O Fórum Estadual de Apendizagem Profissional de Mato Grosso do Sul realizou a 2ª Feira de Aprendizagem do Estado de Mato Grosso do Sul, no dia 19 de julho, para conscientização das empresas que ainda possuem vagas de aprendizes a serem preenchidas.
Ainda teve o objetivo de proporcionar a comunicação entre essas empresas e as entidades responsáveis pelos cursos de formação dos aprendizes.
“No primeiro semestre de 2017, o agronegócio sul-mato-grossense respondeu por 94% das receitas geradas com exportação de Mato Grosso do Sul”. A afirmação foi feita pelo presidente do Sistema Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS, Mauricio Saito, durante a abertura do InterAgro – Rede Agropecuária de Comércio Exterior, realizada nesta quarta-feira (19), na sede da Casa Rural.
O evento, promovido pela CNA – Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil e pela ApexBrasil – Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, abordou os principais temas em relação às negociações internacionais, como: abertura comercial; procedimentos sanitários; análises de mercados; entre outros. As potencialidades da apicultura, ovinocultura e piscicultura também são discutidas no seminário. O evento foi prestigiado pelo Sistema OCB/MS.
Mauricio Saito destacou a importância das ações do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento que outorgou mais de 500 hectares de lamina d’água nos lagos das usinas hidrelétricas de Jupiá e Ilha Solteira, no rio Paraná, e dos recentes incentivos do Governo de MS voltados à piscicultura que viabilizaram a instalação de tanques-rede nessa região e poderá tornar Mato Grosso do Sul o 1º lugar do ranking nacional de produção de peixe.
Complementou pontuando o trabalho realizado pelo Sistema Famasul, por meio do Senar/MS. “Atendemos hoje, através da Assistência Técnica e Gerencial Piscicultura (ATEG) 70 propriedades rurais, em cinco municípios, além dos cursos de formação profissional rural que capacitam produtores”.
Sobre a apicultura, destacou que, conforme Cooperamis, Mato Grosso do Sul ocupa a 1ª posição em produtividade entre os estado produtores, sendo 50 quilos de mel produzido por colmeia. “Além de liderar o ranking, estamos produzindo um mel com, cada vez mais, qualidade.”
Quanto à ovinocultura, Saito pontuou que a distribuição geográfica do rebanho de ovinos apresenta seis municípios com mais de 15 mil cabeças, correspondendo a 19,7% do rebanho de MS.
O superintendente do SFA – Superintendência Federal da Agriculta, Celso Martins, também falou dos assuntos que foram analisados no evento: “Precisamos trabalhar intensamente a cadeia da apicultura, que inclusive já conquistou a identificação geográfica para o mel do Pantanal. Sobre a ovinocultura, Mato Grosso do Sul tem grande potencial”, ressaltou o dirigente em relação à necessidade do fomento e indução da assistência técnica.
Sobre a valorização da produção regional, o secretário da Semagro, Jaime Verruck, frisou que as adequações nas cadeias produtivas visando as exportações melhoram os processos produtivos e aumentam a credibilidade dos produtos. “Temos uma série de nichos de mercado que podemos acessar com a caracterização de produtos regionais. […] Somos altamente competitivos em commodities”, pontuou.
O assessor de relações internacionais da CNA, Pedro Netto, declarou que o evento visava aproximar cada vez mais o mercado do produtor rural brasileiro. “A ideia é despertar o interesse a partir do reconhecimento do potencial de cada cadeia, que inclui boa produção, qualidade e organização”.
O analista de Negócios Internacionais da Apex Brasil, Manoel França Junior, explicou a escolha dos três segmentos apresentados no Interagro: “O mel já é um produto com importante volume exportado pelo Brasil, mas com espaço para aumentar qualidade, como é o caso da produção de Mato Grosso do Sul, e que agrega valor na comercialização internacional”.
“Na piscicultura o estado tem ambiente propício para que, em médio prazo, consiga se posicionar como player importante no mercado. E na ovinocultura, é preciso analisar outros países exportadores, levando em consideração a organização da cadeia para fortalecer a atividade e conquistar interessados”, complementou.
Participaram da abertura, o vice-presidente do Sistema Famasul, Nilton Pickler; o superintendente do Senar/MS, Lucas Galvan; os presidentes dos sindicatos rurais de Amambai, Ronan Nunes da Silva; de Corumbá, Luciano Aguiar Leite; e de Laguna Carapã, João Firmino Neto. Estiveram presente, ainda, o superintendente da Semagro, Rogério Beretta; o assessor institucional da OCB/MS, Sadi Depauli; e a diretora-executiva da Agraer, Gisele Faria.
Fonte: Assessoria de Comunicação Sistema Famasul – Ana Brito
Na manhã do dia 19 de julho, a cooperativa Sicredi Centro-Sul MS doou cinco motocicletas em Naviraí. Três entidades da cidade foram contempladas: Casa Lar Santo Antônio com duas unidades, a Apae também com duas e o Sindicato Rural de Naviraí com uma motocicleta.
As doações foram feitas com o Fundo Social da cooperativa e só reforça um dos princípios do cooperativismo que é o interesse pela comunidade. “Somos uma empresa diferente, uma empresa cooperativa que preza pelo bem da sociedade em que está inserida. Essa é uma das diferenças da nossa forma de organização. Nossos recursos não beneficiam somente os associados, mas também a comunidade local”, afirmou o presidente da Cooperativa Sadi Masiero.
Segundo o padre Sidnei Rodrigues Ribeiro, responsável pela Casa Lar Santo Antônio, esse gesto tem um valor muito maior que as motocicletas doadas. “Ficamos felizes e satisfeitos em receber essa doação, pois essa ação tem um valor muito maior, porque expressa o comprometimento da cooperativa com a comunidade e poderemos reverter esse gesto em coisas muito maiores para a nossa entidade”, declarou.
Sobre a Cooperativa Sicredi Centro-Sul MS
A Sicredi Centro-Sul MS está presente em 22 municípios da região sul do Estado: Amambai, Aral Moreira, Bataguassu, Bela Vista, Caarapó, Coronel Sapucaia, Deodápolis, Dourados (5), Eldorado, Fátima do Sul, Iguatemi, Itaporã, Itaquiraí, Ivinhema, Laguna Carapã, Mundo Novo, Naviraí, Nova Alvorada do Sul, Nova Andradina, Novo Horizonte do Sul, Ponta Porã e Rio Brilhante. Atualmente, são mais de 67 mil associados atendidos pela Cooperativa.
Aperfeiçoar a gestão e ampliar a competitividade das cooperativas agropecuárias, por meio da utilização dos indicadores e alianças estratégicas oferecidos pelo GDA, um software de informações econômico-financeiras e executado pelo Sescoop.
Estes são os objetivos da segunda edição do Seminário Nacional de Autogestão, realizado pelo Sistema OCB e que ocorrerá na próxima semana (dias 27 e 28), em Brasília. O tema deste ano é Gestão por indicadores e Oportunidades de Intercooperação. No total, 99 cooperativas agro já confirmaram a participação de 235 pessoas, entre dirigentes e gestores.
Tomada de decisão
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, explicou que a realização deste segundo seminário nacional focado nas cooperativas agropecuárias pretende continuar a discussão dos assuntos abordados na primeira edição, ocorrida no ano passado.
“É preciso transformar a informação em ferramenta estratégica, por isso é fundamental a utilização do GDA, pois ele possibilita a análise econômica, financeira e social por meio de indicadores que sinalizam as melhores direções para seguirmos. Na prática, essa ferramenta facilita e nos oferece mais segurança na tomada de decisão e em todos os processos que envolvem a governança do modelo cooperativista”, argumenta Márcio Freitas.
Internacional
Durante o evento, um acordo de cooperação internacional será assinado por representantes do Sistema OCB e da Confederação das Cooperativas Alemãs (também conhecida como DGRV, na sigla alemã). O objetivo é viabilizar serviços de alta qualidade a cooperativas agropecuárias localizadas em diversas partes do país, de acordo com as necessidades de qualificação para fortalecimento de sua gestão e intercooperação.
Palestras
Também haverá a apresentação de palestras sobre os cenários econômico e financeiro, casos de sucesso e, também sobre a gestão por indicadores e referencias comparativos para estratégia das organizações. Esta última, a ser ministrada pela consultora Fátima Toledo, doutora em Antropologia do Consumo pela FFLCH-USP e mestre em Administração de Empresas pela EAESP-FGV, tendo concluído o curso na Melbourne Business School (MBS), Austrália.
Ela é, ainda, graduada em Economia pela FEA-USP e Filosofia pela FFLCH-USP. Atua como consultora em planejamento estratégico, Balanced Scorecard, reposicionamento e gestão de marca e é professora de Planejamento Estratégico, Cenários e Tendências.
Fonte: Sistema OCB