OCB, Sescoop e FDC discutem acões para o planejamento estratégico

Nesta quarta-feira (15/6), um encontro para tratar do planejamento estratégico reuniu profissionais da Fundação Dom Cabral (FDC), os superintendentes do Sescoop, Luís Tadeu Prudente Santos, e da OCB, Renato Nobile, e o assessor estratégico da Presidência Maurício Landi, além de gestores das instituições. A proposta foi discutir as próximas fases do planejamento estratégico que contará com apoio da Fundação Dom Cabral, principalmente na questão de suporte à capacitação de profissionais das unidades estaduais do sistema cooperativista.

Atentos ao cenário atual, no qual ganham destaque as organizações que atuam de forma coordenada em redes de cooperação, o Sescoop e a OCB vão desenvolver as atividades por meio de uma Rede de Desenvolvimento Integrado (RDI). A mesma faz parte de uma etapa do Planejamento Estratégico do Sescoop e pretende trabalhar com as habilidades em gestão para a sustentabilidade e governança em redes de cooperação de uma forma geral.

“A RDI irá capacitar gerencialmente as equipes de Sescoop, da OCB e suas unidades estaduais, preparando os profissionais para atuarem em rede, fortalecendo-se reciprocamente e favorecendo a construção de alianças cada vez mais sólidas”, explicou Luís Tadeu, que está à frente desse projeto.

Exportacões das cooperativas batem recorde

As cooperativas brasileiras bateram um novo recorde em exportações, fechando o período de janeiro a maio de 2011 com US$ 2,16 bilhões e crescimento de 30% em relação aos mesmos meses do ano anterior. Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Secex/MDIC).

O estudo indica que esse foi o maior resultado alcançado desde 2005. Para o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, os indicadores refletem uma série de fatores, mas, principalmente, o profissionalismo crescente da gestão dos negócios. “Nossa intenção é continuar oferecendo produtos e serviços de qualidade, claro, e com maior agregação de valor. A ideia é torná-los referência e, para isso, atuamos a partir de um trabalho de inteligência comercial que nos aponta, inclusive, novos mercados a serem explorados”, disse.

Ele ressalta também o papel do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). “O Sescoop tem sido um aliado, contribuindo para fortalecer a doutrina cooperativista com visão gerencial e estratégica dentro da necessidade mercadológica”, complementa o presidente da OCB.

Freitas também credita os números à época, que é de colheita, e a políticas do governo federal direcionadas ao setor cooperativista. “Com certeza, os recursos provenientes dos programas de Capitalização das Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro) e de Capitalização de Cooperativas de Crédito (Procapcred) influíram nesse resultado. O Procap-Agro, por exemplo, pode ser contratado via integralização de cotas-partes, giro e saneamento financeiro”.

No que diz respeito às importações do segmento, foi registrada expansão de 11,4%, saindo de US$ 96,8 milhões em janeiro-maio de 2010 para US$ 107,9 milhões no mesmo período deste ano. A balança comercial também manteve o saldo positivo, contabilizando US$ 2,05 bilhões nesses cinco meses, com fechamento recorde, superando em 31,1% o valor de 2010, US$ 1,56 bilhão.

Produtos - Entre os principais produtos vendidos ao exterior, estão café, itens dos complexos soja, sucroalcooleiro, trigo e carnes de frango e de suíno. Na ordem, aparecem o café em grãos (com US$ 324,3 milhões, representando 15% do total exportado); soja em grãos (US$ 283,8 milhões e 13,1%); açúcar em bruto (US$ 255,6 milhões e 11,8%); açúcar refinado (US$ 239,6 milhões e 11,1%); trigo (US$ 219,5 milhões e 10,2%); farelo de soja (US$ 200,5 milhões e 9,3%); pedaços e miudezas de frango (US$ 193,3 milhões e 8,9%); etanol (US$ 121,2 milhões e 5,6%) e carne suína congelada (US$ 65,5 milhões e 3%).

Mercados – De janeiro a maio, o cooperativismo destinou seus produtos a 113 países, mantendo o comércio com mercados tradicionais e consolidando a relação com novos destinos. Entre estes, destacam-se Alemanha (vendas de US$ 242,3 milhões, representando 11,2% do total); China (US$ 239,1 milhões e 11,1%); Estados Unidos (US$ 175,4 milhões e 8,1%); Emirados Árabes (US$ 147,3 milhões e 6,8%); Países Baixos (US$ 125,1 milhões e 5,8%); Rússia (US$ 109,1 milhões e 5,1%); Argélia (US$ 107,7 milhões e 5%) e Japão (US$ 104,6 milhões e 4,8%).

Estados – Para chegar a esse resultado recorde, participaram da pauta de exportações 19 unidades da federação. O Paraná aparece em primeiro lugar nas vendas, com US$ 796,5 milhões e 36,8% de todas as negociações. Em seguida, estão São Paulo (US$ 590,3 milhões e 27,3%); Minas Gerais (US$ 321,7 milhões e 5,1%); Rio Grande do Sul (US$ 210,4 milhões e 9,7%); Santa Catarina (US$ 111 milhões e 5,1%) e Mato Grosso (US$ 43,7 milhões e 2%).

Presidente da República sanciona lei que beneficia cooperativas de crédito

A presidente Dilma Rousseff sancionou nesta sexta-feira (17/6) a Lei 12.424/11, que permite às cooperativas de crédito operar no financiamento de habitações e obras previstas no Programa Minha Casa, Minha Vida. Com isso, essas instituições financeiras vão oferecer crédito para a população adquirir imóveis de acordo com as regras do programa. A iniciativa, que prevê a construção e reforma de dois milhões de moradias até 2014, poderá beneficiar mais de 5 milhões de associados de cooperativas de crédito, segundo levantamento feito pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).

A decisão foi publicada no Diário Oficial da União. Segundo assessora parlamentar da OCB, Tânia Zanella, a votação da matéria contou com o apoio dos deputados da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). Os parlamentares incluíram uma emenda que beneficiou o setor.

O gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito, Silvio Giusti, acredita que essa conquista potencializará a condição das cooperativas de crédito de atuar de forma mais significativa no mercado imobiliário. “Essa possibilidade atinge principalmente aqueles locais em que as cooperativas de crédito são as únicas instituições financeiras presentes, o que chega a quase 800 municípios”. Outro ponto que Giusti destaca é o princípio da intercooperação que pode ocorrer entre as cooperativas de crédito e as habitacionais.

Minha Casa, Minha Vida – Nesta quinta-feira (16/6), durante cerimônia realizada no Palácio do Planalto, a presidente da República, Dilma Rousseff anúnciou o Programa Minha Casa, Minha Vida II. Do investimento total de R$125,7 bilhões, R$72,6 bilhões serão destinados para subsídios e os demais R$53,1 bilhões terão como finalidade o financiamento (empréstimo). Priorizando a população de baixa renda, a meta de atendimento para famílias que ganham até R$1.600,00 por mês nas áreas urbanas e até R$15 mil anuais na área rural subiu de 40% para 60%. Dessa forma, 1,2 milhões de moradias serão destinadas a esse grupo.

Clique aqui e acesse a a Lei 12.424/11 na íntegra

Agricultura brasileira é sustentável, diz presidente Dilma

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta sexta-feira, 17 de junho, que a agricultura brasileira é uma potência ambiental. “Temos produzido alimentos com a menor redução de florestas no mundo”, disse a presidenta, que anunciou nesta sexta-feira, 17 de junho, em Ribeirão Preto, o Plano Agrícola e Pecuário para a safra 2011/2012.

Dilma Rousseff mencionou como exemplo de produção sustentável o programa brasileiro do etanol, que produz energia renovável por meio da cana-de-açúcar. “O etanol – um combustível renovável - depende da agricultura”, lembrou. A presidenta também falou da importância do Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC) para o cumprimento das metas assumidas durante a conferência de Copenhagen (COP15). O ABC incentiva o uso de práticas que reduzem a emissão de gases de efeito estufa gerados pela atividade agropecuária, um dos compromissos voluntários estabelecidos pelo governo brasileiro na conferência.

“O programa visa também a assegurar a competitividade da agricultura brasileira no mercado internacional ao oferecer um alimento produzido de forma sustentável. Tem juros de 5,5% ao ano que incentivam o produtor a contratar o crédito”, enfatizou Dilma Rousseff.

Ela também reforçou o papel do Brasil como grande fornecedor de alimentos em longo prazo. Para a presidenta, com o aumento da renda da população e o consequente crescimento da demanda por alimentos, a função do Brasil como importante produtor agropecuário ficará mais evidente. “Também é fundamental que consigamos abastecer o mercado interno crescente com alimentos de qualidade a preços acessíveis”, completou.

As melhores condições de financiamento estipuladas no novo Plano Agrícola e Pecuário foram também lembradas pela presidenta. Segundo ela, o governo tem a estratégia de dar as condições adequadas para que o Brasil possa competir com qualquer país no mundo. Por isso, 80% dos R$ 107,2 bilhões destinados à agricultura comercial estão disponíveis a juros fixos de até 6,75% ao ano. “Temos as armas para competir lá fora e aqui dentro”, disse.

A presidenta finalizou falando do papel social da agricultura. “A atividade agrícola também pode ser uma potência social porque o alimento é essencial para que a nossa população tenha condições de sair da desigualdade e para nos orgulharmos da situação social do país”, concluiu. (Fonte: Mapa)

Sescoop participa de palestra sobre TI no TCU

O superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Luís Tadeu Prudente Santos, participou nesta quinta-feira (26/5), do evento “O papel da Alta Administração na Governança da Tecnologia da Informação”, a convite do Tribunal de Contas da União (TCU). O encontro apresentou o cenário de governança de TI na Administração Pública Federal, cuja melhoria depende da participação direta da alta administração.

A palestra fez parte de um ciclo que o TCU deu início este ano e que trata sobre Tecnologia da Informação: Controle Externo em Ação. A proposta é um convite aos órgãos para trabalhar em conjunto com o TCU e construir uma cultura de governança em TI.

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