Ceco aprova Plano de Acão 2011

Ceco aprova Plano de Acão 2011

O coordenador nacional do Conselho Consultivo de Crédito, Manfred Dasenbrock, apresentou nesta quarta-feira (4/5) o Plano de Ação do cooperativismo de crédito brasileiro para 2011. Nele estão previstos os principais pleitos do segmento nos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, além dos desafios internos a serem enfrentados no exercício.

Junto ao Congresso Nacional, o cooperativismo de crédito deverá buscar, entre outros avanços, a aprovação de projeto de lei que assegure o acesso das cooperativas de crédito a recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e dos fundos constitucionais (FCO, FNE e FNO). Outra meta é a equiparação legal, para fins tributários, do fundo garantidor das cooperativas de crédito com o fundo garantidor das instituições financeiras tradicionais (FGC).

No âmbito do Executivo Federal, o Plano de Ação do Ceco prevê avançar na regulamentação normativa da Lei Complementar nº 130/09 (que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo) e possibilitar a realização de depósitos interfinanceiros vinculados à atividade rural, entre outras ações.

Dasenbrock falou, ainda, sobre os diferentes desafios internos que serão enfrentados pelo cooperativismo de crédito durante este ano. “A implementação da diretriz nacional para política de capacitação, bem como o fortalecimento e consolidação da participação do segmento na Confederação Nacional de Auditoria Cooperativa (CNAC), são alguns dos desafios que vamos batalhar para enfrentar ainda em 2011”, destacou.

Evolucão do Cooperativismo de Crédito é apresentada a líderes do ramo

“Os números são positivos, mas ainda há muito o que se fazer.” Foi assim que o gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito da OCB, Sílvio Giusti, deu início à apresentação para os membros do Conselho Consultivo do Cooperativismo de Crédito (Ceco) sobre a evolução do segmento nos últimos anos. “O crescimento histórico em 2010, principalmente no que diz respeito aos depósitos, chama atenção”, destacou Giusti.

Os depósitos recebidos no ano passado traduziram a confiança acentuada que o segmento tem recebido de seus associados. “O maior aumento tinha ocorrido em 2009 e foi de R$ 3,3 bilhões. Agora, o crescimento superou significativamente a melhor marca que tínhamos, atingindo mais que o dobro: R$ 7,9 bilhões”, informou o gerente.

Com o desempenho de 2010, o cooperativismo de crédito alcançou 4.529 pontos (cooperativas + postos). Hoje, se o segmento compartilhasse as estruturas, seria a segunda maior rede de atendimento do país, atrás apenas do Banco do Brasil (5.087) e na frente do Itaú (3.739), por exemplo.

Silvio Giusti finalizou a apresentação falando da necessidade de implementar novas ações pra fortalecimento do cooperativismo de crédito: “Tivemos aumento também em ativos, além do crescimento significativo em patrimônio e associados. Mesmo com a crise mundial em 2008, o cooperativismo de crédito continuou crescendo. Isso merece uma reflexão”, enfatizou.

BC discute normativos para as cooperativas de crédito

Os avanços no marco regulatório do cooperativismo também foram alvo de debate na reunião do Conselho Consultivo de Crédito (Ceco), realizada nesta quarta-feira (4/5), em Brasília. Durante o encontro, líderes do ramo pediram a revisão da Resolução 3.859/10, que obriga as entidades a ter conselho de administração e diretoria-executiva.

O tema foi tratado após a apresentação da consultora do departamento de Normas do Sistema Financeiro, Elvira Ventura, do chefe adjunto do departamento de Organização do Sistema Financeiro, Adalberto Rocha, e do chefe do departamento de Supervisão de Cooperativas, José Ângelo Mazzillo Júnior.

Elvira Ventura destacou está aberto a discussões sobre o modelo proposto, desde que o segmente apresente argumentos consistentes. Para ela, é fundamental que o ramo adote uma política própria de governança cooperativa. “Chegamos hoje a um novo patamar no que diz respeito à regulação do segmento. É preciso uma união de esforços para alcançarmos o melhor modelo”, enfatizou.

Adalberto Rocha defendeu a aplicação das melhores práticas de governança, ainda que adequadas à realidade de cada cooperativa. Ressaltou também a necessidade da profissionalização dos procedimentos de auditoria externa. “Auditoria externa precisa ser feita por quem entende. Esse é um dos pilares que vai sustentar a criação de um fundo garantidor”, afirmou.

O chefe do departamento de Supervisão de Cooperativas, José Ângelo Mazzillo Júnior, disse que o momento é propício à aproximação das cooperativas com o BC. “O setor precisa estreitar o relacionamento com o órgão regulador. Apesar de uma sensível evolução do sistema cooperativista de crédito no Brasil, ainda há muito para melhorar”.

O Ceco agora estuda uma forma de apresentar formalmente as ponderações ao BC. A ideia é buscar soluções sobre os temas: fundo garantidor, cogestão, centralização financeira e responsabilidade solidária.

Adiada votacão do novo Código Florestal

O ministro das Relações Institucionais, Luiz Sérgio, confirmou há pouco que a votação do Código Florestal foi adiada para terça-feira (10/5). O adiamento foi um acordo com os líderes da base aliada do governo. Para o ministro, esse é “um último esforço para a conclusão de um grande pacto sobre o novo código”, tema que envolve parcela significativa da população brasileira. “Aqui não pode haver vencedor nem vencido”. disse. Nesta quarta-feira (4/5), o Partido Verde entrou com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal pedindo o adiamento da votação da proposta. (Com informações da Agência Câmara)

Sescoop/MS oferece curso de cooperativismo à distância

Sescoop/MS oferece curso de cooperativismo à distância

O SESCOOP/MS em parceria com a CONFEBRÁS lança o “COOP ONLINE – EDUCAÇÃO SEM LIMITES”, composto de 06 módulos com carga horária diferenciada, perfazendo um total de 90 horas, com certificado. As apostilas serão acessadas via internet e poderão ser baixadas no computador do aluno, assim como as provas.

O objetivo do curso é ampliar a visão dos cooperados, funcionários e familiares das cooperativas e público em geral, mostrar a doutrina e a filosofia do cooperativismo, buscando instrumentalizar os participantes para uma maior participação na cooperativa e conhecimento do Sistema Cooperativista Brasileiro.

O período de inscrição é maio a agosto de 2011, via fax (67) 3326-6280 ou e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. O início do curso é de até 7 dias após o pagamento do boleto (R$ 30,00) e o aluno tem 90 dias para fazer os módulos.

Mais informações no (67) 3326 0171 com Ruth. Inscrições AQUI

O CURSO

O Coop On-line – Educação sem Limites é um programa composto por seis cursos sobre cooperativismo, que foram desenvolvidos com a metodologia de educação a distância, mediada pelo computador.

Nos cursos, estão entrelaçadas - de forma leve e descontraída - história, doutrina, legislação, características, evolução das idéias e a dimensão do cooperativismo. Portanto, é também indicado para quem pretende ter uma visão global, porém, compactada do assunto.

Para a Confebrás, idealizadora do projeto, a Internet rompe fronteiras, encurta distâncias e democratiza o acesso à informação e quando apoiada por mídias interativas pode promover o ensino colaborativo e participativo por meio de textos com animações, vídeos, fóruns, chats, material de apoio, links e bibliografias.

METODOLOGIA

Os cursos são ministrados à distância, via web, por meio de uma Área Educacional desenvolvida exclusivamente para esse formato de ensino que oferece ferramentas facilitadoras do aprendizado.

Durante os cursos, o aluno será acompanhado de maneira personalizada, e contará com o suporte de tutores. Seu aprendizado será facilitado através de várias atividades interativas, material de apoio eletrônico, avaliações e o suporte total por e-mail ou telefone. A área pedagógica possui ainda dicas de estudos, links, bibliografias e fórum de discussões que permitem a troca de experiências entre os alunos.


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