Sistema OCB/MS e Cooperativas discutem sobre o Ramo Agropecuário no Estado

Sistema OCB/MS e Cooperativas discutem sobre o Ramo Agropecuário no Estado

Nesta terça-feira, (10) o Presidente do Sistema Celso Régis, a Superintendente Dalva Caramalac e representantes de cooperativas do ramo agropecuário que atuam em Mato Grosso do Sul participaram de uma reunião na Sede da OCB/MS  em Campo Grande.

A reunião cumpre com a proposta aprovada durante um Workshop realizado em Março deste ano, que propõe, entre outros pontos, a realização de reuniões trimestrais para tratar dos desafios da economia e os rumos do agronegócio cooperativo no Estado.

No primeiro encontro os cooperados e a direção fizeram uma avaliação do ramo e analisaram a necessidade de promover ações coletivas entre as cooperativas nas questões de compras e comercialização além de outros assuntos em pauta.

Participaram representantes das seguintes cooperativas: COPERSA, COPACENTRO, COOPEROESTE, COPASUL, CONACENTRO e CAMVA.

Cooperativas de São Gabriel do Oeste dão início ao Dia “C”

Dando início a proposta apresentada no último dia 04 de junho na sede do Sistema OCB/MS, cooperativas de São Gabriel do Oeste dão início às atividades do Dia “C” – Dia de Cooperar.

Preocupados com o frio, previsto para a época, cooperativas e colaboradores do município deram início a campanha ‘Inverno Solidário’ que arrecadará durante todo o mês de junho agasalhos, roupas em geral e alimentos não perecíveis que serão entregues a entidades carentes da cidade.

Entre as ações planejadas as cooperativas reservará um dia de lazer com pessoas da melhor idade e até dezembro as irão organizar sessões de cinema para entidades da região

 

Sindicato

Convenção Coletiva 2013-2014 OCB/MS e FETRACOM-MS

Aditivo a Convenção Coletiva 2012-2014 OCB/MS e FENATRACOOP

Convenção Coletiva 2012-2014 OCB/MS e FENATRACOOP

Edital
da Contribuição Sindical Patronal 2014.  
Edital Assembleia Geral Extraordinária 04/07/2014 - Clique aqui
Pauta de reinvindicações da FENATRACOOP 2014-2015 - Clique aqui
Pauta de reinvindicações da FETRACOM-MS 2014-2015 - Clique aqui

Educacão cooperativista é tema de evento na sede do Sistema OCB

Educação Cooperativista e Organização do Quadro Social. Esse foi o tema da palestra do gerente de Educação da Fundação Sicredi, Marcos Alexandre Schwingel, ministrada hoje de manhã aos colaboradores do Sistema OCB, em Brasília. O objetivo foi ressaltar a importância e as contribuições da educação cooperativista e da organização do quadro social (OQS) na sustentação dos empreendimentos cooperativos.

Para Marcos, a Educação é o único meio de promover o desenvolvimento das pessoas. “A organização do quadro social é a aproximação do associado com a cooperativa. Mas este associado só estará próximo da instituição, se ele compreender o que é o cooperativismo, como ele atua, como funciona a cooperativa e qual a importância de sua participação nos processos decisórios”, comenta.

Com expressivo investimento em ações de responsabilidade social, o Sicredi incentiva o propósito cooperativo de gerar o desenvolvimento das comunidades onde atua. Suas ações têm o objetivo de semear o crescimento econômico social e a melhoria da qualidade de vida não só dos cooperados, mas da comunidade onde está inserido.

“Com foco intenso em programas educativos, o Sicredi acredita que investir em educação e disseminar os valores cooperativistas é o melhor caminho para assegurar o desenvolvimento de pessoas e de instituições”, argumenta o gerente.

O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, agradeceu à presença do representante do Sicredi se referindo à instituição financeira cooperativa como sendo um grande exemplo. “O Sicredi é um orgulho referencial para todo o cooperativismo nacional. Sempre atende aos nossos pedidos e tem contribuído sobremaneira com o desenvolvimento do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo”, enfatiza Nobile.

APRESENTAÇÃO – o gerente de Educação da Fundação Sicredi, Marcos Alexandre Schwingel, discorreu sobre os programas de responsabilidade social da instituição e que incluem, necessariamente, a participação dos cooperados. Segundo ele, a conformação do sistema Unicredi – presente em mil cidades, por meio de cinco mil núcleos - permite que todos os seus associados falem sobre suas necessidades, participem de debates e opinem a respeito dos rumos que o sistema deve tomar.

Para isso, um calendário de encontros foi cautelosamente planejado para que os eventos ocorram com a maior participação possível do quadro social. Cada evento tem um cronograma e um material específico. Dados de 2013 dão conta de que o Sicredi conta com um universo de 2,5 milhões de cooperados em 106 cooperativas espalhadas pelo país. 

Um dos destaques da apresentação foi o programa “A União Faz a Vida”, considerado a principal ação social do Sicredi. Criada em 2005, a iniciativa está presente hoje em 154 cidades, nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Mato Grosso e recebeu, em 2012, aportes da ordem de R$ 4,1 milhões. 

O Programa A União Faz a Vida foi desenvolvido pelo Sicredi para ampliar o conhecimento das comunidades sobre o cooperativismo e a natureza das sociedades cooperativas após uma fase de dificuldades no segmento, na década de 80. A proposta do programa de educação cooperativa para crianças e jovens foi construída a partir de exemplos internacionais e da parceria com o Centro de Desenvolvimento e Pesquisa sobre Cooperativismo da Universidade do Vale do Rio do Sinos, de São Leopoldo (RS).

O projeto piloto foi implantado em Santo Cristo, pertencente à Cooperativa Sicredi Grande Santa Rosa/RS, em 1995. Outros municípios do Estado também adotaram o programa e novas instituições de ensino superior ingressaram na rede de assessoria pedagógica.

A abelha é símbolo do programa Assim como as abelhas, a iniciativa se estabelece na dimensão nacional, de forma flexível e adaptável às diferentes realidades educacionais. O cenário de atuação são as salas de aula, escolas e seu entorno, e os atores são crianças e adolescentes, educadores e comunidade escolar, entre outros, como secretarias estaduais e municipais de Educação, as quais atestam a credibilidade da iniciativa. 

A expansão nacional do programa começou pelo Estado do Mato Grosso, em 2005 e em 2006 foi a vez do Paraná Em 2007, o programa passou por uma reestruturação com um novo objetivo e definindo que o trabalho com projetos passaria a ser a direção da nova proposta implantada neste mesmo ano.

Os anos de 2008 e 2009 são marcados pelas formações de assessorias pedagógicas e oficinas para educadores. Em 2010, o programa chegou a Santa Catarina. No ano seguinte, em São Paulo. Hoje, está presente em 154 cidades, nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Mato Grosso.
 
Em 2012, foram investidos R$ 4,1 milhões no programa. Participaram da iniciativa 38 cooperativas, 13.511 educadores e 157.978 crianças e adolescentes. Mais de cinco mil perguntas nortearam milhares de expedições investigativas, que despertaram a curiosidade dos alunos.

OQS – A Organização do Quadro Social (OQS) emerge como prática institucional de participação e controle democrático nas organizações cooperativas. É caracterizada pela formação de uma nova instância de exercício do poder, além daquelas comumente encontradas nas cooperativas, como as assembleias gerais, o conselho de administração, o conselho fiscal, dentre outras.

Esta estratégia conduz a uma mudança institucional na estrutura da cooperativa. A proposta é viabilizar a vivência integral do princípio cooperativista da gestão democrática. Trata-se de estruturar uma nova forma de expressão e integração entre os membros do grupo cooperado.

O objetivo do OQS é estruturar um espaço de poder na cooperativa, possibilitando a participação do maior número de cooperados na gestão do empreendimento cooperativo. Isso, pois, através da participação política, os cooperados reduzem o espaço da burocracia, entendido como o local onde se reproduzem determinadas relações de poder.

Esse novo mecanismo institucional de participação se estabelece como uma nova forma de mediação, como um canal de comunicação entre o poder central nas cooperativas e seus cooperados, ampliando as representações dos interesses.

Uma das premissas do OQS é que a participação nas cooperativas não deve ser imposta. Deve resultar de um movimento espontâneo e endógeno de adesão e compreensão dos indivíduos acerca de seu papel, o que os leva a um ato de solidariedade com os outros membros do grupo e concretiza a identificação do mesmo enquanto parte integrante e membro funcional da organização.

A partir da identificação do cooperado como dono da cooperativa, suas ações começam por desencadear sucessivas reações no grupo e na empresa, seja através da motivação transmitida aos outros membros, ou pela regular participação política, social e econômica nas ações da cooperativa.

Congresso Brasileiro do Agronegócio discutirá futuro do setor

Congresso Brasileiro do Agronegócio discutirá futuro do setor

Um dos eventos mais importantes do país, voltados à agropecuária nacional, é o Congresso Brasileiro do Agronegócio, que está na sua 13ª edição. Realizando anualmente, a ação cujas inscrições estão abertas a partir de hoje, é promovido pela Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), com apoio do Sistema OCB.

A intenção é debater as políticas públicas para os principais temas das cadeias produtivas: desenvolvimento sustentável, competitividade, orientação a mercados, segurança jurídica, governança institucional, infraestrutura e logística e seguro rural.

Neste ano, o evento será realizado no dia 4 de agosto, em São Paulo e terá uma relevância ainda maior, pois contará com a participação – em vídeo – dos candidatos à Presidência da República, falando sobre suas propostas para o agronegócio brasileiro.

Ontem, durante a apresentação do Índice de Confiança do Agronegócio (ICAgro), o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, fez questão de frisar o perfil do Brasil diante do mercado mundial.

“O Brasil está caminhando para ser o maior produtor de alimentos, fibras e energias renováveis do mundo. Utilizando os dados do ICAgro – levantados trimestralmente – podemos construir um plano estratégico que garanta a nossa participação no mercado mundial de forma sustentável”, comenta o presidente.

Segundo estimativas da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em 20 anos, o Brasil será responsável por produzir 40% de tudo que é exportado no mundo. “Diante deste horizonte, é preciso construir um planejamento de longo prazo que contemple uma visão de futuro, pois do contrário, não teremos condição de participar de forma sustentável desse mercado”, analisa Márcio Freitas.

O presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), Luiz Carlos Corrêa Carvalho, concorda com o presidente do Sistema OCB. “O Brasil é reconhecido como um dos principais players mundiais no fornecimento de alimentos, fibras e energia renovável. Apesar dessa notável reputação, o setor se ressente de um plano estratégico nacional para contribuir com o desenvolvimento econômico e social. Para termos protagonismo e valorização, precisamos governar e liderar”, reforça.

O EVENTO - O Congresso Brasileiro do Agronegócio também terá um painel que abordará o tema das Novas Mídias e o Agronegócio, além da participação interativa com a plateia e a apresentação de uma pesquisa inédita sobre a percepção da população brasileira sobre a importância e os desafios do agronegócio nacional para o país e para o mundo.

2013 - Em 2013 o Congresso Brasileiro do Agronegócio contou com a presença de aproximadamente 700 participantes na plateia e 90 jornalistas de todo o país. Com o objetivo de possibilitar a propagação dos debates, a Abag transmite o evento, ao vivo pela internet, para todo o Brasil e países vizinhos. Cerca de 8 mil pessoas assistiram aos painéis e participaram dos debates.

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