O deputado Celso Maldaner (MDB-SC), integrante da diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), defendeu a suspensão imediata das importações de lácteos da Argentina e do Uruguai. Em discurso proferido no Plenário da Câmara dos Deputados na quarta-feira (3), o parlamentar afirmou que o produtor rural merece admiração por conseguir manter o crescimento do agronegócio, mas que, ao mesmo tempo, não é um super-herói.
“Ele não consegue sobreviver quando todas as circunstâncias se opõem à sua atividade e quando o governo não faz o suficiente para ajudar”, afirmou ao se referir aos produtores de leite.
Maldaner destacou que o problema das importações predatórias de leite dos países do Mercosul vem de longa data e que, infelizmente, até hoje, foram adotadas no máximo remédios provisórios, mas não uma solução definitiva para o problema.
Ele apontou três razões pelas quais considera injusta a concorrência com o leite importado dos países latinos e afirmou acreditar que a ministra da Agricultura, Tereza Cristina será sensível às demandas do setor para, junto com o Legislativo, encontrar uma solução duradoura.
Confira o pronunciamento completo do deputado no link https://www.facebook.com/celso.maldaner/videos/3842270705850243/
Vamos abrir a série com a história da nossa superintendente Dalva Caramalac, que está à frente da instituição há 35 anos. Ela conta que começou em 1985, como como executiva do Sistema OCB/MS e imediatamente se identificou com os princípios e valores do cooperativismo fortemente embasados em valores éticos, a começar pelo foco nas pessoas e no bem comum, onde o desenvolvimento econômico está em equilíbrio com o desenvolvimento social.
“Tendo construído minha trajetória profissional no mundo capitalista, me encantei ao perceber aquele modelo de negócio inclusivo capaz de gerar e compartilhar riquezas, onde o capital humano e não o capital financeiro era o seu maior patrimônio. Nestas mais de três décadas reflito sobre o aprendizado obtido e vejo com clareza que trabalhar por uma causa faz sua trajetória valer a pena. A construção de um legado começa quando você tem certeza sobre qual é o seu propósito de vida e ele converge com as estratégias da empresa que você trabalha. Tenho a consciência do meu papel no mundo e a realização plena de quem fez a escolha certa, que me aproximou da minha essência, da minha natureza. Aprendi que sucesso tem a ver com fazer aquilo que se gosta e que dá sentido à vida.
Com o cooperativismo aprendi que quando todos ganham juntos há prosperidade para todos. Eu encontrei nos ensinamentos do cooperativismo um alicerce muito grande para o meu jeito de ser, uma relação muito forte com toda a minha história de vida e os valores aprendidos com meus pais. Encontrei congruência com meus ideais, valores, sonhos e possibilidades., portanto foi natural a minha adaptação a esse modelo de negócio.
Sou uma pessoa apaixonada pelo cooperativismo e que acredita nele como meio para transformar a sociedade e contribuir com o projeto de vida das pessoas. Encontrei no cooperativismo uma realizadora opção de vida e se minhas ações inspirarem outras pessoas a sonharem mais, realizarem mais e serem eternas aprendizes então terei cumprido o meu propósito e os que virão depois darão continuidade.
Nessa escola aprendi que somos autores de nossas próprias vidas, destinos e caminhos e se fizermos o nosso trabalho com paixão, ética, perseverança e mentalidade de crescimento, além da riqueza gerada, ganharemos como bônus a paz e a harmonia em todos os aspectos”.
Ela ainda encerra o seu relato, destacando que o cooperativismo é mais que um modelo econômico bem sucedido, somos milhões de pessoas inspiradas no bem comum, trabalhando por um mundo mais justo e equilibrado, contribuindo para que o desenvolvimento aconteça para todos.
A Cooperativa Agropecuária São Gabriel do Oeste (Cooasgo) deu início ao povoamento da Granja Rio Verde, uma das mais modernas unidades de produção de suínos do País. Resultado de um investimento de R$ 55 milhões, a Granja Rio Verde vai operar como Núcleo Filial de Rebanho Fechado e será uma das maiores unidades desse tipo dentro da rede de Multiplicação da Agroceres PIC.
Ao todo, serão cinco mil fêmeas alojadas, entre avós e bisavós, e capacidade para produzir um volume superior a 160 mil animais por ano, dentre os quais 40 mil matrizes Camborough. “Esse novo investimento é muito importante para a Cooasgo. Trata-se de um marco para nosso negócio de suínos. Temos absoluta convicção de que esse empreendimento vai ajudar a desenvolver ainda mais a suinocultura de nossa região, oferecendo aos suinocultores produtos e soluções genéticas de ponta”, afirma Sergio Luiz Marcon, presidente da COOASGO.
Com 40,5 mil m² de área construída, a Granja Rio Verde tem como principal característica o elevado padrão tecnológico e sanitário. Todos os processos produtivos são automatizados e as instalações climatizadas. O local escolhido para a construção da unidade foi definido a partir de um criterioso estudo. Tudo para garantir o mais elevado status sanitário.
De acordo com a assessoria, a unidade da COOASGO irá operar com sistema de monitoramento genético para produção fechada AGPIC Plus. Com o foco voltado à máxima sanidade, o programa promove a auto reposição do plantel por meio da Genética Líquida Agroceres PIC, minimizando o risco de introdução de agentes infecciosos, além de proporcionar um progresso genético consistente, aumentando a eficiência produtiva dos plantéis.
Com a inauguração da Granja Rio Verde, a COOASGO amplia sua base produtiva para 19 mil matrizes em produção. De olho no futuro, a cooperativa projeta novos investimentos nos próximos 5 anos. Entre eles, a construção de três modernas Unidades de Produção de Desmamados (UPDs), que elevará o plantel reprodutivo da COOASGO para 35 mil matrizes.
Fonte: Capital News
A Coamo conta com 11 indústrias, sendo dez próprias e uma terceirizada. Anualmente, todas passam por uma parada para manutenção preventiva dos equipamentos. A última a passar pelo processo foi a de Dourados, que retornou com a produção na segunda-feira. Com isso, a cooperativa está com 100% das indústrias em operação. A Coamo conta com indústrias em Campo Mourão, Mamborê (terceirizada) e Paranaguá, no Paraná, e Dourados, no Mato Grosso do Sul.
Atualmente, são processadas 3.000 toneladas/dia de soja em Campo Mourão, 2.000 toneladas/dia em Paranaguá e 3.000 toneladas/dia em Dourados. O refino de óleo de soja em Campo Mourão conta com uma produção diária de 720 toneladas, e a mesma produção é registrada no complexo de Dourados. A produção de margarinas é de 400 toneladas/dia e a hidrogenação de gorduras é de 300 toneladas/dia. No moinho de trigo, em Campo Mourão, são 500 toneladas/dia e em Mamborê, 200 toneladas/dia. A torrefação e moagem de café é responsável por uma produção de 15 toneladas/dia e a fiação de algodão por 9 toneladas/dia.
De acordo com o diretor Industrial da Coamo, Divaldo Correa, as manutenções são necessárias para que todo o processo possa ser realizado em conformidade para atendimento as programações de vendas e exigências do mercado. Ele ressalta que o processo industrial exige empenho e dedicação. “É uma engrenagem que depende de várias peças para se manter funcionando e transformar milhões de toneladas de produtos por ano, agregando valor à produção dos cooperados e gerando empregos e divisas nas regiões em que atuam”, diz Divaldo. O diretor revela que para este ano a expectativa é de um crescimento de 6,6% na industrialização da Coamo.
O processo de industrialização na Coamo começou em 1975 com a implantação do moinho de trigo. Seis anos mais tarde, em 1981, entrou em funcionamento a primeira indústria de processamento de óleo de soja. Na sequência vieram em 1985, a fiação de algodão, 1990 a indústria de processamento de soja e Terminal Portuário em Paranaguá, 1996 refinaria de óleo de soja, 1999 indústria de hidrogenação, 2000 fábrica de margarina e gordura vegetal, 2009 torrefação e moagem de café e 2015 novo moinho de trigo. Em novembro de 2019, a cooperativa inaugurou em Dourados (MS), duas novas indústrias para produção de processamento de óleo de soja e refinaria de óleo de soja.
O Dia Internacional da Mulher é uma data emblemática por dar visibilidade à situação das mulheres no mundo e tornar pública a busca pela efetivação dos seus direitos. Mas, em pleno no século XXI, é notório também que esses direitos precisam ser discutidos e assegurados diariamente e, principalmente, de forma mais intensa, quando violados.
Chegamos ao 8 de março de 2021 com a certeza de que a igualdade de gênero continua na ordem do dia tanto no Brasil quanto no mundo e que, especialmente no nosso país, apesar dos significativos avanços, ainda há uma avenida de direitos a serem garantidos pelas políticas públicas.
Essa luta tem sido marcada pelo nosso protagonismo e pela nossa ousadia. Invertemos e rompemos a ordem de submissão, reivindicamos direitos, conquistamos espaços e batalhamos, todos os dias, para garantir a igualdade de gênero e o reconhecimento de nossas capacidades profissionais e pessoais.
Dentro do cooperativismo brasileiro, as mulheres têm ocupado um espaço cada vez mais importante. O número de cooperadas cresceano a ano e, hoje,representamos 38% do número total de cooperados, atingindo a marca de 15,5 milhões de associados (homens e mulheres) – 12,7 milhões de pessoas físicas e 2,8 milhões de pessoas jurídicas, segundo o Anuário do Cooperativismo Brasileiro de 2020.
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), da qual faço parte, desempenha um brilhante papel junto ao setor e à sociedade civil.Como gerente geral da instituição, posso afirmar que consolidamos uma política de gestão transversal para que a perspectiva de gênero esteja dentro das políticas da sociedade cooperativista.
A OCB tem levado para o interior das cooperativasa demanda de incentivo ao ingresso e à valorização da mulher em carreiras de liderança. E, agora,também como integrante da diretoria do Instituto Pensar Agropecuária (IPA), vamos abrir o diálogo para mantermos a colaboração com empresas e organizações do setor sobre a importância de fomentar o respeito às identidades e a ascensão a cargos executivos.
Nós mulheres, rompemos diferentes barreiras no mercado de trabalho e chegamos a carreiras profissionais até então concentradas apenas no público masculino. Hoje, somos técnicas, gestoras, executivas, presidentes e empreendedoras. Mas ainda assim é uma atuação muito tímida.
Para alterar esse quadro, é preciso não somente formação e qualificação, mas também assumirmos o protagonismo que nos é devido. Nós podemos e precisamos fazer a diferença. As empresas, instituições, associações, cooperativas e outras organizações que ainda não entenderam isso estão ficando para trás, perdendo o timing da história.
Não há mais o que se discutir sobre a importância do papel das mulheres. Ela já está mais que provada. Por isso, precisamos ser persistentes para encontrar o caminho de liderança e de ascensão profissional.
Se hoje estamos em postos de poder e tomada de decisão, é porque sonhamos e ousamos romper os limites impostos a nós. Queremos e continuamos lutando, portanto, para recebermos a mesmas oportunidades de ascensão e salários que os homens.
Buscamos, cada vez mais, o equilíbrio perfeito entre a sensibilidade feminina e a assertividade masculina, pois, assim, teremos uma sociedade melhor, mais humana e feliz.
Parabéns mulheres por todos os dias, não só pelo 8 de março. Somos mesmo admiráveis!
*Tânia Zanella é gerente geral na Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e vice-presidente tesoureira do Instituto Pensar Agro (IPA).