Senador Cristovam Buarque acredita no cooperativismo para revolucionar a educacão brasileira

Teve início na manhã de ontem o primeiro Encontro Nacional de Educação Cooperativa (Enec). A abertura contou com a presença e palestra do senador Cristovam Buarque, que defendeu a educação cooperativa como forma de iniciar a transformação necessária ao sistema educacional brasileiro.

O presidente do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Márcio Lopes de Freitas, destacou o papel fundamental exercido pela instituição agindo na formação da base cooperativista e também junto à sociedade. Ele resumiu o objetivo do encontro: “Estão reunidas aqui nesses três dias as pessoas que coordenam esse trabalho de formação por todo o país, com o intuito de discutir e reavaliar o rumo da nossa educação cooperativista. Além dos programas nacionais do Sescoop, existem outros, fantásticos, executados em cada estado. O que nós queremos é socializar, ver o que cada um está fazendo, e promover um alinhamento geral, respeitando as diversidades regionais.”

Freitas ressaltou, ainda, a importância do engajamento do senador para alavancar as discussões sobre o tema: “sua presença hoje aqui é de fundamental importância, pois o cooperativismo educacional e a educação cooperativista no Brasil precisam de um ‘padrinho’.”

Autor de vários projetos no Senado Federal com o objetivo de aprimorar cada vez mais a educação brasileira, Cristovam Buarque se mostrou verdadeiramente entusiasmado com a proposta cooperativista e afirmou: “Eu mesmo não sei por que ainda não foi proposto, por que motivo eu não fiz, um projeto de lei para incluir o cooperativismo nos currículos escolares.” Para Cristovam, o cooperativismo, ensinado nas escolas não apenas como valor, mas como atividade econômica, é uma oportunidade que a juventude brasileira busca para se desenvolver e crescer profissionalmente.

Mais adiante, o senador convocou os educadores cooperativistas a lutar pela mudança no sistema educacional brasileiro. “O ensino do cooperativismo vai exigir uma revolução do sistema, que é totalmente necessária e possível. E vocês, enquanto líderes cooperativistas, precisam ajudar o Brasil a ter escolas capazes de ensinar o cooperativismo”. E complementou: “O progresso vem da educação; e eu sou defensor da escola cooperativa.”

O Enec segue até quinta-feira (18/8). Na programação estão previstas diversas oficinas de trabalho para que os participantes possam discutir profundamente os projetos realizados em todo o Brasil.
Para mais informações, acesse Enec – programação.

 

Cooperativismo é exemplo em escola de Amambai

A Escola Municipal Antônio Pinto da Silva, da rede de ensino de Amambai, desenvolve há 10 anos um projeto pioneiro na cidade. Os alunos do 6º ano 9º ano tem na grade curricular uma disciplina sobre Cooperativismo com uma professora que trabalha o conteúdo de maneira a integrar todos os alunos com os conceitos do cooperativismo.

Além disso, conta com apoio do sistema OCB/MS. Os alunos tem a disciplina Cooperativismo a partir do 6º ano do Ensino Fundamental, são 10 turmas por ano que desenvolvem o conteúdo. “O objetivo é manter os valores de cooperação, ajuda ao próximo, os alunos aprendem a trabalhar em cooperativa, um auxiliando o outro, para o crescimento de todos”, explica a professora responsável pela disciplina, Kelly Silva Nascimento.

A Escola Antônio Pinto, que tem na direção a professora Maura Vicentim, é a única unidade escolar do Mato Grosso do Sul que trabalha a matéria Cooperativismo dessa forma.

Cooper Art

A cooperativa formada pelos alunos do 9º ano, a Cooper Art, conta com uma diretoria formada pelos próprios alunos, com a coordenação da professora Kelly, que os ajuda no desenvolvimento de seus projetos. “Quando alguém tem uma ideia, a gente leva para a professora, ela analisa e depois leva para a diretoria, que diz se é viável ou não”, diz a aluna Eliane dos Santos, vice-presidente da cooperativa.

Tudo é organizado pelos alunos e decidido por votação, desde a escolha da diretoria da cooperativa, os projetos e também o que fazer com os lucros. “Tudo que é feito pela cooperativa é vendido e a renda é revertida para os alunos, que abriram uma conta no Sicredi. Esse dinheiro pode ser usado para a compra de materiais para os alunos ou ser revertido em benfeitorias para a escola”, explica a coordenadora da escola, Vera Lorenzetti. Por exemplo, continua ela, se os alunos do 9º ano querem pintar a sala de aula, podem usar esse dinheiro.

Fabricação de cachecóis
A cooperativa hoje na Escola Antonio Pinto trabalha com a fabricação artesanal de cachecóis e peças de vestuário feitas pelos alunos em teares. Toda a produção é vendida e o dinheiro arrecadado é depositado na conta do Sicredi. Vera diz ainda que a intenção da escola é sempre unir todos os alunos, e para isso, são elaboradas gincanas e disputas para que haja a cooperação de todos.

“Nós fizemos uma gincana de reciclagem onde a sala que arrecadasse mais sucatas como garrafas pet, latas e plástico ganharia um passeio em Dourados, deu certo, porque com esse sentimento de competição, cada aluno colabora. Depois de juntar toda a sucata, ela é vendida para a reciclagem e o dinheiro será utilizado no passeio”, diz a coordenadora.

Mudanças de atitude
Para os alunos, o fato de estudar Cooperativismo mudou suas atitudes dentro e fora da sala. “Nós levamos isso pra fora da sala, usamos no nosso dia a dia em casa, aprendemos que não fazemos nada sozinhos, tudo precisa de cooperação, de ajuda”, diz Lohana Nascimento, presidente da Cooperativa. A professora Kelly também destaca mudanças no comportamento dos alunos dentro da escola. “Os alunos dão mais valor para a escola, aprendem a colaborar uns com os outros, o que faz com que eles se interessem mais pelos assuntos escolares”, diz Kelly.

“Os alunos se interessam no que estão fazendo e o objetivo é justamente esse, de promover a integração entre todos. Nem todos os alunos da sala fazem parte da diretoria da cooperativa, mas todos os alunos, de todas as salas, colaboram para que dê certo”, finaliza Lohane.

Reportagem de Fernanda Moreira / Da Redação: Amambai Noticias.
JULHO/2011
 

Curso de Operador de Moto-Serra

Local: Dourados

OBJETIVOS

Proporcionar aos participantes, aperfeiçoamento profissional capacitando na teoria e prática referente à aplicação de técnicas na operação de motosserras com segurança no manuseio, efetuando reparos e limpeza dos equipamentos.
 

PÚBLICO ALVO

Trabalhadores rurais que manipulam Motosserra para podas e serviço de campo
 

NOTA DOS INSTRUTORES
Daniel Felix dos Santos
Técnico em Segurança do Trabalho, Especializado em Metodologia Científica / Língua Portuguesa; Atuou como Instrutor pelo SENAC / Dourados nas áreas de Segurança no Trabalho; Instrutor do IEGRAN há 04 anos nos Cursos de Técnico em Segurança no Trabalho, Técnico em Enfermagem; Instrutor do IEGRAN há 03 anos em capacitações de Normas Regulamentadoras.

Luciano José da Silva
Atua desde 2004 em: Desenvolvimento e apresentação de treinamento para equipe de vendas; Implantação da Linha de produtos: Motosserras, Roçadeiras, Motopodas e Podadores;
Vendas externas com demonstração de produtos, entregas técnicas, compras de produtos e peças de reposição para Motosserras, Roçadeiras, Motopodas e Podadores; Ministração de Treinamento quando ao uso, manutenção diária e segurança na Operação de Motosserra
 

OCB/MS participa de audiência da Sudeco

Por proposição do deputado estadual Junior Mochi (PMDB), a Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul realiza no próximo dia 19 uma audiência pública para discutir a reativação da Superintendência do Desenvolvimento do Centro Oeste (Sudeco). O encontro está previsto para iniciar às 08 horas, no plenário principal e contará com a presença do superintendente da Sudeco, Marcelo Dourado.

 

Com o tema “Sudeco: Instrumento de Desenvolvimento do Centro Oeste”, a audiência deverá contar com a parceria da Organização das Cooperativas Brasileiras no Mato Grosso do Sul (OCB/MS), da Associação dos Municípios do Mato Grosso do Sul (Assomasul), Federação das Associações Empresariais do Mato Grosso do Sul (Faems), Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), Federação das Indústrias do Estado do Mato Grosso do Sul (Fiems), Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Mato Grosso do Sul (Crea/MS) e União das Câmaras de Vereadores de Mato Grosso do Sul (UCV/MS).

“Não queremos que esta seja apenas uma ação da Assembléia Legislativa, mas sim uma ação conjunta com os segmentos produtivos do estado. Que cada entidade possa nos auxiliar na mobilização e que os setores públicos e privados possam estar bem representados na audiência”, disse Mochi.

De acordo com o parlamentar, o objetivo do encontro é debater sobre as ações prioritárias da superintendência, saber de que maneira serão firmadas as parcerias e garantir a participação dos estados no direcionamento dos investimentos. “A Sudeco está construindo agora o regulamento do Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FDCO), com orçamento de R$ 1,4 bilhão previsto para investir em Infraestrutura. Que possamos participar da construção do regimento interno e ampliar a participação dos estados para que possam acompanhar os investimentos. Queremos gerar mais transparência na aplicação dos recursos para que Mato Grosso do Sul não perca na hora de “dividir o bolo”, defendeu Junior Mochi.

Criada em 1967, a Sudeco foi extinta em 1990 e reativada no governo Lula. O principal objetivo do órgão é promover o desenvolvimento e fomentar ações para os estados de MT, MS, GO e Distrito Federal.

 

MS recebe capacitacão para operar sistema de monitoramento

A gerência de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas (GeMDC) do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) vem trabalhando ao longo de 2011 para a consolidação da Diretriz Nacional de Monitoramento. Juntamente com a diretriz, a equipe pretende aprovar, em outubro deste ano, os programas da área de monitoramento, que têm como objetivo, entre outros, a promoção da autogestão das cooperativas.

Um dos programas prevê a implantação do Sistema de Acompanhamento da Gestão (SAG) em todas as unidades estaduais do Sescoop. A ferramenta tem por finalidade oferecer um acompanhamento econômico e financeiro das cooperativas, por meio do qual elas podem traçar estratégias de autogestão.

Um dos estados-piloto na implantação do SAG é o Mato Grosso do Sul, que esta semana passa por uma capacitação para operar o sistema. “Entre hoje e amanhã, estamos apresentando para a analista Financeira e Contábil do Sescoop/MS orientações específicas sobre a contabilidade e a tributação do sistema cooperativista, bem como a utilização do sistema”, diz a gerente da GeMDC, Susan Vilela. A gestora acrescenta que o objetivo é fazer com que as cooperativas sul-mato-matogrossenses passem a atualizar o banco de dados do sistema com frequência para que dele sejam gerados indicadores econômicos e financeiros que possibilitem a elas informações para suas tomadas de decisão.

Susan relembra que capacitar os técnicos das unidades estaduais sempre que houver a implantação de novas ferramentas é uma das atribuições da unidade nacional do Sescoop.
 

 

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