A Uniodonto Campo Grande realizou a 5ª Campanha “Dentinho Feliz” no dia 09 de julho, no Educandário Getúlio Vargas, a instituição atende 190 crianças de 03 a 14 anos de idade.
A campanha tem o objetivo de educar as pessoas para os cuidados com a saúde bucal e a importância da higienização. A Uniodonto Campo Grande acredita que para ocorrer desenvolvimento sustentável é preciso comprometimento com uma visão responsável que busca o equilíbrio social e a interação ética com a comunidade, por isso realiza ações de Responsabilidade Social.
A Fundação de Cultura foi parceira nesta ação e lançou o projeto “Encanto com a Leitura” no mesmo dia. Este projeto pretende estimular em crianças e adolescentes o hábito da leitura através do contato com escritores e de atividades sócio-culturais.
As crianças participaram de diversas atividades, um delas foi com a procuradora de Justiça Ariadne de Fátima Cantú da Silva, supervisora da Assessoria de Comunicação do Ministério
Público Estadual, falará sobre seu último livro, “Planeta dos Carecas”.
Além de “Planeta dos Carecas”, Ariadne Cantú é autora de outros dois livros de temática infanto-juvenil: “Enquanto Mamãe não Vem” e “Retalhos de Verdades”. Na abertura do projeto, contou histórias e trechos de sua última publicação.
Também teve a apresentação teatral com o grupo “Os Caras de Pau” e o show com o palhaço “Chupeta”. As crianças também ganharam livros, brinquedos e kits de higiene bucal e o mais importante: aprenderam técnicas de escovação através de filmes e com os dentistas cooperados no famoso escovódromo.
A presidente da Uniodonto Campo Grande, Suzi Magali Moura Vendas afirma que a educação é a melhor forma de prevenção, pois evita cáries e outras doenças bucais. “A cooperativa acredita nessas ações e na Responsabilidade Social. A saúde bucal é um ótimo benefício social a toda a comunidade”.
A mão de obra é vista como um dos fatores mais importantes para o sucesso da pecuária leiteira e também uma das maiores preocupações dos produtores do segmento atualmente no país. Esse é o resultado de uma pesquisa realizada pela consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC), apresentada em junho na Interleite, em Uberlândia.
O levantamento ouviu 401 produtores de leite do país e foi realizado por meio do site da Milkpoint, consultoria de mercado de leite. O objetivo da pesquisa é entender os principais fatores de sucesso e preocupações que afetam os produtores de leite no Brasil. Diante de uma primeira lista, com fatores mais importantes dentro da propriedade para o sucesso da atividade, 72% dos produtores consideraram "muito importante" a eficiência da mão de obra contratada. Em relação ao custos de produção de leite, 79% avaliaram o tema como "muito importante". E 84% consideraram "muito importante" a gestão da propriedade. "A preocupação maior é como gerir melhor os custos [na propriedade] para ter rentabilidade. E para isso é preciso mão de obra qualificada", afirma José Rezende, sócio líder de agribusiness da PwC.
Essa mão de obra qualificada, diz o executivo, deve saber como evitar desperdícios, a alimentação adequada dos animais, os cuidados com sanidade e o manejo das ferramentas de tecnologia, como a genética, que podem melhorar a produtividade do gado leiteiro. No que diz respeito à produtividade das vacas, 59% consideraram a questão "muito importante". O mesmo percentual avaliou de igual forma o tema qualidade do leite. Já em relação aos preços recebidos pelo leite, 70% consideraram o assunto "muito importante". Sobre assistência técnica privada, 36% dos pesquisados disseram que a questão é "muito importante". Confrontados com uma segunda lista, com pontos de preocupação fora da propriedade para o crescimento do setor, o tema importação de leite foi considerado "muito preocupante" para 66% dos entrevistados. O mesmo percentual também considera "muito preocupante" a questão da disponibilidade de mão de obra qualificada para o setor. O tema flutuação de preços e custos de produção é "muito preocupante" para 59%. Para Rezende, a baixa qualificação da mão de obra (e muitas vezes dos próprios criadores) na pecuária de leite levará à redução no número de produtores no Brasil, estimados em 1,2 milhão. "O produtor mais qualificado trata propriedade como empresa. No Brasil, a pecuária de leite é explorada como extrativa", diz Rezende, que também é produtor. Ele defende o investimento na qualificação da mão de obra para que o setor avance.
Em relação a normas e restrições ambientais e ao novo Código Florestal, 25% e 30% dos pesquisados, respectivamente, avaliaram que os temas são "muito importantes". Entre outras questões, 43% dos produtores também avaliaram como "muito preocupante" a concentração de empresas na captação de leite, reflexo do movimento de fusões e aquisições no setor.
(Fonte: Valor Econômico). Em tempo: O 11º Simpósio Internacional sobre Produção Competitiva de Leite (Interleite) foi realizado na última semana (6 a 8) e teve a Cooperativa Central de Laticínios de Goiás (Centroleite) entre as empresas e organizações apoiadoras.
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) tem acompanhado de perto os trabalhos da recém constituída Subcomissão Permanente do Leite da Câmara dos Deputados, que está em plena atividade. Na tarde de ontem (12/7), uma reunião ordinária no Congresso tratou de questões relativas à importação de leite em pó com a Argentina. E hoje (13/7), o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, se reuniu em audiência com o deputado Alceu Moreira (RS) – relator da Subcomissão.
Na reunião de ontem, participaram, além da OCB, representantes do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios (CBCL). Os participantes avaliaram o fluxo comercial do Brasil com o Mercosul na importação de leite em pó e as possíveis variações no mercado. “Foram considerados os impactos potenciais que o aumento nas importações de leite podem gerar na economia nacional, principalmente no cooperativismo de leite”, explicou o gerente de Mercados da OCB, Gregory Honczar.
Hoje no período da tarde, o deputado Alceu Moreira foi ao encontro do presidente Márcio com a missão de solicitar apoio institucional da OCB para o bom andamento dos trabalhos propostos pela Subcomissão. A ideia é que haja participação, inclusive, das cooperativas de leite no processo, quando da realização de reuniões nos estados. “A criação da Subcomissão representa uma oportunidade de diálogo direto entre o cooperativismo de leite o Congresso, bem como a construção de uma política nacional para o setor, através de um marco regulatório”, declarou Márcio Lopes de Freitas.
As reuniões nos estados serão realizadas de acordo com o cronograma abaixo:
14/7 – Juiz de Fora (MG)
8/8 – Curitiba (PR)
22/8 – São Paulo (SP)
5/9 – Porto Alegre (RS)
12/9 – Belo Horizonte (MG)
26/9 – Rio de Janeiro (RJ)
10/10 – Ji-Paraná (RO)
24/10 – Chapecó (SC)
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) divulgou ontem (18/7) um balanço das atividades realizadas no primeiro semestre deste ano, no Congresso Nacional, para beneficiar o setor. Ao longo desse período, a OCB contou com o total engajamento da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), que atuou diretamente na defesa dos interesses do cooperativismo.
“Os resultados mostram a importância desse trabalho de representação e defesa das bandeiras cooperativistas junto ao Poder Legislativo, fruto de uma articulação conjunta e eficaz da OCB com a Frencoop. Nosso desafio é continuar trabalhando por marcos regulatórios importantes para o segmento, como atualização da Lei Geral do Cooperativismo, não tributação ao ato cooperativo e definição de uma legislação específica para as cooperativas de trabalho”, disse o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas.
A expectativa é de que importantes matérias sejam votadas até dezembro, como é o caso do Código Florestal e do Projeto de Lei do Senado 40/2011, que permitirá o acesso dos bancos cooperativos, confederações e centrais de cooperativas de crédito ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). “Estamos trabalhando fortemente para conquistar mais esses avanços. Já vencemos uma etapa. Conseguimos aprovação de parecer favorável ao PLS na Comissão de Assuntos Sociais (CAS)”, afirmou o superintendente da OCB, Renato Nobile. Segundo ele, a OCB tem atuado para que sejam inseridas outras sugestões na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).
O sistema cooperativista conquistou importantes progressos na tramitação de propostas ligadas ao setor. Em junho, a presidente da República, Dilma Rousseff, sancionou a Lei 12.431/2011 (MPV 517/10), que instituiu incentivos tributários a vários setores da economia. O texto incluiu os pedidos da OCB e da Frencoop para acrescentar o termo “inclusive cooperativas” no art. 56-B da Lei nº 12.350e e incluir o código de farelo de soja no inciso II, § 5º do artigo 55 da Lei nº 12.350/2010, permitindo seu aproveitamento de crédito. A norma determina que o ressarcimento dos créditos a pessoas jurídicas também seja aplicado às sociedades cooperativas.
Na Câmara dos Deputados, houve grande mobilização das cooperativas pela aprovação do novo Código Florestal brasileiro. A Casa do Cooperativismo defendeu a emenda 164, que dá autonomia aos estados para legislar sobre questões ambientais. A matéria tramita agora no Senado Federal.
Pesquisa - Entre fevereiro e maio, a OCB realizou pesquisa com deputados e senadores para verificar o grau de conhecimento dos parlamentares sobre o cooperativismo, o Sistema OCB e a Frencoop. A consulta também teve o objetivo de mapear a opinião individualizada dos parlamentares para a elaboração de ações estratégicas voltadas à tramitação de proposições do interesse do setor. A ideia é que, por meio desse panorama, a organização amplie sua percepção sobre as oportunidades e desafios do cooperativismo no processo político, e desenvolva outras ações estratégicas relacionadas às votações legislativas.
Com a intenção de promover a troca de informações entre lideranças cooperativistas e formuladores de políticas públicas, a OCB ampliou os canais de comunicação e está divulgando boletins periódicos e materiais de apoio à atuação parlamentar, além de realizar eventos institucionais e reuniões de trabalho, visando ao fortalecimento do processo político-decisório. Desde o início da 54ª Legislatura, tem visitado gabinetes de integrantes da Frencoop para estreitar ainda mais o relacionamento.
Em 22 de março, lançou a Agenda Legislativa do Cooperativismo 2011. A solenidade contou com a participação de cerca de 400 pessoas, dentre elas 75 deputados, nove senadores e um ministro de estado. O evento também teve como destaque a reinstalação da Frencoop no Congresso Nacional e a posse da nova Diretoria da Frente. A Frencoop conta hoje com a adesão de 251 parlamentares, sendo 225 deputados e 26 senadores.
O texto que modifica o Código Florestal Brasileiro (PLC 30/2011) aguarda apreciação de três comissões do Senado Federal: a de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ); Agricultura e Reforma Agrária (CRA), de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA). Enquanto isso, o sistema cooperativista se mobiliza para sensibilizar os senadores da urgência de votação da matéria e definição de uma nova legislação ambiental para o país.
No início deste mês, o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, e a assessora Parlamentar da instituição, Tânia Zanella, se reuniram com o senador Luiz Henrique (SC), que é relator na CCJ e na CRA. Ele deve emitir dois pareceres distintos para as comissões ainda em julho.
A primeira a apreciar o texto do Código Florestal será a CRA, seguida da CCJ e, por último, a CMA, que tem como relator o senador Jorge Viana (PT). De acordo com as regras regimentais do Senado Federal, o parecer aprovado na CMA deverá ser obrigatoriamente levado à votação no Plenário.
O novo Código Florestal foi aprovado na Câmara no último dia 24 de maio e começou a ser discutido no Senado Federal no dia 1º de junho. O novo texto prevê dois mecanismos de proteção ao meio ambiente. O primeiro são as Áreas de Preservação Permanente, as APPs, locais como margens de rios, topos de morros e encostas, que são considerados frágeis e devem ter a vegetação original protegida. O segundo é a Reserva Legal, área de mata nativa que não pode ser desmatada dentro das propriedades rurais.
A Presidência da OCB enviou um ofício aos dirigentes das organizações sugerindo um cronograma de reuniões, com início em agosto, para dar continuidade as discussões, além de promover uma aproximação das lideranças cooperativistas com os senadores de suas bases. E, para apoiar os debates, já está sendo reeditado uma nova cartilha sobre o Código Florestal contendo o histórico da votação na Câmara dos Deputados, além de trazer todas as atualizações e avanços, agora no Senado Federal.