Série Mulheres no Cooperativismo: Lucélia Ganzer
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Série Mulheres no Cooperativismo: Lucélia Ganzer

As mulheres estão em todos os ramos do cooperativismo e ocupando diversas funções. Hoje vamos conhecer a um pouco da Lucélia Ganzer, diretora de operação da Sicredi União MS/TO e Oeste da Bahia.

Ela começou há 18 anos no cooperativismo de crédito, quando foi trabalhar na então Sicredi Alto Xingu. Logo começou a aprender mais sobre o tema e se interessar por toda a parte econômica e social envolvida.

“Aprendi que a união das pessoas, baseada nos princípios do cooperativismo pode gerar benefícios individuais e coletivos, fortalecendo um grupo e ainda contribuindo para toda a sociedade. Isso me fez ter um propósito de vida ligado a impactar positivamente pessoas e comunidades, por meio do cooperativismo”, diz entusiasmada.

Ela acredita que o cooperativismo é uma proposta alternativa a modelos tradicionais que não atendem às necessidades da maior parte das pessoas. “Juntos somos mais fortes e o esforço comum de um grupo leva a benefícios também comuns. ”

Aline Sleutjes destaca coop ao assumir Comissão de Agricultura
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Aline Sleutjes destaca coop ao assumir Comissão de Agricultura

Primeira mulher a presidir a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR), na Câmara dos Deputados, Aline Sleutjes (PSL-PR), integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) destacou a força do setor em seu discurso de posse e afirmou que pretende coordenar os trabalhos com afinco para que projetos importantes para o agro brasileiro sejam destaque nas pautas de votação da Casa.

Como primeira medida, a parlamentar anunciou que convidará a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, para uma audiência pública. “A ministra tem feito diferença, abrindo divisas para levar os produtos brasileiros a todos os cantos do mundo e terá oportunidade de falar sobre as prioridades do ministério”, declarou.

Ela acrescentou que o agro é uma das suas principais bandeiras de atuação no Congresso Nacional e que tem ciência da importância de estar à frente de uma comissão tão importante para o desenvolvimento e fortalecimento do Brasil. “Iremos trabalhar em conjunto com o governo e as instituições representativas, incentivando o cooperativismo, as boas práticas, o desenvolvimento tecnológico e a valorização do homem e da mulher do campo”.

Conhecida como a deputada do leite, Aline agradeceu a parceria com o presidente Frencoop, deputado Evair de Melo (PP-ES), e com o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, além de destacar a atuação das cooperativas de seu estado Castrolanda, Frísia e Capal. Afirmou que desde criança aprendeu a conviver com os princípios do cooperativismo e também ressaltou a Ocepar, entidade que reúne as cooperativas paranaenses como uma referência nacional.

Eleita nesta quarta-feira (10) com 33 votos favoráveis para presidir a comissão, Aline está em seu primeiro mandato como deputada federal e já ocupou os cargos de vice-líder do PSL e do governo.  Para ela, o agronegócio brasileiro é fundamental para economia do país e do mundo.

“O setor é responsável por 20% do PIB e, além disso, vem melhorando a saúde, a qualidade de vida da população, a estrutura, a condição humana e a questão da alta produção que permite tanto a garantia alimentar do nosso país como também mantêm outros 160 países e bate recordes de exportação e produção todos os anos”.

 

CAPADR

A Comissão de Agricultura discute e vota projetos sobre política agrícola, crédito rural, pesca, cooperativismo, eletrificação rural, irrigação, pesticidas, questões fundiárias, alienação, concessão de terras públicas e todos os temas relacionados ao setor.

O deputado Evair de Melo (PP-ES), que presidiu a reunião para a eleição da nova presidente, reforçou a importância de a comissão debater temas para melhorar as condições econômicas dos agricultores brasileiros. “Precisamos construir políticas públicas para que homens e mulheres possam continuar o seu processo de produção no campo. E o nosso desafio junto ao governo federal será de melhorar a vida e a renda dos nossos agricultores para que possamos cuidar de todos os brasileiros”.

 

Perfil

Aline Sleutjes atua na Câmara setorial do Leite do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e lidera grupos de produtores da bacia leiteira nacional. O incentivo à produção de leite e a defesa é valorização do setor é uma das suas principais bandeiras.

Professora, foi vereadora no município de Castro (PR) por dois mandatos. É formada em Educação Física e tem pós-graduação em Gestão Escolar. No município de Castro, foi coordenadora do Departamento de Esporte e Lazer e diretora de escolas.

Série Mulheres no Cooperativismo: Maria Nelzira Cardoso da Silva Garcia
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Série Mulheres no Cooperativismo: Maria Nelzira Cardoso da Silva Garcia

Hoje, vamos conhecer uma história do Ramo Agro. Maria Nelzira Cardoso da Silva Garcia é presidente da Cooplaf - Cooperativa Agrícola Mista da Pecuária de Corte e Leiteira e da Agricultura Familiar.

Maria Nelzira é filha de cooperado, mas começou a atuar há sete anos, quando surgiu a Cooplaf. Ela era funcionária e acompanhou todo o início da constituição da cooperativa e passou por diversos setores. Em 2019, seu nome foi indicado para concorrer à presidência da Cooplaf.

“Aprender a trabalhar em grupo, desenvolver a cultura da cooperação com os produtores, pois a partir do momento que eles vivenciam isso e partilham do resultado, não só para eles, mas também para a comunidade, tudo muda. Nossa região prosperou muito depois da cooperativa e isso me impactou, tanto como pessoa, como profissional”, destaca Maria.

Ela ainda ressalta que a cooperativa é uma ferramenta importante para o pequeno produtor, principalmente da agricultura familiar, pois em grupo ele se torna grande. “A cooperativa traz segurança ao produtor, é onde ele pode comercializar o seu produto com preço bom, tem suporte técnico, auxílio na gestão da produção e da propriedade”.

“O cooperativismo transforma a vida do produtor, pois ele se vê como um fornecedor, adquiri uma visão diferente dele mesmo, pois se aprimora, se profissionaliza. Muitas vezes, o produtor tem medo de fazer sozinho, mas com a cooperativa ele tem respaldo, pois também é um canal de informação, auxilia em diversos momentos, inclusive em questões como a sucessão familiar, traz um olhar diferente, resgatar o amor pela produção rural”.

Senado aprova moção de aplauso a indicado ao Prêmio Nobel da Paz
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Senado aprova moção de aplauso a indicado ao Prêmio Nobel da Paz

O Senado aprovou, nessa quarta-feira (10), moção de aplauso de autoria da senadora Katia Abreu (PP-TO) ao ex-ministro da Agricultura, Alysson Paolinelli, indicado ao Prêmio Nobel da Paz 2021.

Integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), a senadora afirmou que Paolinelli foi o grande defensor da tecnologia e da inovação e criou 26 representações da Embrapa em várias regiões do país durante sua passagem pelo Ministério da Agricultura na década 1970.

“Ele merece essa moção de aplausos porque foi indicado para o Prêmio Nobel da Paz e por tudo que desenvolveu pela Embrapadiretamente combatendo a fome no Brasil e no mundo.”

O ex-ministro da Agricultura ficou conhecido por implantara agricultura tropical sustentável no cerrado brasileiro que perdura até hoje. De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2016, o país alimentou 1,2 bilhão de pessoas. Na última safra foram colhidos 230 milhões de toneladas de alimentos, número dez vezes maior do que o Brasil conseguia produzir quando a revolução de Paolinelli começou.

“Alysson Paulinelli está sendo indicado com muitos aplausos e apoiamentos de muitos países, para que ele concorra e vença, se Deus quiser, esse Prêmio Nobel da Paz. Ele éum brasileiro da maior categoria. Com mais de 80 anos, é um trabalhador assíduo, com raciocínio muito preciso – parece que tem 20 anos de idade, devido ao seu espírito público”, completou.

Também subscreveram o pedido, os senadores Antonio Anastasia (MG), Rose de Freitas (ES), Chico Rodrigues (RR), Esperidião Amim (SC), Izalci Lucas (DF), Luís Carlos Heinze (RS) e Luiz do Carmo (GO).

 

Perfil

O nome de Paolinelli ao Prêmio Nobel da Paz 2021 recebeu o apoio de mais de cem cartas de representantes de instituições de 28 países.

Natural de Bambuí (MG), Alysson Paulinelli nasceu em 10 de julho de 1936. Cursou o científico no Instituto Gammon, em Lavras (MG), onde se formou, em 1959, engenheiro agrônomo pela Escola Superior de Agricultura. No mesmo ano, tornou-se professor de hidráulica, irrigação e drenagem da instituição, atuando até 1990.

Professor, Paulinelli também foi secretário de Agricultura de Minas Gerais por três vezes e deputado federal no período da Constituinte. Em 2006, foi premiado com o The World FoodPrize pelo incentivo à agricultura tropical brasileira na evolução da oferta de alimentos no mundo. Atualmente, é embaixador da Boa Vontade do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) e presidente do Instituto Fórum do Futuro.

Cooperativas agro em defesa do Convênio 100
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Cooperativas agro em defesa do Convênio 100

 

O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), composto por secretários de Fazenda dos 26 estados e Distrito Federal, deve decidir nesta sexta-feira (12) sobre a prorrogação ou não dos Convênios 100/1997 e 52/1991. Desde a semana passada, quando a decisão deveria ter sido tomada, as cooperativas aguardam apreensivas, pois são a favor da prorrogação.

Instituído em 1997, o convênio 100 prevê isenção tributária em operações internas e redução da base de cálculo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na comercialização interestadual de fertilizantes e sementes em 30%, e de defensivos agrícolas em até 60%. O Convênio 52 estabelece um imposto menor sobre máquinas e equipamentos agrícolas. A vigência de ambos continua em vigor, em princípio, até 31 de março.

A indefinição sobre a prorrogação causa insegurança para cooperativas agro, uma vez que o fim dos convênios pode gerar uma alta acentuada dos custos de produção. O aumento das alíquotas finais do ICMS pode superar duas vezes o valor atual.

 

IMPACTO

Em 2020, o agronegócio brasileiro apresentou crescimento de 4,1% nas exportações e foi responsável por praticamente metade das vendas internacionais do Brasil.

Estudo da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) aponta que o fim do convênio representará um aumento estimado da carga tributária para o setor de R$ 40 bilhões anuais, acarretando a inviabilidade da produção de diversas culturas na cadeia produtiva, afetando em especial os agricultores de pequeno e médio porte.

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