O Brasil conseguiu manter sua representação no Conselho de Diretores da Aliança Cooperativa Internacional (ACI). O presidente da Unimed Brasil foi eleito hoje a uma das 18 vagas do Fórum, também conhecido como “Board of Directors” – órgão de maior representatividade do cooperativismo mundial. A eleição ocorreu hoje, na Cidade do Cabo, durante a Conferência Global e Assembleia Geral da Aliança Cooperativa Internacional, cujo tema envolve a década do cooperativismo. O evento tem a participação de mais de 80 países, por meio de 1,2 mil delegados.

A vaga para qual Aquino foi eleito também era ocupada por um brasileiro, Américo Utumi, eleito pela primeira vez em 2001. De lá pra cá, ele havia sido reconduzido ao cargo, cujo mandado é de quatro anos. Utumi – uma das maiores lideranças cooperativas do nosso país – optou por se aposentar do cargo e apoiou todo o processo de candidatura de Aquino. Como os cargos de diretores não pertencem aos países, a eleição do presidente da Unimed foi mais uma prova da força do Brasil no movimento cooperativista internacional.

FUNÇÃO - Uma das principais funções do Board é definir as estratégias de desenvolvimento do cooperativismo no mundo, por meio da definição de políticas e de estímulo à intercooperação comercial entre os países.

DISCURSO - “O cooperativismo brasileiro se desenvolve em larga escala e necessita ser representado. É uma possibilidade de, modestamente, contribuir com o rumo do cooperativismo no Brasil e na América Latina, além de uma forma de atualização em relação aos grandes temas mundiais da década do cooperativismo”, declarou Eudes, único brasileiro no conselho mundial da ACI.

BREVE CURRÍCULO - Além de médico e líder da Unimed do Brasil, Eudes é vice-presidente da Organização Internacional das Cooperativas de Saúde (IHCO) e delegado titular do Conselho de Administração da ACI Américas.

DELEGAÇÃO BRASILEIRA - O Sistema OCB e o Brasil estão sendo representados no megaevento por uma delegação de 40 pessoas, dentre elas: os diretores Petrucio Magalhães Junior, também presidente do Sistema OCB/AM, e, Edivaldo Del Grade, presidente do Sistema Ocesp. Ronaldo Scucato, presidente do Sistema Ocemg reforça o time de líderes cooperativistas brasileiros em missão, na África do Sul.

Fonte: sistema OCB

Os cooperativistas de todo o mundo agora contam com uma rede social exclusiva, destinada à troca de experiências entre cooperativas do mundo. A Coopspace foi lançada esse fim de semana durante a Assembleia Geral da Organização Internacional das Cooperativas Industriais, Artesanais e de Serviços (Cicopa). O encontro aconteceu no sábado, na Cidade do Cabo, na África do Sul, e teve o Sistema OCB representado por seu diretor, Petrucio Magalhães Junior, também presidente do Sistema OCB/AM.

Segundo a Cicopa, a plataforma facilitará o contato de cooperativas do mundo todo, convertendo-se em mais um mecanismo de intercooperação, visando à comercialização de produtos e serviços. Os interessados já podem acessar www.coopspace.coop e se cadastrar.

REPRESENTATIVIDADE - A Cicopa possui, atualmente, 41 organizações filiadas. Esses membros representam 31 países. O total de cooperativas abrangidas chega a quase 60,5 mil e o número de cooperados – a maioria é de europeus e sul-americanos – é superior a 2,9 milhões de pessoas. A Cicopa possui escritórios regionais na Europa, América do Sul, América do Norte, além da unidade sub-regional Cicopa-Mercosul.

Fonte: sistema OCB

O Sistema OCB conseguiu, na tarde de ontem (4/11), uma grande vitória para as cooperativas agroindustriais: a alteração da minuta do anteprojeto de lei do novo Código Comercial, que não mais falará sobre as sociedades cooperativas.

Após solicitação do Sistema OCB, a Comissão de Juristas, instalada no Senado Federal, para tratar da matéria suprimiu do texto o termo “cooperativa”, no artigo que submetia “pessoas físicas ou jurídicas e cooperativas”, vinculadas à atividade agropecuária, às normas do Código. Como já feito em outras ocasiões, o Sistema OCB defendeu que o cooperativismo não deve ser tratado no âmbito do projeto, sendo respeitados os artigos da Lei Geral do Cooperativismo (Lei nº 5.764/71).

A minuta redigida pela Comissão de Juristas do Senado Federal, em seus artigos iniciais, explicita que “a sociedade cooperativa não é empresária e rege-se exclusivamente pela legislação especial”, reconhecendo assim o caráter diferenciado do setor.

REPRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL – Os analistas do Sistema trabalharam intensamente para que fosse dado o correto tratamento jurídico às sociedades cooperativas, por meio de participação na consulta pública aberta pela Comissão. A argumentação foi de que as cooperativas trabalham sob uma lógica distinta das pessoas jurídicas que o Código pretende regular. Afinal, as cooperativas não visam ao lucro para si, mas somente a prestação de serviços aos cooperados.

O Sistema OCB encaminhou um ofício ao relator da matéria, na Comissão de Juristas, professor Fábio Ulhoa Coelho. O documento demonstra que não cabe qualquer tipo de equiparação entre as cooperativas e as sociedades empresariais, notadamente as cooperativas que atuam no ramo agropecuário, impropriamente equiparadas às empresas, na minuta proposta pela comissão.

O texto final do anteprojeto deve ser entregue no dia 19 de novembro pela Comissão. Posteriormente, será apresentado como Projeto de Lei do Senado, quando iniciará sua tramitação na Casa.

Fonte: sistema OCB

Durante o V Fórum Anual sobre Inclusão Financeira do Banco Central do Brasil (BCB), – evento que acontece em Fortaleza e reúne cerca de 800 participantes – foi realizado um painel sobre a "Atuação em rede para a Educação Financeira no Brasil". Em conjunto com representantes do Ministério da Justiça, Sebrae e AEF-Brasil, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, elencou as principais ações desenvolvidas pelo cooperativismo brasileiro para promover a educação necessária ao público cooperativista.

Segundo o líder cooperativista, a ideia é ir além: "Hoje, trabalhamos junto com o BCB em um programa de Educação Financeira para o ramo crédito, mas esperamos poder alcançar todo o quadro de cooperados brasileiros – atualmente estimado em 11 milhões de pessoas nos 13 ramos de atuação", disse Márcio Freitas.

Aplaudido pelos participantes quando brincou, dizendo "nossa participação aqui no Fórum está proporcionalmente maior do que a nossa no Sistema Financeiro Nacional – isso é prova de crescimento!", o presidente do Sistema OCB enfatizou: "o papel do cooperativismo no cenário da educação financeira é extraordinário".

SESCOOP - Citando a importância do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Márcio Freitas destacou: "cooperativa é uma sociedade de pessoas; nosso capital é gente, e só tem um jeito de valorizar esse capital: investindo em educação". Ele afirmou que a presença das cooperativas melhora o capital social e eleva o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos locais onde atuam.

Márcio Freitas elencou três dos principais projetos de Educação Financeira em andamento no Sistema OCB: o Formacred, o Qualicred e, o mais recente, em conjunto com o BCB, o Projeto Educação Financeira – cujo piloto entrou na segunda etapa de execução, formando mais uma turma de cooperativistas, também em Fortaleza, na semana passadaFreitasfinalizou enfatizando: "o sucesso de nossas cooperativas está diretamente ligado à saúde financeira de seus cooperados".

EVENTO - O V Fórum BC de Inclusão Financeira segue até amanhã, com uma vasta programação incluindo - no encerramento - outra participação do presidente Márcio Lopes de Freitas, palestrando sobre "O desafio de educar na oferta de crédito". O evento conta com o apoio institucional do Sistema OCB e, nesta edição, tem como tema: "Educação, Proteção, Inovação - Cidadania no acesso a serviços financeiros".

O Fórum está sendo transmitido ao vivo pela internet. Acesse: www.canalcooperativo.com.br.

Fonte: sistema OCB