Aprovacão do Código Florestal confirma reconhecimento público aos produtores rurais

De acordo com o presidente do Sistema Ocemg/Sescoop-MG, Ronaldo Scucato, a votação expressiva na Câmara dos deputados, que aprovou o relatório do novo Código Florestal Brasileiro na última terça-feira (24/5), confirma o reconhecimento público de que o produtor rural não é criminoso, mas sim o grande responsável por colocar alimento na mesa dos brasileiros. Segundo ele, o agronegócio é responsável por parte expressiva do saldo positivo na balança comercial brasileira.

O texto do novo Código (Substitutivo ao PL 1876/99) foi aprovado com o placar de 410 votos a favor, 63 contra e uma abstenção, e agora segue para apreciação do Senado Federal. As discussões se arrastaram por dois anos e foram acompanhadas de perto pelo Sistema Ocemg/Sescoop-MG. Na avaliação de Scucato, desde o início, prevaleceu a busca pelo equilíbrio entre a segurança da produção agrícola e a preservação do meio ambiente.

O novo Código Florestal prevê a regulamentação de uma nova legislação ambiental para que ruralistas possam exercer sua função dentro da legalidade e ambientalistas tenham a garantia de que os recursos naturais do Brasil serão preservados. O texto, aprovado na Câmara dos Deputados, é de autoria do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP).

Pontos polêmicos. A votação aconteceu em meio a discussões acaloradas entre parlamentares, depois de ter sido adiada por várias vezes. Um dos pontos polêmicos diz respeito à emenda nº 164, de autoria dos deputados federais Paulo Piau (PMDB-MG), Homero Pereira (PR-MT), Valdir Colatto (PMDB-SC) e Darcísio Perondi (PMDB-RS), que prevê aos estados a autonomia de legislar sobre questões ambientais.

O presidente do Sistema Ocemg/Sescoop-MG, Ronaldo Scucato, que também é vice-presidente da OCB, avaliou a aprovação como uma grande conquista. “A nova legislação vai conciliar a preservação do meio ambiente e dar segurança à produção agropecuária brasileira, representando a percepção da sociedade”, destacou.

Scucato informou ainda que o Sistema e todo segmento cooperativista brasileiro vão acompanhar de perto a tramitação do projeto também no Senado. (Fonte: Ocemg)

Governo libera mais R$ 350 milhões para programa de capitalizacão das cooperativas

As cooperativas agropecuárias têm mais R$ 350 milhões para utilizarem ainda nesta safra e terão de fazer isso até o final de junho. Foi publicada hoje (27/5) a Resolução nº 3974 do Banco Central autorizando o repasse do recurso para o Programa de Capitalização das Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro). A decisão ocorreu nesta quinta-feira (26/5) durante reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) e decorre de uma solicitação da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) ao governo federal.

O analista de Mercados da entidade Paulo César Dias informa que o pedido foi consequência de uma necessidade da base. “Em abril deste ano, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o BNDES, publicou um aviso informando que não liberaria novos montantes para projetos do Procap-Agro. O segmento já tinha usado o total liberado, de R$ 2 bilhões”, diz.

O dinheiro virá de outra linha destinada ao setor, o Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop). “Muitas cooperativas já têm projetos e cadastros aprovados pelas instituições financeiras e aguardavam apenas a liberação do recurso pelo BNDES. A expectativa é contar com mais recursos na próxima safra”, comenta o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas.

Cooperativas empregam 55 mil pessoas no Brasil

Já se foi o tempo em que as Cooperativas de Crédito participavam de fatias simbólicas e irrisórias do Sistema Financeiro Nacional. Dados estatísticos do Banco Central demonstram que em 2002 existiam no Brasil 2.915 pontos de atendimento de Cooperativas de Crédito, e em 2010 este número salta para 4.505, ou seja, ampliação de 54,55%. Neste mesmo período, o número de associados cresceu mais de 200%, atingindo a marca expressiva de 5,1 milhões de associados em 2010.

Os números expressivos de ativos, créditos liberados, número de associados, rede de atendimento, levaram as cooperativas de crédito no Brasil a representarem no último ano, 2,5% do Sistema Financeiro Nacional.

Aparentemente não é um percentual significativo, porém é fato reconhecer que existe uma corrente favorável e uma demanda crescente da sociedade com relação à aceitação e confiabilidade no sistema de cooperativas, que demostram solidez, resultados irrevogáveis e o grande diferencial do sistema financeiro tradicional, o associado também é dono do negócio.

Enquanto no sistema bancário tradicional o cliente é mais um na multidão, no sistema cooperativista, a valorização, a participação e o envolvimento entre instituição e associado, são realidades conquistadoras e diferenciais consolidadores de sucesso.

6º lugar na América Latina

O Brasil ocupa a segunda posição em número de cooperativas de crédito em toda América Latina, atrás apenas da Venezuela, e o estado de Goiás ocupa a sétima posição no ranking em participação nos ativos do sistema.

A força na Europa

Na Europa, a participação das cooperativas de crédito alcança 20% do sistema financeiro nacional, chegando a 30% em alguns países. Quase metade das instituições financeiras no continente europeu são formadas por cooperativas de crédito, demonstrando que o sistema é uma realidade no mundo e forte responsável na quebra das hegemonias bancárias tradicionais.

Oferta de empregos

A oferta de empregos diretos disponibilizados pelas Cooperativas de crédito no Brasil já somam quase 55.000 vagas, e todas estas oportunidades são acompanhadas de investimentos na preparação contínua dos colaboradores para melhor atenderem seus associados. Esta aposta das cooperativas em investirem na capacitação profissional de seu quatro de colaboradores garante não só o crescimento do sistema, mas também a qualidade.

Os números, as tendências e o apoio já declarado pela Presidente Dilma ao desenvolvimento das cooperativas de créditos no Brasil são fatores que nos motivam a acreditar que o quadro centralizador bancário neste país está mudando e que hoje a população conta um segmento financeiro diferenciado, preparado e disposto absorver com qualidade a população brasileira.


Fonte: Easycoop

Código Florestal é defendido por 84% dos deputados integrantes da Frencoop

A Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) contou com a presença de 219 dos 224 deputados integrantes da Frente na votação do novo Código Florestal, realizada nesta terça-feira (24/5), no Plenário da Câmara. Além do alto índice de participação, a Frencoop teve importantes contribuições ao debate da matéria, com inúmeros discursos em defesa dos produtores rurais e cooperativas do Ramo Agropecuário ao longo da sessão.

Mas foi na votação das emendas que definiram a aprovação do novo Código que a Frencoop obteve seu melhor desempenho. A partir da mobilização de representantes do cooperativismo e de produtores rurais de todo o país, os deputados integrantes da Frente buscaram o alinhamento necessário para votarem a matéria e o destaque apresentado em seguida. Neste contexto, aproximadamente 84% dos deputados da Frencoop foram favoráveis à Emenda Substitutiva Global de Plenário 186, de autoria do deputado Aldo Rebelo, enquanto que a Emenda de Plenário 164, que dá autonomia aos estados para legislar sobre questões ambientais, foi defendida por 62% dos seus integrantes, mesmo sem o apoio do governo.

Para conferir os resultados obtidos por cada partido e estado na votação das duas emendas, clique aqui.

Diário Oficial da União publica credenciamento da Escoop

O Diário Oficial da União de hoje (30/05) publicou o credenciamento da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo (Escoop), concedido por unanimidade pelo Conselho Nacional de Educação (CNE). O parecer positivo foi dado na reunião do CNE que ocorreu no dia 7 de abril. A Escoop é a primeira faculdade de cooperativismo do Sistema “S” brasileiro. A iniciativa do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Rio Grande do Sul (Sescoop/RS) e pretende formar gestores de cooperativas e promover cursos em níveis de graduação, pós-graduação e extensão universitária.

Para autorização de funcionamento, falta apenas a publicação da portaria pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC). A Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo obteve avaliações positivas do MEC: sua estrutura recebeu conceito 4 e o Curso Tecnólogo em

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