As cooperativas do ramo Consumo têm até o dia 30/6 para responder ao questionário que servirá de base para a elaboração do diagnóstico do setor. A distribuição do questionário foi feita pelas unidades estaduais do Sistema OCB ainda no dia 19/5. O objetivo da pesquisa é conhecer a realidade destas cooperativas, seus produtos, serviços e gargalos que impactam no seu desenvolvimento e fortalecimento.
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a participação de todas as cooperativas desse ramo é fundamental para se obter um raio-X real do setor. “O questionário foi elaborado de forma que as cooperativas traduzam sua realidade para que, desta forma, possamos elaborar estratégias para atuação junto aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário”, argumenta Márcio Freitas.
Os dados obtidos também servirão de fonte para que o ramo possa formular seus planos de trabalho. “O engajamento das cooperativas nesse trabalho é essencial. Somos carentes de informações, que serão fundamentais para embasar nossos pleitos e subsidiar nossos planos de trabalho”, comenta o coordenador Nacional do ramo Consumo, Márcio Valle.
O questionário é composto por 52 perguntas que podem ser respondidas em meio digital. Para isso, basta que a cooperativa acesse aqui para responder ao questionário ou aqui, para seguir o passo a passo. No total, 112 cooperativas do ramo Consumo estão registradas no Sistema OCB. A expectativa é de que todas participem desta ação que visa o seu desenvolvimento e fortalecimento.
DIAGNÓSTICO – De acordo com a Gerência Técnica, esse diagnóstico será implementado em uma única etapa que identificará o perfil do respondente e da cooperativa, as políticas voltadas ao cooperativismo de Consumo, o acesso às linhas de financiamento, a operação tributação e a atuação fiscal. A previsão é que o Diagnóstico seja divulgado no mês de agosto.
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) disponibilizou para consulta pública o texto técnico básico da nova Norma Regulamentadora 1 - Prevenção em Segurança e Saúde no Trabalho. A consulta está aberta até o próximo dia 26 de setembro e oferece oportunidades para o posicionamento e sugestões das cooperativas.
O texto técnico básico da NR 01 apresenta modificações em relação ao texto em vigor e deve revisar os requisitos mínimos para prevenção em Saúde e Segurança do Trabalho, com o objetivo de eliminar e reduzir os riscos à saúde e manter a integridade física e moral dos trabalhadores. As disposições contidas no novo texto se aplicam a todas as organizações empregadoras, inclusive cooperativas.
É importante ressaltar que a NR01 será a base de toda a legislação de segurança e saúde no trabalho. Os conceitos definidos na nova norma deverão ser futuramente incorporados em todas as demais normas regulamentadoras do MTE.
Além de mais amplo e detalhado que a atual NR 01, o novo texto proposto traz questões específicas em relação à saúde e segurança do trabalho para trabalhadores com deficiência, reabilitados, readaptados ou em situação de maior vulnerabilidade; faz uma releitura das obrigações do empregado, inclusive excluindo item que considera ato faltoso a recusa injustificada, por parte do trabalhador, do cumprimento das medidas de segurança do trabalho; e estende ao trabalho realizado no domicílio do empregado e o realizado a distância as previsões dessa norma, entre outros aspectos.
O MTE também realizará um Seminário sobre Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho, na Fundacentro/SP, em agosto próximo, com o intuito de fomentar as discussões em relação ao texto da nova norma.
Cooperativas sul-mato-grossenses que queiram ajudar a transformar vidas tem até 30 de junho para se inscrever no Dia “C” – Dia de Cooperar. Participando desta grande ação, os cooperados colocam em prática o voluntariado, compartilha experiências, amor, tempo, conhecimento além de ser uma excelente oportunidade para mostrar o quanto sua cooperativa é preocupada com o próximo.
Poderão participar do projeto as cooperativas que realizem ações voluntárias como: campanhas de doação (sangue, de alimentos, livros, agasalhos e outros), ações voltadas para o meio ambiente, atividades ou eventos educativos, esportivos ou culturais, ações de apoio a entidades sociais, dentre outras que ressaltem o princípio cooperativista do “Interesse pela comunidade”.
As cooperativas poderão inscrever suas ações ou projetos, individualmente ou em parceria com outras cooperativas, mediante o preenchimento de uma ficha de inscrição disponível no blog www.brasilcooperativo.coop.br/diac
Aquelas cooperativas que enviarem seus dados de participação dentro da data prevista garantem o recebimento do kit do Dia C 2014, contendo materiais como flyer, cartilha, camiseta, mãozinha, cartaz, balão, chaveiro e boné. Em 2013, o Sistema OCB/MS envolveu mais de 2 mil pessoas nos municípios de Dourados, São Gabriel do Oeste e Campo Grande. Foram 350 voluntários mobilizados em 32 ações de 22 diferentes cooperativas.
Sobre o dia C
A data escolhida para celebrar o Dia de Cooperar este ano foi dia 06 de setembro. Ao todo serão 24 Estados unidos em prol do voluntariado cooperativista. Segundo dados do Sistema OCB, a estimativa é de que, em 2014, o Dia C beneficie nacionalmente mais de 1 milhão de pessoas e envolva cerca de 200 mil voluntários.
Dando continuidade à série de entrevistas semanais veiculadas pelo Informativo do Sistema OCB, o personagem do segundo bate papo fala sobre a emoção que é pensar e fazer o Dia de Cooperar, ou simplesmente Dia C. Ele é o pai da campanha que começou há seis anos, em Minas Gerais, e que, em 2014, ganhou o Brasil, por meio de um grande movimento solidário, cooperativo e voluntário. O nome dele é Ronaldo Scucato, presidente do Sistema Ocemg. Para ele, ser voluntário é o resultado da soma entre ser cooperativista e trabalhar com emoção.
O Dia C nasceu em Minas Gerais e agora ganha uma proporção nacional. Como o senhor vê esse fenômeno?
O Dia C é uma das grandes satisfações da minha carreira cooperativista – e olha que ela é longa. Esse projeto é emoção pura, pois estratifica os reais valores da cooperação e do cooperativismo. Nós temos o discurso da solidariedade, mas o voluntariado é uma característica importante dos povos evoluídos. E o projeto do Dia C mostra essa característica de evolução, pois gera um sentimento de satisfação não só em atender a uma grande parcela de gente necessitada, mas por promover um bem estar íntimo em quem pratica o voluntariado, por meio da oferta de doações diversas ou prestação de serviços nas áreas médica, odontológica e muitas outras. O Dia C, para nós, é uma afirmação categórica, para a sociedade, da importância do cooperativismo.
O senhor se emociona quando fala do Dia C. Por quê?
Atualmente, psicólogos, sociólogos, antropólogos, religiosos e médicos afirmam com a maior veemência que todo projeto na vida, para ter sucesso, tem de ter emoção e o Dia C é emoção pura. Costumo fazer uma reflexão sobre a tecnologia. Se nós cooperativistas focarmos com muita evidência somente na tecnologia e nos esquecemos da emoção e da importância que é cooperar com gente, com pessoas – e as cooperativas são sociedades de pessoas – não poderemos nunca nos esquecer de uma frase de Albert Einstein. Ele disse – numa determinada etapa da vida – que temia que um dia, a tecnologia suplantasse a interatividade humana. Segundo ele, quando isso ocorresse estaríamos criando uma geração de idiotas. E nós cooperativistas não podemos ser idiotas. Temos de continuar sendo gente, trabalhando para gente. E o Dia C é isso: os cooperativistas trabalhando para o bem das pessoas.
A Ocemg cedeu a ideia da campanha e toda a execução do Dia C ao Sistema OCB. Por quê?
Acredito que o Dia C é um sinônimo para dizermos que os cooperativistas trabalham o tempo todo para o bem estar das pessoas. É por isso que nós oferecemos a campanha com toda sua tecnologia ao Sistema OCB, sem nenhum dispêndio, para que repassasse aos estados. É importante não só ajudar as pessoas, mas dar visibilidade ao cooperativismo. Porque a maiorparte da população não sabe de onde o cooperativismo veio, por onde ele passou, onde ele está e o que se pretende com ele. E uma das formas importantes de divulgarmos o cooperativismo é atuarmos junto à sociedade e o Dia C veio para isso.
Quais os resultados do Dia C para o movimento cooperativista?
Todas as ações têm tido um resultado altamente positivo aqui Minas Gerais. Enquanto milhares de pessoas são assistidas, centenas de outras trabalham pela realização do Dia C. Essa campanha traz algo a mais, muito importante também: maior interatividade entre as cooperativas. O Dia C está possibilitando que cooperativas de várias cidades e regiões, aqui em Minas, desenvolvam projetos comunitários, filantrópicos ou assistenciais em conjunto. São cooperativas de ramos diferentes, que nem se falavam, e que, graças do Dia C, estão trabalhando juntas. E quem faz isso? A emoção de cooperar no Dia C; a emoção de ser autenticamente cooperativista.