OCB apresenta cenário do cooperativismo de crédito

Com o objetivo de discutir a relação entre economia e recursos humanos, representantes do cooperativismo de crédito brasileiro participam do VIII Seminário Sicoob Central Cocecrer, em Campinas (SP). No período da tarde, o gerente de ramo de crédito, Sílvio Giusti, falou aos participantes sobre o cenário do cooperativismo de crédito no Brasil e no mundo. Em sua apresentação, ele enfatizou, entre outros pontos, o crescimento que tem registrado o setor no país, ressaltando a aliança estratégica com o Banco Central do Brasil (BC) e os avanços regulatórios como pontos determinantes para o resultado alcançado.

“Um levantamento recente do Banco Central sobre o desempenho das instituições financeiras no primeiro semestre de 2011 aponta que as cooperativas de crédito têm crescido acima da média do mercado. O investimento no profissionalismo da gestão foi determinante para o desenvolvimento do setor”.

Giusti também lembrou que há um espaço potencial a ser explorado pelo setor. “Obtivemos vitórias, com certeza, mas ainda temos muito a crescer, principalmente se comparados a outros países. Temos trabalhado para isso em diversas frentes. No Legislativo, por exemplo, estamos buscando o acesso aos fundos Constitucionais e de Amparo ao Trabalhador. O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo também está nos auxiliando com ações voltadas à formação profissional”, disse.

Ainda nesta segunda, foram apresentadas palestras sobre temas como Política agrícola e crédito rural, Economia e governança cooperativa e Economia mundial em transformação: impactos nos seus negócios. Para esta terça, está prevista uma explanação do ex-presidente do BC, Henrique Meirelles, sobre Cenário econômico mundial: reflexos na economia nacional, com destaque para o cooperativismo de crédito, entre outros painéis.

Saiba mais – A Cooperativa Central de Crédito Rural (Cocecrer), que está ligada ao sistema Sicoob, é uma das mais importantes cooperativas centrais do país. Em junho deste ano, suas 22 singulares somavam R$ 5,9 bilhões em ativos. Além disso, três das cinco maiores cooperativas do ramo no país estão vinculadas à Cocecrer.
 

 

ACI anuncia as 300 maiores cooperativas do mundo

A Aliança Cooperativa Internacional (ACI) divulgou nesta segunda-feira (31/10) o último relatório Global, que apresenta as 300 maiores cooperativas do mundo. Juntas eles obtiveram 1,6 trilhão de dólares em receita, valor comparável à nona maior economia do mundo. A Cooperativa de Produtores de Cana-de-açúcar, Açúcar e Álcool do Estado de São Paulo, (Copersucar) está entre elas. Criada em 1959, a história da cooperativa é marcada pela superação de desafios e pelo pioneirismo num dos setores que, hoje, mais impulsionam a economia e as exportações brasileiras. O anúncio foi feito em Nova York (EUA), no mesmo dia em que a Organização das Nações Unidas (ONU) lançou o Ano Internacional das Cooperativas.

O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, acompanhou a cerimônia ao lado do presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais (Ocemg), Ronaldo Scucato, do conselheiro da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) Américo Utumi e do presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), senador Waldemir Moka.

Para Freitas, a Copersucar fortaleceu a governança corporativa, concentrando a participação dos cooperados nos conselhos fiscal e de administração e profissionalizando a gestão. Adotou também práticas de governança semelhantes às de companhias de capital aberto, expondo seus resultados, cenários, produção, estratégias e expectativas, de maneira transparente e detalhada, a seus clientes, instituições financeiras e outros parceiros no Brasil e no Exterior. “Esta postura tem assegurado à cooperativa acesso a crédito de primeira linha e a conceituadas instituições financeiras no Brasil e no Exterior e o reconhecimento é mais do que justo”.

O relatório revela que o modelo de risco mensurado, com ênfase nas pessoas, proporcionou estabilidade, mesmo com a grande crise econômica, em 2008. O resultado do modelo cooperativo, segundo o documento, representa um contribuição importante para a economia e o bem estar social da população e da sua comunidade. “A diversidade e a robustez do modelo cooperativo estão baseados em princípios e valores” disse a presidente da instituição, Pauline Green. “Esta é a razão das cooperativas terem sobrevivido à crise financeira global, empregando mais de 100 milhões de pessoas em todo o mundo”, avalia a líder.

O estudo analisou cooperativas dos seguintes setores econômicos: o agropecuário e florestal; banco e crédito, consumo, seguros, trabalho e industrial, saúde, utilidades entre outros. Mesmo fora do ranking das 300 maiores cooperativa, a Unimed do Brasil foi citada no relatório que pode ser conferido clicando aqui.

 

Jovens Aprendizes têm jornada de trabalho reduzida por lei

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou na última semana a redução da jornada de trabalho do jovem aprendiz. A carga horária dos estudantes passa agora de seis para quatro horas por dia.

O texto aprovado veio de uma emenda do Senado Federal ao Projeto de Lei 2.898/04, de autoria da ex-deputada Ann Pontes, que altera artigos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT – Decreto Lei 5.452/43). A intenção é garantir que o jovem que trabalha como aprendiz tenha condições de concluir o ensino médio.

A matéria já tinha sido aprovada na Câmara, mas foi modificada no Senado. O relator Edson Silva (PSB-CE) esclareceu que, pelo texto, ficam vedadas a prorrogação e a compensação de jornada. “O limite poderá ser de oito horas se o aprendiz tiver completado o ensino médio. Hoje, a lei em vigor só se refere ao ensino fundamental”, disse.

A proposta já foi aprovada pelas comissões de Educação e Cultura; de Trabalho, de Administração e Serviço Público. Agora segue para o Plenário da Câmara.
(Fonte: Agência Câmara)
 

AGE da OCB/MS no dia 24 de novembro

No dia 24 de novembro de 2011, quinta-feira, no Auditório da Casa do Cooperativismo, ocorrerá a Assembleia Geral Extraordinária-AGE da OCB/MS, conforme Edital em anexo.

Considerando a oportunidade e a presença dos presidentes e delegados na assembleia, haverá um momento dedicado a apresentação do Sistema de Auto Gestão – AG. O Sistema AG é uma ferramenta de gestão que utiliza as informações econômicas e financeiras da cooperativa, fornecendo indicadores auxiliares que podem ser utilizados como norteadores na tomada de decisão. O sistema possui também um conjunto de instrumentos e mecanismos que permitem realizar diagnósticos da situação financeira atual da cooperativa, assim como prognósticos de seu futuro.

Sendo assim, é fundamental que o responsável pela área financeira/contábil da cooperativa acompanhe a apresentação do Sistema AG, que será realizada pela Sra. Susan Miyashita Vilela, Gerente de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop Nacional.

Solicitamos confirmar presença pelo telefone (67) 3326-0171 ou email: Este endereço de e-mail está sendo protegido de spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. com Kelly ou Rogério, até 21/11/2011.

Download do edital de convocação e do modelo de credenciamento de Delegados.
EDITAL
CREDENCIAMENTO

 

MS Agro aborda estratégias de competitividade para o agronegócio

Analisar o custo de produção antes de arriscar investimentos. Essa é a principal recomendação apontada pelo professor e pesquisador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA/USP), Sérgio De Zen, que estará em Campo Grande, (MS), durante o MS Agro: Desafios para Competitividade do Agronegócio, dia 25 de novembro. O evento, promovido pela Federação de Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), visa estimular maior rentabilidade para atividade do homem do campo.

Segundo De Zen, o produtor precisa conhecer detalhadamente os custos que movem sua atividade econômica e somente diante disso investir para ampliar mercados. “Frente à crise na Europa e EUA, vivemos um cenário econômico de incertezas. Embora colhemos os frutos do crescimento econômico do País de 2010 - que proporcionou um aumento de renda e demanda e resultou em preços mais altos, gerando lucro para o setor produtivo - os custos de produção estão ainda maiores este ano. E é para isso que o produtor precisa se atentar” analisa.

De acordo com dados do CEPEA, a mão-de-obra representa 12% do total de custos. “A pecuária emprega, sozinha, meio milhão de pessoas, somente porteira adentro”, relata De Zen, apontando a média salarial do setor em R$ 1.072,00. “É um valor alto e como é baseado no salário mínimo, vem passando por correções que a lucratividade da produção não tem acompanhando. Com salários maiores, temos aumento do consumo, mas em função de todos os custos, o setor não consegue reverter em lucro esse avanço da demanda”, explica.

MS Agro – Em sua segunda edição, o MS Agro irá apontar os cenários econômicos e as tendências de mercado. O evento é gratuito e terá como palestrantes o fundador e sócio-diretor da Agroconsult, André Pessoa, e engenheiro agrônomo, doutor e professor do CEPEA e consultor do World Bank, da Food and Agriculture Organization (FAO) e da Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F). Geraldo Sant’Anna de Camargo Barros.

O Congresso é uma realização da Famasul e conta com o apoio da ocb/ms, Aprosoja, Bolsa Brasileira de Mercadorias (BB&M), Banco do Brasil, Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/MS) e Sebrae/MS. O evento acontece no dia 25 de novembro, no auditório da Famasul. A participação é gratuita e as vagas são limitadas. As inscrições devem ser feitas pelo telefone 3043-5219.
 

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