O produtor rural brasileiro é um consumidor de tecnologia e serviços de ponta. Um agente capitalizado – de modo geral, após alguns anos de preços aquecidos –, altamente especializado e atento às dinâmicas do setor. Essas são algumas das conclusões do “Perfil do Produtor Agropecuário Brasileiro”, estudo feito pelo Departamento de Agronegócio (Deagro) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
De acordo com o estudo, 43% desses empreendedores têm curso superior completo. O percentual é maior entre os herdeiros desses homens e mulheres do campo: 77% têm diploma universitário.
A pesquisa identificou que 40% dos produtores rurais operam seu negócio com o suporte de agrônomos, zootecnistas e veterinários. Outros 25% são clientes de serviços de consultoria, 22,3% têm gerentes e 20% contam com administradores em suas propriedades. “O produtor rural brasileiro é qualificado e altamente especializado”, explica Antonio Carlos Costa, gerente do Deagro/Fiesp.
A pesquisa ouviu 1,5 mil agricultores e pecuaristas de 16 estados brasileiros entre os dias 20 de junho e 10 de agosto de 2013.
“Conhecer o perfil do produtor agropecuário brasileiro é importante para a indústria, que precisa acompanhar as novas demandas e antecipar soluções para esse público”, afirma Costa. “Quando a produção agropecuária vai bem, o agronegócio vai bem, o que inclui as indústrias que atendem a esse setor.”
Capital Próprio
O “Perfil do Produtor Agropecuário Brasileiro” revela que um total de 65,6% dos entrevistados usa capital próprio como principal fonte de financiamento da produção, seguido das linhas de crédito disponibilizadas pelos bancos oficiais, com 40%, e por bancos privados, com 22%. As cooperativas, com 17,4%, e as indústrias de insumos, com 13%, também se destacam nesse mercado.
Segundo o gerente do Deagro/Fiesp, o percentual de financiamento com capital próprio é um sinal de que o produtor brasileiro –excetuando-se o de algumas cadeias produtivas, como a do café – está mais capitalizado. “Nesse caso, os produtores preferem financiar a maior parte do seu negócio com capital próprio a depender excessivamente dos bancos. Essa é uma característica comportamental do produtor. Ele acredita na atividade e reinveste o lucro no próprio negócio, a despeito dos riscos”, explica. “E no campo os riscos são muitos. Vão desde os climáticos, passando pelo surgimento de novas pragas e doenças, até aqueles relacionados ao mercado.”
Longevidade
O estudo identificou ainda a longevidade das famílias de produtores agropecuários no comando das fazendas. Em 39% dos casos estão há mais de 30 anos. Outros 24% dos entrevistados disseram estar no controle das propriedades por um período entre 21 e 30 anos e 23% num período entre 11 e 20 anos.
A pesquisa envolveu as culturas de soja, milho, trigo, arroz, cana, café, laranja, algodão e pecuária (gado de corte e leiteiro). Entre os produtores avaliados, 40,5% possuem propriedades de porte médio, 36,4% de pequeno porte e 23,1% são grandes proprietários.
De acordo com informações citadas no levantamento, o agronegócio brasileiro representa 22% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, uma participação dividida em: indústria de insumos, com 11,8% do agronegócio; produção agropecuária (28,8%); agroindústria, que é a indústria de alimentos; fibras e energia (28,5%); e distribuição (30,9%). Assim, do PIB do setor, 40,3% das riquezas geradas estão ligadas à indústria.
Fonte: Fiesp
Cooperados, autoridades e lideranças da região de Maracaju, no Mato Grosso do Sul, recepcionaram na tarde desta segunda-feira (03) a diretoria da Coamo e prestigiaram a inauguração de um moderno escritório administrativo e da loja de peças no Município – um dos maiores produtores agrícolas do estado sul-matogrossense. A solenidade de inauguração foi realizada após a tradicional Reunião de Campo, coordenada pelo presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini. Na Reunião, ele apresenta os números e a situação da agricultura brasileira, com tendências do mercado, custos de produção, e também faz um relato dos serviços desenvolvidos pela cooperativa no exercício 2013.
COMPROMISSSO - “Estamos felizes em inaugurar esta moderna obra que trará mais conforto, bem-estar aos funcionários e cooperados, e com certeza, irá beneficiar os nossos produtores com a melhoria na qualidade do atendimento ao quadro social. A Coamo está há 10 anos no MS, e há um ano e sete meses em Maracaju. A participação dos cooperados vem crescendo tanto que para melhor atendê-los vamos construir uma nova unidade na localidade de Vista Alegre”, afirmou o presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini.
CONFIANÇA - Durante a cerimônia de inauguração, o cooperado número 01 da Coamo, Lourenço Tenório Cavalcanti descerrou a placa histórica da inauguração ao lado de Gallassini e autoridades. Tenório foi um dos 79 agricultores a assinar a ata de fundação da Coamo em 28 de novembro de 1970. Há mais de 30 anos ele está produzindo em Maracaju. Com a chegada da Coamo em sua região, há quase dois anos, ele não pensou duas vezes e voltou a movimentar com a cooperativa. “É uma beleza o cooperativismo, é muito bom trabalhar e ter a Coamo por perto. A gente fica feliz e se sente seguro, tranqüilo, se sente em casa, então é só produzir que a Coamo faz o resto para nós produtores”, comemora o cooperado número 1.
APOIO – “Maracaju está feliz e satisfeita com a presença da Coamo, a maior cooperativa da América Latina, que está fazendo um bom trabalho e apoiando os produtores rurais. Admiramos e destacamos o trabalho e a gestão da Coamo que visa o desenvolvimento do homem do campo”, disse Frederico Felini, secretário do Governo Municipal de Maracaju.
Fonte: Coamo
A Coamo Industrial Cooperativa inaugurou no final da tarde de ontem (03) em Dourados, mais uma unidade no Mato Grosso do Sul. A Cooperativa está no MS desde 2003 com unidades nos Municípios de Amambai, Aral Moreira, Caarapó, Laguna Carapã, Ponta Porã, Maracaju, e mais recente em Dourados. O evento de inauguração da Coamo em Dourados contou com mais de 120 pessoas entre cooperados, lideranças locais e autoridades. Ao todo, segundo o presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, foram investidos mais de R$ 20 milhões no empreendimento que tem como objetivo atender a grande demanda de produtores de milho e soja da região.
VALOR DO COOPERADO – “A Coamo é uma empresa que tem como foco assegurar a valorização da produção de seus cooperados. A nova e moderna unidade da Coamo em Dourados dará maior comodidade aos produtores, vamos dar mais agilidade ao recebimento da safra, garantindo o investimento de todos os associados”, garante Gallassini.
ECONOMIA NO TRANSPORTE - Em Dourados desde 1997, o produtor Altamir Nogueira é associado da Coamo há pouco mais de cinco anos. A abertura da unidade em Dourados, segundo ele, traz novas perspectivas de mercado, principalmente por conta da economia no transporte. “Antes tinha que viajar cerca de 100 km entre ida e volta para entregar minha safra, agora o caminho foi reduzido pela metade. Como faço entre quatro e cinco viagens por dia, a economia com transporte vai ser grande, faço uma perspectiva de uma economia de R$ 0,50 por casa saca”, disse Nogueira.
UM GRANDE DIA – Para o presidente da Coamo, o dia 3 de fevereiro foi um grande dia para a história da Coamo. “Temos sucesso em nossos nove entrepostos no Mato Grosso do Sul, no começo tivemos que provar quem somos, mas tudo a seu tempo fomos ganhando a confiança e a participação dos produtores. Temos a preocupação de oferecer benefícios aos nossos cooperados, aumentar suas produtividades e renda, com o suporte e a estrutura que temos em todo o processo produtivo. A Coamo se preocupa verdadeiramente com o cooperado”, afirmou Gallassini. Com informações dos jornais O Progresso e Diário MS, de Dourados.
Fonte: Coamo
Esta semana, o Sicoob lançou nova versão do seu blog institucional: www.blogsicoob.com.br. Atualizado diariamente, o blog dispõe de notícias e informações sobre o mercado financeiro, o setor cooperativista, o Sistema, suas cooperativas filiadas e empresas coligadas.
O grande destaque desta versão é o fato dele ser responsivo, adaptando-se a qualquer tamanho de tela, seja ela de monitor de computador, tablets ou smarphones, sem prejuízo de visualização do conteúdo ou de funcionalidades. O novo layout foi desenvolvido para facilitar a navegação dos leitores e assim, fortalecer ainda mais a presença digital do Sicoob.
De acordo com a gerente de Comunicação e Marketing do Sicoob Confederação, Andréa Hollerbach, com o número cada vez maior de pessoas que acessam sites e blogs, entre outros canais, por meio de smartphones, o acesso ao conteúdo não pode ficar "limitado" ao tamanho da tela.
"Esta segunda versão apresenta um carregamento mais leve e visualização mais moderna. A adaptação a plataformas variadas de acesso faz parte da evolução natural do blog e da presença do Sicoob no ambiente digital. Nosso objetivo é oferece aos nossos leitores conteúdo multimídia de fácil acesso e manter um diálogo direto e transparente com o cooperado.", explica a gerente de Comunicação e Marketing do Sicoob Confederação, Andréa Hollerbach.
A primeira versão do Blog Sicoob foi ao ar em 2012. Desde então o Sicoob vem investindo na atuação virtual para fortalecer o Sistema, otimizar a interatividade e o relacionamento com os associados.
Confira abaixo as páginas do Sicoob na web:
Blog: www.blogsicoob.com.br
Site: www.sicoob.com.br
Facebook: www.facebook.com/pages/SICOOB-Oficial
Twitter: www.twitter.com/SICOOB_Oficial
You Tube: www.youtube.com/sicooboficial
Sobre o Sicoob
O Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) possui mais de 2,5 milhões de associados em todo o país e está presente em 23 estados brasileiros e no Distrito Federal. É composto por mais de 500 cooperativas singulares, 15 cooperativas centrais e a Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob (Sicoob Confederação) que tem a finalidade de defender os interesses das cooperativas representadas, ofertar serviços, promover a padronização, supervisão e integração operacional, financeira, normativa e tecnológica. Integram, ainda, o Sistema, o Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob) especializado no atendimento às cooperativas de crédito e cujo controle acionário pertence às cooperativas do Sicoob; a Bancoob DTVM, distribuidora de títulos e valores; o Sicoob Previ, fundação que oferece plano de previdência complementar; a Cabal Brasil, bandeira e processadora de cartões e a Ponta Administradora de Consórcios. Conta ainda com o Fundo Garantidor do Sicoob (FGS), que confere credibilidade ao Sistema e garante a proteção dos recursos dos seus associados. A rede Sicoob é a sexta maior entre as instituições financeiras que atuam no país, com mais de 2 mil pontos de atendimento. As cooperativas inseridas no Sistema oferecem um amplo portfólio de produtos e serviços para seus associados e possibilitam acesso a recursos para empréstimos em geral e investimentos, tanto para pessoas físicas como jurídicas, com juros mais acessíveis.
Fonte: Sicoob
O PENSA – Centro de Conhecimento em Agronegócios da Universidade de São Paulo – está retomando os seus já tradicionais seminários. O primeiro deste ano será com uma empresa controlada por uma cooperativa norte americana, líder mundial do agronegócio diversificada em energia, grãos e alimentos. “CHS – Uma cooperativa global” é o tema do encontro que ocorre no dia 13 de fevereiro em São Paulo.
O palestrante será o CEO da companhia no Brasil, Stefano Rettore. Graduado em Economia Internacional pela Universidade de Torino, na Itália, Rettore participou de um Programa de Desenvolvimento Executivo do INSEAD e do Advanced Management Program da Harvard Business School, do qual é um Alumni.
O seminário está marcado para o período das 11h às 12h, e será realizado na sala Ruy Leme da FEA/USP. Para mais informações: (11) 3818-4005 /
Saiba mais
O PENSA é um centro de pesquisa, ensino e extensão, dedicado ao estudo das estratégias das organizações que atuam nos sistemas de base agrícola. Tem a sua base na Universidade de São Paulo, desde 1990, e representa uma organização na forma de rede com participantes de diferentes Universidades do Brasil e do exterior. Desenvolve essa competência por meio de 3 áreas de atuação: pesquisa, educação continuada e projetos aplicados.
Fonte: Sistema OCB