Sescoop e Receita Federal discutem sistema de arrecadacão

 O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) vai se reunir na próxima segunda-feira (21/11) com a Coordenação Geral de Arrecadação e Cobrança (CODAC) da Receita Federal. O objetivo da reunião é discutir a arrecadação do sistema S com o órgão responsável pelo controle de atividades relacionadas a arrecadação e cobrança crédito da Receita. “Será uma grande oportunidade de conhecer melhor o fluxo das contribuições com vistas a aprimorar os processos”, diz o coordenador Financeiro do Sescoop, Carlos Baena.

O Sescoop, criado há 12 anos, é responsável pela operacionalização das atividades de capacitação, formação profissional e promoção social do setor, e tem papel determinante na construção de um processo contínuo de educação cooperativista, profissionalismo e consolidação das cooperativas brasileiras. Os recursos para a execução de suas atividades são provenientes da contribuição de 2,5% que incidem sobre a folha de pagamento das cooperativas e são recolhidos pela Receita Federal do Brasil por meio da Guia da Previdência Social (GPS).

Sua atuação alcança todo o território brasileiro a partir de um trabalho alinhado pela unidade nacional, executado pelas unidades estaduais, conhecedoras das peculiaridades de cada região. São atividades voltadas a líderes cooperativistas, cooperados, funcionários e seus familiares. Programas, cursos, seminários e treinamentos que estimulam a cultura cooperativista são idealizados de acordo com as necessidades e características das cooperativas.

Escoop abre inscricões para seu primeiro vestibular

 A primeira faculdade de cooperativismo do Brasil vai realizar seu primeiro vestibular. A Escoop, credenciada pelo Ministério da Educação (MEC) em julho deste ano, está oferecendo 60 vagas para o curso superior de Tecnologia em Gestão de Cooperativas. Tanto o curso quanto a faculdade receberam nota máxima na avaliação do MEC. O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no estado do Rio Grande do Sul (Sescoop/RS) receberá os pedidos de bolsas de estudo, que podem chegar até 70% para o candidato que comprovar vínculo com cooperativa devidamente registrada e adimplente com a instituição. As inscrições vão até o dia 15/12, somente pelo site www.escoop.edu.br.

A carga-horária total do Curso é de 1.620 horas (108 créditos acadêmicos) e pode ser cursada entre dois anos e meio e três anos. As aulas serão ministradas de segunda a sexta-feira, no período da noite, com opções de horários alternativos para os turnos matutino e vespertino, às sextas-feiras e sábados. Os alunos deverão se matricular em pelo menos quatro disciplinas por semestre, o equivalente a 16 créditos.

O primeiro semestre de 2012 terá custo total de R$ 3.180,00 para o aluno, podendo este valor ser parcelado em até seis vezes de R$ 530,00. A prova do primeiro vestibular da Escoop será aplicada no dia 8 de janeiro de 2012, das 10h às 12h30, na cidade de Porto Alegre (RS).

Sobre o curso - O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Cooperativas tem como objetivos específicos oportunizar aos acadêmicos a formação necessária em administração de cooperativas, que os capacite a promover o alinhamento da tecnologia de gestão aos objetivos organizacionais; corroborar para que a tecnologia da gestão seja aplicada de forma alinhada com os objetivos organizacionais, através de uma proposta metodológica que promova a integração de conteúdos; contribuir para o desenvolvimento na área de gestão de cooperativas; e atender às necessidades regionais e nacionais quanto à formação de profissionais para atuar na área de gestão de cooperativas.

Ao final, o aluno será diplomado como Tecnólogo em Gestão de Cooperativas e terá condições de integrar conhecimentos técnico-científicos nas áreas de Ciência Organizacional, Administração, Contabilidade, Recursos Humanos, Marketing, Finanças, Planejamento, Direito, Educação, Economia e História, sendo capaz de absorver, propor e aplicar tecnologias de gestão cooperativa para identificação e resolução de problemas organizacionais das sociedades cooperativas.

Senado aprova acesso das cooperativas de crédito ao FAT

 As cooperativas de crédito receberam hoje (22/11) a aprovação do Senado Federal para que tenham acesso direto aos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). O Projeto de Lei do Senado (PLS) 40/2011, de autoria da senadora Ana Amélia (RS), integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), foi aprovado por unanimidade na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) da Casa. “Com isso, haverá disponibilidade de novos canais de acesso ao crédito, de forma menos burocrática, e o segmento contribuirá ainda mais para a geração de trabalho e renda”, ressalta o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

Freitas enfatiza ainda o trabalho conjunto da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Frencoop para aprovação da matéria, que faz parte da agenda legislativa do sistema. “A proposição foi apresentada em fevereiro pela senadora Ana Amélia e, não há dúvida, de que essa articulação e o comprometimento dos parlamentares membros da frente foram determinantes para que a tramitação fosse célere”, comenta.

O gerente do ramo crédito da OCB, Sílvio Giusti, destaca que a capilaridade do segmento na distribuição de recursos beneficiará um número maior de pessoas. “Isso se evidencia quando avaliamos os índices de acesso ao crédito rural do último ano. Em 2010, as cooperativas responderam por 19% dos contratos de custeio”. Ele ainda chama a atenção para o ganho na dinâmica e agilidade do processo. “Assim, o capital será acessado em tempo hábil”, diz.

Depois de passar por duas comissões do Senado, em um período de nove meses, a matéria segue para análise da Câmara dos Deputados, retornando à Casa originária se houver alteração no texto.

Saiba mais - Hoje, as 1.370 cooperativas de crédito do país estão presentes em 2,2 mil municípios brasileiros, sendo que, em 400 desses, são a única instituição financeira do local. São mais de 4,7 mil pontos de atendimento. Somente nos primeiro semestre deste ano, foram inauguradas 163 novas unidades, atingindo uma média de 27,2 novos estabelecimentos por mês, ou seja, mais de um novo ponto a cada dia útil. O segmento também reúne 5,1 milhões de associados e 56 mil empregados.

Cooperativismo se mobiliza para aprovacão do novo código

Com a leitura do relatório oferecido pelo senador Jorge Viana (AC) ao Projeto de Lei da Câmara 30/2011 – Novo Código Florestal, ontem, o setor cooperativista se mobilizou para analisar as alterações que foram incorporadas nessa nova versão do texto. Nesta terça-feira (22/11), lideranças cooperativistas e técnicos da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), trabalharam no aprimoramento do texto e proposições de emendas ao PLC que está previsto para ser votado nessa quarta-feira próxima (23/11).

A expectativa da OCB e da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) é que o processo de discussão e votação da matéria seja encerrado até quinta-feira (24/11), na Comissão de Meio Ambiente (CMA). Com isso, na próxima semana, o PLC 30/2011 deverá ser levado à votação no Plenário, para que, quando remetido à Câmara dos Deputados, esta tenha tempo suficiente para apreciar as alterações feitas pelo Senado, ainda este ano.

 

Reunião trata de sistema de indicadores para MS

Reunião trata de sistema de indicadores para MS

 Avaliar dados estratégicos de cada setor no desenvolvimento do Estado, antecipar cenários e auxiliar na construção de políticas públicas. Esses sãos os principais resultados que a metodologia da Matriz de Insumo Produto (MIP) pode trazer. A discussão sobre a adoção da ferramenta em Mato Grosso do Sul aconteceu ontem em reunião entre a Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado (Aprosoja/MS), Federação de Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB/MS), Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo (Seprotur) e Universidades Fedais de Mato Grosso (UFMT) e Mato Grosso do Sul (UFMS).

“É uma metodologia mundial, já utilizada em outros estados, e que vai contribuir para que todos os setores produtivos possam ser analisados de forma isolada, com dados separados por produtos, e de forma interligada, analisando a relação entre produção, indústria, comércio e exportação”, explica a professora do Departamento de Economia e Administração da UFMS, Mayra Fagundes, que realiza pesquisa sobre a aplicação da MIP em MS.

Para que a metodologia seja aplicada em Mato Grosso do Sul, as entidades vão traçar uma proposta de parceria com o governo do Estado que detém dados estratégicos para a pesquisa. “A Famasul entende a importância da MIP no Estado e por isso quer fomentar a cooperação entre as instituições”, afirma o presidente da entidade, Eduardo Riedel.

De acordo com a coordenadora da pesquisa no Mato Grosso, Margarida Garcia de Figueiredo, da Faculdade de Economia da UFMT, a metodologia avalia 78 setores e 110 produtos. “São dados que vão desde preços de insumos, taxas de cambio, impostos, valor de mão de obra, valor bruto de produção, entre outros tantos que possibilitam uma analise geral do impacto de cada setor sobre o desenvolvimento econômico da região estudada”.

Caso a metodologia seja aplicada em Mato Grosso do Sul, a MIP será construída até dezembro de 2012. “Após a coleta dos dados, é criado um sistema que irá prever, por exemplo, quais os resultados em todas as cadeias, de um estimulo de produção em um determinado setor. Isso vai contribuir para que as políticas públicas sejam mais assertivas“, complementa Mayra.

Image
SISTEMA OCB © TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.