A pauta econômica deve dominar os debates na Câmara dos Deputados, na avaliação do novo presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). Em entrevista nesta segunda-feira (8), o parlamentar afirmou ainda que o reconhecimento do ato cooperativo na Reforma Tributária é a principal prioridade do cooperativismo no Congresso Nacional em 2021.
Souza, que também exerce o cargo de secretário geral da Frencoop (Frente Parlamentar do Cooperativismo), destacou que o assunto deverá ter prioridade logo no início do ano legislativo. “Precisamos deixar o sistema mais justo e com maior possibilidade para atrair investimentos e, consequentemente, gerar empregos e riqueza para os brasileiros”, disse.
A estratégia do setor, segundo ele, é buscar diálogo com as duas Casas, onde já tramitam propostas sobre o assunto: a PEC 45/19, na Câmara; e a PEC 110/19, no Senado, para “garantir na Constituição que a incidência dos tributos recaia sobre o cooperado, e não na cooperativa, evitando assim a duplicidade de cobrança, e dando um fim à insegurança jurídica que hoje assombra as cooperativas integradoras do Brasil”.
O cooperativismo é um modelo de negócio que tem ganhado cada vez mais força no Brasil, segundo a OCB – Organização das Cooperativas Brasileiras. Nos últimos oito anos o número de cooperados no país cresceu 62% e a quantidade de empregos gerados pelas cooperativas brasileiras aumentou 43%.
Para o setor continuar produzindo riquezas, distribuindo renda e participando do crescimento do país, o presidente da Frencoop, deputado Evair de Melo (PP-ES), destaca a importância da convergência entre a Frencoop, o Parlamento e o governo federal. “Nós temos muita confiança no presidente da Câmara, deputado Arthur Lira, e tenho certeza que na agenda dele o cooperativismo estará presente para o Brasil continuar avançando ainda mais”.
O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, reforça ainda que o setor espera conseguir priorizar também a tramitação de outras propostas relevantes para o cooperativismo no Brasil como a conectividade rural; a participação das cooperativas no mercado de seguros; a modernização da legislação para atuação das cooperativas de crédito e a possibilidade de renegociação, recuperação judicial e extrajudicial das cooperativas em geral.
Iniciativa é para fomentar negócios locais
O Sicredi e a Prefeitura Municipal de Campo Grande assinaram convênio para atuar em incubadoras. A solenidade aconteceu hoje, terça-feira (9), na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico - Sedesc e teve a presença de Herbert Assunção, secretário da Sedesc, Wardes Contes Lemos, presidente da Sicredi Campo Grande MS e Fábio Almeida, diretor executivo da Cooperativa.
Segundo a Prefeitura Municipal, as incubadoras são centros de desenvolvimento empresarial e de treinamentos, que promovem a cultura empreendedora, estimulando a geração e consolidação de micro e pequenas empresas. O Sicredi irá atuar em quatro incubadoras, impulsionando negócios e aproximando a comunidade à Cooperativa. O acordo firmado prevê o trabalho presencial da equipe do Sicredi nas seguintes unidades:
Incubadora Municipal Norman Edward Hanson
Incubadora Estrela Dalva
Incubadora Municipal Zé Pereira
Incubadora Municipal Mario Covas
“Um dos princípios do cooperativismo é o interesse pela comunidade, por isso participamos de diversos projetos que fomentam o desenvolvimento local, e queremos contribuir com o crescimento desses negócios oferecendo educação financeira, produtos e serviços que auxiliam a expansão e o crescimento desses empreendedores”, explica o presidente da Sicredi Campo Grande.
O secretário da Sedesc, Herbert Assunção destaca a importância das incubadoras que apoiam e dão suporte de até 2 anos e meio aos empreendedores que estão iniciando os seus negócios. “Essa parceria com o Sicredi irá ajudar a alavancar esses negócios que ainda são embriões e precisam desse apoio”, declarou.
O trabalho no local será com uma equipe de até dois colaboradores por unidade, que prestará serviços financeiros e consultorias, fomentando novos negócios. Será possível abrir contas de novos associados, contratar produtos e serviços do Sicredi, como também máquinas de cartões, consórcios, seguros e financiamentos.
Esse trabalho é de inclusão social, ainda mais nesse período tão difícil da nossa economia, estamos disponibilizando conhecimento, produtos e serviços aos novos empreendedores”, destacou o diretor executivo da Cooperativa, Fábio Almeida.
Nas incubadoras, que selecionam empresários através de editais, são disponibilizadas infraestrutura e realizadas ações como treinamentos na área de gestão e produção, capacitações, consultorias e palestras, visando proporcionar o apoio necessário desde a fase de definição do negócio, passando pela implantação e desenvolvimento até a maturidade, quando a empresa consegue caminhar sozinha.
Na manhã de hoje, dia 10 de fevereiro, o Sistema OCB/MS recebeu representantes da Unidade de São Gabriel do Oeste da Cooperativa Aurora para uma reunião, com o objetivo de propor parceria para apoiar o desenvolvimento da Cooperativa Regional de Coleta Seletiva e Reciclagem de São Gabriel do Oeste – Cooperasgo, que faz parte do projeto da Aurora em trabalhar com logística reversa.
Essa prática já ocorre na matriz da cooperativa em Chapecó-SC e agora será aplicada nas demais unidades. Em 2019, o projeto da logística reserva dos insumos da Aurora foi aprovado no Mato Grosso do Sul e inclui uma parceria com a prefeitura municipal para o tratamento dos resíduos recicláveis da Cooperasgo e a Aurora pretende destinar esse tratamento à cooperativa que precisa de apoio para fomentar o seu desenvolvimento e ter uma gestão profissionalizada. E por isso, os representantes da Aurora solicitaram o apoio do Sistema OCB/MS para oferecer esse suporte e assim realizar o projeto entre as duas cooperativas.
O deputado Evair de Melo (ES), presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), destacou nesta terça-feira (9), a importância do Selo Agro Mais Integridade, concedido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a empresas e cooperativas agropecuárias.
Segundo o parlamentar, a medida premia boas práticas e serve como forma de alavancar os negócios do setor no país. “O Brasil tem o desafio de comunicar cada vez mais e melhor as boas ações que o agro realiza. Esse tipo de iniciativa realizada pelo Mapa deixa uma marca de integridade, visibilidade e credibilidade – cria um diferencial competitivo no mercado”, declarou.
Evair disse ainda que, além do reconhecimento de boas práticas, o selo garante aos consumidores alimentos de qualidade e de boa origem. “Essa conduta gera um estímulo para que as companhias e cooperativas possam cada vez mais investir em métodos, técnicas orientações e transparência no agro brasileiro”.
O regulamento para a conquista do selo relativo ao exercício de 2021/2022 foi publicado no Diário Oficial da União nesta segunda-feira (8). De acordo com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, essa edição irá contemplar organizações do setor pesqueiro. “Os princípios que norteiam o selo são prioridade no Mapa. Acreditamos que iniciativas assim podem ser um escudo na alavancagem de lucros e um diferencial importante no novo modelo do agronegócio íntegro e sustentável que estamos apresentando para o mundo”, afirmou.
COMO FUNCIONA
O Selo Agro Mais Integridade busca reconhecer empreendimentos agropecuários e cooperativas no Brasil que adotam boas práticas de responsabilidade social, ética, sustentabilidade ambiental e comprometimento em inibir fraude, suborno e corrupção. Os contemplados podem usar a marca do selo em seus produtos, sites comerciais, propagandas e publicações.
Para receber o selo, a empresa ou cooperativa precisa comprovar que adota um programa de compliance, código de ética e conduta, canais de denúncia efetivos, ações com foco na responsabilidade social e ambiental e que promove treinamentos para melhoria da cultura organizacional.
Os interessados em participar da próxima edição devem realizar sua inscrição diretamente no site oficial do Mapa, no período de 2 de março a 4 de junho de 2021, preenchendo o formulário de inscrição disponibilizado aqui.
Em ano de pandemia e crise econômica, a Cooperativa Central Aurora Alimentos e suas 11 cooperativas filiadas obtêm recordes históricos em produção e em resultados
O ano de 2020 – marcado como o período de maior concentração de desafios no Brasil e no Mundo em face da conjugação das crises sanitária, econômica e social – pode ser considerado um período em que as empresas de natureza cooperativistas foram colocadas à prova. Nesse contexto, o Sistema Aurora, formado pela Cooperativa Central Aurora Alimentos e suas onze cooperativas filiadas, é um dos mais expressivos exemplos brasileiros de êxito econômico, social e ambiental na pandemia.
Um resumo de 2020 foi apresentado pelo presidente Neivor Canton, pelo vice-presidente Marcos Antônio Zordan e pelo diretor comercial Leomar Luiz Somensi.
A prioridade que orientou a política de reação à Covid-19 foi a proteção da saúde dos trabalhadores contra o novo coronavírus. Para honrar esse compromisso, a Aurora desembolsou – em despesas exclusivamente decorrentes da pandemia – 100,5 milhões de reais em 2020. Na condição de terceiro maior grupo da indústria brasileira da proteína animal, a Aurora foi uma das primeiras empresas que intensificou as medidas protetivas, atendeu as orientações das autoridades sanitárias e adotou todas as providências para assegurar a saúde, a segurança e o bem-estar de seus mais de 35.000 empregados diretos, além do universo de parceiros e terceirizados.
A Aurora liderou uma extraordinária força produtiva e econômica cuja receita operacional bruta, no conjunto (inclusas as 11 cooperativas filiadas), somou 31,6 bilhões de reais no ano. No campo, 67.888 famílias de produtores/empresários rurais geram as riquezas (aves, suínos, grãos, leite etc.) que são processadas nas modernas unidades industriais que empregam diretamente outros 46.150 trabalhadores.
Há uma diferença essencial em relação às empresas mercantis do agronegócio. Os produtores rurais cooperados são os proprietários das 11 cooperativas agropecuárias que, por sua vez, controlam a Cooperativa Central Aurora Alimentos. Os ganhos desses produtores ocorrem em várias etapas do processo produtivo: na entrega da produção primária para processamento industrial, nos serviços de extensão rural e assistência técnica, nos insumos a que tem acesso com preços vantajosos e na distribuição de sobras.
INDUSTRIALIZAÇÃO
O grande desafio do ano da pandemia foi manter a qualquer custo a produção de alimentos por se tratar de setor essencial. Para a otimização das plantas industriais iniciou-se, em 2020, a jornada de trabalho de segunda a sábado, o que permitiu ampliar o volume de abate e processamento de suínos e aves. No segmento de suínos houve um incremento de 11,78%, ampliando-se de 22.487 para 25.135 suínos o abate total diário das 7 plantas da Aurora. No segmento aves, o incremento foi de 2,5%, permitindo elevar a capacidade de 980.000 para 1.004.381 aves abatidas por dia nas 7 indústrias avícolas.
O exercício de 2020 foi extraordinariamente positivo para a suinocultura industrial, apesar do acentuado encarecimento dos insumos (milho e farelo de soja). A Aurora aumentou em 13,5% o abate total do período, totalizando quase 6,1 milhões de suínos (6.080.944). A cooperativa central exportou 192 mil toneladas – ou seja, 57% mais que em 2019 – para 36 países, tendo como principais destinos a China, Hong Kong, Estados Unidos, Chile e Japão.
A matéria-prima (suínos) foi garantida pelas cooperativas filiadas que, por meio de 3.513 produtores cooperados, mantiveram uma formidável base produtiva com 264.985 matrizes operando nos sistemas de granjas multiplicadoras, ciclos completos, unidade de produção de leitões desmamados (UPDs), unidade de produção de leitões saídos de creches (UPLs), creches e terminações/suicooper III.
A produção in natura de carnes suínas deu um salto de 72,9% e atingiu 774.826 toneladas. A industrialização expandiu 4,3% para 381.073 toneladas.
Por outro lado, as 7 plantas industriais avícolas da Aurora encerraram o ano com o abate global de 246,8 milhões de frangos, um aumento de 1,96% em relação ao período anterior (2019).
Essa matéria-prima foi produzida dentro dos melhores padrões sanitários pelos 2.122 avicultores cooperados das 11 cooperativas do Sistema Aurora, com excelente desempenho zootécnico, avaliado com base no IEE (Índice de Eficiência Europeu).
O abate industrial gerou 568 mil toneladas de carnes de aves, das quais 261 mil toneladas destinaram-se ao mercado externo. As exportações, portanto, cresceram 6%. A produção in natura de carnes de aves fechou o ano em 509.249 toneladas (+4%) e a industrialização atingiu 58.848 toneladas (+5,1%).
No segmento de leite, a Aurora recebeu de suas filiadas 549,8 milhões de litros e industrializou 481,4 milhões de litros, basicamente o mesmo volume do ano anterior. Para estimular a contínua evolução da qualidade, o sistema de pagamento passou por uma revisão em 2020 com a definição de novos critérios e novos parâmetros. Apesar das novas exigências e do maior rigor, os valores repassados às cooperativas filiadas aumentaram, o que comprova que a iniciativa foi ampla e positivamente correspondida por parte dos cerca de 4.200 produtores cooperados.
INSUMOS PARA O CAMPO
Outra gigantesca operação logístico-industrial é realizada diariamente para alimentar um plantel permanente em formação, no campo, constituído por 34 milhões de aves e 1,5 milhão de suínos. Essa tarefa contínua de nutrição animal consome 5.300 toneladas diárias de milho (ou 133 cargas de carreta por dia) o que representa em média 160 mil toneladas por mês.
Para a adequada nutrição dos plantéis, a Aurora produz anualmente 1.722.156 toneladas de rações para aves de corte, suínos, aves matrizes e, ainda, núcleos e concentrados. A produção total de rações obteve, em 2020, um crescimento de 5,39% alavancado especialmente pelas rações para suínos.
Refletindo essa imensa produção, os resultados econômicos foram inéditos. A receita operacional bruta obtida em 2020 foi de 14 bilhões 622,5 milhões de reais, ou seja, 33% superior ao exercício de 2019. O mercado interno respondeu por 64,9% dessas receitas e, as exportações, por 35,1%. Em volumes, o mercado doméstico absorveu 70% da produção e, as exportações, 30%.
O desempenho das exportações da Aurora foi excepcional, com crescimento de 61,8% em receitas e 23% em volumes. As compras chineses de proteína animal no mercado mundial catapultaram as vendas da Aurora, potencializadas pela situação cambial: o dólar valorizado frente ao real ampliou os ganhos pelo câmbio e valorizou ainda mais os produtos de exportação. A China, sozinha, ficou com 40% das exportações totais da Cooperativa Central.
Dessa forma, a importância relativa da empresa no cenário das vendas brasileiras ao exterior cresceu: agora, a Aurora responde por 17,5% das exportações de carnes suínas do Brasil e por 6,6% das exportações de frango. Anteriormente era, respectivamente, 16,8% e 6,4%.
DESENVOLVIMENTO REGIONAL
Com ação direta em 691 municípios brasileiros por meio de suas unidades produtivas ou das cooperativas filiadas, a Aurora deu enorme contribuição ao desenvolvimento econômico de vastas regiões de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul. Alguns números documentam e quantificam a expressão dessa contribuição: geração de ICMS (1 bilhão 527 milhões de reais), valor adicionado na atividade agropecuária (5 bilhões 983 milhões de reais), valor adicionado na atividade industrial e comercial (5 bilhões 438 milhões de reais) e remuneração e encargos sobre a folha de pagamento de salários (1 bilhão 808 milhões de reais).
Para atender às demandas de aumento da produção foi ampliado em 16% o quadro de recursos humanos que fechou o ano com 35.244 empregados diretos – ou seja, foram criados quase 5.000 novos postos de trabalho. A Aurora despendeu 259 milhões de reais no plano de benefícios a esses trabalhadores, o que inclui plano de saúde, transporte, prêmio assiduidade, alimentação, previdência privada, prêmio tempo de serviço, auxílio creche e assistência odontológica. Os investimentos totais nos empregados somaram 1 bilhão 859 milhões de reais incluindo salários e encargos, benefícios, segurança e saúde, capacitação e desenvolvimento, auxílio escola. Destaque-se que, para a premiação dos esforços dos trabalhadores na melhoria dos níveis de qualidade, produtividade e resultados globais do negócio, a Cooperativa distribuirá a cada empregado o valor correspondente a 2,5 salários adicionais por meio do Programa de Participação nos Resultados (PPR).
Cooperativa Central Aurora Alimentos
52 ANOS DE FUNDAÇÃO
Data de fundação: 15 de abril de 1969.
Primeiro presidente: Aury Luiz Bodanese.
Posição nacional: terceiro maior conglomerado industrial do setor de carnes.
Receita operacional bruta anual: R$ 14,6 bilhões (2021).
Número de empregos diretos: mais de 35.000.
Número de cooperativas agropecuárias filiadas: 11.
Base produtiva no campo: 67.888 famílias de produtores rurais.
Processamento industrial: 1.000.000 de aves por dia.
25.000 suínos por dia.
1.500.000 litros de leite por dia.
Produtos: mix com mais de 800 itens em produtos a base de carne, leite, massas e vegetais.
Número de unidades industriais: sete plantas frigoríficas de suínos, sete plantas frigoríficas de aves, uma planta de lácteos.
Exportação: mais de 60 países.
Cooperativas filiadas: Cooperalfa, Caslo, Coopervil, Colacer, Copérdia, Cooperitaipu, Coasgo, Auriverde, Cooper A1, Coopercampos e Cocari.
Conselho de Administração:
Neivor Canton, presidente.
Marcos Antônio Zordan, vice-presidente.
Romeo Bet, secretário.
Élio Casarin, conselheiro.
Sérgio Marcon, conselheiro.
Cláudio Post, conselheiro.
Luiz Carlos Chiocca, conselheiro.
Diretoria Executiva:
Neivor Canton, presidente.
Marcos Antônio Zordan, vice-presidente e diretor de agropecuária.
Leomar Luiz Somensi, diretor comercial.
RECEITA OPERACIONAL BRUTA ANUAL
Exercício 2020: R$ 14,6 bilhões.
Exercício 2019: R$ 10,9 bilhões.
Exercício 2018: R$ 9,1 bilhões.
Exercício 2017: R$ 8,9 bilhões.
Exercício 2016: R$ 8,5 bilhões.
Exercício 2015: R$ 7,7 bilhões.
Exercício 2014: R$ 6,7 bilhões.
Exercício 2013: R$ 5,7 bilhões.
Exercício 2012: R$ 4,6 bilhões.
Exercício 2011: R$ 3,8 bilhões.
Exercício 2010: R$ 3,1 bilhões.
Fotos 01, 02 e 03 – Presidente da Aurora Alimentos, Neivor Canton
Fotos 04, 05, 06 – Plantas da Aurora Alimentos