Cooperativas devem potencializar aplicacão de recursos do Procap-Agro

Para a safra 2011/2012, o setor cooperativista deve utilizar a totalidade dos recursos programados para capital de giro no Programa de Capitalização das Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro), ou seja, R$ 1,4 bilhão. No geral, a linha terá R$ 2 bilhões, de acordo com o previsto no novo Plano Agrícola e Pecuário, anunciado pelo governo federal no último dia 17 de junho. Segundo prevê a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), isso deve ocorrer mesmo com as reduções de prazo para reembolso, de seis pra dois anos, e de carência, de dois anos para seis meses.

Para o analista de Mercados da OCB, Paulo César Dias do Nascimento, os valores previstos e realmente aplicados na última safra mostram que o dinamismo da economia, da agropecuária nacional, é claramente percebido no cooperativismo e deve se repetir. “Na safra 2010/2011, o Procap-Agro foi o programa que mais sobressaiu entre aqueles que utilizam recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, BNDES, 25% a mais do que foi inicialmente programado. As cooperativas agropecuárias tinham R$ 2 bilhões e aplicaram, na verdade, R$ 2,5 bilhões”, ressalta.

Segundo o analista, o governo foi um forte aliado pela receptividade das propostas de alteração dos entraves do programa. “Há de se considerar nesse contexto a organização do sistema cooperativista. Foi formalizado, em outubro de 2009, um comitê técnico, composto por representantes do cooperativismo, agentes financeiros, entre estes o BNDES, e os ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e da Fazenda, para avaliar a evolução das contratações, a adequação dos normativos até a aplicação dos recursos”, comenta.

Paulo César ressalta ainda que a elevação de renda do produtor, em especial, pelas altas precificações das commodities, foi outro fator determinante para os resultados positivos na aplicação. “Com isso, o associado comprou maior quantidade de insumos, utilizou mais os serviços de armazenamento e participou mais de estratégias de comercialização da safra, dinamizando sua relação com a cooperativa”, diz.

Procap-Agro – O Programa de Capitalização das Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro) pode ser contratado via integralização de cotas-partes, capital de giro e saneamento financeiro.
 

 

OCB pede atencão do governo para as importacões de lácteos

Os contínuos aumentos das importações de leite em pó têm preocupado o sistema cooperativista lácteo nacional. Esta semana, a Gerência de Mercados (Gemerc) da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) elaborou, a pedido do presidente da Subcomissão de Leite da Câmara dos Deputados, deputado Domingos Sávio, um diagnóstico sobre o atual cenário do setor, que servirá como subsídio à análise de comércio exterior do país com o Mercado Comum do Sul (Mercosul).

Segundo o gerente de Mercados da OCB, Gregory Honczar, “o governo precisa saber qual o impacto resultante das importações no setor lácteo, para que possa proporcionar um ambiente favorável às discussões entre os países do bloco”. O saldo da balança comercial brasileira desses produtos, no primeiro semestre de 2011, foi deficitário em US$ 217 milhões, valor que só não é pior que o registrado em 2000, ano em que o Brasil ainda figurava como um grande importador e sofria práticas desleais de comércio, como dumping e triangulação.

Honczar destaca a sensibilidade do segmento, principalmente a conjuntura momentânea de mercado: “os Estados Unidos, por exemplo, já defenderam a produção interna em momentos de apreciação cambial. Atualmente, com a desvalorização do dólar americano frente a grande parte das moedas, o país ganhou competitividade e passou a ser um dos maiores players do mercado internacional.

A produção brasileira de leite, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), apontou crescimento de 5,3% ao ano, no período de 1999 a 2009, atingindo pouco mais de 29 bilhões de litros no último ano. Observando somente o leite inspecionado, 8,3 bilhões de litros passaram pelas cooperativas em 2010. O setor responde por aproximadamente 40% do total inspecionado no país


 

Regulamentacão do ato cooperativo aguarda apreciacão na CFT

Em tramitação na Câmara dos Deputados está o PLP 271/2005, de autoria do ex-deputado Luiz Carlos Hauly (PR), que propõe a regulamentação do conceito “ato cooperativo” e seu adequado tratamento tributário. Atualmente, a matéria aguarda parecer do novo relator, deputado Pepe Vargas (RS), na Comissão de Finanças e Tributação (CFT).

O PLP, prioritário para o sistema cooperativista, esclarece a legislação tributária nas operações praticadas pelas cooperativas, respeitando o sistema operacional adotado pelo cooperativismo, em consonância com o princípio da capacidade contributiva e a legislação em vigor.

No primeiro semestre deste ano, o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, acompanhado da Assessoria Parlamentar e Coordenadoria Jurídica da instituição, participou de uma reunião com o relator na CFT , deputado Pepe Vargas (RS), para debater os pontos mais importantes do projeto. Durante o encontro, Freitas solicitou urgência no processo de discussão e deliberação do PLP 271/2005, visto que o assunto está pendente desde a Constituição Federal de 1988, causando insegurança jurídica para setor.

Quando aprovado, o projeto garantirá a correta incidência tributária para todos os ramos e atividades do cooperativismo, evitando a bi-tributação que hoje aflige tanto cooperados quanto cooperativas. Na ocasião, o relator disse estar atento às demandas da OCB e recebeu em seu gabinete materiais referentes ao tema para subsidiar o debate e seu relatório.

Tramitação – A proposição, que consta na Agenda Legislativa do Cooperativismo 2011, foi aprovada em 2009 na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC) da Câmara dos Deputados, com substitutivo negociado pelo Sistema OCB em parceira com a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). Assim que passar pela CFT, a matéria seguirá para análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) e do Plenário da Casa.


 

Cooperativas registram superávit de 37,7% no primeiro semestre

Mais uma vez, as cooperativas brasileiras superaram os resultados nas vendas ao exterior. Elas fecharam o primeiro semestre de 2011 com crescimento de 37,7% nas exportações, no comparativo com o mesmo período do ano anterior, registrando um total de US$ 2,746 bilhões. Em 2010, o fechamento foi de US$ 1,993 bilhão. Para o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, a evolução dos indicadores mostra claramente o trabalho de inteligência comercial e o investimento do setor no profissionalismo dos negócios.

“O cooperativismo brasileiro tem direcionado os seus esforços para oferecer produtos com qualidade cada vez superior, manter relação comercial com destinos tradicionais. A competência, aliada à manutenção dos preços das commodyties, levou a esse crescimento ”, comenta Freitas.

Considerando a série iniciada em 2005, este foi o maior resultado alcançado. A participação na pauta total das vendas das cooperativas passou de 1,9%, naquele ano, para o patamar de 2,3% em 2011. As importações aumentaram 44,4% e passaram de passaram de US$ 114,3 milhões, em primeiro semestre de 2010, para US$ 165,1 milhões, no mesmo período deste ano.

Com estes resultados, a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 2,581 bilhões, resultado recorde para o período, superando em 37,3% o de 2010, quando atingiu US$ 1,880 bilhão. A corrente de comércio também apresentou o melhor resultado da série, com US$ 2,911 bilhões e expansão de 38,1% em relação ao período de janeiro a junho de 2010 (US$ 2,108 bilhões).

Exportações

Entre os principais produtos exportados pelas cooperativas, no primeiro semestre de 2011, destacaram-se: café em grãos (com vendas de US$ 382,5 milhões, representando 13,9% do total exportado pelas cooperativas); açúcar refinado (US$ 377,1 milhões, 13,7%); soja em grãos (US$ 342,2 milhões, 12,5%); açúcar em bruto (US$ 321,6 milhões, 11,7%); e farelo de soja (US$ 291,0 milhões, 10,6%).

Os principais destinos das vendas das cooperativas foram: Alemanha (vendas de US$ 317,6 milhões, representando 11,6% do total); China (US$ 303,2 milhões, 11%); Estados Unidos (US$ 230,4 milhões, 8,4%); Emirados Árabes Unidos (US$ 215,4 milhões, 7,8%); e Países Baixos (US$ 144,8 milhões, 5,3%).

O Paraná foi o estado com maior valor de exportações de cooperativas (US$ 1 bilhão), representando 36,7% do total das exportações do segmento. Em seguida aparecem: São Paulo (US$ 815,1 milhões, 29,7%); Minas Gerais (US$ 386,5 milhões, 14,1%); Rio Grande do Sul (US$ 229,4 milhões, 8,4%); e Santa Catarina (US$ 133,8 milhões, 4,9%).
Importações

Os principais produtos importados pelas cooperativas, no primeiro semestre de 2011, foram: cloretos de potássio (com compras de US$ 28,8 milhões, representando 17,5% do total importado pelas cooperativas); cevada cervejeira (US$ 23,8 milhões, 14,4%); malte não torrado (US$ 17,6 milhões, 10,7%); diidrogeno-ortofosfato de amônio (US$ 11,4 milhões, 6,9%); e ureia com teor de nitrogênio (US$ 8,8 milhões, 5,3%).

Nas compras externas das cooperativas, as principais origens, no período, foram: Argentina (compras de US$ 35,4 milhões, representando 21,5% do total); Alemanha (US$ 28,3 milhões, 17,1%); Canadá (US$ 12,5 milhões, 7,6%); Estados Unidos (US$ 11,8 milhões, 7,2%); e Bélgica (US$ 10,1 milhões, 6,1%).

Os estados que mais adquiriram no mercado externo, nos primeiros seis meses do ano, foram: Paraná (US$ 87,6 milhões, representando 53,1% do total das importações deste segmento); Santa Catarina (US$ 23,3 milhões, 14,1%); São Paulo (US$ 20,3 milhões, 12,3%); Goiás (US$ 13,3 milhões, 8,1%); e Rio Grande do Sul (US$ 9,1 milhões, 5,5%). (Com informações do MDIC)
 

Mato Grosso do Sul é homenageado na Festa da Copa Coamo

Mato Grosso do Sul é homenageado na Festa da Copa Coamo

Um momento para ficar na história e registrado na memória de cada um que esteve presente na final da 11ª Copa Coamo no último sábado (23), no ginásio de esportes da Arcam, em Campo Mourão. Assim foi a fase final do evento que reuniu cerca de cinco mil pessoas entre cooperados, familiares, diretoria e funcionários Coamo, autoridades e convidados. A Copa Coamo é considerada o maior evento esportivo rural do país e na sua 11ª edição, prestou homenagem ao estado do Mato Grosso do Sul, na pessoa dos produtores associados da Coamo das regiões de Amambaí, Aral Moreira, Laguna Carapã, Caarapó e Ponta Porá, presentes à fase final. Também aconteceu apresentação de danças do grupo folclórico Camalote, da capital Campo Grande (MS), das madrinhas das delegações, e da pira - um dos pontos altos do cerimonial de abertura. Motivos que encantaram e provocaram emoções no grande público que prestigiou esta grande festa do cooperativismo. Veja fotos AQUI

Antes da entrada das bandeiras e desfiles das trinta e três equipes finalistas, foram realizadas apresentações musicais, folclóricas e artísticas. Logo após o cerimonial os atletas entraram em campo para mostrar seu talento em busca de bons resultados.

Grandes campeões - Após as disputas de 44 jogos e mais de 1.300 minutos de bola rolando, o título da Copa Coamo 2011 ficou com o Município de Cândido de Abreu. Na final, a equipe Amigos do Darce venceu o Araucária, de Mangueirinha, pelo placar de 5 a 2. Em terceiro lugar, o Vira Copos, de Boa Esperança, fruto da vitória sobre o Sambati/Piquiri, por 3 a 0. A cerimônia de encerramento foi prestigiada pelos diretores, membros dos Conselhos de Administração e Fiscal, superintendentes e gerentes da Coamo, cooperados e prefeitos dos Municípios de Campo Mourão, Mangueirinha e Cândido de Abreu.

O presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, destacou a Copa Coamo que apresentou a segunda face do cooperativismo. “É a Coamo dando um belo exemplo, a desenvolver o espírito de cooperação e solidariedade também no esporte. Além de ser um exemplo de que cooperativismo esta inserido dentro do desenvolvimento econômico e social de milhares de paranaenses”, conta.

Outro ponto forte do evento foi a organização de todos os envolvidos. Um evento grande que reuniu 33 equipes na disputa da final, mas que não deixou a sua grandeza atrapalhar essa disciplina. O secretário de Esportes de Lazer do Paraná, Evandro Rogério Roman, salienta que o sucesso da copa Coamo vem do comprometimento de toda equipe. “Esse exemplo de disciplina mostra o controle de todos os que estão envolvidos e é um exemplo para outras competições. Em primeiro lugar deve imperar o princípio do cooperativismo e do esporte, onde o lazer integra e une”, reforça.

Nelson Tureck, Prefeito de Campo Mourão, disse da sua emoção em participar da grande festa da família Coamo. “É de arrepiar e se emocionar, de se ver tanto civismo, disciplina e um patriotismo grande, marcado pelo orgulho dos produtores. A Coamo é orgulho do Paraná, que agrega, multiplica e distribui renda e riqueza para cidades e Estados onde está presente”.

O senador do Paraná e também cooperado da Coamo no Vale do Ivaí, Sérgio Souza, disse que a cooperativa promove um evento ímpar, que não tem igual. “As pessoas participam com vontade, elas estão aqui, entusiasmadas, trazem suas famílias para se divertirem e participar dessa festa”diz.

Diante de tantos aspectos positivos, o Presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini tem motivos para comemorar. O dia foi contemplado pelo bom tempo e marcado pela disciplina. “Todos já sabem da seriedade que envolve o trabalho, da integração que causa entre cooperados, funcionários e diretoria da Coamo. Foi um sucesso total e uma alegria muito grande, onde encerramos mais uma edição da Copa Coamo”, enfatiza.

Mato Grosso do Sul

Um tema diferente é apresentado a cada edição da Copa Coamo de Cooperados. Em 2005, o tema foi “Rio Grande do Sul” e em 2007 foi o Estado do Paraná, em 2009 Santa Catarina.

Para este ano, o tema desta festa de abertura é o Estado do Mato Grosso do Sul. E viva os sul-matogrossenses!
Pensando em motivos que pudessem retratar o Estado do Mato Grosso do Sul. A organização desta festa idealizou e preparou com muito carinho alguns dos símbolos do estado sul-matogrossense.

O motivo que inspirou a pira deste ano da Copa Coamo que todos os senhores e senhoras verão dentro de instantes, simboliza as belezas do Mato Grosso do Sul.

Entre as imagens que retratam e embelezam o Mato Grosso do Sul estão o Pantanal, suas cachoeiras, suas aves, sua culinária e sua música. Mato Grosso do Sul tem uma extensão territorial de 357 mil quilômetros quadrados e uma população de dois milhões duzentos e sessenta e cinco mil habitantes. Tem clima tropical, quente e semiúmido. Situado na região Centro-Oeste do país é uma terra de um povo alegre e hospitaleiro, que faz fronteira com dois países da América do Sul (Bolívia e Paraguai), e com os estados mais desenvolvidos do Brasil (São Paulo, Paraná, Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais). As influências dessas fronteiras compõem a pluralidade da cultura regional nos costumes, culinária e música.

Suas cidades preservam as tradições e histórias; seus rios também atraem amantes da pesca do mundo todo.
E o cenário com as paisagens do Pantanal e as quedas d´água representam suas belezas naturais preservadas, como a Serra da Bodoquema, onde está localizado o município de Bonito, que ganhou por sete vezes o prêmio de melhor destino de ecoturismo do Brasil. Mato Grosso do Sul tem Amambaí, tem Aral Moreira, tem Laguna Carapã, tem Lagunita, tem Caarapó, tem Ponta Porã que tem Coamo no estado sul-matogrossense.
 

Image
SISTEMA OCB © TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.