Bancos cooperativos alemães são bons exemplos de eficiência financeira

Às vésperas de complementar 80 anos de existência a Federação Nacional dos Bancos Cooperativos (BVR) apresenta resultados sólidos. Desde a sua criação não se fala em pedido de falência de bancos cooperativos ou perda de recursos de seus cooperados e clientes. A BVR funciona por meio de um Sistema de Proteção Institucional que prevê a segurança do banco cooperativo, indiretamente a proteção do cooperado. Sob o teto da Federação, está 1.101 bancos de crédito, 13.211 postos de atendimento, reunindo 17,3 milhões de sócios. Os ativos chegam a bilhões de euros, seguido de 443 bilhões de crédito e 542 bilhões de depósitos.

Os dados foram apresentados nesta quinta-feira pelo economista, Herr Wolfgang Wagner e pela advogada Ilka Kosik, da BVR, aos participantes do projeto de Prospecção de Boas Práticas e Aprendizado Experimental organizado pelo Sistema OCB. O grupo, que permanece na Alemanha até o próximo sábado, está na cidade de Bonn conhecendo o cooperativismo Alemão.

Sobre a BVR, existe uma estreita cooperação com as federações de auditoria e a Superintendência Financeira Federal (BaFin). Não há uma obrigação legal de um banco cooperativo estar filiado à BVR, mas esta possibilidade inexiste, pois dificilmente um banco cooperativo conseguiria operar (captar recursos) sem fazer parte do fundo de proteção (critério seletivo dos clientes).

A escala de contribuição para o fundo é atribuída conforme o “rating” (classificação utilizada pela BVR) e está dividida em nove categorias, que variam de 80% até 140% do valor de referência (100%). Ou seja, cooperativas com maior risco contribuem com percentuais acima do valor de referência para o fundo. A contribuição maior para banco cooperativo de alto risco visa a estimular a melhoria e a sua regularização de forma mais rápida.

A BVR pode determinar aos bancos cooperativos a realização de fusões e incorporações, após adotarem medidas de saneamento (utilização de recursos do fundo de proteção). O estatuto social da BVR define as formas de atuação para evitar o risco de solvência dos bancos cooperativos, sendo utilizadas as estratégias de prevenção ou saneamento.

A BVR também utiliza instrumentos de garantias para essas operações de saneamento de alto risco (avais, subvenções, empréstimos). A contribuição ao fundo de proteção é calculada e recolhida anualmente conforme os ativos ponderados de risco dos bancos cooperativos. Toda a contribuição é capitalizada de forma cumulativa nesse fundo.

NO BRASIL: A previsão é de que o Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop) seja instituído em novembro, com o objetivo principal de evidenciar à sociedade a credibilidade que os sistemas de cooperativas de crédito efetivamente possuem, deixando os cooperados cada vez mais tranquilos sobre a solidez da instituição, mesmo em tempos de turbulências no mercado financeiro.

Fonte: OCB

 

Sescoop contribui para a melhoria da educacão profissional

O Brasil é um dos países do mundo com a menor taxa de qualificação profissional entre os jovens. E para mudar essa realidade, o governo federal junto com as instituições formadoras (como o Sescoop), órgãos de fiscalização e entidades de representação de empregados e trabalhadores formaram o Fórum Nacional de Aprendizagem Profissional (FNAP).

Nesta quarta-feira, mais de 100 pessoas reuniram-se, em Brasília, na segunda reunião ordinária da FNAP, onde foram apresentadas as atividades desenvolvidas em 2013. O evento também serviu para que as entidades participantes esclarecessem as suas dúvidas, referentes aos últimos normativos publicados no País.

REPRESENTAÇÃO - As analistas de Desenvolvimento e Gestão, Edlane Resende Batista e Adalgisa Rodrigues Maia, estiveram presentes no evento, representando a Unidade Nacional do Sescoop – que ocupa uma das cadeiras no Fórum. As discussões também foram acompanhadas por analistas de formação profissional das unidades do Sescoop de São Paulo e do Paraná.

Confira o que foi destaque na reunião do Fórum:

PRONATEC – Um dos assuntos tratados foi o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). De acordo com Edlane Batista, para assegurar o bom desempenho do programa será necessário um ajuste legal na Portaria MEC nº 168/13. “Para expandir as ações da aprendizagem é necessário articular diversas políticas paralelas e, para isso, será preciso adequar o artigo 44 que estabelece que os cursos só serão pagos pelo programa Bolsa-Formação Trabalhador quando realizados por empresas não vinculadas aos Sistemas Nacionais de Aprendizagem”, explica a representante oficial do Sescoop, no FNAP.

TEORIA E PRÁTICA – outro assunto bastante discutido foi a exclusão da obrigatoriedade de o jovem ter de receber 80 horas de treinamento, antes de assumir um posto de trabalho. Essa exclusão consta da portaria nº 723/12, alterada pela nº 1005/2013. Ambas determinam, ainda, a publicação do Catálogo Nacional de Aprendizagem Profissional, no qual já constam os cursos oferecidos pelo Sescoop.

JUVENTUDEWEB – Uma ferramenta que promete fortalecer a divulgação dos cursos e, consequentemente, melhorar a mão de obra nacional é o portal JuventudeWeb. “Nesse ambiente virtual, apresentado na reunião do Fórum, as instituições formadoras devem se cadastrar, informando os detalhes de seus programas de aprendizagem, cursos e informações que estimulem a participação de jovens e adultos”, relata a analista Edlane.

AÇÕES – O Plano Nacional de Aprendizagem passou por uma avaliação. Os participantes sugeriram ações para assegurar o alcance das metas do documento. As sugestões vão desde a promoção da aprendizagem na esfera da administração pública federal, planos de comunicação até a elaboração de medidas que favoreçam a tomada de financiamentos.

“É importante ressaltar o quanto se tem trabalhado pela inclusão educativa e profissional do jovem. No Fórum Nacional de Aprendizagem Profissional, somos estimulados a debater entre nós – instituições formadoras, órgãos de fiscalização e representação de empregadores e trabalhadores – com o objetivo de mudar o cenário da qualificação profissional no Brasil, por meio da proposição de ações que visam à efetividade na oferta dos programas de aprendizagem”, conclui a representante do Sescoop Nacional.

Para saber mais sobre o FNAP, acesse: http://portal.mte.gov.br/politicas_juventude/aprendizagem.htm.

Fonte: OCB

 

Fanfarra Down Rítmica no Dia C- Dia de Cooperar!

           

Dia C- Dia de Cooperar envolve cerca de duas mil pessoas em MS

Dia C- Dia de Cooperar envolve cerca de duas mil pessoas em MS

O sistema Cooperativista de Mato Grosso do Sul se mobilizou neste sábado para a realização do Dia C-Dia de Cooperar, que envolveu mais de mil pessoas em três municípios do Estado, Campo Grande, Dourados e São Gabriel do Oeste. O Dia C consistiu na realização de diversas atividades de cunho voluntário, promovidas pelas cooperativas em prol da sociedade, ao todo foram 350 voluntários mobilizados em 32 ações de 22 cooperativas diferentes.

"O Dia de Cooperar é um dia especial, no qual as cooperativas demonstram à sociedade qual o seu verdadeiro diferencial, que buscam algo além do resultado financeiro, que buscam um resultado social para todos", declara o presidente do sistema OCB/MS, Celso Régis.

Sob o sol brilhante de MS, as três cidades desenvolveram diversas atividades, como palestras de conscientização ambiental, financeira e autoestima, coleta de materiais recicláveis para produção de brinquedos, plantio de árvores, aferição de pressão e orientações necessárias, demonstração sobre reci­clagem de banners para produção de bolsas e como produzir sabão eco­lógico, orientação sobre saúde bucal, dentre outros.

As atividades culturais chamaram a atenção do público como a apresentação da Fanfarra Down Rítmica Juliano Varela e o Coral do Projeto +1, que também foi agraciado com sorteio de brindes. 

"Essa mobilização pelo voluntariado integra os colaborades das cooperativas que muitas vezes não têm a oportunidade de conviverem por serem de setores diferentes. Pois aqui não há cargos e hierarquia, aqui há pessoas trabalhando pelo social", disse o presidente da Conacentro, Ademir Pinesso.

O evento foi tão completo, que as famílias sul-mato-grossenses puderem ter um dia de lazer e ainda usufruir de diversos serviços. Margarida Raolino estava presente e aproveitou para aferir pressão e se informar melhor sobre alguns cuidados com a saúde. "Nem sempre temos a chance de parar um momento e se cuidar, oportunidades assim são importantes para quem não tem acesso a esses serviços".

Segundo a superintendente do sistema OCB/MS, o Dia C é uma oportunidade de praticar os preceitos do cooperativismo, sme contar de ser uma forma das cooperativas incentivarem o trabalho social e o voluntariado.

Em Campo Grande, o evento foi encerrado com sorteio de biciletas e o show da banda Eco do Pantanal.

 

Dia C- Dia de Cooperar 2013

                  

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