Prêmio Professor Cooperjovem tem inscricões até o dia 5 de agosto

Os professores das redes escolares que trabalham com o programa Cooperjovem têm até o dia 5 de agosto para se inscreverem na 4ª edição do Prêmio Professor Cooperjovem. A realização é do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). Este ano, dois novos critérios fazem parte da pontuação. O primeiro deles é a apresentação de material didático complementar ao fornecido pela unidade nacional do Sescoop, produzido para o desenvolvimento das atividades e que agregue valor ao Programa Cooperjovem. O outro critério de avaliação acrescentado a esta edição diz respeito ao desenvolvimento de trabalhos que promovam a integração entre a cooperativa e a comunidade escolar.

A gerência de Promoção Social do Sescoop é responsável pela realização do prêmio. Segundo a analista da gerência Ana Luiza Naves, o formato para inscrição continua o mesmo: “Os professores interessados têm até o dia cinco de agosto para enviar as fichas com os dados. Ao longo do semestre, eles desenvolverão os projetos nas escolas e, ao final do semestre, encaminharão para as unidades estaduais os relatórios de execução”.

Os projetos desenvolvidos pelos professores passarão pela avaliação de duas comissões, sendo uma na unidade estadual e outra na unidade nacional do Sescoop. “O filtro maior será feito pela unidade estadual, que repassará para nós uma seleção com os três melhores trabalhos, por categoria. Aqui na unidade nacional, a comissão composta por cinco membros, terá o trabalho de selecionar também três finalistas”, explica Ana Luiza.

O Prêmio - O Prêmio Professor Cooperjovem tem o objetivo de reconhecer o trabalho e a dedicação dos professores que atuam no programa Cooperjovem, dando visibilidade às boas práticas de ensino aplicadas e disseminando a cultura da cooperação. Nesta 4ª edição, o primeiro colocado ganhará um tablet, o segundo, um notebook e o terceiro, um netbook.


 

CMN aprova mudancas para crédito rural

O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nesta quinta-feira, 28 de julho, o aumento do percentual dos depósitos bancários destinados ao crédito rural, a chamada subexigibilidade. O percentual passou de 7% para 10% no caso dos recursos voltados ao Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), e de 11% para 20%, nos valores destinados a cooperativas. Na prática, a medida representa uma mudança na exigibilidade, isto é, dos 28% que os bancos são obrigados a destinar para o crédito rural, a partir de agora, 10% serão direcionados ao Pronamp e 20% para as cooperativas.

No caso do crédito para o médio produtor, esse aumento representa uma ampliação dos recursos financiados a juros controlados. Com a decisão do CMN, 10% do valor obrigatório dos depósitos à vista serão repassados para essa finalidade. A medida não terá impacto negativo para os bancos que, na safra passada, já vinham aplicando um percentual maior que os 6% obrigatórios.

Para as cooperativas, antes da decisão, a subexigibildiade só atendia a duas modalidades de crédito: adiantamento e repasse a cooperados. Com a resolução do CMN, as restrições não valem mais e, na safra atual (2011/2012), os recursos poderão ser aplicados em todas as modalidades de crédito previstas no capítulo 5 do Manual de Crédito Rural (MCR). O financiamento pode ser destinado à custeio, investimento ou comercialização, bem como atividades próprias; suprimento de recursos para atendimento aos cooperados; integralização de cotas-partes; antecipação de recursos de taxa de retenção e repasse a cooperados.

Saiba mais
Exigibilidade e Subexigibilidade – A exigibilidade é uma regra do governo que determina que um percentual mínimo dos depósitos bancários à vista e em Poupança Rural devem ser direcionados ao crédito rural. A subexigibilidade é um percentual da exigibilidade que deve ser destinado a um programa específico.

Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) – Criado na safra 2010/2011, dispõe de recursos para custeio e investimento aos médios produtores rurais. Até o ciclo agrícola atual, para acessar o crédito, o produtor precisava ter uma renda bruta anual de até R$ 500 mil. A partir da safra 2011/2012, o limite para enquadramento no programa aumentou para R$ 700 mil, favorecendo um maior número de produtores. O Pronamp substituiu o antigo Proger Rural, com mais recursos e condições facilitadas para contratação.

Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro) - As cooperativas de produção agropecuária, pesqueiras e aquícolas contam com recursos para a recuperação ou a reestruturação patrimonial por meio do Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro). A partir dessa safra, admite-se também a concessão de financiamento para federações e confederações que atuem diretamente na fabricação de insumos e no processamento e industrialização da produção. Os juros são de 6,75% ao ano e o prazo de pagamento, no caso de projetos para a integralização de cotas-partes, é de até seis anos, incluídos até dois anos de carência. (Fonte: Mapa)

 

Comissão de Governanca Cooperativa prevê manual para 2012

A Comissão de Governança Cooperativa do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) esteve reunida esta semana para dar continuidade às discussões sobre o guia de boas práticas de governança para o setor, a exemplo do trabalho que o IBGC já realiza para outros tipos de sociedades comerciais. Composta por representantes de cooperativas, do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e do IBGC, a comissão tem como meta a consolidação do manual no ano de 2012.

Na reunião ocorrida nessa quinta-feira (28/7), o grupo decidiu pela realização de reuniões temáticas, daqui até o fim do ano, onde será discutido, mês a mês, o conteúdo do guia. Segundo Iradélia Silva, consultora em Cooperativismo do Sescoop/SP, a proposta é que o manual aborde assuntos como princípios da governança cooperativa, representatividade e participação, gestão executiva, auditoria e conflito de interesses, entre outros. “Esses são os temas propostos até agora. Durante as reuniões, teremos condições de avaliar a necessidade de inclusão de possíveis subtemas”, relata a consultora.

Cada membro da comissão está responsável pelo desenvolvimento de um capítulo do guia. Serão sete no total, mais a introdução, que será elaborada pelo representante do IBGC e coordenador do grupo, Marcelo Berthoud. “Nosso objetivo é fazer com que o manual de boas práticas atenda perfeitamente às necessidades de todas as cooperativas que temos, tanto as grandes quanto as menores”, ressalta Iradélia. E complementa: “até o fim deste ano, nossa meta é discutir todos os temas dos capítulos que vão constituir o manual para, em 2012, darmos início à produção do material”.

A gerente de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop, Susan Vilela, também compõe a comissão e destaca que “a principal missão do grupo é trabalhar para que o guia esteja plenamente alinhado com as diretrizes do Sistema Cooperativista”.

 

Cooperativismo ao Alcance de Todos

Você já ouviu falar sobre cooperativismo? Cooperativismo é uma doutrina,um sistema, um movimento ou simplesmente uma atitude ou disposição que considera as Cooperativas como uma forma ideal de organização das atividades sócio-econômicas da humanidade.

Se você quiser conhecer mellhor esta doutrina, que é uma alternativa econômica, se inscreva no Curso Cooperativismo ao Alcance de Todos com apenas 5 quilos de alimento não perecível . Este curso é oferecido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do cooperativismo, Sescoop/MS e começou em 2007, arrecadando mais de uma tonelada de alimentos, que foram doados a instituições carentes de Campo Grande.

O curso tem o objetivo de ampliar a visão dos participantes através de elementos básicos necessários para gestão do empreendimento cooperativo na atual conjuntura econômica e social. As aulas terão uma metodologia dinâmica com estudo de casos, aulas expositivas e dinâmicas de grupo. O conteúdo programático se baseia em globalização da economia e o cooperativismo; a importância do trabalho organizado; a cooperativa como instrumento de atuação no mercado; os princípios do cooperativismo; o sistema de representação do cooperativismo; os ramos do cooperativismo; tributação em cooperativas; legislação cooperativista; estrutura organizacional da cooperativa e processo de tomada de decisão na cooperativa.

Para se inscrever compareça à rua Ceará, 2245 até o dia 16 de setembro e doe 5 quilos de alimento não perecível ou através do site www.ocbms.org.br. As aulas ocorrerão de 19 a 23 de setembro, das 19h às 22 horas. Mais informações (67) 3326 0171. Curso com Certificado.

Inscrições AQUI.
 

Cooperativas de crédito inauguram mais de 160 novos pontos de atendimento em 2011

Uma média de 27 novos pontos de atendimento de cooperativas de crédito é inaugurada todos os meses. É o que indica um levantamento feito pela Gerência de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), divulgado nesta segunda-feira (1º/8), em Brasília (DF). Os números são relativos ao primeiro semestre de 2011 e mostram que, de janeiro a junho deste ano, foram criados mais de 160 novos pontos.

Para o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, os resultados confirmam o papel social desempenhado pelo setor. “Estamos em 45% dos municípios brasileiros, com praticamente 4,7 mil pontos de atendimento, em locais onde outras instituições financeiras dizem não ter interesse em atuar. Todos esses dados mostram que o cooperativismo de crédito tem sim uma participação importante no desenvolvimento socioeconômico do país, estimulando o empreendedorismo local e auxiliando diretamente na criação de oportunidades de negócio e distribuição de renda com inclusão financeira”, ressalta.

Freitas destaca ainda a contribuição do segmento para potencializar ainda mais o setor produtivo. “Colaboramos também para uma tomada de um crédito produtivo orientado, com a canalização, inclusive, de recursos das linhas de crédito oficiais. Além disso, oferecemos um atendimento mais personalizado, mais dos nossos associados”, comenta.

“Com isso, elevamos a média mensal registrada nos últimos dois anos, de 20 pontos para 27. Entre dezembro de 2009 e 2010, por exemplo, inauguramos um total de 249 espaços, ou seja, um novo ponto a cada dia útil”, explica Sílvio Giusti, gestor da área na OCB. Para ele, os indicadores mostram uma expansão significativa do cooperativismo de crédito, que amplia gradativamente sua participação no Sistema Financeiro Nacional. “Assim, levamos os produtos e serviços a um número maior de pessoas. Sem falar na ampliação de acesso ao crédito e à poupança”, diz Giusti.

Cooperativismo de crédito – Hoje, as 1.370 cooperativas de crédito do país atendem a 5,1 milhões de associados e geram 56.178 empregos diretos.
 

 

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