Após o levantamento de cada informação necessária para delinear o cenário do cooperativismo brasileiro, foi a vez de colocar na ponta do lápis aquilo que se tem de positivo para aproveitar e os desafios a superar. Tudo isso tendo como objetivo o aprimoramento constante das cooperativas, dos resultados e do funcionamento do Sistema OCB. Acompanhados pela consultoria da empresa Macroplan, os dirigentes reunidos na Oficina de Planejamento Estratégico terminaram a manhã de ontem com uma proposta de visão de futuro do cooperativismo definida e, agora no período da tarde, a meta é discutir a missão do Sistema OCB. O evento teve a presença do presidente do Sistema OCB/MS, Celso Régis.
O presidente do Sistema Ocemg e Conselheiro do Sescoop, Ronaldo Scucato – que também participa da oficina de elaboração do Planejamento –, definiu com concisão a importância do trabalho que está sendo realizado ao longo desses dois dias. “Somos três organizações: OCB, Sescoop e CNCoop. Se não planejarmos, estabelecermos os princípios da administração, viramos uma Torre de Babel. O planejamento é essencial para o sucesso de todo e qualquer sistema, principalmente um sistema como o nosso, tão diversificado”, afirmou. Segundo o dirigente, a forma de condução da oficina foi essencial para uma melhor compreensão por parte dos integrantes do grupo e complementou: “eu tenho a mais absoluta certeza de que teremos bastante sucesso nesta construção, para o bem do cooperativismo brasileiro”.
Na opinião do superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile a instituição segue um ritmo forte no rumo da inovação: “temos aqui a Casa toda mobilizada para superar seus desafios, construindo estratégias em conjunto. Isso faz parte de um trabalho em equipe, que reflete com clareza os rumos que a instituição vem perseguindo: a melhoria da vida do cooperado, passando pela melhoria da gestão e da governança.
Unanimidade
O sucesso deste modelo de oficina construção participativa foi comentado por diversos participantes.
“Estamos conseguindo desenvolver um trabalho para dez anos. É algo que vai nortear o rumo que o cooperativismo vai tomar em todo o Brasil, em todas cooperativas. O debate é muito importante para termos esse planejamento de longo prazo”.
Fabio Batisttella – conselheiro Sescoop (MTE)
“É um trabalho de nível técnico bastante elevado. A iniciativa do Conselho Nacional do Sescoop, dos gestores e das diretoria do Sistema OCB é muito bem vinda, até porque vamos replicar isso depois para todas as unidades estaduais e, obviamente, também com as cooperativas O resultado, com certeza, será muito promissor”.
Carlos André – superintendente Sistema OCB/ES
“Uma louvável iniciativa da OCB, no sentido de proporcionar ao Sistema uma oportunidade de avanço no seu planejamento, na sua consolidação como uma alternativa de modelo econômico viável para o mundo”.
Gecy Pungan – superintendente Sistema Ocesc
“Trata-se de uma execução bastante oportuna. O cooperativismo brasileiro está num momento ímpar. Hoje estamos discutindo justamente o futuro do cooperativismo, como modelo social e econômico. Acho uma grande oportunidade para refletirmos sobre o modelo de cooperativas que queremos e quais são as grandes oportunidades e ameaças que temos em nosso caminho”.
Cergio Tecchio – presidente Sistema OCB/BA Enviado via iPad
Fonte: OCB
O mercado japonês abre-se lentamente para a carne suína catarinense. Desde julho (quando anunciada a abertura do Japão) até dezembro, a Cooperativa Central Aurora Alimentos, uma das primeiras a exportar, embarcou 125 toneladas. Em janeiro embarca mais 75, fechando 200 toneladas, nessa etapa. Esse esforço representa 60% das vendas do Brasil ao Japão.
"O potencial de crescimento é enorme, mas a jornada será gradual", assinala o presidente da Aurora, Mario Lanznaster. Ele diz que é preciso calma para conquistar credibilidade e confiabilidade para o produto brasileiro acessar o mercado japonês de carne suína. Critica as previsões exageradas do governo estadual, segundo as quais essas exportações atingiriam 80 mil toneladas neste ano.
Para dar uma ideia da complexidade da operação, o dirigente informa que, antes de fechar o primeiro embarque, a empresa recebeu três visitas técnicas do importador e a equipe de exportação trabalhou em conjunto com as áreas de qualidade, planejamento da produção e indústria, sob orientação dos clientes, na definição correta dos padrões dos cortes e das embalagens de acondicionamento do produto. Trata-se de uma produção específica, detalhista com muitas exigências no processo até alcançar o produto demandado pelo mercado japonês, para a qual a Aurora investiu R$ 120 mil em equipamentos e contratou mais 36 trabalhadores.
A unidade FACH1 da Aurora, em Chapecó (SC), está habilitada para exportação ao Japão. A cooperativa preparou-se em todos os setores, principalmente no processo industrial, para atender os requisitos do mercado. Desenvolveu cortes específicos de acordo com os clientes, alguns dos quais são os mesmos importadores de carne de frango, o que aproveita uma relação comercial consolidada.
Os produtos embarcados são barriga, copa, filezinho, lombo, carré, paleta e pernil. Além das 200 toneladas vendidas, há outras 460 estocadas para os negócios em curso. O traslado marítimo até o destino demora 40 a 45 dias. Esses cortes são industrializados e acondicionados em pequenas porções no Japão e, só depois, chegam aos consumidores finais. Isso significa que, da produção ao consumo, o processo demora cerca de 120 dias.
Lanznaster observa que o Brasil tem poder competitivo lastrado em sanidade, estrutura de plantas industriais modernas, preço, qualidade e tradição de pontualidade, comprovada no fornecimento de carne de frango há mais de 30 anos.
O gerente geral de exportação Dilvo Casagranda explica que o Japão não aumentará o volume de suas importações apenas porque abriu o mercado para o produto brasileiro. O Brasil disputa o fornecimento com outros países, como Estados Unidos, Canadá, Dinamarca, México e Chile.
O país importa cerca de 1,2 milhão de toneladas de carne suína por ano, mas, o Brasil participará da disputa apenas da fatia de carne congelada, atualmente em torno de 500 mil toneladas/ano. A parcela da carne cozida (em torno de 400 mil toneladas anuais) ainda é muito incipiente no conceito produtivo brasileiro. Por isso, a China e outros países asiáticos continuarão a figurar como os principais fornecedores.
Por outro lado, Estados Unidos, Canadá e Chile continuarão fornecendo 300 mil toneladas de carne resfriada, demanda que o Brasil não está apto a atender por questões de logística de entrega.
O gerente geral de exportações alerta que, apesar da abertura de novos mercados mundiais, os efeitos econômicos serão lentos e gradativos. "Essa nova situação não altera de imediato o mercado, que continua estável em consumo, restrito em negociações comerciais e necessitando de muito empenho de todos os elos da cadeia suinícola, para obtermos melhores resultados”, disse. (Fonte: Aurora)
A equipe do departamento agronômico , cooperados e técnicos se reuniram no anfiteatro da Copasul para participar da Caravana Embrapa de Alerta às Ameaças Fitossanitárias que está hoje Naviraí. Depois de percorrer os estados de Goiás, Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Maranhão e Piauí, a iniciativa traz informações atuais e estratégicas sobre Manejo Integrado de Pragas (MIP) para os extensionistas e técnicos rurais do Mato Grosso do Sul. A caravana esteve no município de Dourados e segue para São Gabriel do Oeste.
A Caravana Embrapa conta com o apoio da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), a Associação Bras ileira dos Produtores de Soja (Aprosoja) e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
Serão realizadas cinco palestras com conceitos e táticas do Manejo Integrado de Pragas, bem como tecnologias recentes de manejo.
O principal objetivo da Caravana Embrapa é ressaltar a importância da adoção do Manejo Integrado de Pragas (MIP) no controle da lagarta Helicoverpa armigera. Essa solução tecnológica vem se mostrando como uma das melhores opções no controle da praga.
Mas, apesar de já conhecida pela extensão rural e pelos produtores, o conjunto de táticas do MIP não está sendo efetivamente adotado no combate às pragas que estão em evidência neste momento. Por isso, unificar o conhecimento e as informações sobre o assunto é o primeiro passo para fazer com que o MIP passe a ser cada vez mais adotado nas lavouras, tanto naquelas que sofrem com a H. armigera quanto com outras pragas já conhecidas.
Para tanto, é necessário provocar uma mudança de atitude no campo. O Manejo Integrado de Pragas, quando bem adotado desde o início da safra, pode garantir um efetivo controle da Helicoverpa armigera e de outras pragas ainda na safra atual, restringindo o uso de agrotóxicos, o que muitas vezes é feito de forma desnecessária.
O controle químico é apenas uma das táticas de controle do MIP e pode ser mais efetivo quando são considerados outros fatores, como a real necessidade da cultura, a adoção de outras formas de controle, como o biológico e o cultural, e as técnicas de aplicação recomendadas para cada produto, por exemplo.
Em dezembro passado, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) declarou estado de emergência fitossanitária em razão do risco de surto da lagarta no Mato Grosso do Sul – mais um motivo que reforça a importância da participação dos extensionistas e técnicos rurais na Caravana, que tem como objetivo agregar mais informações sobre o controle da lagarta em seus trabalhos no campo.
Fonte: Copasul
A Cooperativa Lar lançou em janeiro a obra das futuras instalações da Unidade da Cooperativa em Laguna Carapã. O evento aconteceu no Restaurante Tropical, às 12:00 horas e contou com a participação de vários produtores rurais além do vice-prefeito Valdemar dos Santos, vereadores do município e o presidente do Sindicato Rural Luiseu Bortoloci. Estiveram presentes no evento o diretor presidente Irineo da Costa Rodrigues e o diretor vice-presidente Lauro Soethe, além de engenheiros agrônomos e técnicos que prestam serviço nas unidades presentes nas cidades vizinhas.
O presidente da Lar fez o uso da palavra e agradeceu a presença de todos, se dizendo muito feliz pela Cooperativa Lar estar se instalando no município de Laguna Carapã, “ao longo de seus 50 anos a Lar vem ampliando suas unidades, e desde 2001 se instalou no Mato Grosso do Sul, e agora chegou a vez de Laguna Carapã, que será a 12ª unidade de negócios da Lar neste estado”, ressaltou o presidente.
Irineo disse que a meta e de receber o milho safrinha já na unidade de Laguna e secá-lo em Caarapó, o objetivo é de concluir as obras ainda em 2014 com toda a estrutura completa e com capacidade para o recebimento de 50 mil toneladas de grãos.
O presidente da Lar destacou a produtividade do município, como sendo um dos motivos que levou a Lar a se instalar em Laguna Carapã, “Laguna é um município extraordinário, queremos dar nossa contribuição para o município, somos fortes na parte técnica e queremos oferecer toda a qualidade dos produtos e serviços da Lar para os agricultores lagunenses”, finalizou Irineo.
Histórico
A Lar é uma cooperativa que nasceu em Missal no Paraná em 19 de março de 1964, quando 55 agricultores se reuniram para constituir a Lar. O início dos trabalhos foi com a produção agrícola, em que a Cooperativa atendia os pequenos produtores da região com a recepção, armazenagem e comercialização de grãos. Parte da produção passou a ser industrializada pela Cooperativa, a partir da década de 1980. Atendendo a demanda dos associados e população em geral, em 1983, a LAR inicia suas atividades no ramo de Supermercados, que hoje contam com 13 lojas. Devido ao crescimento promovido pela mecanização agrícola e para melhor atender os programas de expansão, a Cooperativa expandiu as atividades para três estados brasileiros: Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, além do Paraguai.
Hoje, com 50 anos, a Lar é uma das mais sólidas cooperativas do Brasil, atuando no setor agropecuário, com produção e comercialização de grãos como soja, milho e trigo e produtos como aves, suínos, ovos, rações, vegetais e mandioca, atualmente a LAR possui mais de 8.000 associados e cerca de 6.000 funcionários. O associado é o personagem principal desta história, pois o desempenho econômico e social da Cooperativa depende fundamentalmente da organização de seu quadro funcional.
A Ampliação das atividades agrícolas e pecuárias, a capacitação técnica de produtores rurais e geração de empregos, são fatores que definitivamente contribuem para o desenvolvimento nas áreas de atuação da LAR. Os resultados são sentidos, de forma sustentável, por todas as fases da cadeia produtiva, do associado ao consumidor final, resultando em produtos de alto padrão de qualidade, destinados ao mercado nacional e internacional.
Fonte: Laguna News
Os membros da Diretoria da Organização das Cooperativas Brasileiras se reuniram em Brasília, para dar início aos trabalhos de 2014. Em pauta, temas como a aprovação do Plano de Trabalho e do Orçamento 2014; desenho de macroprocessos do Sistema OCB, além de um estudo sobre remuneração variável. Esta é a 22ª Reunião Ordinária da Diretoria da OCB e, na ocasião, os diretores Celso Régis, Edvaldo Del Grande, João Paulo Koslovski, Nicédio Nogueira e Petrucio Magalhães aproveitaram pare realizar, também, uma avaliação sobre a Oficina de Planejamento Estratégico do Sistema OCB, ocorrida nesta segunda e terça-feira.