CCJ avalia novo Código Florestal

A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) está acompanhando de perto a tramitação da proposta do novo Código Florestal no Senado. Nesta quarta-feira (31/8), o senador Luiz Henrique da Silveira (SC) apresentou o primeiro relatório sobre a questão. O projeto atende às demandas do sistema cooperativista. Após a leitura do texto na comissão, foi concedida vista coletiva ao projeto, que volta à pauta da comissão no dia 14 de setembro.

O texto ainda tem que ser votado pela CCJ e, posteriormente, em outras três comissões do Senado: Meio Ambiente (CMA), Agricultura e Reforma Agrária (CRA) e Ciência e Tecnologia (CCT). Luiz Henrique também é o relator do novo Código na CRA e na CCT. Na CMA, o relator é Jorge Viana (AC). Só depois de avaliado nas comissões é que o texto será votado no plenário do Senado. Caso seja alterado, suas mudanças devem ser analisadas novamente pelo Plenário da Câmara.

O relatório do senador catarinense na CCJ já informa que ele é a favor do projeto de lei, na forma de um texto substitutivo àquele aprovado na Câmara dos Deputados.

Valor 1000 – Coamo é a Campeã do Setor Agricultura pela sétima vez

A Coamo Agroindustrial Cooperativa é a empresa Campeã do setor Agricultura do Brasil em 2011. O resultado tem como base o ranking do jornal Valor Econômico, um dos mais importantes do jornalismo econômico do país. Na noite da última segunda-feira (29), o diretor-presidente da Coamo, engenheiro agrônomo José Aroldo Gallassini recebeu em nome dos 23.500 cooperados e dos 5.500 funcionários da cooperativa, o prêmio Valor 1000 como Campeã da Agricultura Brasileira, outorgado à Coamo pela sétima vez na história de onze anos da premiação.

“Com receita líquida de 4.428,3 milhões, a Coamo manteve sua posição de destaque, é a maior cooperativa do país e pela sétima vez ocupa o posto de campeã, que é um marco entre as companhias premiadas. A Coamo é a empresa que mais vezes venceu o Valor 1000. Além da Coamo, apenas outras três campeãs setoriais (Cielo, Sabesp e Votorantim Cimentos) são também as maiores dos seus setores”, informa Nicolino Spina, diretor executivo do jornal Valor Econômico, que premiou as 25 campeãs setoriais mediante critérios e análises dos balanços consolidados das empresas obedecendo a mudança em curso da legislação contábil.

O Anuário Valor 1000, com a publicação das empresas campeãs nos 25 setores da economia nacional, destaca a importância e o trabalho desenvolvido pela Coamo em benefício dos seus milhares de produtores distribuídos em três estados brasileiros. “Administrada como empresa, a Coamo tem mantido uma linha contínua de crescimento graças a combinação de um sistema de capitalização constante, boa gestão e investimento em qualificação de pessoal. Também fazem a diferença a obsessão pela qualidade dos produtos e a insistência na honestidade dos propósitos, o que é fundamental para garantir que, em um universo de 23,5 mil cooperados, a marca Coamo continue merecendo a confiança de clientes e consumidores.”

Para o diretor-presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, viabilidade econômica e nada de paternalismo são as linhas mestras do modelo de gestão que fez da Coamo uma das maiores empresas do país. No ranking do Valor 1000 computadas as empresas de origem estrangeira e brasileira, a Coamo é a 76ª maior empresa do país e a 5ª maior na região Sul, estando ao lado das Copel e Renault que atuam no Paraná. “Sempre tratamos a cooperativa como empresa, sempre trabalhamos com resultados e sempre devolvemos dinheiro ao nosso quadro de cooperados. No nosso caso, a parte social que fazemos é tudo o que leva ao desenvolvimento do cooperado, para aumentar a renda, melhorar a saúde e dar condições de produzir mais com as novas tecnologias. O social não pode comprometer o econômico e ser confundido com o paternalismo”, aponta Gallassini, que destaca o planejamento estratégico, a administração profissionalizada e a grande participação dos associados na Coamo como fatores do sucesso da cooperativa, prestes, em novembro a completar 41 anos de existência.

Com sede em Campo Mourão, no Centro-Oeste do Paraná e 115 unidades localizadas em 61 municípios do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, a Coamo recebeu também neste mês de agosto, o prêmio de Melhor Empresa do Agronegócio Brasileiro, conforme ranking da Editora Três e da revista Isto É Dinheiro. “Ficamos felizes com esses reconhecimentos por parte da imprensa especializada, os quais partilhamos com os nossos cooperados, diretoria e funcionários. As premiações confirmam que estamos no caminho certo e quem ganha com isso são os produtores associados que contam no dia a dia com a assistência da sua cooperativa que está sempre ao seu lado desde o planejamento e fornecimento dos insumos até a comercialização, industrialização e exportação da sua produção”, comemora Gallassini.

Segundo o Valor 1000, as 171 empresas que atuam diretamente no setor do agronegócio produziram uma receita líquida total de US $ 362,2 bilhões em 2010, valor que corresponde quase 18% do faturamento total das 1000 maiores empresas do Brasil.
 

OIT quer o cooperativismo incluído em discussões estratégicas

“A Organização Internacional do Trabalho (OIT) faz questão que os debates nacionais incluam o cooperativismo na pauta”, disse o coordenador Nacional do Programa Internacional para Eliminação do Trabalho Infantil (Ipec) da OIT, Renato Mendes. Ele esteve reunido nesta quinta-feira (1/9) com o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, na sede da entidade, em Brasília (DF). Mendes acredita que a 1ª Conferência Nacional de Emprego e Trabalho Decente (I CNETD), que ocorre em maio de 2012, na capital federal, será uma grande oportunidade para promover um amplo debate no país envolvendo a temática das políticas públicas de trabalho, emprego e proteção social, na perspectiva da construção e promoção de uma Política Nacional de Emprego e Trabalho Decente. “Sem a participação do cooperativismo, o evento ficará incompleto”, ponderou o coordenador.

O fortalecimento do marco normativo que regula as cooperativas do país e a criação de projetos pilotos para a divulgação do cooperativismo também estiveram em pauta. Freitas destacou que “estes são alguns assuntos de uma pauta muito extensa, que só deve crescer nos próximos anos”. Recentemente, a OIT esteve com o cooperativismo nas discussões sobre o futuro dos jovens, em um evento realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), no Congresso Nacional.

A recomendação 193 da OIT sobre a promoção de cooperativas também foi tratada na reunião. “A Conferência Geral da OIT, em 20 de junho de 2002, reconheceu a importância das cooperativas para a criação de empregos, a mobilização de recursos e a geração de investimentos, assim como sua contribuição à economia, promovendo a mais completa participação de toda a população no desenvolvimento econômico e social", explicou Mendes.

Entre outras coisas, a 90ª conferência da OIT revisou a recomendação e incluiu os princípios da identidade cooperativista, na forma emanada do Congresso Centenário da Aliança Cooperativa Internacional (Manchester, 1995). Além disso, definiu a cooperativa como uma associação autônoma de pessoas unidas voluntariamente para satisfazer suas necessidades e aspirações econômicas, sociais e culturais em comum, por meio de uma empresa de propriedade conjunta e de gestão democrática.

 

Cooperativistas trabalham pela aprovacão do novo Código Florestal

O sistema cooperativista brasileiro está mobilizado para que o novo Código Florestal seja aprovado o quanto antes no Senado Federal. Nesta quinta-feira (1/9), o presidente e o vice-presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas e Ronaldo Sucato, respectivamente, além do superintendente da Organização das Cooperativas do Estado do Espírito Santo (OCB/ES), Carlos André Santos de Oliveira, receberam o senador Ricardo Ferraço (ES). O encontro ocorreu na sede da entidade, em Brasília (DF). A intenção é sensibilizar os parlamentares da importância da matéria para a preservação dos recursos naturais e continuidade da produção agropecuária do país.

Na parte da tarde, representantes do setor se reuniram com a senadora Ana Rita (ES) no Senado Federal para tratar do mesmo assunto. Participaram o superintendente da OCB/ES e o analista de Relações Institucionais da OCB Thiago Borba. O novo texto do Código Florestal tem que ser votado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, posteriormente, em outras três comissões do Senado: Meio Ambiente (CMA), Agricultura e Reforma Agrária (CRA) e Ciência e Tecnologia (CCT).

 

Cooperativas de crédito podem acessar o intradia

A partir de agora, as cooperativas de crédito que têm conta liquidação, ou seja, autorização para compensação própria de cheques, documento de ordem de crédito (DOCs), cobranças e outros, poderão acessar diretamente o intradia para realizar esses procedimentos. Antes disso, o processo era feito via banco. A permissão veio com a publicação da Resolução 4.002 do Conselho Monetário Nacional.

O intradia, segundo explica o gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Sílvio Giusti, é um mecanismo do Sistema de Pagamento Brasileiro (SPB) que, de forma automatizada e em tempo real, traz mais agilidade e segurança para realização das operações naturais de uma conta liquidação. “Anteriormente, isso era feito apenas pelos bancos. Como as cooperativas não têm acesso à conta de reserva bancária, a possibilidade de operar com o intradia, no caso daquelas que atuam com compensação própria, vai facilitar o trabalho e reduzir consideravelmente os custos”, diz.

A autorização atende a um pleito do setor, que consta no Plano de Ação do Conselho Consultivo de Crédito da OCB. “Essa necessidade ficou mais evidente quando o segmento passou a contar com o Sistema de Transferência de Reserva (STR), em 2009, e o Banco Central (BC) permitiu às cooperativas, com a abertura da conta liquidação, o ingresso direto ao SPB e à compensação própria”, relembra Giusti.

Para o gestor, a alteração da norma vai ao encontro da Lei Complementar 130/09, que assegura ao setor o acesso aos instrumentos do mercado financeiro. “É perceptível o apoio do BC para o aperfeiçoamento das normas, a fim de contribuir para a evolução do cooperativismo de crédito, com eficiência e de uma forma perene”, comenta.

A Cooperativa Central de Crédito Urbano (Cecred) foi a primeira a operar no Sistema Financeiro Nacional (SFN). Para o presidente da Cecred, Moacir Krambeck, lidar diretamente com o intradia trará benefícios para a cooperativa e todo o quadro social. “Assim, teremos ainda mais autonomia e agilidade, com certeza. Sem falar na redução de custos. Essa economia poderá, posteriormente, ser revertida inclusive em sobras maiores”, avalia.

 

Image
SISTEMA OCB © TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.