Grande: composto por pessoas da comunidade, funcionários, médicos cooperados e seus familiares.
- Projeto Mais Vida: leva informacão sobre saúde, esporte e lazer aos parques dos bairros da periferia de Campo Grande.
- Campanhas de Doacão de Sangue.
- Palestras e cursos gratuitos sobre Medicina Preventiva.
- Projeto Menores Aprendizes: desenvolvimento profissional de jovens, dentro dos setores da cooperativa.
- Alongamento na praca esportiva Belmar Fidalgo, com a orientacão de profissionais de Educacão Física.
- Espaco Solidário Unimed: para a realizacão de eventos nos espacos físicos da Cooperativa é necessário apresentar um comprovante de doacão de alimentos para uma instituicão social de no mínimo 30 kg.
- Campanha de Natal em prol de instituicões sociais
- Campanha do Agasalho
- Campanha de Reciclagem
- Campanha do dia das Criancas
- Seminário de Sustentabilidade Social
- Arraiá Solidário Unimed
- Projeto Mais Vida
- Amplo investimento em capacitacão
- Patrocínios e apoios a diversas iniciativas sociais
- Projeto Padrinho: aulas gratuitas de handebol para as criancas atendidas pelo projeto, ministradas pelo professor de educacão física do Servico de Medicina Preventiva.
As geadas ocorridas no Paraná e em Mato Grosso do Sul, no último mês de junho, e a estiagem registrada entre abril e maio, na região Sul e em parte do Centro-Oeste, reduziram a atual colheita de grãos em 377,5 mil toneladas. De acordo com a décima pesquisa do ciclo 2008/2009, divulgada, nesta terca-feira (7/7), pela Conab, a estimativa da producão nacional caiu para 133,78 milhões de toneladas, 0,3% a menos se comparado ao levantamento do mês passado, ou 7,2% em relacão ao período anterior.
Esta é a menor projecão feita pela estatal desde o início do acompanhamento, em outubro do ano passado. A área plantada, entretanto, está mantida em 47,6 milhões de hectares. De acordo com o estudo, a combinacão de clima ruim, quebra na produtividade e baixos precos no mercado fizeram a safrinha de milho cair 13,4% em relacão ao ciclo passado, atingindo 16,19 milhões toneladas. Em Mato Grosso do Sul, por exemplo, os agricultores que produziram na safra passada, em média, 3.255 quilos de milho/hectare, neste ciclo devem colher 2.116 quilos/hectare. No Paraná, a produtividade da safrinha caiu de 3.527 para 3.091 quilos por hectare.
Parte da quebra na segunda safra de milho será compensada pelo crescimento de producão registrado em Goiás. O estado é o único da região Centro-Sul a registrar crescimento na área cultivada com o cereal. Foram semeados 357 mil hectare no estado, ou 85,7 mil hectare a mais (+31,6%). Com isso, a producão local de milho safrinha terá um incremento de 29,2%, saindo de 1,27 milhão para 1,64 milhão de toneladas.
Com mais de 95% da colheita da safra de verão concluída, a estatal manteve os números para a producão de soja em 57,13 milhões toneladas queda de 4,8% em relacão à safra 2007/2008, o mesmo volume anunciado em junho. O arroz e o feijão também seguem com a mesma estimativa do mês passado: 12,74 milhões de toneladas e 3,52 milhões toneladas, respectivamente. Já a soma das duas safras de milho chega a 49,45 milhões toneladas, 15,7% inferior à safra anterior e 432,6 mil toneladas menor que a anunciada em junho.
Safra de inverno - A safra de trigo 2009/10 estimada pela estatal é de 5,67 milhões toneladas, 5,7% menor que a colhida em 2008/2009. A seca no Rio Grande do Sul, segundo maior produtor do cereal, deve diminuir a producão local para 1,76 milhão toneladas (-14,3%). Já no Paraná, a colheita deve se manter em 3,20 milhões toneladas, mesmo volume da safra passada.
Para realizar a pesquisa, a Conab entrevistou produtores rurais, agrônomos, técnicos de cooperativas, secretarias de agricultura, agentes financeiros e órgãos de assistência técnica e extensão rural dos principais municípios produtores do País. A pesquisa foi realizada entre os dias 15 e 19 de junho. (Fonte: Conab)
O cálculo do Valor Bruto da Producão (VBP) das vinte principais lavouras do país, com base nas estimativas da safra de junho, mostra um montante de R$ 154,7 bilhões para este ano. A queda, em valores reais, chega a 3,8%, em relacão ao ano passado. A reducão atinge R$ 6,2 bilhões, em valores absolutos.
Os cálculos são do coordenador de Planejamento Estratégico do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), José Garcia Gasques, ressaltando que os produtos que se destacam pelo aumento de faturamento em 2009 são uva (201,6%), cacau (19,5%), batata-inglesa (14,9%), arroz (14,1%), cana-de-acúcar (13,2%) e mandioca (11,6%).
Milho (-30%), algodão (-28%), feijão (-19,5%), trigo (-18%), cebola (-17,9%) e café (-14,2%) lideram as quedas de valor da producão. Esse desempenho desfavorável se deve a problemas climáticos, como estiagens e geadas, e ao fenômeno da bienalidade do café, um ano de boa producão acompanhado de outro de menor producão. De acordo com Gasques, esse produto se apresenta em período de baixo ciclo relativamente a 2008. 'Com seus precos estáveis, houve uma reducão do valor do cafezal', analisa.
Valor da producão regional - As informacões sobre o valor da producão por região do país mostram os seguintes resultados para este ano: Norte (8,13%), com destaque para os estados do Acre, Amazonas e Tocantins; Nordeste (-2,7%), apenas Pernambuco e Paraíba, com incremento do valor da producão; Sudeste (-4,58%), com todos os estados apresentando reducão de valor; já no Sul (-8,27%) o resultado positivo fica por conta de Santa Catarina e Rio Grande do Sul e Centro-Oeste (-9,42%), somente Goiás apresenta aumento de valor da producão agrícola neste ano.Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Minas Gerais são os estados com os maiores decréscimos neste ano, informa o coordenador.
Cálculo do VBP - O acompanhamento do VBP, realizado mensalmente pela Assessoria de Gestão Estratégica (AGE/Mapa), representa o faturamento bruto gerado na agricultura, obtido pela multiplicacão do preco dos produtos pela respectiva quantidade produzida. Os precos têm como fonte a Fundacão Getúlio Vargas (FGV) e para obter o valor real (descontada a inflacão) utiliza-se o Índice Geral de Precos - Disponibilidade Interna (IGP-DI/FGV). A partir deste mês não mencionaremos, para efeito destes cálculos, o termo renda agrícola.
De acordo com Gasques, o valor de desempenho agrícola é importante, pois sinaliza para o mercado qual o comportamento e a tendência das commodities. (Fonte: Mapa)
