A Prefeitura de Terenos em parceria com a Camva realiizou nos dias 05 e 06 de agosto a 4ª Festa do Ovo. Para 2011 a expectativa dos organizadores foi de que pelo menos 10 mil pessoas passassem pela Praça Municipal de Eventos durante os dois dias de festa.
Na programação da 4ª Festa do Ovo teve o show da dupla de humoristas de Cuiabá Nico & Lau. Eles se apresentaram no dia 05 de agosto. Na mesma data aconteceu o show de Gilson e Júnior. Na segunda noite de festa, 06 de agosto, passaram pelo palco o cantor Hideo Matsunaga e a dupla Patrícia e Adriana.
Na abertura do evento, programada para o dia 05 de agosto, aconteceram apresentações culturais das Associações Nipo-brasileiras de Campo Grande e da Colônia Jamic.
A Festa do Ovo de Terenos foi criada para comemorar os 100 anos da imigração japonesa no Brasil e os 49 anos da chegada dos japoneses à Colônia Jamic (Comunidade Várzea Alegre), localizada em Terenos. A Festa foi idealizada pela Prefeitura Municipal e o evento presta uma justa homenagem à comunidade japonesa terenense que se dedica à produção de ovos e que levou o município à condição de maior produtor de ovos de Mato Grosso do Sul.
CONCURSO
Uma das atrações da Festa do Ovo é o concurso de “maior comedor de ovos”. São premiados o homem e a mulher que mais ovos comerem em um intervalo de 10 minutos. A competição foi realizada no dia 06 de agosto, às 19 horas.
A CAPITAL DO OVO DE MS
A avicultura de postura é hoje uma das principais atividades econômicas do município de Terenos, localizado a 30 quilômetros de Campo Grande. Com investimentos em tecnologia e melhoramento genético do plantel de aves, o município se consagrou como o maior produtor de ovos de Mato Grosso do Sul.
Quatro empresas produtoras e distribuidoras de ovos estão instaladas em Terenos e juntas elas produzem em média 30 milhões de ovos por mês para abastecer os mercados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, São Paulo e Minas Gerais. A maior empresa é a Camva – Cooperativa Agrícola Mista de Várzea Alegre, que é responsável por 70% de toda a produção e distribuição.
O sistema cooperativista está trabalhando para sensibilizar os senadores da urgência de votação do PLC 30/2011, que propõe um novo Código Florestal para o país. Na manhã de ontem (10/9) a gerente de Relações Institucionais da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Tânia Zanella, participou de uma reunião com senador Luiz Henrique (SC) e técnicos da entidade que estão acompanhando o projeto. A audiência ocorreu no gabinete do parlamentar, no Senado Federal, em Brasília (DF).
Segundo Tânia, o objetivo do encontro foi prestar esclarecimentos sobre a atribuição dada aos estados federativos, pelo PLC 30/11, para a produção de normas sobre questões ambientais. Segundo ela, a OCB entende que o projeto deve se restringir a estabelecer normas de “caráter geral”, garantindo-se aos estados o papel de produzir as de “caráter específico”, sendo inapropriada qualquer outra forma de divisão da competência acerca do tema.
O texto que modifica o atual Código Florestal Brasileiro (PLC 30/2011) aguarda apreciação de quatro comissões do Senado Federal: a de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ); Agricultura e Reforma Agrária (CRA), Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT), de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA).
O programa criado pelo governo que determina a compra de produtos da agricultura familiar para a alimentação escolar já chegou à metade dos municípios brasileiros no ano passado. Apesar do avanço, as Cooperativas ainda veem problemas na forma como a compra dos produtos é realizada, que travam o ritmo de expansão.
A lei que regula o assunto foi aprovada em janeiro de 2010 e obriga o governo a repassar um mínimo de 30% do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), no âmbito do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), à compra de produtos da agricultura familiar para a alimentação escolar.
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) apoia o programa, mas revela que existem dificuldades para o produtor na hora da venda. Apesar de 70% das propriedades rurais se encaixarem no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e estarem aptas a vender para o PNAE, grande parte dos produtores desconhece a burocracia. "A princípio a prefeitura não vai atrás das informações e não sabe o que tem para comprar. Com isso, o produtor precisa ir até a prefeitura para avisar qual produto ele tem disponível", diz Gregory Honczar, gerente de mercados da OCB.
O secretário de Agricultura Familiar do MDA, Laudemir Müller, diz que o governo está trabalhando para juntar a oferta e a demanda para que todos sejam atendidos. "Estamos levando a oferta de cada região para os gestores regionais. Vamos tornar mais intensivo esse sistema de quem prepara a comida e de quem produz o alimento", diz.
Segundo o diretor de Geração de Renda e Agregação de Valor da Secretaria da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/MDA), Arnoldo de Campos, o programa tem dado resultados. "A grande notícia é que temos mais da metade dos municípios no país comprando da agricultura familiar. Com essa adesão, este programa é o maior desafio da agricultura familiar neste governo", diz ele.
Segundo números do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), há 45 milhões de alunos em quase 200 mil escolas nos 4.994 municípios do país. Do total, 2.697 municípios receberam recursos do Programa em 2010 para a compra de alimentos da agricultura familiar.
O sistema de compra de produtos, segundo Campos, é simples. O ministério repassa a verba para as unidades executoras - Estado, município ou escola -, que preparam um cardápio com a ajuda de nutricionistas. Em seguida, é realizada uma chamada pública para comprar os alimentos que foram incluídos no cardápio. As compras devem ocorrer, preferencialmente, de produtores da região. "O valor máximo de compra de uma família é de R$ 9 mil por ano. No caso das Cooperativas, o cálculo é de R$ 9 mil vezes o número de pessoas".
As consultas públicas realizadas pelas unidades executoras são obrigadas a dar prioridade para produtores da região, levando em conta as características de cada Estado. "Cada lugar tem a sua cultura. Há alguns anos, toda a refeição do país era comprada em Brasília. Com isso, todos os estudantes comiam a mesma comida: arroz doce", diz Campos. Caso os produtos especificados não estejam disponíveis na região da escola, ela pode complementar sua demanda de seu território rural, do Estado e do país, nesta ordem de prioridade.
Segundo Müller, do MDA, todos ganham com o projeto. "As crianças podem comer melhor, com produtos mais frescos e da região. Os produtores podem vender seus produtos sempre para locais próximos gerando um bom fluxo". Os dados de repasses em 2010 ainda não foram computados, mas o MDA estima que 70% dos municípios brasileiros que cumprem o mínimo de 30% estipulado em lei gastam menos de R$ 100 mil por ano. "São municípios em geral pequenos, ou seja, cerca de 20 agricultores vendendo, em média, R$ 5 mil já cobriria a demanda. Isso mostra que oferta nós temos de sobra", diz Campos.
O orçamento total do FNDE é de quase R$ 3 bilhões por ano. A fatia de 30% que deve ser direcionada para a agricultura familiar pode chegar, portanto, a R$ 1 bilhão. "Já sabemos que mais da metade das cidades estão comprando, mas precisamos ver o porte das cidades, pois o valor pago varia de acordo com a quantidade de estudantes das cidades", afirma Campos. O PNAE recebe relatórios de todos os municípios. As compras da agricultura familiar já superaram a barreira de 70% no Sul, de 30% no Norte e de 40% no Nordeste.
A expectativa do governo é que quando 100% dos municípios estiverem comprando produtos dos agricultores familiares, cerca de 150 mil famílias, em um universo de 4,3 milhões, estarão fornecendo produtos.
O setor cooperativista apresentou ontem (11/8), à Receita Federal (RF), uma nova metodologia para tributação dos rendimentos de aplicações financeiras realizadas por cooperativas. A proposta foi elaborada pela equipe técnica da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), que fez a exposição para representantes da Receita, na sede do órgão, na capital federal.
O analista Tributário da OCB, Edimir Santos, explica o objetivo da proposta. “A metodologia propõe a dedução do custo financeiro que carregam as receitas das aplicações financeiras. Isso significa multiplicar a taxa média dos juros de empréstimos e financiamentos pelo saldo médio das aplicações financeiras, limitada às despesas do período”.
Segundo Santos, as ponderações foram bem recebidas pelos representantes da RF, que solicitaram um tempo maior para estudar a matéria e, então, emitir um parecer definitivo. Também participaram da reunião, integrantes das organizações estaduais e cooperativas dos estados de Minas Gerais e Paraná.
A abertura oficial da Bienal dos Negócios da Agricultura Brasil Central ocorrerá logo mais, às 19h30, no Centro de Cultura e Eventos Professor Ricardo Freua Bufáila, em Goiânia (GO). Os superintendentes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Luís Tadeu Prudente Santos, participam do evento.
O objetivo da bienal é fortalecer a agricultura dos estados da região Centro-Oeste e demonstrar o potencial de crescimento da atividade. Em sua quarta edição, a Bienal traz como tema “O futuro do agronegócio no Brasil Central” e terá estrutura de feira como vitrine para empresas do setor, além de trazer uma programação de painéis e palestras sobre temas da atualidade do agronegócio brasileiro.
Entre os enfoques a serem abordados estão os relacionados aos sistemas de produção, tais como a integração de programas consorciados com o processo produtivos tradicionais, os quais permitem a realização de mais de uma safra por ano e as demandas de mercado geradas a partir da Revolução Verde. Também serão tratados temas relacionados ao ambiente de negócios, como a reforma tributária, o sistema de crédito e os modelos de negócios que se ajustam ao Brasil Central.
O evento terá a presença de lideranças e parlamentares do setor do agronegócio e se destina a produtores rurais, filhos de produtores, técnicos, pesquisadores, lideranças empresariais, fornecedores e distribuidores das cadeias produtivas do agronegócio. Com um público estimado de 800 participantes, a Bienal dos Negócios da Agricultura Brasil Central é uma realização das Federações da Agricultura e Pecuária do Distrito Federal (Fapedf), de Goiás (Faeg), de Mato Grosso do Sul (Famasul) e Mato Grosso (Famato). (Com informações do site da Bienal dos Negócios da Agricultura Brasil Central)