Nesta segunda-feira (17/10) a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) sedia o 2º Encontro Nacional de Monitoramento, promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). A abertura será feita pelo presidente da instituição, Márcio Lopes de Freitas às 14h. Logo após será apresentada a Diretriz Nacional de Monitoramento que tem como objetivo proporcionar regras únicas para todo o sistema.
A diretriz atende as linhas de ações do Planejamento Estratégico 2010-2013, que propõe monitorar desempenhos e resultados, com foco na sustentabilidade das cooperativas. A reunião continuará na terça-feira (18/10) com a participação do Comitê de Monitoramento em uma mesa redonda na qual serão discutidas as atividades a serem desenvolvidas para a implementação da diretriz.
As cooperativas que quiserem participar da quarta edição do Prêmio ODM (Objetivos de Desenvolvimento do Milênio Brasil) têm até o dia 31 deste mês para fazer a inscrição, gratuitamente. O objetivo da premiação é valorizar e reconhecer publicamente práticas sociais desenvolvidas por organizações da sociedade civil e prefeituras que contribuam com o alcance das metas do milênio. A iniciativa foi criada em 2004 pelo governo federal, por meio da Secretaria-Geral da Presidência da República, mais especificamente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e do Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade.
A exemplo das demais edições, os projetos inscritos serão avaliados e selecionados por especialistas. Ao final do processo, as melhores iniciativas serão escolhidas e premiadas. As regras estão disponíveis no site http://www.odmbrasil.org.br/, e as inscrições podem ser feitas pelo mesmo endereço ou pelos Correios, aos cuidados da Escola Nacional de Administração Pública (Enap), em Brasília, Distrito Federal, no endereço: SAIS – Área 02 – A CEP: 70610-900.
Objetivos do milênio - Foram definidos durante reunião da Cúpula do Milênio, realizada na cidade de Nova Iorque, em 2000, quando líderes de 189 nações oficializaram um pacto para tornar o mundo mais solidário e mais justo até 2015. São oito iniciativas: erradicar a extrema pobreza e a fome; educação básica de qualidade para todos; promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres; reduzir a mortalidade infantil; melhorar a saúde das gestantes; combater o HIV/Aids, a malária e outras doenças; garantir a sustentabilidade ambiental e estabelecer parcerias para o desenvolvimento.
Para as crianças, uma das datas mais importante do ano é o dia dedicado a elas, quando tradicionalmente os pais ou familiares as presenteiam com brinquedos. Porém, para muitas, o período nem sempre é tão festivo, já que elas sequer podem contar com a companhia de seus familiares e tampouco, com a esperança de ganhar um presente.
A data foi comemorada na última quarta-feira (12), porém, sempre é tempo de proporcionar felicidade a quem tanto necessita de atenção e carinho. E para tornar o Dia das Crianças especial para um grupo de crianças, a Unimed Campo Grande, através de sua administração e da união de colaboradores, realizou uma surpresa para que cerca de 30 crianças entre 05 e 13 anos de idade, que moram em abrigos e integram o Projeto Padrinho.
Na manhã deste sábado (15), a Cooperativa disponibilizou seu auditório, onde as crianças participaram de uma sessão de cinema. Logo após, receberam um lanche especial, com frutas, sucos e bolo e para encerar a manhã de festa, cada uma ganhou um brinquedo.
A alegria tomou conta dos rostos dos pequeninos que comemoravam o simples fato de poder assistir a um filme ou participar de um lanche diferente. Porém, ao descobrirem uma mesa posta com vários presentes, entre jogos, bolas e bonecas, uma mistura de emoção, surpresa e curiosidade foram os sentimentos mais nítidos expressados pelas crianças.
Uma das meninas, de 07 anos, timidamente escolheu seu presente, segurou junto ao corpo e sequer quis abrir, pois, disse que já estava muito feliz e que independente do que fosse, iria gostar e levaria para brincar com a irmã que havia ficado no abrigo.
“Fiquei feliz. Não sei o que é, mas vou gostar. Minha irmã vai brincar comigo”, disse a criança que em seguida, não resistiu e abriu ao pacote, esboçando sorriso ainda maior ao ver o que havia na caixa.
O Projeto – A Unimed Campo Grande, através de sua política de responsabilidade social, promove e apóia diversas ações. Entre elas, o Projeto Padrinho, iniciativa que visa proporcionar a reinserção social de crianças e jovens em situação de risco.
Todos os sábados, funcionários, médicos cooperados e familiares voluntários, participam das ações realizadas pela Cooperativa, que proporciona aulas de handebol às crianças e jovens participantes do projeto além de uma alimentação saudável no final das atividades, com frutas e sucos.
Durante todo o ano, várias ações são realizadas para promoção do lazer e interatividade entre as crianças do projeto. Através da união dos voluntários e apoio da Cooperativa, datas como Dia das Crianças, Páscoa e Natal sempre reservam uma surpresa especial às crianças.
O modelo de negócio adotado pelo cooperativismo brasileiro é objeto de estudo da Faculdade de Economia da Universidade das Filipinas. Nesta terça-feira (18/10), representantes da universidade e da Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA) foram recebidos pelo presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas. A intenção dos pesquisadores é conhecer as políticas de incentivos fiscais e programas sociais existentes nas cooperativas. O estudo foi encomendado pelo departamento de Finanças das Filipinas.
Freitas explicou que atualmente não existe uma única lei que reúna todos os benefícios tributários. “O setor produtivo, por exemplo, tem várias particularidades , assim como os outros 12 segmentos nos quais atua o setor”. Sobre a lei que rege o cooperativismo, o presidente explicou que cumpre os princípios de Rochdale . “O controle nas cooperativas é democrático, e a assembléia funciona como órgão superior de decisões”, acrescentou.
O professor da Universidades das Filipinas, Renato Reside, disse que o objetivo do grupo é analisar o impacto, eficiência, eficácia e aspectos regulatórios dos gastos e benefícios fiscais das cooperativas brasileiras. “Queremos estudar e fazer comparações das políticas, e o Brasil tem bons exemplos para nós”, resumiu.
Também acompanharam a reunião, a coordenadora da JICA , Patricia Shizuka Takeda, o superintendente da OCB, Renato Nobile, e o assessor Tributário da instituição, Edimir Santos.
A definição de um novo Código Florestal e a regularização da compra de terras por estrangeiros são pontos prioritários para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Essas foram questões ressaltadas pelo ministro interino da pasta, José Carlos Vaz, nesta terça-feira (18/10), durante café da manhã com representantes de entidades do agronegócio, em Brasília (DF), promovido pela Klein Advocacia. O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, participou do encontro e disse que resolver tais demandas significa trazer segurança jurídica para o campo. “Esses são temas de extrema importância, que pedem a participação direta do ministério nas negociações”.
Durante seu pronunciamento, Vaz também apontou a necessidade do investimento em pesquisa como uma agenda de futuro que conta com o apoio do ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho. “Precisamos ainda ter um modelo de extensão rural, com mais capacitação, além de um plano plurianual para a pecuária brasileira, com foco em defesa da produção, qualidade e preço”, disse, lembrando que, além desses, existem diversos outros assuntos também importantes. Ele enfatizou ainda que o Mapa quer atuar de forma mais integrada às entidades representativas do segmento.
Mais uma vez, o presidente da OCB concordou com o posicionamento do ministro interino, apontando que essa é uma aliança estratégica que trará resultados significativos para todo o setor. “O ministério tem trabalhado para isso, intensificando a criação de políticas públicas que visem ao desenvolvimento crescente do agronegócio brasileiro”, comentou. Para Freitas, o órgão precisa ainda se impor de forma mais enfática no que diz respeito à tributação de maquinário, além de repensar as estratégicas direcionadas às cooperativas. “Já temos uma sinalização nesse sentido, ratificada pelo próprio ministro no terceiro seminário da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), realizado no final de setembro”.
Sobre as ações voltadas especificamente ao cooperativismo, Vaz solicitou à OCB um modelo de governança para as organizações cooperativas, que, segundo ele, será respaldado pelo Mapa. “Esse é um ponto que precisa ser trabalhado pelo setor, a governança. A ideia é usar esse modelo como base para as políticas do ministério, como estímulo na concessão de crédito rural. Nesse caso, serão priorizadas as instituições que seguirem esse direcionamento. Assim, estaremos contribuindo para o aprimoramento da prática cooperativista”, finalizou.
Pela OCB, também participaram o superintendente Renato Nobile, os gerentes de Relações Institucionais e Desenvolvimento de Ramos e Mercados, Tânia Zanella e Gregory Honczar, respectivamente, além de parlamentares integrantes da Frencoop.