O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, acaba de divulgar o resultado da balança comercial brasileira, relativa às cooperativas do País. De acordo com o documento, no que diz respeito à participação na pauta, as exportações das cooperativas passaram de 1,7%, em 2007, para o patamar de 2,5% em 2013.
Historicamente, a balança comercial das cooperativas apresenta saldo positivo, tendo alcançado US$ 5.675,8 milhões no acumulado janeiro-dezembro do ano passado.
Do lado da importação, houve acréscimo de 0,4% nas compras externas efetuadas por cooperativas, que passaram de US$ 395,0 milhões, em 2012, para US$ 396,7 milhões, em 2013.
“Esse resultado mostra que as cooperativas têm garantido sua fatia de mercado e, é claro, ampliando suas negociações. Cada vez mais o produto das nossas cooperativas tem sido valorizado, ocupando as prateleiras do Brasil e do mundo. Certamente, 2014 será bem melhor”, avalia o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
PRODUTOS - Entre os 10 principais produtos exportados pelas cooperativas, no ano de 2013, destacam-se:
1- Açúcar refinado (com vendas de US$ 1.004,2 milhões, representando 16,5% do total exportado pelas cooperativas);
2- Soja em grão (US$ 771,4 milhões, 12,7%);
3- Carne de frango (US$ 761,8 milhões, 12,5%);
4- Farelo de soja (US$ 742,9 milhões, 12,2%);
5- Café em grão (US$ 632,4 milhões, 10,4%);
6- Etanol (US$ 579,5 milhões, 9,5%);
7- Açúcar em bruto (US$ 438,9 milhões, 7,2%);
8- Carne suína congelada (US$ 213,2 milhões, 3,5%);
9- Óleo de soja (US$ 183,0 milhões, 3,0%);
10- Algodão em bruto (US$ 169,6 milhões, 2,8%);
MERCADOS - Em 2013, as vendas externas das cooperativas alcançaram 143 países. Já em 2012, este número indicou 137 países de destino. Por conta de sua participação no total das vendas do setor, destacamos os 10 principais destinos:
1- China (vendas de US$ 933,9 milhões, representando 15,4% do total);
2- Estados Unidos (US$ 663,6 milhões, 10,9%);
3- Emirados Árabes Unidos (US$ 472,5 milhões, 7,8%);
4- Países Baixos (US$ 394,7 milhões, 6,5%);
5- Alemanha (US$ 363,0 milhões, 6,0%);
6- Japão (US$ 274,3 milhões, 4,5%);
7- Arábia Saudita (US$ 194,8 milhões, 3,2%);
8- Coreia do Sul (US$ 182,8 milhões, 3,0%);
9- Hong Kong (US$ 174,1 milhões, 2,9%);
10- Nigéria (US$ 128,2 milhões, 2,1%);
EXPORTAÇÕES POR ESTADO DA FEDERAÇÃO – Em 2013, das 27 Unidades da Federação, 21 realizaram exportações por meio de cooperativas. Em 2012, esse número registrou 19 estados. Paraná foi o estado com maior valor de exportações de cooperativas, US$ 1.909,2 milhões, representando 31,4% do total das exportações deste segmento.
Em seguida aparecem: São Paulo (US$ 1.873,8 milhões, 30,9%); Minas Gerais (US$ 613,6 milhões, 10,1%); Santa Catarina (US$ 471,4 milhões, 7,8%); Mato Grosso do Sul (US$ 382,1 milhões, 6,3%); Mato Grosso (US$ 349,2 milhões, 5,8%); Rio Grande do Sul (US$ 213,2 milhões, 3,5%); e Tocantins (US$ 71,8 milhões, 1,2%).
PORTOS - Em 2013, as exportações por meio de cooperativas foram conduzidas em 41 Portos, Aeroportos e Rodovias. Em 2012, este número totalizou 37.
O porto de Santos registrou o maior valor de exportações de cooperativas, US$ 2.812,5 milhões, o que representou 46,3% do total das exportações do segmento. Também aparecem: Paranaguá (US$ 2.345,4 milhões, 38,6%); Itajaí (US$ 443,3 milhões, 7,3%); Rio Grande (US$ 167,3 milhões, 2,8%); São Francisco do Sul (US$ 121,3 milhões, 2,0%); e Manaus (US$ 51,6 milhões, 0,8%). (Com informações da Assessoria de Comunicação do MDIC)
As mantenedoras da Fundação MS: Sistema Famasul, Sistema OCB/MS e Aprosoja MS terão um estande durante o Showtec 2014, um espaço para receber seus produtores e associados.
Teremos muito prazer em recebê-los lá.
O ano de 2013 foi bom para as cooperativas brasileiras do ramo agropecuário. O saldo da balança comercial das atingiu US$ 5,68 bilhões no ano passado, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Do lado da importação, houve acréscimo de 0,4% nas compras externas na comparação com 2012, de US$ 396,7 milhões.
Os dados foram divulgados em nível nacional por importantes veículos de comunicação, dentre eles o Valor Econômico, O Globo Online, o site UOL e o Extra Online, do Rio de Janeiro.
De acordo com a matéria veiculada pelo Valor, e replicada pelos demais jornais, nas exportações, como historicamente acontece, o agronegócio se destaca. O produto mais comercializado pelas cooperativas foi o açúcar refinado, com vendas de US$ 1 bilhão, representando 16,5% do total vendido. A soja em grão foi o segundo item mais vendido ao exterior pelas cooperativas, com US$ 771,4 milhões e 12,7% do total.
O terceiro produto é a carne de frango (US$ 761,8 milhões, 12,5%); seguido por farelo de soja (US$ 742,9 milhões, 12,2%); café em grão (US$ 632,4 milhões, 10,4%); etanol (US$ 579,5 milhões, 9,5%); açúcar em bruto (US$ 438,9 milhões, 7,2%); carne suína congelada (US$ 213,2 milhões, 3,5%); óleo de soja (US$ 183,0 milhões, 3,0%) e algodão em bruto (US$ 169,6 milhões, 2,8%);
De acordo com o documento divulgado no início da semana, no que diz respeito à participação na pauta, as exportações das cooperativas passaram de 1,7%, em 2007, para o patamar de 2,5% em 2013.
“Esse resultado mostra que as cooperativas têm garantido sua fatia de mercado e, é claro, ampliando suas negociações. Cada vez mais o produto das nossas cooperativas tem sido valorizado, ocupando as prateleiras do Brasil e do mundo. Certamente, 2014 será bem melhor”, avalia o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Fonte: sistema OCB
A 18ª edição do Showtec foi aberta oficialmente no dia 22 de janeiro de 2014, em Maracaju e foi prestigiada por diversas liderança políticas, ruralistas e produtores. O presidente do sistema OCB/MS Celso Régis esteve presente e compôs a mesa de autoridades, o representante do ramo agropecuário, Gervásio Kamitani também prestigiou o evento.
O anfitrião, presidente da Fundação MS, Luiz Carlos Moraes Novaes reafirmou a missão da entidade de levar inovação ao campo. “Os resultados das pesquisas precisam ser divulgados para que o produtor possa levar para sua propriedade aquilo que efetivamente traz resultados”. Também presente no evento, o senador Delcídio do Amaral deu enfoque para a necessidade de resolução da questão indígena, garantindo ao homem do campo tranquilidade para produzir. O senador Valdemir Moka reforçou a integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) como um caminho eficiente para a produção agrícola que já está sendo seguido pelo Estado e que deve ser estendido para o País.
“Temos produtores rurais que não têm medo, que enfrentam e sustentam a economia de Mato Grosso do Sul”. Esta foi a afirmação da vice-governadora do Estado, Simone Tebet, que também valorizou o papel do homem do campo e reforçou que o Estado é um dos cinco que mais produzem grãos. “Se temos as duas maiores indústrias de celulose do mundo é porque alguém planta floresta. (...) Se Mato Grosso do Sul é forte é porque temos uma economia primária que dá sustentação”, afirmou. A vice-governadora pediu à bancada parlamentar empenho para aumentar os recursos do FCO Rural e enfatizou o papel da Fundação MS, organizadora do evento, no suporte ao produtor.
A programação da feira tecnológica organizada pela Fundação MS tem palestras, debates e exposições voltadas para toda a cadeia produtiva do agronegócio. O sistema OCB/MS, uma das mantenedoras de Fundação MS, possui um estande para receber os cooperativistas presentes no evento.
O cenário do agronegócio para 2014 é otimista. Apesar dos gargalos enfrentados nos últimos anos, o setor deve gerar uma renda de R$ 440 bilhões em 2014. O assunto foi tema da palestra “Uma visão a médio prazo no Agro do Brasil” ministrada pelo professor de Estratégia e Planejamento da Universidade de São Paulo (USP), engenheiro agrônomo e especialista em agronegócio, Marcos Fava Neves, durante o Showtec 2014.
Com ritmo acelerado de produção, as exportações brasileiras alcançaram quase US$ 100 bilhões em 2013, um crescimento de 4,3% em relação a 2012. Entre os principais produtos exportados, estão os grãos (soja) e carnes. “Ao todo, o agro vendeu 4 bilhões de dólares a mais que em 2012, e isso é muito positivo”, afirma o especialista, que lembra também o fato de a China ser o principal destino de exportação brasileiro no último ano. Cerca de 25% dos produtos brasileiros vão para aquele país.
Fava Neves destaca as oportunidades para o agronegócio no Brasil, relacionando isso com o forte crescimento econômico e populacional mundial, além da intensa urbanização, algo que estimula ainda mais a produção de alimentos. No entanto, ele explica que há o que melhorar, principalmente em relação às leis e ao direito de propriedade. Além disso, o agrônomo defende o fortalecimento das associações e cooperativas, que representam o homem do campo em decisões importantes para o setor.
Outro ponto que deve ser melhorado diz respeito à diversificação e especialização. Como exemplo, foi citada a produção de cana-de-açúcar como alternativa. “O melhor para uma região é ter uma diversificação saudável”, enfatiza, lembrando que é possível produzir determinadas atividades sem diminuir outras, como a produção de grãos.
Ainda a respeito da produção em 2013, o agrônomo avalia que poderia ser melhor se os problemas estruturais de logística não fossem tão fortes. Ele lembra o incêndio que atingiu os armazéns da maior comercializadora de açúcar brasileira, a Copersucar, no Porto de Santos, e destruiu 180 mil toneladas de açúcar, cerca de 10% da exportação mensal do Brasil.
Apesar dos obstáculos, “temos muita coisa boa pela frente”, observa Fava Neves, com bastante otimismo. Ele afirma que, para a próxima safra, a produção já superou a otimização. “Em médio prazo, pode ser que os preços não estejam tão bons quanto antes, mas ainda assim são bastante superiores se comparados com outras épocas e não vão cair”.
Neste ano, o Brasil poderá ter a oportunidade de se tornar o maior produtor mundial de soja, caso chegue as 91 milhões de toneladas de soja esperadas, passando a produção norte-americana. Para que o êxito seja alcançado, o especialista sugere que os produtores busquem mais comprometimento com a causa agrícola, além de resgatar o empreendedorismo.
Sobre o Showtec - Destinado aos produtores e empreendedores rurais, técnicos agrícolas, acadêmicos, entre outros, o Showtec é uma feira anual onde são apresentados produtos e serviços ligados ao setor agropecuário, lançamentos, inovações tecnológicas, sistemas de produção, palestras técnicas e resultados de pesquisas que contribuem para a sustentabilidade do agronegócio brasileiro.
O evento queirá acontecer de 22 a 24 de janeiro de 2014, em Maracaju, é realizado pela Fundação MS e tem como principais apoiadores o Sistema Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS), Sistema OCB/MS e Aprosoja/MS (Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul) e conta com a participação de outras entidades e instituições de pesquisa.
Fonte: Sato Comunicação