Sicredi Federal completa 23 anos de muito sucesso

Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Servidores Públicos Federais no Mato Grosso do Sul - SICREDI Federal-MS é uma cooperativa de crédito dos servidores públicos federais, e está sediada no Campus da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e completa 23 anos de atuação. Hoje, a cooperativa possui cerca de 8 mil associados.

 

A cooperativa foi constituída no dia 26 de agosto de 1988 por 45 pioneiros, todos servidores da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, passando a se chamar na época Cooperativa de Economia de Crédito Mútuo dos Servidores da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - CREDI UFMS. Um projeto arrojado para a época e com objetivos bem definidos: “Educação financeira e uso adequado do credito”.

 

A cooperada que possui a conta número 1, Maura Santos conta que além de ser fundadora, fez parte da primeira diretoria da cooperativa. “Tenho orgulho de ter sido escolhida para ter a conta número 1. Em 23 anos de trabalho, o sucesso da Sicredi Federal só demonstra a força do cooperativismo, pois quem coopera, cresce”.

 

Alfredo Pereira que também é um desses fundadores e conta que na época foi um grande desafio, pois a economia brasileira vivia a era da inflação galopante e a ideia inicial era contituir uma cooperativa de consumo. Mas como outras cooperativas desse ramo estavam crise, optaram pelo ramo crédito. “Nós fizemos a escolha certa, mas não nos esquecemos do consumo, criamos o “Cesta Básica”, que é um programa de compra em conjunto, que existe até hoje”. Ele finaliza dizendo que o diferencial da Sicredi Federal foi começar bem alicerçada no social e no econômico.

 

Com o passar do tempo e havendo a necessidade de melhorar o atendimento aos seus associados, a Cooperativa se filiou à COCECRER-MS que era a Cooperativa Central de Crédito Rural de Mato Grosso do Sul, que alterou seus Estatutos para permitir a filiação das Cooperativas de Crédito Mútuo (crédito urbano, normalmente composta por uma categoria profissional). Após mudanças no estatuto a COCECRER-MS passou a se chamar SICREDI Central-MS e em consequência disso a CREDI UFMS, mudou de nome, passando a denominar-se SICREDI-UFMS.

 

Com a padronização do Sistema SICREDI, a Cooperativa dos Servidores da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul procurando atender cada vez mais um número maior de associados, reformula seus estatutos permitindo que, não só os servidores da Universidade, mas sim todos os servidores públicos federais em Mato Grosso do Sul pudessem se associar.

 

Em razão disso o nome foi mais uma vez alterado passando a se chamar: "Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Servidores Públicos Federais no Mato Grosso do Sul - SICREDI Federal-MS". Depois de nova restruturação do Sistema SICREDI nacional, foi adotado novo logotipo. Como toda Cooperativa deve ser, esta também aplica seu fundo de assistência técnica, educacional e social em benefício de seus associados, dos seus colaboradores e também para a comunidade.

 

O presidente da cooperativa, Celso Régis afirma que a cooperativa tem demonstrado nesses anos uma enorme capacidade de se adaptar às mudanças. Foi a primeira Cooperativa de origem urbana a integrar o Sistema Sicredi, foi uma das primeiras a expandir sua área de ação para todos os servidores federais a partir da permissão regulamentar. E agora se prepara para se tornar Cooperativa de Livre Admissão de Associados. Nessa caminhada inúmeros parceiros contribuíram para essa expansão, entidades e órgãos públicos e privados acreditaram no idealismo daqueles 45 servidores da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.

 

“É por tudo isso que os associados e dirigentes da Instituição têm muitos motivos para comemorar o seu aniversário. A alegria é fruto da constatação de um trabalho bem feito, planejado e executado com intencionalidade, promovendo a melhoria da qualidade de vida da comunidade”, conclui.

 

Em comemoração ao aniversário, durante todo o dia de hoje, 25 de agosto, terá bolo e refrigerante em todas as unidades de atendimento da Sicredi Federal e às 16 horas haverá o sorteio de uma moto da promoção Força Premiada.

 

Balanca comercial das cooperativas cresce 33,5%

A balança comercial das cooperativas brasileiras registrou recorde de crescimento nos primeiros sete meses deste ano, fechando em US$ 3,07 bilhões. O valor é 33,5% superior ao mesmo período de 2010, quando foram contabilizados US$ 2,304 bilhões. Açúcar refinado, café em grãos, soja em grãos, açúcar em bruto e farelo de soja estão na lista dos principais produtos comercializados. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

O saldo positivo também pode ser observado no total das exportações, que somaram US$ 3,264 bilhões de janeiro a julho de 2011, com incremento de 33,1% em relação ao ano passado. Para o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, o cenário deve se manter nos próximos meses. “Estamos otimistas com o fechamento do ano. Com esse desempenho, nossa expectativa é obter um novo recorde no final de 2011 e registrar US$ 5 bilhões em vendas ao exterior”, disse.

Na relação dos principais compradores dos produtos cooperativistas, a China ocupou a primeira colocação, com US$ 361,7 milhões, representando 11,1% do total exportado. Assim, os chineses passaram a Alemanha, que, até o primeiro semestre, aparecia como principal mercado. Entre janeiro e julho de 2011, os alemães adquiriram US$ 329,8 milhões em itens da pauta das cooperativas, o correspondendo a 10,1%. Em seguida, estão: Emirados Árabes (US$ 328,1 milhões; 10%); Estados Unidos (US$ 238,5 milhões; 7,3%) e Países Baixos (US$ 173,9 milhões; 5,3%).

O açúcar refinado foi o produto mais vendido, fechando o período com US$ 567,9 milhões, respondendo por 17,4% do montante. Na sequência, aparecem café em grãos (US$ 413,4 milhões; 12,7%); soja em grãos (US$ 408,4 milhões; 12,5%); açúcar em bruto (US$ 368,4 milhões; 11,3%) e farelo de soja (US$ 321,8 milhões; 9,9%).

Entre os estados exportadores, o Paraná continua em primeiro lugar, com US$ 1,125 bilhão, representando 34,5% do total. São Paulo aparece em segundo, com US$ 1,070 bilhão e 32,8%; Minas Gerais, em terceiro, com US$ 418,5 milhões e 12,8%; Rio Grande do Sul, em quarto, com US$ 268,4 milhões e 8,2% e Santa Catarina, em quinto, com US$ 153,4 milhões e 4,7%.

 

Sescoop investe na formacão das cooperativas de crédito

O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), para atender às necessidades das cooperativas de crédito de formação profissional e aprimoramento da gestão, está desenvolvendo o Programa Nacional de Educação do Cooperativismo de Crédito. A iniciativa tem a participação do Comitê de Educação do Ramo Crédito (Cerc). Inicialmente, o programa terá duas linhas básicas: o Curso de Formação de Conselheiros Fiscal e de Administração, e a qualificação de empregados de cooperativas tendo como base o modelo de gestão por competências.

Neste mês de agosto, foi finalizado o processo licitatório para contratação da empresa que prestará os serviços de construção do conteúdo e metodologia a serem aplicados no Curso de Formação de Conselheiros de Administração e Fiscal. A empresa contratada para a produção dos materiais (Dialétika Fenômenos Organizacionais) vai atuar em três etapas principais, conforme explica a gerente de Formação e Qualificação Profissional do Sescoop, Andréa Sayar: “Nesta primeira fase serão desenvolvidos a metodologia didático-pedagógica, os conteúdos teóricos, materiais pedagógicos e de apoio instrucional, além da sistemática de avaliação dos resultados a serem gerados pelo programa.

Posteriormente, o curso será ministrado para uma turma-piloto, com duração de aproximadamente cinco meses, correspondentes a cinco módulos, que totalizarão 120 horas para Conselheiros de Administração e 100 horas para Conselheiros Fiscais”. Andréa complementa que,após os ajustes necessários, será a vez do repasse metodológico para as unidades estaduais. A previsão é que essa entrega aos estados aconteça em junho de 2012.

A demanda pelo Programa partiu do Conselho Consultivo do Ramo Crédito (Ceco) da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) para atender à necessidade da profissionalização da gestão e qualificação dos empregados de cooperativas de crédito. “Em seus relatórios anuais sobre o sistema financeiro, o Banco Central apontou a necessidade de se realizar investimentos mais expressivos e consistentes na capacitação dos quadros funcional e diretivo das cooperativas de crédito e de se promover a implantação de uma política sistêmica de formação. Esse foi o grande mote para o desenvolvimento deste Programa”, explica Andréa.

 

ACI realiza concurso para escolher o cartaz oficial do Ano Internacional das Cooperativas - 2012

A Aliança Cooperativa Internacional (ACI), entidade de representação mundial das cooperativas, oferece prêmio de 3.500 dólares ao melhor cartaz para divulgação do Ano Internacional das Cooperativas, que será comemorado em todo o planeta em 2012. Para participar, o concorrente deve enviar sua proposta até o dia 23/9 para o e-mail Este endereço de e-mail está sendo protegido de spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.. O resultado está previsto para o início do mês de outubro e a apresentação será durante o lançamento do Ano Internacional das Cooperativas, na Assembleia Geral da ACI em Cancun, Mexico, entre os dias 14 e 18/11.

Podem participar pessoas do mundo inteiro, de todas as áreas de conhecimento e formação. O trabalho selecionado se tornará o cartaz oficial das comemorações, ficando disponível na internet para compra, além de ser utilizado em todas as atividades relacionadas ao Ano Internacional das Cooperativas - 2012. As especificações para construção do cartaz estão disponíveis no endereço www.2012.coop - na aba"Get Involved" do menu superior.

Se preferir, clique aqui para ter acesso à versão traduzida pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Segundo os organizadores, o cartaz pode ser multi-língue, sendo preferencialmente apresentado em inglês. Dúvidas e outras informações podem ser tratadas com a Gerência e Relações Institucionais OCB pelo e-mail: Este endereço de e-mail está sendo protegido de spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ou telefone: (61) 3217-2142.

 

Comissões discutem melhorias para o consumidor no sistema financeiro nacional

Apresentar propostas e discutir os principais problemas enfrentados pelo consumidor do setor financeiro, especialmente a democratização do crédito foi o objetivo do Seminário "Sistema Financeiro Cidadão", realizado hoje (24/8), na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF). Promovido pelas Comissões de Defesa do Consumidor (CDC) e Finanças e Tributação (CFT), o evento contou com a participação do gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Sílvio Giusti, como um dos expositores.

Em sua apresentação, Giusti abordou os benefícios encontrados nas relações entre as cooperativas de crédito e seus associados. “O sócio de uma cooperativa é proprietário, dono do negócio. Essa relação faz com que a cooperativa de crédito tenha uma atuação que caminha ao encontro das necessidades dos associados, promovendo um ambiente que o beneficie, com atendimento adequado, taxas de juros e tarifas mais acessíveis, por exemplo; diferentemente do que às vezes se encontra no mercado bancário convencional”, explicou.

Para Giusti, o conjunto formado pela alta concentração do mercado, baixa educação financeira da população e altíssimas taxas de juros e spreads são os vilões que precisam ser combatidos para que o Brasil tenha, verdadeiramente, um sistema financeiro cidadão. “É necessário desconcentrar o mercado financeiro, e as cooperativas são uma alternativa muito interessante para auxiliar no processo de inclusão financeira, acesso ao crédito e regulação de preços”, afirmou. Também estiveram presentes como expositores o consultor do Departamento de Normas do Sistema Financeiro do Banco Central (BC), Anselmo Pereira Araújo Netto, o diretor de Autorregulação da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), Gustavo Marrone, e a Coordenadora da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) Maria Inês Dolci, entre outros.

Enfatizando a importância de se discutir a organização do sistema financeiro nacional, o presidente da CDC, deputado Roberto Santiago, destacou que o mesmo deve promover o desenvolvimento equilibrado do país e servir aos interesses da coletividade. “É oportuna a discussão do sistema sob a ótica do consumidor bancário, da inclusão financeira, da redução das desigualdades regionais e sociais, do desenvolvimento com a geração de emprego e com a preservação ambiental”, afirmou.

Segundo o parlamentar, o sistema financeiro brasileiro é um dos mais competitivos e lucrativos, mas ao mesmo tempo vem ocupando o primeiro lugar em reclamações nos Procons e no Sindec (Sistema de Defesa do Consumidor). Para ele, esse grau de desrespeito é decorrente de fatores como a complexidade dos serviços, ausência de informações claras e imenso poder econômico das empresas do setor. “A expectativa da CDC com a realização desse Seminário é contribuir com instrumentos que permitam a inclusão financeira com maior transparência, priorizando ainda a educação financeira de seus consumidores”, declarou o presidente.

 

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