Ela é responsável pela publicação dos atos oficiais do Estado brasileiro. Por meio dela, a população tem como conhecer todas as decisões do governo. Estamos falando da Imprensa Nacional que, há mais de 150 anos, presta esse serviço diário de transparência dos atos públicos.
Com base neste importante serviço, a Gerência de Relações Institucionais da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) criou, desde 2015, um fluxo de monitoramento do DOU. Isto é a segurança de que, todas as manhãs, desenvolve-se o conhecimento de tudo o que é assinado no âmbito do Poder Executivo Federal, sejam novas legislações, políticas públicas, mudanças regulatórias, alterações no quadro governamental, criação de câmaras setoriais, e assim por diante.
Desde então, foram mapeados 6.893 normativos do Poder Executivo com possível interesse para o cooperativismo, uma média de 255 por mês! Destes, 3.632 foram entendidos como de impacto, positivo ou negativo, para cooperativas dos 13 ramos de atividade. Um trabalho que começa com a equipe institucional, e que passa pela análise das equipes técnica, jurídica, tributária e sindical, contando também com o crivo dos conselhos consultivos dos ramos e das unidades estaduais.
Para dar maior publicidade e transparência a essas ações, iniciamos em julho de 2016 a divulgação do informativo “Radar do Cooperativismo no Poder Executivo”, material informativo que, assim como o “Cooperativismo nos Tribunais”, completa agora um ano de atividade. Clique aqui para acessar o Radar do Cooperativismo no Poder Executivo desta semana.
E para celebrar esse momento tão importante, a Gerência de Relações Institucionais da OCB entrevistou o diretor-geral da Imprensa Nacional, Pedro Bertone. Confira!
Qual o papel da Imprensa Nacional?
A Imprensa Nacional tem como função a publicação de atos oficiais do Estado, por meio de seu principal meio de comunicação – o Diário Oficial da União, que completa 155 anos em 2017. Nesse sentido, sua história é indissociável da história do próprio Estado brasileiro, pois é no Diário Oficial da União que se concretiza e comunica oficialmente seus atos à sociedade. Além disso, edita e imprime livros, revistas, folderes e outras publicações demandadas pelos órgãos do governo federal.
Quais as estratégias adotadas para tornar as informações oficiais mais acessíveis à sociedade?
A Impressa Nacional tem buscado desenvolver mecanismos voltados à transparência da ação do Estado. Para isso, a inovação tecnológica ocupa papel central. Há 20 anos é publicada a versão do DOU, também disponibilizada na internet, com opções de busca pelo usuário. A edição digital tem mais de 5 milhões de páginas visitadas por mês.
E o processo de modernização é contínuo no intuito de tornar cada vez mais acessíveis as informações publicadas no DOU, que, em breve, será disponibilizado também em dados abertos.
Pretendemos, ainda, tornar disponíveis informações já processadas, de modo a facilitar o trabalho de instituições e pessoas que precisam gerenciar grande quantidade de dados. Para isso, além da contribuição da tecnologia, será fundamental a sondagem das necessidades de nossos clientes.
Nesse contexto, qual a importância do Diário Oficial da União?
Sua importância é estratégica para o Estado e Sociedade. Não podemos nos esquecer de que um dos princípios do ato administrativo é a publicidade, sem a qual aquele não tem validade. Assim, todos os atos, decisões e ações do Poder Público são publicados e divulgados diariamente pelo DOU. Seu papel é central, por exemplo, desde a criação até a efetivação de uma política pública.
É possível, pela pesquisa nas publicações do DOU, construir elementos para a análise e acompanhamento de ações para a implementação de qualquer política pública, assim como a estrutura do Estado, seus gastos e responsáveis. Exemplos mais concretos são as publicações do Plano Plurianual e do Orçamento Geral da União.
Sabemos, também, que o cidadão tem dificuldades para ficar informado sobre as decisões que lhe afetam, até mesmo em decorrência da falta de tempo. Assim sendo, é determinante, para a cidadania, que essas informações sejam de fácil acesso, o que tem sido um dos grandes desafios da Imprensa Nacional.
Como as organizações da sociedade civil podem auxiliar no trabalho da Imprensa Nacional?
A sociedade civil organizada colabora com o aperfeiçoamento do funcionamento do Estado quando fiscaliza, cobra e alerta o poder público nas questões referentes aos direitos e às políticas públicas. Penso que as organizações da sociedade civil podem buscar uma maior interlocução com a Imprensa Nacional, no sentido de demandar o desenvolvimento de produtos de informação customizados a seus campos de interesse. A Imprensa Nacional está aberta ao diálogo para buscar soluções que atendam às demandas dos cidadãos brasileiros por informação de qualidade.
Qual a sua visão de publicações como o “Radar do Cooperativismo no Poder Executivo”?
É de suma importância que existam publicações como o “Radar do Cooperativismo” porque são veículos que compilam informações para pessoas e organizações com interesses comuns. Muitas vezes, o interessado não sabe ou não tem tempo de buscar as informações que afetam sua vida A pesquisa e a seleção desses atos públicos dá muito trabalho e é louvável que a Organização das Cooperativas Brasileiras tenha um canal de comunicação como esse. Em futuro próximo, a modernização do Diário Oficial da União on-line irá disponibilizar ferramentas de busca que facilitarão o trabalho dos veículos especializados, como o Radar do Cooperativismo.
Para cadastrar seu e-mail no mailing semanal do Radar do Cooperativismo no Poder Executivo, envie um e-mail para
Fonte: Sistema OCB
Os ingressos para a palestra com Leandro Karnal durante a XI Semana do Cooperativismo produziram uma doação de mais de 700 latas de leite de pó que beneficiaram três instituições da Capital:
-AFRANGEL - ASSOCIAÇÃO FRANCISCANAS ANGELINAS
-PROJETO +1 – ASSOCIAÇÃO DE AMPARO À FAMÍLIA PROJETO +1 -
-ONG MÃE ÁGUIA – MOVIMENTO MÃE ÁGUIA
O Fórum Estadual de Apendizagem Profissional de Mato Grosso do Sul realizou a 2ª Feira de Aprendizagem do Estado de Mato Grosso do Sul, no dia 19 de julho, para conscientização das empresas que ainda possuem vagas de aprendizes a serem preenchidas.
Ainda teve o objetivo de proporcionar a comunicação entre essas empresas e as entidades responsáveis pelos cursos de formação dos aprendizes.
“No primeiro semestre de 2017, o agronegócio sul-mato-grossense respondeu por 94% das receitas geradas com exportação de Mato Grosso do Sul”. A afirmação foi feita pelo presidente do Sistema Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS, Mauricio Saito, durante a abertura do InterAgro – Rede Agropecuária de Comércio Exterior, realizada nesta quarta-feira (19), na sede da Casa Rural.
O evento, promovido pela CNA – Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil e pela ApexBrasil – Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, abordou os principais temas em relação às negociações internacionais, como: abertura comercial; procedimentos sanitários; análises de mercados; entre outros. As potencialidades da apicultura, ovinocultura e piscicultura também são discutidas no seminário. O evento foi prestigiado pelo Sistema OCB/MS.
Mauricio Saito destacou a importância das ações do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento que outorgou mais de 500 hectares de lamina d’água nos lagos das usinas hidrelétricas de Jupiá e Ilha Solteira, no rio Paraná, e dos recentes incentivos do Governo de MS voltados à piscicultura que viabilizaram a instalação de tanques-rede nessa região e poderá tornar Mato Grosso do Sul o 1º lugar do ranking nacional de produção de peixe.
Complementou pontuando o trabalho realizado pelo Sistema Famasul, por meio do Senar/MS. “Atendemos hoje, através da Assistência Técnica e Gerencial Piscicultura (ATEG) 70 propriedades rurais, em cinco municípios, além dos cursos de formação profissional rural que capacitam produtores”.
Sobre a apicultura, destacou que, conforme Cooperamis, Mato Grosso do Sul ocupa a 1ª posição em produtividade entre os estado produtores, sendo 50 quilos de mel produzido por colmeia. “Além de liderar o ranking, estamos produzindo um mel com, cada vez mais, qualidade.”
Quanto à ovinocultura, Saito pontuou que a distribuição geográfica do rebanho de ovinos apresenta seis municípios com mais de 15 mil cabeças, correspondendo a 19,7% do rebanho de MS.
O superintendente do SFA – Superintendência Federal da Agriculta, Celso Martins, também falou dos assuntos que foram analisados no evento: “Precisamos trabalhar intensamente a cadeia da apicultura, que inclusive já conquistou a identificação geográfica para o mel do Pantanal. Sobre a ovinocultura, Mato Grosso do Sul tem grande potencial”, ressaltou o dirigente em relação à necessidade do fomento e indução da assistência técnica.
Sobre a valorização da produção regional, o secretário da Semagro, Jaime Verruck, frisou que as adequações nas cadeias produtivas visando as exportações melhoram os processos produtivos e aumentam a credibilidade dos produtos. “Temos uma série de nichos de mercado que podemos acessar com a caracterização de produtos regionais. […] Somos altamente competitivos em commodities”, pontuou.
O assessor de relações internacionais da CNA, Pedro Netto, declarou que o evento visava aproximar cada vez mais o mercado do produtor rural brasileiro. “A ideia é despertar o interesse a partir do reconhecimento do potencial de cada cadeia, que inclui boa produção, qualidade e organização”.
O analista de Negócios Internacionais da Apex Brasil, Manoel França Junior, explicou a escolha dos três segmentos apresentados no Interagro: “O mel já é um produto com importante volume exportado pelo Brasil, mas com espaço para aumentar qualidade, como é o caso da produção de Mato Grosso do Sul, e que agrega valor na comercialização internacional”.
“Na piscicultura o estado tem ambiente propício para que, em médio prazo, consiga se posicionar como player importante no mercado. E na ovinocultura, é preciso analisar outros países exportadores, levando em consideração a organização da cadeia para fortalecer a atividade e conquistar interessados”, complementou.
Participaram da abertura, o vice-presidente do Sistema Famasul, Nilton Pickler; o superintendente do Senar/MS, Lucas Galvan; os presidentes dos sindicatos rurais de Amambai, Ronan Nunes da Silva; de Corumbá, Luciano Aguiar Leite; e de Laguna Carapã, João Firmino Neto. Estiveram presente, ainda, o superintendente da Semagro, Rogério Beretta; o assessor institucional da OCB/MS, Sadi Depauli; e a diretora-executiva da Agraer, Gisele Faria.
Fonte: Assessoria de Comunicação Sistema Famasul – Ana Brito