OCB e Banco Central discutem ajustes no PAP 17/18

Desde que o governo federal lançou o Plano Agrícola e Pecuário 17/18, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) tem atuado junto aos poderes Legislativo e Executivo, com a finalidade de reverter seus impactos negativos às cooperativas agropecuárias do país. Foram realizadas audiências públicas, reuniões de sensibilização e diversos debates técnicos entre representantes do cooperativismo, do governo e do Congresso Nacional.

 

Na tarde desta quarta-feira (16/8), em Brasília, foi realizada a segunda reunião entre o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e representantes da Frente Parlamentar da Agropecuária e da Frente Parlamentar do Cooperativismo. Na oportunidade, discutiram os pontos de maior impacto às cooperativas agropecuárias. Um documento contendo a análise destes pontos também foi entregue ao presidente do Banco Central.

 

AVALIAÇÃO POSITIVA

 

Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a reunião foi muito positiva e contribuiu para o melhor entendimento por parte do Banco Central, sobre as necessidades de ajustes às normas vigentes para viabilizar os financiamentos com recursos do crédito rural para às cooperativas agropecuárias.

 

“O Banco Central compreendeu a necessidade de ajustar os normativos e, dessa maneira, manter o ritmo da produção rural brasileira, considerando que praticamente metade de tudo que é produzido no país passa por uma cooperativa”.

Especialista traca paralelo entre felicidade e saúde
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Especialista traca paralelo entre felicidade e saúde

Saúde, bem-estar, qualidade de vida... temas em voga nos dias de hoje e que estão extremamente presentes no dia-a-dia de todos nós, seja em casa, no trabalho ou nas diversas atividades que exercemos. Nesta semana, o Sistema OCB promoveu a terceira edição de sua Semana Interna de Prevenção a Acidentes de Trabalho e proporcionou aos colaboradores uma reflexão bastante relevante sobre o fato de que pessoas felizes são mais saudáveis.

 

A palestra ministrada pela cardiologista, especialista em medicina nuclear, Floriana Bertini, tratou de assuntos como estresse, resiliência e, principalmente, felicidade. Reflexões atuais e que valem a pena ser compartilhadas e transmitidas em todas as áreas que atuamos e locais que frequentamos. Confira a entrevista feita com a médica e aprimore suas conclusões.

 

 

 

Afinal, é mais feliz quem tem saúde, ou é mais saudável quem é feliz?

 

Boa pergunta! Em primeiro lugar: qual a definição de saúde, doença, felicidade ou tristeza? Estamos lidando com questões cujo componente subjetivo é relevante e multifatorial. Quanto à importância da felicidade sobre a saúde, não há muitas dúvidas: a percepção da felicidade e do bem-estar, a nível cerebral, promove a liberação de substâncias endógenas, produzidas pelo próprio corpo, assim como as endorfinas e a serotonina, que retroalimentam a sensação de bem estar, por meio de uma série de mecanismos – foco atual dos estudos da neurociência. Ou seja, quando o nosso corpo produz analgésico para nossas dores. E de graça!

 

Já em relação ao fato de que quem tem mais saúde é mais feliz, isso depende! Depende da maneira como se encaram os fatos. Se a gente adotar uma postura "arrogante" em relação à vida, de acordo com a qual ter saúde venha a ser o "mínimo" necessário, talvez, não! Pois a saúde não seja motivo de felicidade. Mas, à medida que se desenvolve um sentimento de consciência e gratidão pelas funções vitais básicas, tais como respirar, perceber que o coração está batendo, enxergar, se locomover, raciocinar... aí, sim, a saúde passa a ter um papel relevante enquanto mecanismo facilitador de felicidade.

 

 

O que é cascata neuro-hormonal do estresse? E como combate-la?

 

A cascata neuro-humoral do estresse é a reação adaptativa fisiológica do organismo diante de uma situação real ou antecipada de ameaça. Sua inegável importância filogenética foi em grande parte responsável pela sobrevivência dos seres humanos desde o início da história, até os dias atuais. 

Trata-se de uma série de mecanismos mediados principalmente pelo sistema nervoso autônomo (ou seja, involuntário) e pelo eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, que liberam, em última análise, substâncias como a adrenalina e os glicocorticóides, necessários para o adequado funcionamento da resposta de fuga ou ataque.

 

Assim, para fugir de um dinossauro, por exemplo, ou atacar uma presa para se alimentar, na pré-história, o homem já precisava que o seu coração batesse mais rápido, que a sua pressão arterial subisse para bombear mais fluxo sanguíneo e, com isso, ajudar as pernas a correrem mais, a intensificar a respiração... Ainda temos que conviver com vários tipos de "dinossauros", hoje em dia! O estresse é um deles.

 

O problema começa quando a reação ao estresse se torna crônica, recorrente ou contínua, de tal forma que o organismo passa a viver em constante estado de alarme, sem pausas para o descanso e restabelecimento fisiológico da homeostase ou equilíbrio.

 

O organismo submetido ao estresse "sem pausas" tende a sofrer maiores incidências de diabetes, dislipidemia, hipertensão, neoplasias, doenças auto imunes, além de maior predisposição a infecções.

 

Como combatê-la? Não há como! Diria que há como aprender a modular essa cascata neuro-hormonal do estresse... Não existe uma receita, mas hábitos de vida saudáveis (como alimentação balanceada, prática regular de atividades físicas, boa qualidade do sono) e os cuidados com a higiene mental (a educação treinável da atitude mental mais saudável em relação aos fatos) ajudam a controlar as reações do organismo ao estresse e aumentam a percepção do bem-estar, enquanto protegem o organismo dos efeitos nocivos da exposição ao estresse ininterrupto.

 

 

Qual a importância da gratidão para a saúde?

 

A gratidão é terapêutica: favorece a saúde de quem a pratica. Diversos estudos científicos demonstraram que a gratidão tem o poder de interromper a cascata neuro-hormonal do estresse, gerando sensação de paz, equilíbrio e bem-estar.

 

 

A que você atribui o aumento de pesquisas sobre felicidade?

 

A felicidade não é apenas um estado de bem-estar: maiores índices de felicidade estão relacionados a maior criatividade e produtividade no trabalho, menores índices de absenteísmo, melhora na qualidade de vida em todos os sentidos. Felicidade é praticamente uma necessidade básica. De fato, o número de publicações científicas sobre os efeitos benéficos da felicidade e suas repercussões biológicas, psicológicas e sociais centuplicou da década de 80 para cá. Acredito que essa proliferação de literatura específica seja o resultado de um interesse cada vez maior sobre o assunto, aliado à evolução dos métodos diagnósticos da Neurociência. Em outras palavras, o Ocidente está documentando cientificamente os efeitos de práticas que a sabedoria oriental já conhecia e respeitava há muito tempo.

 

 

É possível traçar um paralelo sobre dinheiro versus felicidade?

 

Pergunta delicada! Todo mundo já ouviu dizer que dinheiro não compra felicidade, mas, certamente, a falta de recursos financeiros não deixa de ser uma causa respeitável de infelicidade. De acordo com o mapa da Geografia da Felicidade divulgado pela ONU no Relatório Internacional de Felicidade no Mundo em 2016, existe uma inegável sobreposição entre os países de maiores PIBs e FIBs, tanto é que os dez países mais felizes do mundo são os nórdicos e os dez menos felizes encontram-se todos no continente africano. No entanto, estudos demonstram que, uma vez acima da linha de pobreza, ou seja, a partir do momento em que a renda é suficiente para assegurar as necessidades básicas, não há correlação linear entre acúmulo de fortunas e percepção da felicidade.

 

 

Em 2014, o Brasil ocupava a 16ª posição no ranking dos países mais felizes. Em 2016, o país caiu seis posições. Poderia explicar o motivo?

 

Em 2012, a Organização das Nações Unidas (ONU) publicou o primeiro relatório sobre a felicidade global, estudando 155 países participantes, de acordo com os critérios de Felicidade Interna Bruta (FIB), suporte social, liberdade de expressão e de decisão, generosidade da população, índice de corrupção no governo e oportunidades de empregos e negócios, renda per capta, expectativa de vida, e desigualdade social.

 

De dois em dois anos, são divulgados relatórios atualizados e, de fato, do penúltimo para o último o Brasil sofreu uma queda no ranking do 16º para o 22º lugar. As razões para essa queda certamente são multifatoriais, mas particularmente acredito que uma maior tomada de consciência por parte da população em relação ao momento socioeconômico atual seja um dos fatores preponderantes. Mesmo assim, gostaria de reforçar o grande efeito da resiliência e do otimismo do povo brasileiro que, com todas as dificuldades reais a serem contornadas, ainda assim, de acordo com os critérios analisados, está à frente de 133 outros países.

 

 

Com base nas pesquisas de Sonja Lyubomirsky, como a felicidade é composta? E porque esses percentuais são tão importantes?

 

De acordo com Sonja Lyubomirsky, a percepção individual da felicidade é composta por: 50%, fatores genéticos; 10% são compostos pelas circunstâncias (aquele ‘sonho de consumo’ que se conseguiu realizar, o time do coração que ganhou um jogo, o candidato em que votamos que venceu a eleição...); e os outros 40%, porcentagem considerável, dependem do nosso comportamento, ou seja da atitude mental de cada um frente às situações.

 

A notícia boa é que, apesar de atualmente não termos muitos instrumentos disponíveis para atuar sobre a genética, o comportamento de cada um é treinável, ou seja: cada um pode assumir em boa parte a escolha de ser feliz ou não e treinar o próprio cérebro para ter um desempenho progressivamente melhor nesse sentido, sendo protagonista da própria qualidade de vida.

 

 

É possível ser feliz 24h por dia?

 

Não! Não acredito que seja possível, na vida real, ser feliz 24 horas por dia! Seria alienação! A felicidade é dinâmica e é importante preservar o discernimento, sempre; a tristeza é uma emoção básica que deve ser reconhecida, respeitada e cuidada; e a neutralidade é um estado de espírito benéfico e real, em diversos momentos do dia. 

O que é possível, sim, é aproveitar ao máximo os momentos de felicidade, com gratidão, justamente porque nem as coisas, nem os estados emocionais duram para sempre. Exatamente por isso a gestão do tempo é um dos pilares mais importantes do FIB.

 

 

É possível ser feliz mesmo estando doente?

 

Com certeza! É possível ser feliz mesmo estando doente, apesar da legitimidade da tristeza. É muito importante que se diga que, a felicidade, na doença, tem potencial terapêutico fundamental.

Fonte: Sistema OCB

Cooperativas fazem inauguracões no Mato Grosso do Sul
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Cooperativas fazem inauguracões no Mato Grosso do Sul

O mês de agosto está sendo um momento ímpar para o cooperativismo sul-mato-grossense. Diversas cooperativas realizaram inaugurações neste período em ramos distintos, como: agropecuário, crédito e saúde.

 

A cidade de Corumbá ganhou um novo prédio para a sua Agência do Sicredi, assim como a antiga agência da 13 de Maio em Campo Grande ganhou novas instalações na rua 14 de Julho. Ainda pelo Sicredi, novas agências foram inauguradas, como a da Avenida Zahran e outa na frente do Hospital Universitário.

 

O Sicoob inaugura, no dia 24 de agosto, na Rua Euclides da Cunha, um dos endereços mais nobres da capital sul-mato-grossense, uma nova agência que faz parte de uma estratégia de expansão para mercados com grande potencial de crescimento no segmento.

 

O novo Hospital Unimed Campo Grande inaugurou no dia 18, na Capital. Entre as mudanças, a área construída e número de leitos chamam a atenção: O empreendimento saiu de 3 mil m² para 23 mil m², e a capacidade de leitos subiu de 50 para até 202.

 

Além disso, passou de um para nove pavimentos, o centro cirúrgico cresceu de 4 para 10 salas, e 5 leitos de UTI viraram 30, no total um investimento de R$ 138 milhões.

 

Em São Gabriel, a Cooperativa Central Aurora Alimentos inaugura no dia 22, a unidade armazenadora de grãos localizada no quilômetro 609 da rodovia federal BR-163. Mediante investimentos da ordem de 21,5 milhões de reais, a Aurora ampliou a capacidade de armazenamento de grãos na região central do Brasil.

 

A empresa construiu junto à planta industrial de São Gabriel quatro silos (de um conjunto de 10 projetados) que compõe a unidade de recebimento e armazenagem de grãos. Cada silo é estruturado em aço com fundo plano e tem capacidade estática de estocagem de 10.000 toneladas, permitindo um fluxo contínuo de 200 toneladas/hora.

 

"Contrariando o período de crise, as cooperativas estão crescendo e investindo em nosso Estado, pois acredita na economia e no trabalho de seus associados. Em tempos difíceis as pessoas se unem pelo mesmo ideal, por isso o cooperativismo vem se fortalecendo", afirma Celso Régis, presidente do Sistema OCB/MS.

Complexo Aquático do Parque Tarsila do Amaral é reinaugurado
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Complexo Aquático do Parque Tarsila do Amaral é reinaugurado

Neste sábado, às 14h, no Parque Tarsila do Amaral foi reinaugurado o complexo aquático do Parque Tarsila do Amaral. A revitalizaçaõ das piscinas foi uma solicitação feita pela comunidade durante a realização do Dia C – Dia de Cooperar.

Todos os anos, as cooperativas deixam um legado no parque que recebe a celebração do Dia C- Dia de Cooperar, que este ano beneficiou mais de 3 mil pessoas. A revitalização foi subsidiada pelas cooperativas: Sicredi União MS/TO, Sicredi Campo Grande, Uniodonto Campo Grande, Conacentro e Camva, além do Sistema OCB/MS. Foram realizadas instalações de novos azulejos, além de bombas, motores e pinturas nas grades do complexo.

A entrega foi feita à prefeitura e a Fundação Municipal de Esporte – Funesp que ficam responsáveis pela manutenção, segurança e utilização das piscinas. O evento contou com a presença de cooperativistas e do prefeito Marquinhos Trad.

Ademir Pinesso, presidente da Conacentro e diretor da OCB/MS, falou da alegria em entregar as piscinas. “Em todas as parcerias nosso objetivo é sempre colaborar com o desenvolvimento da comunidade e entregar as piscinas hoje é a finalização do Dia do Cooperar. Esperamos que a população usufrua deste belíssimo espaço”. Para o Vereador Pastor Jeremias a entrega das piscinas é a convergência de diversos benefícios “A reativação das piscinas promove mais que do a natação, ela promove saúde e qualidade de vida, além de diversão a comunidade”.

Segundo o Diretor-Presidente da Fundação Municipal de Esportes (Funesp), Rodrigo Terra, a viabilização da reforma garantirá a participação de mil pessoas nas atividades aquáticas.  “Nós temos o objetivo de atender cerca de mil pessoas, sem contar com as oficinas já realizadas no ginásio e no campo de futebol do Parque. A ideia é ter mais de 60 oficinas por semana já a partir da semana que vem e isso é fundamental para que as pessoas melhorem a sua qualidade de vida por meio de uma política pública de esporte e lazer e assim, podermos devolver esses espaços à população”.

Para ampliar o acesso da comunidade ao local, Rodrigo Terra adianta que a partir de outubro os espaços serão abertos aos finais de semana. “A partir de outubro vamos abrir os parques aos finais de semana e vamos transformar essas piscinas em nossas praias. É um sonho que estamos conseguindo realizar”.

A parceria, conforme destacou o Prefeito Marquinhos Trad, “é uma iniciativa de grande importância que tem ajudado o Município a dar maior celeridade às obras e reformas na cidade. Com a parceria, reabrimos as piscinas e podemos investir na manutenção”.

Sobre Dia C

 O Dia de Cooperar, também conhecido com Dia C, nasceu em 2009, em Minas Gerais, e logo ganhou a adesão de cooperativas de todo o país. Com o apoio do Sistema OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras) e de suas Unidades Estaduais, o Dia C é um programa de responsabilidade social, promovido pelas cooperativas brasileiras por meio do voluntariado. O grande diferencial  é que as cooperativas podem contribuir para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), nova agenda da ONU para acabar com toda forma de tirania, desigualdade e destruição ambiental.

O II Sinatex - Simpósio de Frutos Nativos e Exóticos ocorre em setembro
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O II Sinatex - Simpósio de Frutos Nativos e Exóticos ocorre em setembro

O II Sinatex - Simpósio de Frutos Nativos e Exóticos com o tema "Inovação e Sustentabilidade" e envolvimento dos cursos de Farmácia, Nutrição, Tecnologia em Alimentos e Ciências Biológicas da UFMS, além de algumas instituições parceiras, professores, pesquisadores, profissionais do agronegócio, produtores rurais, comunidades tradicionais e empresas do ramo alimentício ocorre nos dias 27 a 29 de setembro de 2017, no Auditório do LAC na UFMS, Campo Grande -MS, com o apoio do Sistema OCB/MS.

Tem como objetivos consolidar as bases científico-tecnológicas capazes de alavancar a produção e o consumo dos frutos nativos e exóticos, como estratégia para o desenvolvimento econômico e social do Estado de Mato Grosso do Sul, além de atrair profissionais e acadêmicos locais e de outros estados, no intuito de disseminar os conhecimentos e as experiências obtidas, estimulando o turismo científico e fortalecendo os grupos de pesquisa na área de frutos que não são cultivados em larga escala.

Haverá sessão de autógrafos com Professores da UFMS na Coleção Saberes do Cerrado e Pantanal, e com Valdely Kinipp - "Plantas Alimentícias Não-Convencionais (PANCs)". 

Estão abertas as inscrições pelo site e envio de Resumos Expandidos ou Relatos de Experiência até 21 de agosto (seguem normas em anexo). Também haverá exposição de fotografias sobre o tema frutos nativos e exóticos, não convencionais.

Várias atividades integradas ao evento estarão ocorrendo em frente ao auditório do LAC, como feira agroecológica e estandes para divulgação de produtos e serviços.

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