A força do cooperativismo de crédito numa ótica internacional
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A força do cooperativismo de crédito numa ótica internacional

Terminou hoje pela manhã o Workshop Internacional “Cooperativas de crédito: novos modelos de negócios”, uma parceria entre Sistema OCB e Banco Central do Brasil, apresentando casos variados de como cooperativas de crédito – do Brasil e do Mundo – estão se reinventando e superando os desafios dos novos tempos.

O evento, realizado de forma integralmente virtual, reuniu aproximadamente 700 pessoas em cada um dos três dias. Entre o público, representantes de cooperativas, centrais e confederações ligadas ao Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) e convidados internacionais apresentando suas experiências.

 

Resiliência e flexibilidade para adaptação às novas necessidades

O primeiro dia foi marcado pela abertura conduzida pelos representantes das instituições coanfitriãs: Harold Espínola (chefe do Departamento de Supervisão de Cooperativas e Instituições Não Bancárias, do Banco Central do Brasil), e Marco Aurélio Almada (coordenador do Conselho Consultivo do Ramo Crédito, no Sistema OCB).

Ambos trouxeram uma reflexão aos participantes sobre a importância da troca de conhecimentos e experiências para o desenvolvimento de soluções estratégicas visando solucionar desafios que são muito parecidos em todos os sistemas e países, como: a chegada de novas tecnologias, novos públicos, com novas formas de interação e novas necessidades.

Rodomarque Meira, chefe adjunto do Desuc/BC, conduziu uma apresentação sobre os modelos de negócio das cooperativas brasileiras. E foi seguido pelo convidado francês, Eric Caen, que trouxe o case da Crédit Agricole, sistema cooperativista de crédito que possui o maior percentual de produtores agrícolas no mundo (com 9 em cada 10 produtores franceses associados). Uma apresentação marcada pela ênfase do modelo francês no investimento em inteligência artificial de forma humanizada, com foco nas necessidades dos clientes.

 

Um oceano de distância, e a mesma percepção

O segundo dia do Workshop trouxe as experiências do Sistema Sicredi e do grupo português Crédito Agrícola. Gisele Rodrigues, superintendente de soluções de pagamento, conduziu a apresentação do modelo brasileiro, que corroborando com as falas do primeiro dia, traz o foco nas pessoas e nas suas demandas reais.

Licínio Pina, presidente do Conselho de Administração Executivo do grupo português, abordou a realidade das cooperativas lusitanas, trazendo ainda questões fundamentais relacionadas à Zona do Euro, como por exemplo a participação do cooperativismo de crédito no mercado europeu, e o forte investimento no digital feito pelo setor. Com mais de 300 mil associados e 1,8 milhão de clientes, o Crédito Agrícola é um dos principais grupos financeiros portugueses.

 

Irmãos em sintonia

Chegando ao último dia do workshop, as apresentações do Sistema Sicoob e da Confederação Paraguaia de Cooperativas – a Confacoop, deixaram clara as semelhanças e as inspirações possíveis entre os modelos brasileiro e paraguaio.

Edson Lisboa, superintendente de sistemas de informação do Sistema Sicoob, abordou assuntos como melhorias em soluções, expansão física e até blockchain. E a programação encerrou com a apresentação do diretor da Confacoop, Eduardo Valenzuela, sobre o modelo praticado no país vizinho.

Alvo de diversos elogios, o representante paraguaio tocou em aspectos importantes do modelo que seguem, voltado para a origem cooperativista, com preocupação socioambiental e, principalmente, foco no crescimento dos indivíduos. “Não somos alternativa... somos solução”, afirmou defendendo que o cooperativismo é, sem dúvidas, a resposta para um mundo mais justo, feliz e equilibrado.

Encerrando a programação, o evento contou com as participações do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e do Diretor de Fiscalização do BC, Paulo Souza, que mais uma vez enfatizaram a importância da programação elaborada e dos conteúdos apresentados.

“Nossos convidados mostraram que as cooperativas estão na vanguarda do negócio. Cada vez mais, vamos precisar de economias que tenham a inclusão social como prioridade, assim como a sustentabilidade. Esses fatores, aliados à tecnologia, farão a nova economia global – e têm tudo a ver com o cooperativismo”, defendeu Souza.

“Respeitar a diversidade das pessoas é o caminho para construirmos nossa unidade. Precisamos inovar, sim. E a inovação precisa nascer dentro da cooperativa, se instalar na governança, na gestão, nas ações de mercado... Inovação é mudança, é um conceito vivo. Precisa ser uma parte ativa dentro da cooperativa, um núcleo interno permanente”, encerrou o representante cooperativista.

A partir da próxima semana, os vídeos dos três dias de workshop estarão disponíveis nos canais do Sistema OCB e do Banco Central no YouTube, e você pode conferir na íntegra cada apresentação novamente.

Faculdade Unimed recebe currículos para banco de talentos de docentes
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Faculdade Unimed recebe currículos para banco de talentos de docentes

A Faculdade Unimed está recebendo currículos para seu banco de talentos de docentes. Podem se inscrever, gratuitamente, profissionais das áreas de gestão, saúde e cooperativismo, de qualquer lugar do Brasil, com experiência em docência em cursos superiores.

Com sede em Belo Horizonte (MG), a instituição de ensino superior do Sistema Unimed é credenciada pelo Ministério da Educação desde 2016 e, nos últimos anos, vem crescendo e se consolidando cada vez mais no setor educacional. São ofertados cursos de graduação, pós-graduação, curta duração e aperfeiçoamento em todo o país.

Além de fazer parte do maior sistema de cooperativas de saúde do mundo, a Faculdade Unimed foi certificada, em novembro do ano passado, pela Great Place to Work como um excelente lugar para se trabalhar.

O cadastro de currículos para futuras oportunidades pode ser feito em www.faculdadeunimed.edu.br/banco-de-talentos(Fonte: Faculdade Unimed)

Estratégia usada por Dourados para aumentar exportação é exemplo para demais municípios de MS
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Estratégia usada por Dourados para aumentar exportação é exemplo para demais municípios de MS

O município de Dourados foi o segundo maior exportador sul-mato-grossense em 2020, representando 11,9% de tudo que o estado envia para fora do País. Com essa marca, a cidade ultrapassou, inclusive, a capital Campo Grande. Mas, há alguns anos, esse não era o cenário da região. Em 2015, a taxa de exportação do município era de 3,5%, segundo dados da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro). As informações são do Brasil 61.

O superintendente de Indústria, Comércio e Serviço da Semagro, Bruno Bastos Gouveia, explica que a melhora da exportação é resultado do investimento na agregação de valor às matérias primas.

“Temos um programa de atração de investimentos desde 2015, visando à industrialização do estado, à diversificação da matriz econômica e à agregação de valor à matéria-prima local. Ou seja, inverter a lógica de exportar grãos para industrializar esses grãos no estado, gerando emprego, renda, competitividade e mais tributos”, explica.

Segundo ele, o segredo é criar um ambiente de negócios para investimentos e segurança jurídica. “Temos feito isso desde 2015 e o resultado são mais de R$ 40 bilhões de investimento prospectados desde então”, completa.

Coamo

A deputada Rose Modesto (PSDB-MS) ressalta a importância da cooperativa Coamo para o aumento da exportação.

“A situação específica de Dourados tem muita a ver com os resultados da cooperativa Coamo, o que sinaliza como é importante o investimento na capacidade de agregar valor à matéria prima. Dourados mostra caminho de excelência que pode ser reproduzido em outras cidades do nosso estado”, avalia.

O complexo industrial da Coamo é responsável pela produção de farelo e óleo de soja. De acordo com o balanço da Semagro, no ano passado, Dourados aumentou em 2,734% o volume de farelo de soja exportado, além de 251% nas vendas externas de óleo de soja e de 53% na comercialização de soja ao exterior. Foram 32 mil toneladas de óleo de soja exportadas, em 2020, contra 9 mil toneladas, em 2019.

O farelo de soja saltou de 15 mil toneladas, em 2019, para 435 mil toneladas, em 2020. As exportações de soja pelo município alcançaram a marca de 981 mil toneladas do grão. Além disso, no ano passado, Dourados também aumentou as exportações de carnes suínas, bovinas e de aves.

“Como a Coamo é uma indústria exportadora de óleo e de farelo de soja, Dourados teve um boom na exportação em 2020, já que a empresa se instalou em 2019. No estado, as exportações no ano passado foram maiores que 2019 (11,4%), mesmo na pandemia”, enfatiza o porta-voz da Semagro, Bruno Bastos Gouveia.

Em relação à pandemia, ele reconhece os impactos na economia nacional. “Mas graças a esse programa de atração de investimentos, só a indústria local, e isso considerando só o setor industrial, teve um saldo positivo de geração de 6,4 mil empregos”, ressalta.

Líderes do ranking

No topo do ranking de 2020 está o município de Três Lagoas, com participação de 41,8% na exportação do estado do Mato Grosso do Sul. O resultado se deu, principalmente, pela exportação da soja. Juntos, os dez municípios que mais exportam no estado são responsáveis por 83,5% de tudo que é enviado para o mercado externo.

A deputada Rose Modesto avalia os resultados da exportação do Mato Grosso do Sul como positivos, apesar dos impactos da pandemia da Covid-19.

“Continuamos com superávit na balança comercial, embora com uma queda do mesmo período de 2020; ou seja, há espaço ainda para recuperação e até para crescimento. Sempre defendi que a atração de indústria e estímulos ao crescimento das cooperativas – aliadas a redução dos gargalos logísticos – ajudarão a alavancar a economia do nosso estado”, afirma.

Fonte: Agora MS

Prefeitura realiza parcerias para aprimorar coleta de lixo em São Gabriel do Oeste
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Prefeitura realiza parcerias para aprimorar coleta de lixo em São Gabriel do Oeste

Em parceria com a Aurora Alimentos, Serviço Autonômo de Água e Esgoto (SAAE) e Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB/MS), a Prefeitura Municipal de São Gabriel do Oeste, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, está reforçando ações para melhorar a efetividade dos serviços e a qualidade de vida dos integrantes da Cooperativa Regional de Coleta Seletiva e Reciclagem de São Gabriel Do Oeste.

O secretário de desenvolvimento econômico, Roberto Emiliani Junior, juntamente com o diretor de agricultura, pecuária e meio ambiente, Adão Rolim, se reuniu com representantes do sistema OCB e da Aurora para apresentação dos trabalhos que serão implementados junto aos coletores.

De acordo com o analista de monitoramento, João Luiz Brandão, a OCB irá auxiliar gratuitamente com assessorias para o desenvolvimento e treinamento dos cooperados, especialmente nas linhas de controle de gestão, assessoria contábil e jurídica, além de treinamentos específicos.

A Aurora Alimentos gerencia seus resíduos e busca novas tecnologias e parcerias a fim de garantir o destino adequado e a redução da quantidade de rejeitos encaminhados para aterros. Os terceiros envolvidos nas operações de transporte e destinação final são auditados periodicamente, e os novos empregados recebem orientação sobre os programas ambientais. Com o compromisso de aumentar a reciclabilidade das embalagens dos produtos pós-consumo, a empresa participa desde 2015 da Coalização pela Logística Reversa, que visa melhorar os processos de coleta seletiva e a integração de cooperativas de catadores em todo o território nacional. 

Em São Gabriel do Oeste, a Cooperativa Aurora está fazendo um levantamento das necessidades da Cooperasgo e de custos para auxiliar também na estruturação física e capacitação dos colaboradores. “O objetivo principal é capacitar os cooperados para aumentar o número de materiais reciclados, visando a autonomia financeira, a qualidade dos serviços e as condições de trabalho. Estamos fazendo levantamento de custos para auxiliar também para aquisição de EPI’s e maquinários”, explicou o encarregado de gestão ambiental da Aurora, Ronaldo Takara.

Outra ação que está sendo organizada nessa parceria é a intensificação da campanha de coleta seletiva. “Evoluímos muito nos últimos anos, mas continuamos trabalhamos para tornar São Gabriel do Oeste uma referência na área. Todas essas parcerias vêm pra somar nesse objetivo e para tornar a cooperativa autossuficiente. A conscientização da população é primordial nesse contexto”, complementou Roberto Emiliani.

OCB/MS

Constituída com a finalidade de integrar o sistema cooperativista sul-mato-grossense, a OCB/MS promove e desenvolve o cooperativismo, bem como presta serviços adequados ao pleno desenvolvimento das sociedades cooperativas e de seus integrantes.

Celso Maldaner defende suspensão das importações de lácteos
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Celso Maldaner defende suspensão das importações de lácteos

O deputado Celso Maldaner (MDB-SC), integrante da diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), defendeu a suspensão imediata das importações de lácteos da Argentina e do Uruguai. Em discurso proferido no Plenário da Câmara dos Deputados na quarta-feira (3), o parlamentar afirmou que o produtor rural merece admiração por conseguir manter o crescimento do agronegócio, mas que, ao mesmo tempo, não é um super-herói.

“Ele não consegue sobreviver quando todas as circunstâncias se opõem à sua atividade e quando o governo não faz o suficiente para ajudar”, afirmou ao se referir aos produtores de leite.

Maldaner destacou que o problema das importações predatórias de leite dos países do Mercosul vem de longa data e que, infelizmente, até hoje, foram adotadas no máximo remédios provisórios, mas não uma solução definitiva para o problema.

Ele apontou três razões pelas quais considera injusta a concorrência com o leite importado dos países latinos e afirmou acreditar que a ministra da Agricultura, Tereza Cristina será sensível às demandas do setor para, junto com o Legislativo, encontrar uma solução duradoura.

Confira o pronunciamento completo do deputado no link https://www.facebook.com/celso.maldaner/videos/3842270705850243/

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