O setor agropecuário foi o destaque econômico do segundo trimestre do ano. O setor cresceu 3,9% em relação aos primeiros três meses do ano, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta sexta-feira, 30 de agosto. Indústria e serviços também apresentaram altas no período, de 2% e 0,8%, respectivamente.
Em relação ao segundo trimestre do ano passado, o aumento do PIB agropecuário foi de 13%. O resultado é explicado pelo desempenho de cultivos que possuem safra relevante no 2º trimestre, apresentando crescimento nas estimativas de produção anual. É o caso, por exemplo, da soja (23,7%), do milho (12,2%), do feijão (8,4%) e do arroz (2,9%).
Já na comparação entre o primeiro semestre de 2013 com igual período do ano passado, o resultado é ainda mais expressivo, o melhor já registrado pela economia do campo. A alta foi de 14,7%, a maior taxa já registrada pelo IBGE desde 1996.
“Estamos vivenciando provavelmente um dos melhores momentos da agropecuária do país. Com o crescimento dos investimentos no campo – o que tem gerado maior produtividade nas lavouras – e a abertura de novos mercados, o setor tem garantido tanto o abastecimento interno do país quanto o aumento das exportações de alimentos”, explicou o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade.
O desempenho da balança comercial do agronegócio este ano tem sido fundamental para os resultados positivos do setor. As vendas destinadas ao mercado internacional nos primeiros seis meses de 2013 somaram US$ 49,57 bilhões, alta de 10,7% em relação a mesmo período de 2012. Em valor, os principais produtos são os do complexo soja (US$ 17,3 bilhões), de carnes (US$ 8,13 bilhões) e do complexo sucroalcooleiro (US$ 6,2 bilhões). (Ascom MAPA)
Seguindo a política de manter um diálogo aberto com todos os órgãos do governo, representantes da diretoria do Sistema OCB e da Infracoop se reuniram ontem com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. A comitiva foi liderada pelo presidente do Sistema, Márcio Lopes de Freitas, e também contou com as seguintes presenças: João Paulo Koslovski, presidente do Sistema Ocepar; Jânio Stefanello, presidente da Confederação Nacional das Cooperativas de Eletrificação Rural (Infracoop); Danilo Roque Pasin, representante nacional do Conselho Consultivo do Ramo Infraestrutura da OCB e Ildo Grüdtner, secretário de Energia Elétrica.
As lideranças cooperativistas entregaram um ofício ao ministro, apresentando as demandas e detalhando a situação das cooperativas de eletrificação rural. No documento, o Sistema OCB alertou ao MME que o enquadramento executado pela Aneel (como os Decretos nºs 6.160/2007 e 7.893/2013) implicará na extinção de várias cooperativas de eletrificação rural.
“Nossa intenção foi apresentar ao ministro as demandas das cooperativas do ramo infraestrutura – tanto as concessionárias que geram, quanto as autorizadas que distribuem energia a três milhões de produtores rurais do País. Juntas, essas cooperativas somam 65 empresas cooperativistas de eletrificação rural, que passam por um momento delicado: esses normativos colocam em risco a continuidade do importante trabalho de prestação de serviços às famílias da zona rural”, alerta Márcio Freitas.
Para o setor cooperativista, o modelo de enquadramento proposto pela Agência força as cooperativas a se adequarem às regras das concessionárias, empresas com visão focada no resultado econômico-financeiro. Já as cooperativas têm como objetivo maior o capital humano, composto por seus associados. As concessionárias, que têm características urbanas, atendem a até 20 consumidores/km de redes. Nós, das cooperativas, estamos centradas no mercado rural e atendemos, em média, 4 associados/km de rede. Conforme o documento apresentado ao ministro, nosso mercado é cinco vezes menor do que o das concessionárias.
O Sistema OCB enfatizou, ainda, que as dificuldades atuais decorrem da metodologia proposta pela Aneel, e não da atuação das cooperativas que sempre deram respostas mais rápidas e eficientes no atendimento aos cooperados.
Justiça – Segundo o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, a reunião serviu para informar ao ministro sobre a gravidade do problema e as medidas necessárias para que as cooperativas de eletrificação rural não deixem de existir. “É necessário que as alterações dos decretos aconteçam e venham atender às reais necessidades do setor. Não defendemos um tratamento diferenciado, mas sim uma questão de justiça. Especialmente pelo que essas cooperativas representam para o desenvolvimento do setor produtivo do país. Se hoje produzimos grandes safras e impulsionamos a nossa balança comercial, isto também se deve ao trabalho realizado pelas cooperativas de eletrificação ao longo dos anos”, frisou. Koslovski informou que foi agendada pelo próprio ministro uma reunião com representantes da Aneel no período da tarde desta sexta-feira (30/09), em Brasília, para debater sobre os decretos.
Discurso – Quem também participou da reunião foi a senadora Ana Amélia Lemos (RS), Diretora da Frente Parlamentar do Cooperativismo. Logo após a conclusão do encontro, ela utilizou a tribuna do Senado Federal para evidenciar a necessidade da revisão nos normativos executados pela Aneel, a fim de assegurar a distribuição da energia elétrica a mais de três milhões de homens e mulheres do campo. Para assistir ao pronunciamento da Senadora, clique aqui.
(Gecom/Sistema OCB com informações da assessoria de imprensa OCEPAR)
Todos unidos pela mesma causa: mostrar ao Brasil o poder transformador da cooperação. É com este espírito que o Sistema OCB realiza a versão nacional do Dia C – Dia de Cooperar. Esta é uma iniciativa que, com apoio das milhares de cooperativas brasileiras, busca fortalecer na sociedade a cultura do voluntariado. “Por que fazer sozinho, se podemos fazer juntos? É desta forma que, nós, cooperativistas, escrevemos a nossa história todos os dias - com a certeza de que juntos conquistamos muito mais. Assim, o cooperativismo tem se firmado como um agente de desenvolvimento, capaz de transformar vidas e até mesmo o cenário de uma comunidade, seguindo os princípios e valores cooperativistas”, avalia o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
O Dia C consiste na realização de diversas atividades de cunho voluntário, promovidas pelas cooperativas em prol da sociedade. Em Mato Grosso do Sul o evento ocorrerá em três municípios: Campo Grande, Dourados e São Gabriel do Oeste, totalizando 22 cooperativas.
Esse grande movimento em prol do voluntariado ocorre dia 14 de setembro, em Campo Grande será às 13 horas no Horto Florestal, em Dourados será às 8 horas na Praça Antônio João e em São Gabriel será às 15 horas na Praça da Matriz.
“O Dia C é a confirmação de que o cooperativismo não é apenas um instrumento que alavanca as economias dos países, mas também uma importante ferramenta para o bem-estar social, proporcionando qualidade de vida à sociedade”, resume o presidente do Sistema OCB/MS, Celso Régis.
Em Campo Grande o evento tem o apoio da Fundac, CDL e Associação Comercial e a participação de nove cooperativas: Uniodonto Campo Grande, Unimed Campo Grande, Sicredi Brasil Central, Sicredi União MS, Sicredi Campo Grande, Sicoob Cocresul, Unipsico e Conacentro.
Cada cooperativa vai apresentar e executar seus projetos sociais, como palestras de conscientização ambiental, coleta de materiais recicláveis para produção de brinquedos, plantio de árvores, orientação sobre saúde financeira, aferição de pressão e orientações necessárias, demonstração sobre reciclagem de banners para produção de bolsas e como produzir sabão ecológico, orientação sobre saúde bucal, dentre outros.
Programação de Campo Grande
13h – Abertura oficial no Horto Florestal;
13h30min – Sessão de alongamento;
14h – Largada do Passeio Ciclístico partindo da UFMS (em frente à rampa principal do Morenão) – com participantes de todas as cooperativas;
TRAJETO: Volta no campus, seguindo pelas Ruas Montese, Rui Barbosa e Avenida Fernando Correa da Costa com chegada ao Horto Florestal.
14h – Apresentação do Coral Projeto +1;
15h30 min – Apresentação do grupo musical “Fanfarra Down Rítmica Juliano Varela”;
15h40min – Recepção ao grupo de ciclistas e apresentação sobre ciclismo;
16h10 – Sessão de alongamento e ginástica;
16h20 – Sorteio de brindes (bicicletas);
17h00 - Apresentação Banda de percussão Timbalata;
17h30min – Show de encerramento com o Grupo Eco do Pantanal.
Com intuito de aumentar os conhecimentos sobre o cooperativismo, a federação FECOOP CO-TO está realizando um intercâmbio na Espanha no período de 02 a 06 de setembro, com uma delegação de 18 membros composta por integrantes dos estados de MS, MT,GO,TO e DF, nosso estado tem quatro representantes.
O seminário de cooperativismo trata da experiência do grupo MONDRAGON e terá visitas técnicas às cooperativas que fazem parte do grupo, como a FAGOR ELETROMESTICOS, ALECOP, EROSKI, ERKOP, além do centro de formação OTALORA, universidade MONDRAGON e MIK ( Centro de Pesquisa e Desenvolvimento).
No dia 05, a delegação visitará a confederação das cooperativas agrícolas da Espanha e participarão do Fórum Interalimentar.
No dia 04 de setembro, na Câmara Municipal de Naviraí ocorrerá o 11º Simpósio da Soja promovido pela Copasul. O evento conta com uma programação de seis palestras com pesquisadores renomados.
O objetivo do evento é realizar palestras técnicas, de mercado e clima para produtores, técnicos e estudantes, proporcionando assim o desenvolvimento técnico da região. As inscrições já estão encerradas.
A programação conta com seis palestras que tratam de diversos assuntos, como manejo do solo e lagartas, análise de previsões climáticas, tendências para a safra 2013/2014, dentre outros. Os profissionais que ministrarão as palestras possuem diversas pesquisas na área e pertencem a renomadas universidades e institutos de pesquisa.
O palestrante Paulo Roberto Molinari vai falar sobre as Tendências para a safra 2013/2014, que segundo ele, a expectativa é de mais um bom ano para a soja devido às perdas de produção nos EUA. Contudo, os movimentos de preços estão ocorrendo agora e devem ser aproveitados pelos produtores. A safra sul-americana ganha espaço especulativo no mercado internacional com este novo quadro.
“O cenário continua positivo para ao Brasil tendo em vista esta combinação de Clima e Cambio nas últimas semanas”, afirma Molinari. Ele ainda acrescenta que o milho tem recomposição de estoques mundiais, estoques elevados no Brasil e dificuldade de competitividade em relação ao mercado internacional mesmo com o atual cambio.
Apoio: Câmara Municipal de Naviraí, Embrapa, AEANAV, Sistema Famasul, Aprosoja, Seprotur, Fundems, Aranav e Revista DBO Agro
Patrocínio: Basf, Matsuda, Serrana, Sicredi, Du Pont, Fertion, Arysta LifeScience, Stoller, Syngenta, Timac Agro, FMC, Bayer e Coodetec.
Serviço: O 11º Simpósio da Soja ocorre dia 04 de setembro, às 7 horas na Câmara Municipal de Naviraí.