Featured

“O Agro está bem representado sob o comando de duas mulheres”, diz Evair

“O agro brasileiro está bem representado sob o comando de duas mulheres: a ministra Tereza Cristina ea deputada Aline Sleutjs”. A afirmação foi feita pelo deputado Evair de Melo (ES), presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), ao comandar, na última quarta-feira (10),a reunião que elegeuAline (PR)para a presidência da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados.

Ao falar sobre a importância da comissão após a posse de Aline, Evair de Melo destacou que o cooperativismo é a saída para fortalecer o agro brasileiro. “É a partir do crédito que vamos dar as repostas, no pós-pandemia, para o país crescer rumo ao desenvolvimento. O nosso cooperativismo doutrina isso e tem mostrado que é capaz, com pandemia, ou sem pandemia, dar as respostas sociais e econômicas que o Brasil precisa”.

Apesar dos desafios enfrentados em 2020 em razão do coronavírus, o parlamentar ressaltou que o cooperativismo apresentou bom desempenho no ano e que representa 50% de todos os alimentos que chegam na mesa do consumidor brasileiro.

“Em momento algum tivemos desabastecimento no país. Se não passamos fome durante esse período foi porque os nossos agricultores não se furtaram das suas responsabilidades e, mesmo correndo riscos, enfrentaram os desafios para garantir alimentos na mesa dos brasileiros”.

Grande parte do sucesso do setor, ainda segundo o deputado, se deve a atuação da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), na profissionalização e capacitação dos cooperados. “É um trabalho de excelência realizado diariamente em prol do aprimoramento, qualidade e eficiência das atividades desenvolvidas pelo setor”.

Evair ressaltou que o sistema cooperativista democratiza o crédito, a comercialização, a assistência técnica e a extensão rural. “Muito obrigado a todas as cooperativas porque se nesse momento o Brasil é superavitário é graças ao agro e as cooperativas brasileiras”, acrescentou.

O parlamentar encerrou sua fala ressaltando a importância dos debates entre os membros da comissão e o governo federal em prol da melhoria de vida e renda dos agricultores. “Assim como no agro, os dias na Câmara também são de sol, chuva, calor, frio. Tem dia que tem formiga, maribondo, abelha, cobra..., mas nada disso vai nos tirar o compromisso de trabalhar fortemente para a agricultura desse país. A partir dessa comissão vamos construir políticas públicas para que homens e mulheres possam continuar o seu processo de produção e renda”.

 

Reforma Tributária

Para aumentar a competitividade e produtividade agropecuária no país, o deputado destacou a importância de aprovar em 2021 o adequado tratamento ao ato cooperativo e manter os créditos do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) nas operações das cooperativas na Reforma Tributária.

“A Reforma Tributária não será só arrecadar mais, nós precisamos garantir que se mantenha a neutralidade da carga tributária e que não haja injusta duplicidade na tributação tanto para os cooperados como para as cooperativas.”

Série Mulheres no Cooperativismo: Sandra Araújo de Oliveira
Featured

Série Mulheres no Cooperativismo: Sandra Araújo de Oliveira

As mulheres estão presentes em todos os ramos do cooperativismo e hoje vamos contar a história de Sandra Araújo de Oliveira, presidente da Uniodonto Dourados.

 

Ela começou como cooperada há quase 20 anos, quando foi convidada a participar do quadro social da Uniodonto Dourados. “Sem muito saber do que se tratava, aceitei o desafio de atingir mais pessoas com atendimento odontológico e passei a fazer parte desse grupo. Com o tempo, conhecendo melhor o sistema, fui convidada a me tornar presidente. Aceitei novamente o desafio, sendo a minha primeira atividade de liderança”, conta a dra Sandra.

 

“Entendi a necessidade de conhecimento mais profundo sobre gestão de cooperativas. Através do Sistema OCB/MS, conheci esse novo mundo administrativo e participei de várias formações e até MBA, sempre dando continuidade à busca do saber. A partir desses cursos, minha visão sobre gestão, saúde e pessoas foi impactante, desafiadora e continua sendo, pois entendi que saúde se previne, gestão se administra e pessoas sempre são diferentes”.

 

Ela acredita que o cooperativismo, por ser uma associação de pessoas com objetivos comuns, transforma vidas nos pequenos e grandes negócios, empoderando pessoas com sorrisos, satisfação e saúde. “O cooperativismo produz geração de renda ao cooperado e também ao usuário, no ramo saúde em especial! ”.

 

Melhorar a vida das pessoas, é a nossa vocação!!

Cooperativistas participam de capacitacão em Lisboa
Featured

Cooperativistas participam de capacitacão em Lisboa

A Fecoop CO-TO está investindo em formação. Representantes das unidades estão participando de uma capacitação da Universidade Católica de Lisboa que visa proporcionar uma formação de alta qualidade, relevante e atualizada em Gestão e Liderança.

O programa promove uma postura adequada e eficaz na relação com o exterior da organização, bem como na relação interna proporcionando ferramentas capazes de permitir o desenvolvimento de um trabalho mais rigoroso, organizado e profissional.

O Sistema OCB/MS tem cinco participantes: o presidente Celso Régis, a superintendente Dalva Caramalac, o diretor Gervário Kamitani e os gerentes Ivanildo de Jesus e Juarez Pereira.

Consultor da OCB avalia os cinco anos do novo Código Florestal Brasileiro
Featured

Consultor da OCB avalia os cinco anos do novo Código Florestal Brasileiro

Um dos marcos na legislação brasileira acaba de completar cinco anos. Trata-se do Novo Código Florestal (Lei nº 12.651/2012), que entrou em vigor no dia 25 de maio de 2012, coroando a atuação de diversas entidades ligadas ao setor produtivo, dentre elas a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).

 

O consultor da entidade, Leonardo Papp, que atuou no processo de elaboração da minuta de texto da lei, fez uma avaliação dos últimos cinco anos. Confira o que ele pensa a respeito e, ainda, como o Novo Código Florestal Brasileiro pode contribuir com o desenvolvimento das cooperativas do país.

 

- Qual a importância do Novo Código Florestal Brasileiro para o país?

 

Leonardo Papp – Trata-se da legislação que tem a difícil missão de compatibilizar o uso do solo para atividades produtivas (notadamente, para atividades agropecuárias) e a adoção de medidas de proteção da vegetação nativa, ainda existente em propriedades rurais privadas. 

 

- De que forma a OCB contribuiu para a aprovação?

 

Leonardo Papp – A OCB participou de todas as etapas do processo legislativo que culminou com a edição do Novo Código Florestal, com o argumento de que a legislação deve ter como direcionamento a busca de desenvolvimento sustentável, em todos os seus aspectos, isto é, proteção ambiental, justiça social e viabilidade econômica. Além disso, mesmo após a entrada em vigor do Novo Código Florestal, a OCB permaneceu acompanhando o assunto.

 

Nesse sentido, ocorreram, por exemplo, iniciativas como a realização de diversas medidas de esclarecimento de entidades estaduais, além da participação nas Ações Indiretas de Inconstitucionalidade, que discutem no STF alguns dispositivos importantes da nova legislação, além do monitoramento de precedentes judiciais em outros Tribunais.

 

- Como o Novo Código Florestal pode contribuir com o desenvolvimento das cooperativas?

 

Leonardo Papp – O Novo Código Florestal introduziu mecanismos jurídicos que não existiam na legislação anterior. É o caso, por exemplo, do tratamento diferenciado conferido às áreas rurais consolidadas (para viabilizar a manutenção de atividades produtivas em áreas já sistematizadas) ou às pequenas propriedades rurais (diante de sua condição social diferenciada), além de previsão de aplicação vigente ao tempo em que ocorreu a ocupação do imóvel (em atendimento à noção de direito adquirido).

 

Como resultado, desde que sejam adequadamente compreendidas e aplicadas, as disposições do Novo Código Florestal têm o potencial de conferir maior segurança jurídica para o desenvolvimento de atividades produtivas e também para a definição das medidas de proteção ambiental.

 

- Após cinco anos, você avalia que há algo que ainda precisa ser alterado/ajustado?

 

Leonardo Papp – Há, ainda, diversos desafios para a implementação do Novo Código Florestal. Entre eles, a necessidade de regulamentação e funcionamento – notadamente, pelos estados – de instrumentos constantes da nova legislação federal, do que são exemplos os Programas de Regularização Ambiental – PRA.

 

Além disso, o Novo Código Florestal abre a possibilidade de instituição de outros mecanismos, como os Pagamentos por Serviços Ambientais, tendentes a distribuir de forma adequada, entre toda a coletividade, os bônus e ônus decorrentes da adoção de medidas de proteção ambiental.

 

Outro desafio atual diz respeito à atuação do Poder Judiciário relativa ao Novo Código Florestal, notadamente diante da tendência de alguns julgados aplicarem de modo restritivo alguns dispositivos da nova legislação, o que pode comprometer o aproveitamento de todo o potencial de instrumentos importantes (como áreas consolidadas ou pequenas propriedades rurais).

 

Além disso, assim como qualquer outra área importante e com diversas opiniões (técnicas, políticas, etc.), a legislação ambiental deve ser compreendida como um processo de constante monitoramento, avaliação e ajustes. Portanto, também é inevitável que, em dado período de tempo, também o Poder Legislativo retome a discussão de pontos atualmente contidos no Novo Código Florestal.

 

Continue lendo sobre este assunto.

Fonte: Sistema OCB

Assistência técnica é chave para produtividade do leite
Featured

Assistência técnica é chave para produtividade do leite

Com produção em queda e produtividade abaixo da média nacional Mato Grosso do Sul tem a alternativa de avançar na bovinocultura do leite, mas para isso precisa se abrir à assistência técnica. A afirmação do presidente do Sindicato Rural de Campo Grande, Ruy Fachini Filho, foi direcionada a cerca de 250 produtores de leite, técnicos e estudantes do setor, que participaram do 20º Encontro Técnico do Leite, nesta sexta-feira (2), na capital.

“Sabemos que 80% dos produtores de leite de Mato Grosso do Sul são pequenos produtores, que produzem em média 87 litros de leite por dia. Esta realidade não é suficiente para se estabilizar na atividade, para isso, seria necessária uma produção mínima de 300 litros ao dia. E só chegaremos a este número relativamente confortável com mais assistência técnica”, pontua o dirigente.

Entre as informações do 20º Encontro Técnico do Leite, o zootecnista da Cooperideal, Adilson Luis Gastaldello Júnior, afirmou que em 90% das propriedades, que se dedicam ao leite, enfrentam dificuldes na alimentação do rebanho. “A nutrição é onde esbarra a produtividade; é na produção de alimento volumoso de qualidade e em quantidade suficiente para rebanho. O produtor deve entender qual a melhor maneira de fazer com que o custo seja viável, oferecendo comida suficiente para não prejudicar sua receita”, enfatiza.

Sobre o papel da assistência técnica neste cenário o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Sistema Famasul), Maurício Saito, destacou durante o evento que por meio do Senar/MS, cerca de 1000 propriedades são assistidas pelo Mais Leite. “Apenas o conhecimento poderá mudar a realidade deste mercado. Mato Grosso do Sul produz mil litros de leite por dia, volume muito inferior à média nacional de 1,5 mil litros ao dia”, reforçou. Entre os programas gratuitos de assistência ao produtor de leite, Mato Grosso do Sul conta também com o Leite Forte, programa do Governo do Estado, que atende mais de 800 propriedades.

O caso de sucesso do produtor rural de Bandeirantes, Waldemar Goldinho, foi apresentado no evento. Há 9 anos ele acreditou no trabalho de assistência técnica, e evoluiu sua produtividade. Ele produzia cerca de 170 litros ao dia e atualmente ultrapassa os 1000 litros de leite. Referindo-se a hectare ao ano, a propriedade saltou de 1000 litros, para 7000, apenas ajustando algumas questões de manejo.

“Isso mostra que é possível, com ferramentas que os produtores já possuem em suas propriedades, gerar receita e viver da pecuária leiteira”, afirma Gastaldello, referindo-se ao caso do senhor Waldemar. O palestrante acrescenta que o cenário poderia ser melhor se não houvesse resistência à inovação por parte dos pecuaristas, e justifica os motivos. “Existe sempre uma resistência, uma vez que várias empresas de várias formas, costumam levar pesadelos em vez de soluções, o que acaba gerando resistência. Outro entrave é a logística, com estradas ruins e propriedades distantes, a indústria acaba tendo de repassar um valor pelo leite, abaixo dos preços de outros estados, principalmente por conta do transporte”, relata.

Como solução para lidar alguns custos o palestrante indica o aumento da produção. “Aumentando a escala de produção conseguimos diluir os custos com transporte, por exemplo, mas também é necessário que o Governo interfira com as melhorias possíveis para que avancemos no escoamento da produção”, enfatiza Gastaldello.

Pedidos ao Governo do Estado de MS

O diretor do Sindicato Rural de Campo Grande, Wilson Igi, solicitou ao Governo do Estado de MS, alguns critérios para que a pecuária leiteira se torne mais competitiva. Entre as solicitações ele reforçou a necessidade de diminuição do ICMS para o leite a granel e produtos industrializados, com o objetivo de viabilizar a comercialização interestadual. “Precisamos também da ampliação do número de propriedades assistidas pela assistência técnica gratuita, de estímulo à indústria para diversificação do mix de produtos e que sejam estimuladas também quanto a elaboração do contrato de compra e venda do leite”, afirmou Igi. Ele acrescenta ainda o benefício que traria aos produtores a isenção do ICMS da energia elétrica nas propriedades que se dedicam à produção de leite.

O secretário adjunto da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Ricardo Senna, que no ato representou o Governador Reinaldo Azambuja, conhecedor do nível em que estão elevados os debates com relação ao ICMS entre o setor e o Estado, comprometeu-se em interferir positivamente para que sejam aceleradas as tratativas, considerando da produção de leite para o Estado.

O 20º Encontro Técnico do Leite contou com o patrocínio do Sistema OCB/MS, Banco do Brasil, Sistema Famasul, Sebrae, Tortuga | DSM, J.A. Saúde Animal, Silems e Real H.

Image
SISTEMA OCB © TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.