Estados-pilotos avaliam realizacão do Dia C

Estados-pilotos avaliam realizacão do Dia C

O voluntariado cooperativista é mais do que uma bandeira. É um manto de ações que cobrirá o Brasil em 2014. Estamos falando do Dia de Cooperar (Dia C), uma campanha permanente de atividades voluntárias realizadas por cooperados, seus familiares e empregados de cooperativas. A iniciativa neste ano aconteceu em oito estados. A experiência foi discutida e avaliada hoje por analistas de promoção e de comunicação social do Sistema OCB e suas unidades estaduais.

O encontro aconteceu na Casa do Cooperativismo, em Brasília. A reunião contou com a participação de 10 representantes dos estados do Ceará, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Norte. O objetivo foi refletir sobre a realização das ações, o envolvido de parceiros, apontar os pontos a serem melhorados e o cronograma de ações para o ano que vem.

Em 2013, as ações do Dia C aconteceram no dia 14 de setembro. O estado de Minas Gerais é o idealizador do Dia de Cooperar e, visando à sua realização em nível nacional, cedeu todo o projeto, incluindo as artes gráficas – ao Sistema OCB, que estimulou cinco estados (acima) a testarem o piloto da campanha.

Além desses cinco estados-pilotos, também aderiram ao chamamento, os estados do Amazonas e de Alagoas.

“Conseguimos números impressionantes: quase 70% das cooperativas dos estados-pilotos realizaram atividades; as inserções na mídia representaram uma economia de cerca de R$ 1,5 milhão, mais de 4,1 pessoas vestiram, literalmente, a camiseta do voluntariado cooperativista. Os estados-pilotos são guerreiros. Estão de parabéns pela capacidade de mobilização exemplar”, afirma a gerente geral do Sescoop, Karla Oliveira, afirmando que, como referências, cada estado-piloto tem um compromisso grande com os demais estados brasileiros tendo em vista que, em 2014, o Dia C, deverá ser realizado em todo o País.


Fonte: OCB

 

ACI Américas: Informacão e comunicacão na pauta cooperativista

Os desafios da comunicação para o cooperativismo são similares em toda a América Latina. O primeiro – e principal deles – é elaborar um discurso forte, sólido e atrativo sobre nossa doutrina. Esse foi o tema central do painel "Informação e Comunicação: a mensagem do cooperativismo", realizado hoje de manhã, durante a XVII Conferência Regional ACI Américas.

De acordo com os três debatedores, atualmente, o cooperativismo é praticamente desconhecido pelas pessoas que não participam do movimento. Além disso, os próprios cooperativistas têm dificuldade para apresentar os diferenciais do nosso modelo de negócios de forma clara, convincente e chamativa. Confira, a seguir, um pouco dos gargalos da comunicação dos três países representados no fórum de comunicação:

BRASIL: aposta na divulgação digital

"Em 2005, o Sistema OCB realizou uma pesquisa que mostrou: 92% dos brasileiros não sabe o que é cooperativismo. Para nós, da comunicação, essa é uma grande oportunidade, pois temos uma tela em branco para pintar como quisermos. Basta definir uma mensagem sólida, atrativa e coerente para começar a divulgá-la de maneira uníssona e constante, em todo o país. Queremos trabalhar especialmente nas mídias digitais, já que é lá que estão os nossos públicos-alvo preferenciais: os jovens (pois irão renovar a base); as mulheres (donas do poder de decidir como a família irá gerenciar sua vida financeira) e os formadores de opinião (capazes de dar maior visibilidade ao movimento)". Guaíra Flor, gerente de comunicação do Sistema OCB.

ARGENTINA: cooperativas se organizaram em uma rede de comunicação

"A Argentina vive um momento de luta pela democratização da palavra. Nossa comunicação está concentrada nas mãos de alguns poucos grupos econômicos, o que dificulta nossa missão de difundir o cooperativismo. Na Argentina, as pessoas também não entendem o são as cooperativas, nem tampouco sua função social. Mas nós estamos trabalhando fortemente para mudar isso por meio de uma rede de comunicação cooperativista que hoje reúne 500 veículos de comunicação cooperativistas, 400 distribuidores de TV a cabo, 1,5mil km de rede digital. Trabalhamos em conjunto para a produção de conteúdo em rede sobre o cooperativismo e queremos ser mais conhecidos nos próximos anos". Ariel Guarco, representante da Argentina.

COLÔMBIA: defesa de uma marca mais forte

"Na Colômbia as pessoas também não sabem o que é uma cooperativa. Fizemos um concurso cultural nas escolas para saber: o que vocês acham que é uma cooperativa. Uma das crianças, de uns 7 anos, disse: "cooperativa é o lugar que empresa dinheiro para minha avozinha". É essa imagem que nós queremos? Eu creio que não. Temos de desmistificar o cooperativismo e apresentá-lo como uma alternativa sustentável de desenvolvimento. E essa é um trabalho que precisamos fazer agora, porque temos o desafio da década do cooperativismo para vencer. Temos de mostrar que o cooperativismo é o modelo de negócios que mais cresce no mundo, o mais sustentável e o preferido das pessoas". Carlos Acero, representante da Colômbia.

Fonte: OCB

 

Presidente Dilma sanciona lei que reforma PIS/COFINS da soja

Sem vetos aos pleitos do cooperativismo, a presidente Dilma Rousseff sancionou nesta quarta-feira a medida provisória nº 615/13 que, dentre outros temas, garante a reforma do PIS/Cofins para a cadeia de produção da soja, desonerando o grão comercializado no mercado interno. A medida possibilita que as empresas e as cooperativas passem a calcular os créditos presumidos na comercialização dos produtos derivados de sua industrialização, sem limitações de aproveitamento, mesmo que vendidos com alíquota zero.

A conquista só foi possível graças ao importante trabalho realizado pelo Sistema OCB, que participou de intensas negociações junto ao governo federal e entidades de representação, além de sensibilizar os parlamentares sobre a importância da aprovação da medida provisória (MPV). Há muito tempo o sistema cooperativista tenta revogar legislação atual do PIS/Cofins que impõe limitações de aproveitamento de créditos presumidos pelas indústrias cooperativas na comercialização da produção recebida de seus cooperados. Esta nova legislação fez com que tais limitações perdessem seu alcance.

BENEFÍCIO - Estima-se que, com a aprovação da matéria, o incremento de créditos a serem aproveitados anualmente pelas cooperativas ultrapasse a casa dos R$ 300 milhões. A medida de desoneração melhorará, ainda, a renda do produtor rural (cooperado/cooperativa), já que haverá igualdade de condições tributárias na disputa pela produção do setor. Ou seja, os preços se equilibrarão com a neutralização de eventuais atravessadores entre a cooperativa e o mercado (industrialização e exportações), assim como ocorreu com o setor de café e pecuária.

COOPERATIVAS DE TÁXI: A sanção da MPV nº 615/2013 atendeu também à demanda das cooperativas de taxistas. Pela proposta, a permissão para realizar transporte de passageiros poderá ser repassada, como herança, aos sucessores diretos, caso o condutor venha a falecer. Isso proporciona o direito à exploração do serviço pelos descendentes do titular, durante o período de validade da concessão. Tal medida proporciona às famílias um tempo de recuperação e reorganização patrimonial. Uma medida justa, visto que elas também herdam as dívidas relativas aos veículos.

REFIS: A matéria também traz a reabertura do prazo de adesão ao programa de refinanciamento de dívidas da Receita Federal, conhecido por “Refis da Crise” (Lei nº 11.941/09). A medida é favorável a todos os contribuintes com dívidas vencidas na Receita Federal até 30 de novembro de 2008, que não tenham aderido ao Refis. Se a MPV nº 615/13 for aprovada, eles terão até 31 de dezembro deste ano, para concluir o procedimento. O último prazo para adesão venceu em julho de 2011.

Fonte; OCB

 

Gestão e governanca: caminhos para o sucesso das cooperativas

O profissionalismo e a transparência na gestão, aliados à adoção de uma governança moderna e cooperativa, são pontos fundamentais para que o movimento cooperativista se consolide como modelo de negócios sustentável. A todo o momento, tais questões são apontadas pelos participantes da XVIII Conferência Regional da Aliança Cooperativa Internacional para as Américas (ACI-Américas) como prioritárias ao desenvolvimento do setor e ao seu posicionamento da Década do Cooperativismo. Da mesma forma, os cooperativistas sul-americanos ressaltam a necessidade de formação de lideranças para o sucesso do negócio cooperativo.

SISTEMA FINANCEIRO – O presidente do Banco Sicredi, Ademar Schardong, por exemplo, destacou desafios apresentados às cooperativas de crédito pela competividade do mercado financeiro nacional. Entre os principais, está o oferecimento de produtos e serviços financeiros eficientes aos associados. “As cooperativas de crédito têm de entregar o produto pretendido pelo cooperado, da mesma qualidade ou até superior ao do mercado bancário e, ao final do exercício financeiro, ainda gerar resultado. É isto que faz o cooperativismo ser um modelo interessante. Por realizar bem o seu papel, o segmento tem crescido uma média de 20% ao ano”. Segundo ele, cerca de 80% do sistema financeiro são controlados por cinco instituições – duas públicas e três privadas. Outro ponto citado por Schardong é a busca dos sistemas que atuam no cooperativismo de crédito por um balanço combinado que mostre a contabilização de patrimônio de referência. “Isso faria com que as cooperativas de credito se tornassem muito mais competitivas no mercado financeiro de varejo", disse.

GOVERNANÇA COOPERATIVA - A participação ativa dos associados, dentro do que propõe a autogestão, é outro ponto determinante para o sucesso das cooperativas. Tão importante quanto, segundo Helmut Egewarth, parceiro do Sistema OCB, é a inclusão crescente de mulheres e jovens nesse processo. “É necessário sair do discurso para a prática. Podemos, por exemplo, prever nas eleições das cooperativas a inscrição de, no mínimo, três candidatos aos cargos de direção, prevendo sempre a participação de mulheres e jovens. O fato de ter três pessoas abre a possibilidade para a discussão de propostas. Outro mecanismo interessante, no sentindo de reforçar que os cooperados devem trabalhar juntos para o crescimento da cooperativa, é o compromisso público dos candidatos, de apoiar aquele que for eleito”, ressaltou.
ICPC 14 - O tema “capital” mereceu um colóquio especial na Conferência da ACI, do qual participou a Analista Giulianna Fardini, que falou sobre o ICPC 14, que tem preocupado as cooperativas brasileiras. Pelo ICPC 14, de aplicação obrigatória adiada para 2016, após esforços da OCB, o capital social das cooperativas terá que ser classificado no Passivo e não no Patrimônio Líquido, como é feito hoje na Contabilidade. O Passivo registra as dívidas da sociedade, enquanto o Patrimônio Líquido registra o capital próprio, que é a parte do patrimônio que não está comprometida com as dívidas; a principal fonte de capital próprio é o capital social, ou seja, o capital que os associados colocam na sociedade para viabilizar seu negócio. É o capital próprio que inspira a confiança nos novos credores de que a sociedade é sólida e tem condições de honrar seus compromissos financeiros; classificar o capital social como dívida causará um impacto muito negativo no mercado de credores das cooperativas e afetará sua competitividade, sua capacidade de captar novos recursos e, consequentemente, sua sustentabilidade. O problema não afeta apenas as cooperativas do Brasil, já que o ICPC 14 é a versão brasileira para a IFRIC 2, emitida pelo Internacional Acounting Stards Board – IASB, entidade responsável pela emissão das normas internacionais de Contabilidade. Após sua apresentação, Giulianna foi abordada por representantes de outros países da América, como Uruguai, Colômbia, Costa Rica, El Salvador e Peru, que mostraram interesse em participar do grupo técnico que irá elaborar um documento a ser enviado ao IASB para a revisão da norma.


NOVAS LIDERANÇAS – A importância da formação de jovens lideranças para a continuidade do negócio cooperativo foi outra questão em destaque na conferência. Filhos de cooperados e integrantes do Coopa Jovem em Patrocínio, Thais Anselmo e Caciano Sangaletti, falaram sobre o tema no IX Encontro da Juventude promovido no evento. Eles apresentaram o Coopa Jovem, um projeto desenvolvido pela Cooperativa Agropecuária de Patrocínio. Segundo Thais, o objetivo é fortalecer a agropecuária na região, formando uma juventude consciente e atuante na cooperativa. Os dois jovens integraram o grupo do Sistema Ocemg que representou Minas Gerais na conferência.

CONFERÊNCIA - O evento, que conta com o apoio do Sistema OCB, também é uma realização do Sistema Unimed. Acompanhe no Informativo OCB outros temas debatidos durante a XVIII Conferência Regional da ACI-Américas.

Fonte: OCB

 

Exportacões do agronegócio somam US$ 8,96 bilhões em setembro

De acordo com a Secretaria de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SRI/Mapa), as exportações do agronegócio brasileiro, em setembro de 2013, atingiram a cifra de US$ 8,96 bilhões, aumento de 3,3% comparado ao mesmo mês de 2012. As importações obtiveram elevação de 4,5% com o valor de US$ 1,38 bilhão, o que resultou em um saldo da balança comercial de US$ 7,59 bilhões – resultado 3,1% superior ao valor registrado no ano anterior.

O complexo soja foi o principal setor exportador, registrando a marca de US$ 2,74 bilhões em vendas, o equivalente a 30,6% do total exportado pelo setor agrícola. Logo em seguida, aparece o setor de carnes com US$ 1,38 bilhão, elevação de 0,7% na comparação com setembro de 2012.

Em referência às exportações do agronegócio brasileiro divididas por blocos econômicos, a Ásia lidera o ranking com US$ 3,69 bilhões, valor 22,1% superior ao registrado no mesmo mês do ano anterior. Em segundo aparece a União Européia com US$ 2,06 bilhões. O Oriente Médio foi o terceiro principal destino com US$ 716,61 milhões.

Mais uma vez, a China foi o destaque entre os países de destino com US$ 2,07 bilhões, valor que foi 71,6% superior ao registrado no mesmo mês do ano anterior. Os Países Baixos ficaram em segundo no ranking de destinos com US$ 652,45 milhões. Em seguida, os maiores destinos de exportação foram os Estados Unidos, com US$ 503,11 milhões, e o Japão, com US$ 311,98 milhões.

Resultado de janeiro a setembro de 2013 - Entre janeiro e setembro, as exportações do agronegócio cresceram 9,5% e atingiram a cifra de US$ 78 bilhões, com aumento de US$ 6,76 bilhões em relação aos US$ 71,25 bilhões exportados no mesmo período de 2012. As importações cresceram 5,3%, passando de US$ 12,03 bilhões para US$ 12,67 bilhões.

A soja em grãos foi o principal produto que contribuiu para o crescimento das exportações do agronegócio. Entre janeiro e setembro de 2012, as vendas externas do grão subiram de 31,6 milhões para 40,6 milhões de toneladas no mesmo período de 2013. (Ascom MAPA)

 

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