No dia 16 de dezembro de 1978 nascia a Copasul, uma cooperativa fundada por 27 corajosos cotonicultores que empreenderam ao constituir a Cooperativa Agrícola Sul Matogrossense.
A Copasul surgiu para proporcionar melhores condições de trabalho aos produtores rurais de Naviraí e região; hoje é uma referência no sistema cooperativista nacional.
A cooperativa trilhou um caminho sólido pautado no trabalho e dedicação ao cooperado. De uma simples unidade de beneficiamento de algodão, hoje são cerca de 700 associados e 380 colaboradores. A cooperativa trabalha com a produção de algodão, soja, milho, mandioca, trigo, sorgo, aveia e girassol.
A estrutura é composta por uma sede administrativa, unidade industrial de fecularia, fiação de algodão, depósito de insumos agrícolas e unidades de recebimento e armazenamento de grãos. Possui unidades nos municípios de Naviraí, Itaquiraí, Novo Horizonte do Sul, Deodápolis, Maracaju e Dourados.
“Somos uma empresa que preza pelo bem estar dos cooperados e dos colaboradores. Investimos em capacitação e acreditamos no trabalho social, temos diversos projetos que envolvem esporte, educação e meio ambiente. Pensamos num futuro sólido, baseado no trabalho e no comprometimento e temos planos prósperos para nossa cooperativa”, afirma Sakae Kamitani, presidente da Copasul.
Além de referência para o sistema cooperativista, agora também é uma referência em modelo empresarial. A cooperativa foi classificada como a melhor empresa do Mato Grosso do Sul pelo anuário Época NEGÓCIOS 360º, que a partir de uma análise minuciosa, focada não apenas no desempenho financeiro, mas em dimensões, como responsabilidade sócioambiental, práticas de RH, visão de futuro e inovação.
A Copasul se sente orgulhosa por sua história e por sempre zelar pela excelência do trabalho e prestar um serviço de qualidade aos associados, nunca esquecendo a qualidade na gestão.
O laboratório de análises agronômicas da Camda ficou classificado com a segunda melhor nota do país, ou seja 99,4% de acertos no PIATV – Programa Interlaboratorial de Análise de Tecido Vegetal (Plantas), conduzido pela Sociedade Brasileira de Ciência do Solo (SBCS), Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ) / Universidade de São Paulo (USP).
Participam do Programa135 laboratórios de todo o país, e a Camda se destacou mais uma vez obtendo o conceito A em análises de tecido vegetal conferindo direito ao uso do selo de Controle de Qualidade no ano de 2014.
O resultado representa um passo importante para o laboratório da cooperativa que tem apenas 3 anos de funcionamento, credenciando-se como referência nacional, proporcionando mais credibilidade aos seus usuários.
O laboratório tem um atendimento bastante abrangente que inclui toda região da alta paulista, boa parte do Mato Grosso do Sul e atende ainda aos interesses dos cooperados em Minas Gerais (Coromandel, Iturama e Uberlândia) e produtores agrícolas de Goiás com a filial de Quirinópolis para fins práticos de uso, manejo e conservação do ambiente.
Além dos equipamentos necessários para a realização das análises, o laboratório dispõe de profissionais na área agrícola e química, com o corpo de auxiliares qualificados, experientes e comprometidos, garantindo o alto padrão dos serviços do laboratório Camda.
(Fonte: Camda)
Um estudo feito pelo Observatório do Cooperativismo, ligado à Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FEA-RP/USP) analisou os financiamentos concedidos às cooperativas agropecuárias brasileiras no período de 2000 a 2012.
O objetivo foi quantificar a concessão de financiamentos e analisar o comportamento das cooperativas por Estado e região. Como era previsto, os resultados mostram que as unidades localizadas nas regiões Sul e Sudeste captaram aproximadamente 50 vezes mais crédito que as das regiões Norte e Nordeste no período avaliado, o que pode ser justificado pela diferença de tamanho das cooperativas. (Gráfico 1)
Com relação às modalidades analisadas – custeio, investimentos e comercialização –, a região Norte é a que mais usufruiu dos investimentos, enquanto nas regiões Sul e Sudestes, o destaque é para custeio, por contas das alíquotas mais atrativas. (Gráfico 2)
Analisando o total do montante financiado pela cooperativa e o PIB agropecuário do Estado, verifica-se que os estados do Sul e Sudeste têm maiores participações na geração do PIB agropecuário. O total de crédito adquirido pelas cooperativas nestes Estados, na média, durante o período analisado, corresponde respectivamente, a 16% e 9% do PIB agro do Estado. (Gráfico 3)
O Observatório é fruto de um convênio assinado entre a USP, FEA-RP e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) para desenvolvimento de projetos de pesquisa em cooperativismo de forma contínua, para acompanhamento de indicadores e publicação periódica de informativos estatísticos e também para elaboração de estudos específicos.
Fonte: sistema OCB