O superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Luís Tadeu Prudente Santos, participou nesta quinta-feira (26/5), do evento “O papel da Alta Administração na Governança da Tecnologia da Informação”, a convite do Tribunal de Contas da União (TCU). O encontro apresentou o cenário de governança de TI na Administração Pública Federal, cuja melhoria depende da participação direta da alta administração.
A palestra fez parte de um ciclo que o TCU deu início este ano e que trata sobre Tecnologia da Informação: Controle Externo em Ação. A proposta é um convite aos órgãos para trabalhar em conjunto com o TCU e construir uma cultura de governança em TI.
Quando nos lembramos das tradicionais festas juninas, logo pensamos em dança, comidas típicas e diversão. Na Unimed Campo Grande a celebração não foi diferente, porém, a comemoração ocorrida no dia 18 de junho, foi uma verdadeira festa da solidariedade.
Durante algumas semanas, os colaboradores da Cooperativa, divididos em times, arrecadaram roupas e alimentos que serão doados a instituições da capital. Porém, a dedicação foi tanta que os resultados foram surpreendentes. Em poucos dias, foram arrecadadas mais de 9 mil peças de roupas e 10 mil kg de alimentos não perecíveis.
De acordo com o Coordenador do Núcleo de Desenvolvimento Humano da Unimed, Julio Cezar Gouvêa de Souza, este resultado reforça o a postura de comprometimento da Cooperativa, colaboradores e cooperados que participaram, se mobilizaram e alcançaram esse número de doações tão significativo.
Além dos 10 mil kg de alimentos já arrecadados, apenas durante a festa, mais 1,5 tonelada de alimentos foram doadas pelos cooperados, colaboradores, familiares e convidados participantes do Arraiá Solidário. Com mais este número, foram arrecadados então 11,5 mil kg de alimentos que, juntamente com as roupas, serão distribuídas entre as seguintes entidades: Apae, AACC, Abrec, Associação Atlética Pioneira e para o projeto Sesc Mesa Brasil (que distribuirá para diversas instituições cadastradas no programa). Essa campanha participará da modalidade "Arrecadação de Alimentos" do XX Ticoop.
Esta ação reforça o comprometimento da Unimed Campo Grande e de seu grupo de cooperados e colaboradores com ações de responsabilidade social.
O Plano Agrícola e Pecuário 2011/2012 traz medidas positivas para o cooperativismo brasileiro. O lançamento oficial, que ocorreu na manhã desta sexta-feira (17/06), em Ribeirão Preto (SP), foi feito pela presidente da República, Dilma Rousseff, e contou com a participação do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi. O setor cooperativista foi representado na solenidade pelo presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas.
Na próxima safra, que tem início em julho, os produtores rurais terão mais recursos. Desta vez, o governo liberou R$ 107,2 bilhões para o agronegócio. O valor é 7,2% superior ao destinado ao ciclo anterior. Um levantamento realizado pela OCB indicava a necessidade de pelo menos R$ 140 bilhões. “A realidade no campo pedia mais recursos, mas o aumento dos valores já é um ponto positivo. Vale ressaltar também a permanência e o fomento de linhas importantes para o cooperativismo. É fato que as iniciativas estão caminhando, porém de forma tímida de acordo com a realidade da agropecuária brasileira”, comentou Freitas.
Especificamente para o cooperativismo, destacam-se a manutenção do Programa de Capitalização das Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro), que pode ser contratado via integralização de cotas-partes, giro e saneamento financeiro. O setor também será beneficiado com o aumento do limite de crédito, de R$ 50 milhões para R$ 60 milhões por tomador, do Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop).
Ainda sobre o Prodecoop, o novo plano vai permitir a aquisição de ativos operacionais de empreendimentos já existentes relacionados às ações enquadradas. Ele também abre espaço para o financiamento às federações e confederações que atuem diretamente na fabricação de insumos e no processamento e industrialização da produção. Antes, era permitido apenas para singulares e centrais.
No tocante aos demais programas, superou a expectativa do segmento os ajustes no Programa de Modernização da Agricultura e Conservação dos Recursos Naturais (Moderagro). Com isso, há agora a possibilidade do financiamento de corretivos agrícolas. Mas o principal ponto foi a elevação de limites. Cada produtor poderá contratar no máximo R$ 600 mil. No antigo plano safra o valor era de R$ 300 mil. No que diz respeito aos créditos coletivos, houve um aumento de R$ 900 mil para R$ 1,2 mil. Além disso, o prazo de reembolso passou de oito para até 10 anos, com três de carência.
Os cortes de recursos e a redução dos prazos de carência para programas voltados ao cooperativismo foram pontos negativos no Plano Agrícola e Pecuário 2011/2012 ressaltados pelo presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, durante audiência pública realizada nesta terça-feira (21/06). O debate ocorreu na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF), por iniciativa do deputado Zé Silva (MG), e contou com a participação de outras entidades ligadas ao agronegócio, além de representantes do governo e de instituições financeiras.
Freitas se referiu à retirada de R$ 600 milhões para capital de giro do Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop), mantendo a dotação anterior, de R$ 2 bilhões, para investimento. Ainda no tocante ao Prodecoop, ele ressaltou pontos positivos como a elevação do limite de crédito de R$ 50 milhões para R$ 60 milhões.
Sobre o Programa de Capitalização das Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro), o presidente da OCB frisou as diminuições do prazo para reembolso, de seis pra dois anos, e de carência, de dois anos para seis meses. A possibilidade do financiamento para federações e confederações que atuem diretamente na fabricação de insumos, que vale tanto para o Prodecoop quanto para o Procap-Agro, foi outra questão apontada como interessante para o setor.
“O cooperativismo tem uma participação expressiva na economia do país e na produção agropecuária, principalmente. Praticamente 50% do que é produzido internamente passam de alguma forma por uma cooperativa. Trata-se de um segmento importante e que precisa ser considerado e são, com certeza, parceiros importantes na formulação de políticas públicas voltadas ao agronegócio”, enfatizou.
Em seguida, Freitas levantou outras questões que precisam ser revistas. “Primeiramente, temos que repensar momentos como esse e realizá-los antes de definidas as políticas públicas, e não posteriormente ao seu lançamento”. E comentou a relação com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). “Desta vez, não participamos diretamente das discussões sobre o que seria necessário constar nesse plano agrícola e pecuário, como ocorreu em momentos anteriores. Enviamos sugestões, mas não fomos convidados pelo Mapa para tratar do tema. Já com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), o processo correu de forma mais participativa”, disse. Ele ainda chamou a atenção para a inclusão de programas que premiem e incentivem os produtores que se dedicam a uma produção sustentável em suas propriedades.
Sobre os pontos positivos, de uma forma geral, ele disse: “a manutenção da taxa de juros em 6,75% foi o grande ponto positivo do Plano Safra 2011/2012. Nesta mesma linha, podemos destacar o atendimento a setores antes não contemplados diretamente como a pecuária e os produtos da biodiversidade, entre estes a cana”.
Parlamentares que fizeram uso da palavra concordaram com o presidente da OCB nas reduções aplicadas às linhas específicas para o setor cooperativista, entre estes Afonso Hamm (RS) e Domingos Sávio (MG).