Contribuir com o desenvolvimento da região, levando conhecimento e informação para jovens, empresários, profissionais liberais e produtores rurais é o objetivo do 1º Congresso de Empreendedores Cooperativistas, que será realizado no dia 1 de julho, no Salão de Eventos da Unigran, em Dourados (MS). O evento é uma realização da Sicredi Centro-Sul MS e tem os parceiros: Sistema OCB/MS (Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras do Mato Grosso do Sul), Sescoop/MS (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo), Unigran, Unimed Dourados, Icatu Seguros e Porto Seguro.
O encontro abordará temas ligados ao empreendedorismo, gestão, liderança, sustentabilidade, cooperativismo, inovação e assuntos relacionados ao cenário político-econômico nacional. Para isso, renomados palestrantes e executivos de sucesso contarão ao público presente suas histórias, experiências e visões de negócio buscando o desenvolvimento e o crescimento pessoal e profissional.
A programação do evento também inclui diversos talk shows, em que representantes das cooperativas e empresas parceiras debaterão assuntos e atitudes que estimulam o desenvolvimento dos negócios ao mesmo tempo em que carregam os valores do cooperativismo. Além disso, o público presente poderá circular por estandes para conhecer as empresas parceiras.
As vagas são limitadas e os associados do Sicredi deverão procurar as agências para garantir o convite. De acordo com o presidente da Sicredi Centro-Sul MS, Sadi Masiero, o evento foi idealizado com intuito de agregar conhecimento e cooperar com as pessoas da comunidade. “Queremos discutir novas atitudes, apresentar casos de sucesso, trazer ideias inovadoras e estimular o empreendedorismo e o cooperativismo na nossa região”, ressalta o presidente.
Palestrantes
Amyr Klink – Tema: “Empreendedorismo”. Amyr Klink é economista formado pela USP e pós-graduado em Administração pelo Mackenzie. Seus desafios começam na construção dos seus barcos e no planejamento de suas viagens. Aborda em palestra sua experiência em 33 anos como navegador e empreendedor.
Diogo Castor – Tema: “Ética, Motivação e Lava Jato”. Diogo Castor é graduado em Direito pela PUCPR e mestre em Função Política do Direito pela UENP. É Procurador da República do Ministério Público Federal que integra a força-tarefa do MPF na Operação Lava Jato, em Curitiba (PR).
José Davi Furlan – Tema: “Transformação digital: Você está preparado para ruptura de seu modelo de negócio? Então faça, antes que alguém faça por você”. José Davi Furlan é especialista em transformação digital de negócios (BT – Business Transformation) e construção das organizações do século 21.
Ricardo Voltolini – Tema: “Líderes que entregam resultados e valores”. Ricardo Voltolini é jornalista com MBA pela FIA. Diretor-presidente da Ideia Sustentável: Estratégia e Inteligência em Sustentabilidade. É um dos primeiros consultores em sustentabilidade empresarial, com 24 anos de mercado.
Programação
7h30 – Recepção
8h30 – Abertura Oficial com Sadi Masiero – Presidente da Sicredi Centro-Sul MS
8h45 – Palestra: “Transformação digital: Você está preparado para ruptura de seu modelo de negócio? Então faça, antes que alguém faça por você”, com José Davi Furlan
9h45 – Talk Show com Dr. Jamal Nasser Haddad (pres. Unimed Dourados) e Celso Ramos Régis (pres. OCB/MS)
10h05 – Intervalo
10h20 – Palestra: “Líderes que entregam resultados e valores”, com Ricardo Voltolini
11 h20 – Talk Show com Giorgio Martins Bonato (dir. Sicredi Centro-Sul MS) e Diretor Comercial Porto Seguro
11h40 – Almoço
13 h30 – Palestra: “Ética, Motivação e Lava Jato”, com Diogo Castor
14h50 – Talk Show com Edilson Lazzarini (Vice-presidente Sicredi Centro-Sul MS) e Diretor Icatu Seguros
15 h10 – Intervalo
15 h25 – Palestra: “Empreendedorismo”, com Amyr Klink
16h30 – Encerramento
Sobre a Cooperativa Sicredi Centro-Sul MS
A Sicredi Centro-Sul MS está presente em 22 municípios da região sul do Estado: Amambai, Aral Moreira, Bataguassu, Bela Vista, Caarapó, Coronel Sapucaia, Deodápolis, Dourados (5), Eldorado, Fátima do Sul, Iguatemi, Itaporã, Itaquiraí, Ivinhema, Laguna Carapã, Mundo Novo, Naviraí, Nova Alvorada do Sul, Nova Andradina, Novo Horizonte do Sul, Ponta Porã e Rio Brilhante. Atualmente são mais de 67 mil associados atendidos pela Cooperativa.
O Índice de Confiança do Agronegócio (IC Agro), medido pelo Departamento do Agronegócio (Deagro) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), caiu 3,9 pontos no 1º trimestre deste ano em relação ao 4ª trimestre de 2016, ficando em 100,5 pontos. Na comparação com o 1º trimestre de 2016, o índice é 17,9 pontos superior, o que mostra que a mudança no patamar de confiança em relação ao ano anterior se mantém.
Apesar da oscilação para baixo do ICAgro no trimestre analisado, os produtores e empresas que compõem o agronegócio mantiveram-se na faixa acima de 100 pontos. De acordo com a metodologia do estudo, pontuação acima de 100 pontos corresponde a otimismo e resultados abaixo disso indicam baixo grau de confiança.
Ainda que tenha ocorrido uma queda no índice geral, as indústrias de insumos mantiveram-se em um patamar elevado de confiança, em 109,4 pontos. “O resultado positivo advém de uma safra recorde de grãos, que tende a elevar a demanda deste segmento, como foi possível observar nos resultados de entregas de fertilizantes, bem como nas vendas de máquinas agrícolas, em recuperação em relação aos anos anteriores”, aponta Antonio Carlos Costa, gerente do Deagro da Fiesp.
De acordo com os dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), de janeiro a março deste ano foram vendidos, no mercado brasileiro, 9,5 mil tratores de rodas, cultivadores e colhedeiras, um crescimento de 45% sobre o mesmo período do ano passado.
Para a indústria Depois da Porteira, em especial as de “Alimentos”, a queda no 1º trimestre deste ano em relação ao 4º trimestre de 2016 foi de 2,6 pontos, para 102,0 pontos, mantendo o patamar otimista. A percepção dessas empresas sobre a economia brasileira melhorou no período avaliado, mas houve uma relativa perda de otimismo com as condições do negócio. O sentimento é reforçado pelos dados de vendas no varejo de alimentos e bebidas divulgados pelo IBGE, que registrou recuo de 3,1% no mesmo trimestre pesquisado.
O índice do Produtor Agropecuário também recuou no fechamento do 1º trimestre – queda de 7 pontos, para 95,5 pontos. Esse cenário foi impactado especialmente pelo Produtor Agrícola, que ficou em 97,5 pontos, 8,2 pontos abaixo do último trimestre de 2016. Apesar da constatação de uma preocupação muito menor que o usual do produtor em relação ao clima e das ótimas avaliações quanto à produtividade, o resultado foi fortemente afetado pela queda nos preços dos principais produtos agrícolas.
A percepção é que o período de alta nas cotações de soja, milho, açúcar e etanol – cujos picos foram registrados de maio a novembro do ano passado – ficou para trás. Os preços da laranja, ainda em alta, e do café, relativamente estáveis, são as exceções.
Márcio Lopes de Freitas, presidente da OCB, aponta que “o resultado deste início de 2017 poderia ser pior, não fosse o excelente desempenho das safras de soja e milho, que apresentam ganhos de produtividade de 16,3% e 28,8%, respectivamente, em relação à safra anterior, segundo a Conab”. A liderança cooperativista esclarece, ainda, que o indicador de produtividade atingiu o valor mais elevado da série histórica, ajudando a segurar uma queda mais acentuada no otimismo dos produtores agrícolas.
Por fim, o índice de Confiança do Produtor Pecuário fechou em 89,5 pontos, 3,7 pontos abaixo do 4º trimestre do ano passado. Assim como ocorreu com os produtores agrícolas, os preços estão entre os aspectos sobre os quais a percepção dos criadores mais piorou. Entre dezembro de 2016 e março deste ano, as cotações do boi caíram 4% - a queda acumulada em doze meses é de 8%. Esses números explicam a desconfiança dos pecuaristas de corte. No caso do leite, os preços neste ano subiram 4% de dezembro do ano passado a março deste ano. Ainda assim, estão quase 20% abaixo do pico registrado em agosto de 2016.
Segundo o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, “o nível de otimismo está em linha com os dados divulgados na última semana pelo IBGE, que apontou um crescimento de 13,4% do PIB da agropecuária no primeiro trimestre de 2017. Ainda que ocorram oscilações naturais de humor fica evidente a competência e a capacidade do agronegócio em gerar bons resultados para a economia e a sociedade brasileira, tão necessários para impulsionar a retomada do crescimento e a geração de empregos”.
Fonte: Sistema OCB
Atualmente, um dos principais pleitos do movimento cooperativista, no âmbito do Congresso Nacional, está relacionado às cooperativas de crédito. Trata-se do PLP nº 100/2011, cujo escopo possibilita a prefeituras e a outros entes públicos municipais o depósito de suas disponibilidades de caixa em bancos cooperativos. A matéria é um dos itens da Agenda Institucional do Cooperativismo 2017.
O autor do projeto, deputado federal Domingos Sávio, integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) diz que tem pressa em ver a matéria deliberada por seus colegas parlamentares e que essa aprovação vai gerar um desenvolvimento incontestável nos municípios brasileiros.
“Muitas vezes, a prefeitura tem de ir à cidade vizinha para fazer os seus pagamentos a servidores, a fornecedores, porque não pode operar com a instituição financeira presente no município. Portanto, o PLP 100/2001, de minha autoria, vai garantir o acesso dos órgãos públicos às cooperativas. Ganham todos: as cooperativas de crédito e, ainda, a população, os servidores públicos, os cidadãos, que vão pagar seus impostos e realizar todas as operações que envolvem um banco, na própria cidade, movimentando a economia local.”
Confira a entrevista!
Qual é a importância do PLP 100/2011 para o desenvolvimento local dos municípios brasileiros? E para as cooperativas?
O cooperativismo de credito já comprovou a sua importância para o Brasil inteiro, porque é, hoje, uma das principais instituições financeiras a democratizar o acesso ao crédito.
O cooperativismo de crédito, tanto rural, quanto urbano, ligado a diversos segmentos, está presente em milhares de cidades e, em mais de 500 delas, é a única instituição financeira presente. Elas chegam onde os bancos públicos e privados não querem ir. Por isso acho que é um absurdo que as prefeituras e outros órgãos sejam proibidos de operar com cooperativas de crédito.
Muitas vezes, a prefeitura tem de ir à cidade vizinha para fazer os seus pagamentos a servidores, a fornecedores, porque não pode operar com a instituição financeira presente no município. Portanto, o PLP 100/2001, de minha autoria, vai garantir esse acesso dos órgãos públicos às cooperativas de crédito.
Ganham todos: as cooperativas de crédito, que vão ter a possibilidade de movimentar com recursos fortalecem ainda mais sua carteira; e, ainda, a população, os servidores públicos, os cidadãos, que vão pagar seus impostos e realizar todas as operações que envolvem um banco, na própria cidade, movimentando a economia local. Enfim, é um projeto que beneficia todo mundo.
Qual é a previsão de aprovação da matéria no plenário na Câmara dos Deputados?
Já conversei com o presidente da Casa e só não estamos trabalhando para votar esta semana por causa do feriado de Corpus Christi. Quero ter a segurança de colocar o projeto em votação em dia de quórum elevado, com mais de 450 deputados presentes. Espero que até o final do mês de junho possamos votar. Mas seguramente não vou abrir mão de concluirmos sua votação até o final desse semestre, antes do recesso de julho.
Atualmente as cooperativas de crédito já ultrapassam os nove milhões de cooperados. De que formas o segmento pode assumir maior protagonismo no mercado financeiro nacional?
Veja, é muito importante dizer que as cooperativas, de forma geral, são empresas que precisam dar resultado para seus acionistas, no caso, seus cooperados, afinal, o objetivo do cooperativismo é promover uma melhor qualidade de vida às pessoas. No caso das cooperativas de crédito, ao poderem operar com as instituições públicas, elas ampliam seu poder de atuação, contemplando um maior número de pessoas. Isso fará com que a oferta de serviços e produtos financeiros de qualidade sejam igualmente ampliada. De novo, eu digo: ganha todo mundo.
Eu diria também que nós devemos sempre fortalecer a imagem do cooperativismo, tendo em vista que ele é forte, sério e tem muita credibilidade. Por isso, defendo que ao assegurar que as cooperativas de crédito recebam e gerenciem depósitos de instituições do Poder Público, demonstra o reconhecimento da maturidade profissional e de absoluta credibilidade em que se encontra o cooperativismo de crédito, atualmente.
Fonte: Sistema OCB
As cooperativas sul mato-grossenses estão mobilizadas para realizar o programa Dia de Cooperar – também conhecido como Dia C. No primeiro sábado de julho (1/7), cooperativistas e voluntários se juntam à equipe do Sistema OCB/MS para comemorar o Dia Internacional do Cooperativismo. O evento de celebração será no Parque Tarsila do Amaral, das 13h às 18h, com serviços de saúde, educação, cidadania, além de apresentações artísticas gratuitas.
Em Mato Grosso do Sul, as cooperativas, com o trabalho consolidado, possuem a meta de somar voluntários para beneficiar mais pessoas. Cerca de 21 cooperativas e 700 voluntários pretendem beneficiar cerca de três mil pessoas apenas no dia 1° de julho. “As cooperativas estão preocupadas com o legado que vão deixar para as próximas gerações. E é com este programa, que podem oferecer voluntariamente sua contribuição para as comunidades em que estão inseridas através da promoção de iniciativas que beneficiam milhares de pessoas em todo o país”, afirma Celso Régis, presidente do Sistema OCB/MS.
Além da capital, serão realizadas ações por todo o estado com destaque para as cidades de São Gabriel do Oeste, Dourados, Naviraí e Três Lagoas. Nessas cidades as cooperativas locais promoverão diversas atividades gratuitas e abertas a toda comunidade.
O grande desafio do Dia C é estimular o desenvolvimento de projetos contínuos que possam gerar benefícios constantes para as comunidades em que as cooperativas estão inseridas. Para isto, o programa busca abraçar integralmente os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU), no intuito de alcançar as 169 metas e assim, tornar o mundo um lugar mais justo e menos desigual, até 2030.
Dia C em números
Na trajetória do Dia de Cooperar, os últimos anos foram cruciais para transformar o Dia C em um grande programa nacional capaz de promover iniciativas socioambientais e transformar realidades em todo o país.
Os números não nos deixam mentir sobre a efetividade do Dia C. Em 2016, 1278 cooperativas desenvolveram 1.180 projetos com a mobilização de mais de 86 mil voluntários. Essas atividades foram realizadas em 777 cidades espalhadas por todos os estados e no Distrito Federal. Este ano, a meta é beneficiar mais de um milhão de pessoas através dos projetos contínuos.
Serviço: Dia C em Mato Grosso do Sul
Local: Praça Tarsila do Amaral - Rua Santo Augusto s/n, Jardim Vida Nova, Campo Grande.
Data: 1 de julho
Horário: 13h às 18h