O bom desempenho do Sicredi nas linhas de crédito disponibilizadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em 2020, para minimizar impactos da crise provocada pela pandemia de Covid-19, foi reconhecido pelo “Projeto Incentivos aos Agentes Financeiros”, do banco de fomento. O órgão estatal listou instituições financeiras com melhor desempenho na concessão das medidas emergenciais entre março e dezembro do ano passado, e o Sicredi foi reconhecido em duas categorias - conquistando a primeira colocação em ambas: BNDES Pequenas Empresas – Bancos de Desenvolvimento/Cooperativos e Programa Emergencial de Suporte a Empregos (PESE) – Bancos de Desenvolvimento/Cooperativos.
Com tradição em atender os pequenos empreendedores, o Sicredi concedeu R$ 860 milhões em crédito por meio do BNDES Pequenas Empresas, em 5.230 operações. Já no Programa Emergencial de Suporte ao Emprego (PESE), que atendeu a empresas com faturamento entre R$ 360 mil e R$ 50 milhões com o objetivo de fornecer crédito para folha de pagamento das empresas, preservando vagas de emprego, foram realizadas 6.798 operações via Sicredi, financiando R$ 171 milhões em salários e beneficiando 117.053 mil trabalhadores.
“A relação de confiança e proximidade com nossos associados é o fator principal para o bom desempenho na concessão das linhas emergenciais. Além disso, a nossa capilaridade, especialmente em pequenos e médios municípios, bem como o uso de canais digitais, colaboraram para que esses recursos chegassem a quem mais precisava, contribuindo para a manutenção da atividade econômica e a preservação de empregos em um período tão desafiador para o país”, explica Gustavo Freitas, diretor executivo de Crédito do Sicredi.
Sobre o Sicredi
O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento dos seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. O modelo de gestão do Sicredi valoriza a participação dos mais de 4,5 milhões de associados, os quais exercem papel de donos do negócio. Com presença nacional, o Sicredi está em 23 estados* e no Distrito Federal, com mais de 2.000 agências, e oferece mais de 300 produtos e serviços financeiros (www.sicredi.com.br).
*Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
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Em 2020 foram inaugurados 197 novos pontos de atendimento. Expansão do Sistema, que persistirá em 2021, tem como premissa ampliar e democratizar o acesso a produtos e serviços financeiros de qualidade e a preços mais justos para a população brasileira
O Sicoob – instituição financeira cooperativa – vem expandindo a sua capilaridade para atender à demanda da população. De acordo com o relatório de evolução mensal divulgado pelo Banco Central (BC), a instituição alcançou a terceira colocação na escala das maiores redes no segmento financeiro, com 3.480 locais para atendimento aos cooperados.
Dentre os cinco primeiros colocados no ranking (além do Sicoob, Banco do Brasil, Bradesco, Caixa e Itaú fazem parte dessa lista), o representante do cooperativismo financeiro foi o único a ampliar sua atuação presencial, em 6%, avanço esse que também se identifica em outras bandeiras do movimento cooperativo nacional. No caso dos demais players, houve redução de até 24% com relação aos números de dezembro de 2019.
Foto: Divulgação
Tomando como referência um período de cinco anos, o Sicoob viu evoluir sua quantidade de pontos de atendimento em mais de 40%, média de 8% por ano. Segundo o BC, em dez/2020 havia 18.450 agências bancárias no Brasil.
De acordo com Ênio Meinen, diretor de Coordenação Sistêmica e Relações Institucionais do Sicoob, apesar de a pandemia estar influenciando o redimensionamento da rede, o movimento de redução de agências já vinha sendo observado antes da crise. “Essa reacomodação é natural, observada também fora do Brasil, e está associada à evolução digital e a oportunidades de racionalização estrutural no âmbito dos bancos, que atingiram a plenitude da sua rede há mais tempo e hoje apresentam algum nível de sobreposição. As cooperativas, que também vêm dando forte ênfase ao atendimento remoto, ainda têm um grande espaço geográfico a ser coberto com pontos fixos, inclusive para equilibrar, em alguma medida, a sua presença física com a rede bancária. Ademais, dado o seu modelo societário, não podem impor este ou aquele canal de contato.”
Segundo o executivo, “enquanto as cooperativas já servem substancialmente as pequenas localidades, centenas delas – normalmente remotas e pouco atrativas para a concorrência – sem a companhia de qualquer outro agente financeiro, nos territórios mais populosos, sobretudo em regiões metropolitanas, há demanda das comunidades para uma maior presença física do segmento, até mesmo como alternativa aos bancos. O quantitativo e o dimensionamento dos pontos físicos, bem como a amplitude da oferta de soluções, respeitam as características e necessidades de cada praça.”
Em paralelo à expansão física, o Sicoob vem intensificando e acelerando investimentos em tecnologia e inovação, buscando melhorar cada vez mais a experiência dos usuários que preferem o relacionamento não presencial. Logo no início da pandemia, a instituição desenvolveu mecanismo de reconhecimento facial para evitar a ida dos cooperados até uma agência para liberar aplicativo, tokens e senhas. Junto com essa medida, o sistema viabilizou os pagamentos por aproximação (contactless) nas funções débito e crédito dos seus cartões, dispensando a digitação de senhas. Uma terceira novidade, entre outras, foi a implementação de um processo de filiação totalmente digital, diretamente por meio do App Sicoob.
O diretor lembra, ainda, que “o atendimento físico, respeitadas às premissas da real necessidade e viabilidade econômica, e o digital devem caminhar lado a lado para que se cumpra efetivamente o propósito cooperativo de promover justiça financeira e prosperidade, com ampla inclusão e sem o viés do lucro”. Concluindo, acentua que “ao facultar a escolha do canal de relacionamento o Sicoob vai ao encontro do usuário, respeitando a preferência dos atuais e futuros cooperados, donos do empreendimento cooperativo. Além disso, honra com o seu compromisso de engajamento territorial, nos termos do sétimo princípio cooperativista (interesse pela comunidade), o que inclui a preservação e a geração de milhares empregos”.
A Credicoamo está disponibilizando mais uma opção de aplicação financeira para os seus associados. Trata-se da Letra de Crédito do Agronegócio – LCA Credicoamo, uma modalidade que tem como diferencial a facilidade e praticidade na aplicação e a garantia da Credicoamo, e com o DNA do agronegócio. A novidade já está à disposição dos associados em todas as agências.
As características e as vantagens do LCA Credicoamo são: título de renda fixa; aplicação com a garantia do Fundo Garantidor Cooperativo - FGCoop; rentabilidade com base no percentual do CDI e isenção do imposto de renda sobre os rendimentos para pessoas físicas. “Destaca-se que os recursos aplicados em LCA Credicoamo devem ser destinados aos financiamentos do agronegócio. É o agronegócio se auto financiando”, comenta o presidente Executivo da Credicoamo, Alcir José Goldoni.
A LCA Credicoamo, inicialmente, terá os prazos de 180 e 300 dias, com ou sem liquidez. “Por definição de lei, a LCA tem o prazo mínimo de 90 dias, com carência e sem resgate, e prazo máximo de 720 dias. A LCA Credicoamo está sendo lançada com prazo de 180 e 300 dias com liquidez após os 90 dias e no prazo de 300 dias sem liquidez”, diz Goldoni. Ele explica que as aplicações com liquidez têm uma rentabilidade um pouco menor do que a sem liquidez. “Isso se justifica por que após os 90 dias teremos que provisionar recursos para os possíveis saques, enquanto para o resgate só no seu vencimento as condições de mercado permitem uma maior rentabilidade”, acrescenta.
As aplicações podem ser realizadas por meio do Internet Banking, App da Credicoamo ou diretamente nas agências. Goldoni ressalta que por se tratar de um título novo, e caso o associado ainda não conheça essa modalidade, é interessante que ele procure uma agência da Credicoamo para tirar suas dúvidas. “É importante ressaltar que uma vez aplicada, a LCA só pode ser resgatada de acordo com as características da modalidade. Não existe resgate antecipado, salvo se ela tem liquidez e após os 90 dias da contratação,” assinala.
Em todas as agências da Credicoamo há cartazes, banners e folders da nova aplicação financeira. A simbologia adotada para a LCA Credicoamo é um DNA. “É o DNA do agronegócio. O campo gerando recursos para financiar o campo. Isso faz com que todos os recursos aplicados fiquem na própria região e se revertam em mais financiamentos e benefícios aos associados. Além de ser uma modalidade de aplicação financeira segura e rentável, permite a Credicoamo disponibilizar mais recursos para financiar as atividades dos associados agregando valor as suas atividades, melhorias no bem estar da família e da sociedade onde vive. Cada vez mais queremos ser o domicílio financeiro do associado”, frisa Goldoni.
A pauta econômica deve dominar os debates na Câmara dos Deputados, na avaliação do novo presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). Em entrevista nesta segunda-feira (8), o parlamentar afirmou ainda que o reconhecimento do ato cooperativo na Reforma Tributária é a principal prioridade do cooperativismo no Congresso Nacional em 2021.
Souza, que também exerce o cargo de secretário geral da Frencoop (Frente Parlamentar do Cooperativismo), destacou que o assunto deverá ter prioridade logo no início do ano legislativo. “Precisamos deixar o sistema mais justo e com maior possibilidade para atrair investimentos e, consequentemente, gerar empregos e riqueza para os brasileiros”, disse.
A estratégia do setor, segundo ele, é buscar diálogo com as duas Casas, onde já tramitam propostas sobre o assunto: a PEC 45/19, na Câmara; e a PEC 110/19, no Senado, para “garantir na Constituição que a incidência dos tributos recaia sobre o cooperado, e não na cooperativa, evitando assim a duplicidade de cobrança, e dando um fim à insegurança jurídica que hoje assombra as cooperativas integradoras do Brasil”.
O cooperativismo é um modelo de negócio que tem ganhado cada vez mais força no Brasil, segundo a OCB – Organização das Cooperativas Brasileiras. Nos últimos oito anos o número de cooperados no país cresceu 62% e a quantidade de empregos gerados pelas cooperativas brasileiras aumentou 43%.
Para o setor continuar produzindo riquezas, distribuindo renda e participando do crescimento do país, o presidente da Frencoop, deputado Evair de Melo (PP-ES), destaca a importância da convergência entre a Frencoop, o Parlamento e o governo federal. “Nós temos muita confiança no presidente da Câmara, deputado Arthur Lira, e tenho certeza que na agenda dele o cooperativismo estará presente para o Brasil continuar avançando ainda mais”.
O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, reforça ainda que o setor espera conseguir priorizar também a tramitação de outras propostas relevantes para o cooperativismo no Brasil como a conectividade rural; a participação das cooperativas no mercado de seguros; a modernização da legislação para atuação das cooperativas de crédito e a possibilidade de renegociação, recuperação judicial e extrajudicial das cooperativas em geral.
Iniciativa é para fomentar negócios locais
O Sicredi e a Prefeitura Municipal de Campo Grande assinaram convênio para atuar em incubadoras. A solenidade aconteceu hoje, terça-feira (9), na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico - Sedesc e teve a presença de Herbert Assunção, secretário da Sedesc, Wardes Contes Lemos, presidente da Sicredi Campo Grande MS e Fábio Almeida, diretor executivo da Cooperativa.
Segundo a Prefeitura Municipal, as incubadoras são centros de desenvolvimento empresarial e de treinamentos, que promovem a cultura empreendedora, estimulando a geração e consolidação de micro e pequenas empresas. O Sicredi irá atuar em quatro incubadoras, impulsionando negócios e aproximando a comunidade à Cooperativa. O acordo firmado prevê o trabalho presencial da equipe do Sicredi nas seguintes unidades:
Incubadora Municipal Norman Edward Hanson
Incubadora Estrela Dalva
Incubadora Municipal Zé Pereira
Incubadora Municipal Mario Covas
“Um dos princípios do cooperativismo é o interesse pela comunidade, por isso participamos de diversos projetos que fomentam o desenvolvimento local, e queremos contribuir com o crescimento desses negócios oferecendo educação financeira, produtos e serviços que auxiliam a expansão e o crescimento desses empreendedores”, explica o presidente da Sicredi Campo Grande.
O secretário da Sedesc, Herbert Assunção destaca a importância das incubadoras que apoiam e dão suporte de até 2 anos e meio aos empreendedores que estão iniciando os seus negócios. “Essa parceria com o Sicredi irá ajudar a alavancar esses negócios que ainda são embriões e precisam desse apoio”, declarou.
O trabalho no local será com uma equipe de até dois colaboradores por unidade, que prestará serviços financeiros e consultorias, fomentando novos negócios. Será possível abrir contas de novos associados, contratar produtos e serviços do Sicredi, como também máquinas de cartões, consórcios, seguros e financiamentos.
Esse trabalho é de inclusão social, ainda mais nesse período tão difícil da nossa economia, estamos disponibilizando conhecimento, produtos e serviços aos novos empreendedores”, destacou o diretor executivo da Cooperativa, Fábio Almeida.
Nas incubadoras, que selecionam empresários através de editais, são disponibilizadas infraestrutura e realizadas ações como treinamentos na área de gestão e produção, capacitações, consultorias e palestras, visando proporcionar o apoio necessário desde a fase de definição do negócio, passando pela implantação e desenvolvimento até a maturidade, quando a empresa consegue caminhar sozinha.