GESTÃO: novos programas fortalecerão cooperativismo

O Sistema OCB está prestes a lançar duas ferramentas de gestão que – combinadas – permitirão a criação de um plano estratégico de desenvolvimento das cooperativas. Estamos falando dos programas Gestão de Desenvolvimento da Auto Gestão (GDA) e Gestão de Desenvolvimento Humano (GDH).

Desde às 14h, cerca de 50 pessoas – dentre superintendentes de unidades estaduais e analistas de monitoramento e desenvolvimento de cooperativas, promoção social e formação profissional – estão na Casa do Cooperativismo, em Brasília, para entender melhor o funcionamento e os objetivos do GDA e GDH. O encontro termina amanhã, quando será definida uma agenda de trabalho nacional para a implantação das ferramentas.

CONFIRA O DEPOIMENTO DA DIRETORIA DO SISTEMA OCB

PRIORIDADE - O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, disse – enquanto abria a reunião – que o GDH e o GDA são prioridades na entidade. “O que nos motiva é saber que em algum lugar desse Brasilzão – mesmo sem saber da existência do Sistema OCB – a vida de cooperados e suas famílias melhora, cada vez mais, graças ao nosso trabalho. É por isso que pedimos a todos vocês que abracem essas ferramentas, com a mesma vontade que nós as abraçamos”, disse Márcio Freitas.

PREMISSAS DE ATUAÇÃO - O superintendente Renato Nobile, após dar as boas vindas aos representantes das unidades estaduais, disse que é dever do Sistema OCB encontrar a melhor forma de desenvolver ações que observem as peculiaridades de cada região do País. “É por isso que nossas ações têm sido pautadas em sete premissas: austeridade, objetividade, foco em resultados, tempestividade, comunicação, transparência e mensuração de resultados. Sem isso, não é possível melhorar os resultados e a qualidade de vida das cooperativas e de seus cooperados e familiares”, considera Nobile.

ENTENDA MELHOR OS PROGRAMAS:

GDA - Originalmente idealizado pela Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (OCEPAR), o GDA é uma ferramenta gerencial onde as cooperativas inserem dados econômicos e financeiros. O sistema organiza os mesmos em padrões que revelam o cenário no qual elas estão inseridas. “Consolidadas em âmbito nacional, essas informações permitirão a construção de um panorama geral do cooperativismo brasileiro”, explica a gerente geral do Sescoop, Karla Oliveira. “E com base nos indicadores gerados, poderemos ajudar as cooperativas a traçarem os melhores caminhos para crescer”.

A gestora esclarece que os dados do GDA também orientarão futuras ações focadas no desenvolvimento humano. “Na prática, o sistema funciona como uma bússola para o cooperativismo. Com ele, poderemos criar soluções para a capacitação e qualidade de vida, cuja gestão será realizada pelo GDH”.

GDH – Também desenvolvido inicialmente pela Ocepar, a ferramenta permitirá organizar e sistematizar informações relevantes sobre as ações de formação e de promoção social, realizadas em prol do desenvolvimento da comunidade da cooperativa.

De acordo com Karla Oliveira, os dados gerados pelo GDA e GDH certamente contribuirão muito para a geração de valor para as cooperativas, ajudando o Sistema OCB a cumprir o seu principal papel institucional: potencializar o desenvolvimento do cooperativismo no Brasil.

Fonte: OCB

 

Sistema OCB prepara ferramenta para gestão de pequenas cooperativas

O fortalecimento das pequenas cooperativas será intensificado pelo Sistema OCB, a partir do ano que vem. A Gerência de Monitoramento e Desenvolvimento anunciou hoje a criação de um grupo de trabalho que estabelecerá os pré-requisitos para a participação das cooperativas no Sistema Integrado de Gestão (SIG), cujos objetivos são: conferir mais transparência às informações para o associado, gerar dados qualitativos para uma tomada de decisões segura e, por fim, possibilitar mais confiabilidade às informações tributárias e contábeis.

Esse é um dos desdobramentos da reunião técnica que está ocorrendo desde ontem, na Casa do Cooperativismo, com o intuito de aprofundar a visão dos cerca de 50 participantes – representantes das unidades estaduais – sobre os programas Gestão de Desenvolvimento da Autogestão (GDA) e Gestão de Desenvolvimento Humano (GDH). O Sistema OCB pretende, com essa reunião, criar um plano estratégico de desenvolvimento das cooperativas brasileiras.

O SIG é um projeto originalmente executado pela Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), há seis anos, e, agora, está servindo de base para o desenvolvimento de um projeto nacional.

HISTÓRIA – O Sistema Integrado de Gestão (SIG) é a culminância de um plano de ação que nasceu como ferramenta de gestão para ajudar as pequenas cooperativas agropecuárias do estado do Paraná, em 2007. Após um diagnóstico feito pela Ocepar, por meio de uma ação chamada Programa de Apoio Integral às Pequenas Cooperativas (Procoop), evidenciaram-se sérias deficiências de gestão nas empresas cooperativistas.

“A partir daí, a Ocepar pesquisou softwares adequados à realidade do setor e contratou os parceiros para treinar as cooperativas sobre como utilizar a ferramenta, da melhor forma possível. Os nossos parceiros, então, cederam o direito de uso do software às cooperativas”, lembra o coordenador de Desenvolvimento Cooperativo da Ocepar, João Gogola Neto, informando que as cooperativas beneficiadas, inicialmente foram as do ramo agropecuário, mas que após algumas adaptações, o software passou a ser utilizado, também, pelos ramos transporte de carga e trabalho. Até o fim deste ano, o ramo de infraestrutura também será contemplado.

“É importante destacar que o SIG está integrado ao software do programa ‘Gestão de Desenvolvimento da Auto Gestão (GDA)’. Então, todas as informações que forem alimentadas nele, serão transportadas para o GDA. Isso atende aos três eixos da Diretriz de Monitoramento de Cooperativas: societário, gestão e econômico-financeiro”, comenta Susan Miyashita Vilela, gerente de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas – GEMDC.

AMANHÃ – no Informativo do Sistema OCB de amanhã, o leitor poderá conferir os outros desdobramentos da reunião técnica sobre o GDA e o GDH.

Fonte: OCB

 

Conquistas para o cooperativismo são aprovadas em medida provisória

A Comissão Mista do Congresso Nacional que analisa a Medida Provisória 619/2013 aprovou ontem à noite (24/9) parecer do relator que contempla pleitos de suma importância para o desenvolvimento das cooperativas brasileiras. O Sistema OCB participou ativamente da tramitação da matéria, em negociação com o Governo Federal e com parlamentares da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) para incluir e manter dispositivos referentes ao cooperativismo de crédito e agropecuário.

“É de fundamental importância que nós, como entidade de representação do cooperativismo brasileiro, estejamos atentos a todas as oportunidades cabíveis para alterações nas leis pertinentes às nossas atividades. Nosso trabalho é acompanhar cada medida e fazer com que elas atendam às necessidades das cooperativas, de forma benéfica. Assim, garantimos o estímulo, cada vez maior, para o crescimento do cooperativismo em todo o país”, avalia o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, sobre as conquistas alcançadas.

Confira abaixo, em detalhes, as alterações aprovadas na MPV 619/2013 e os benefícios que trarão ao setor:
FGCoop – O artigo 57 traz um importante avanço para o ramo crédito. Ele concede isonomia tributária ao Fundo Garantidor de Crédito das Cooperativas (FGCoop) em relação ao Fundo Garantidor de Crédito das Instituições Bancárias (FGC). Ou seja: isenção de imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido, inclusive do incidente sobre ganhos líquidos mensais e do retido na fonte sobre os rendimentos de aplicação financeira. “Esse dispositivo representa a conclusão de uma importante etapa para a implementação do Fundo, que dará maior solidez e garantia aos associados de cooperativas de crédito”, avalia o coordenador do Ramo Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Thiago Borba.

Além disso, a MPV esclarece que as transferências de recursos do FGC ao FGCoop não serão tributadas, permitindo que o Fundo comece a operar com estabilidade e segurança jurídica, uma vez que os recursos administrados por ele são oriundos das contribuições das cooperativas de crédito associadas, mas também dos recursos anteriormente repassados ao FGC através do Recheque, relativos a valores de cheques devolvidos.

Armazenagem – As cooperativas agropecuárias têm motivos para comemorar a aprovação do artigo 51 da MPV 619/2013. É o dispositivo que define critérios para renegociação do estoque de dívidas do setor armazenador brasileiro (armazéns, pessoas físicas e cooperativas) junto à Conab. A regra vale para as negociações feitas 15 e 20 anos atrás e que geraram saldo devedor de aproximadamente dois bilhões de reais.

“Os termos da dívida foram negociados com o setor produtivo, sugestões do Sistema OCB foram acatadas e, com este dispositivo, o Governo Federal mitigou o problema, definindo lastro do estoque de dívidas em produto, alongamento dos prazos de reembolso em 15 anos e redução dos encargos de 6% para 3,5% ao ano”, explica o coordenador do ramo Agropecuário da OCB, Paulo César Dias. Segundo ele, valo destacar também o rebate nas dívidas que poderão chegar a 60%, 80% e até 100% dos juros, dependendo dos prazos de parcelamento.

A Medida Provisória ainda será analisada pelos Plenários da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. O prazo final para estas análises é dia 4 de outubro, quando a MPV perde sua vigência. Aprovada pelo Congresso Nacional, a proposta segue para sanção do Poder Executivo.

Fonte: OCB

 

Liderancas discutem demandas do setor com a ministra Gleisi Hoffmann

Lideranças do cooperativismo estiveram reunidas, na tarde desta terça-feira (24/09), em Brasília (DF), com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, para discutir várias demandas do setor. Participaram o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o diretor da OCB e presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, o superintendente Renato Nobile, o deputado federal André Vargas, o ex-ministro Odacir Klein, atual presidente da União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio) e coordenador do Fórum Nacional do Milho, e o secretário-executivo interino da Casa Civil, Gilson Bittencourt. Márcio Lopes de Freitas entregou à ministra um documento com as reivindicações das cooperativas brasileiras. O presidente da OCB também agradeceu pela receptividade e disposição da Casa Civil em debater as questões relativas ao setor. As lideranças ficaram satisfeitas com o resultado do encontro. “A reunião foi muito positiva. A ministra encaminhou todas as questões que foram apresentadas”, afirmou João Paulo Koslovski.

Procap-Agro- De acordo com o presidente da Ocepar, a ministra orientou sua equipe a atender o pleito sobre o Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro). O setor solicitou que o limite de R$ 50 milhões da modalidade capital de giro seja concedido às cooperativas, independente das operações efetuadas anteriormente. Isso porque medidas publicadas pelo Banco Central e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), nos meses de junho e julho, estabelecem que sejam descontados os valores referentes às operações contratadas a partir de julho de 2011 nos novos financiamentos. “Essa medida está dificultando o acesso à linha de crédito por parte das cooperativas agropecuárias que já tomaram recursos em safras anteriores”, explica Koslovski.

Ato cooperativo– O Projeto de Lei 271/2005, que trata do adequado tratamento tributário ao ato cooperativo, foi outro ponto discutido na reunião com Gleisi Hoffmann. As lideranças cooperativistas lembraram que o tema está pendente desde a Constituição de 1988, trazendo grande insegurança jurídica. Por isso, o setor aguarda que a legislação seja aprovada para assegurar a correta incidência tributária e o respeito ao sistema operacional das cooperativas. A questão tem sido negociada com a Receita Federal e com o Ministério da Fazenda. Uma das preocupações do setor é quanto às cooperativas de saúde e de consumo. “A ministra afirmou que a Receita Federal está retirando os atos complementares ligados a esses dois ramos”, informou Koslovski.

Outros itens– No encontro, a OCB também solicitou a inclusão de representantes da entidade no processo de elaboração do decreto que vai regulamentar a Lei Federal 12.690/12, que estabelece regras para a organização e funcionamento das cooperativas de trabalho. Foi ainda apresentada uma proposição ligada à renegociação de dívidas, feita por meio dos programas de Securitizaçao I e II, Pesa e Recoop. As cooperativas e agricultores tiveram que ceder bens em hipoteca, sendo que as garantias continuam integralmente comprometidas com o remanescente dos débitos, limitando a contratação de novos financiamentos, mesmo após mais de 15 anos e pagamento de cerca de 2/3 das dívidas. Dessa forma, os representantes do cooperativismo solicitaram à Casa Civil a liberação das garantidas na proporção dos débitos pagos, permitindo a sua substituição ou liquidação antecipada, mediante a concessão de desconto no saldo devedor. “Nós ficamos de levantar quais são as cooperativas que se enquadram no problema e encaminhar a lista ao governo federal, que irá verificar caso a caso, para que sejam solucionados junto ao Tesouro”, disse o presidente da Ocepar.
(Fonte: Sistema Ocepar)

 

Brasil sediará a XVIII Conferência Regional ACI Américas

Entre os dias 6 e 11 de outubro, será realizado no Guarujá (SP), o maior evento do cooperativismo das Américas: XVIII Conferência Regional ACI Américas, iniciativa da Aliança Cooperativa Internacional das Américas (ACI Américas) e da Unimed do Brasil, com amplo apoio do Sistema OCB. Com o tema central “A década das cooperativas: cenários e perspectivas”, a Conferência reunirá lideranças do cooperativismo brasileiro, latino-americano e mundial.

A Conferência tem por objetivo unir e articular ações conjuntas entre as cooperativas das Américas, para que o modelo empresarial cooperativo se consolide em 2020 como referência em sustentabilidade econômica, social e ambiental e se torne o modelo preferido pelas pessoas e de mais rápido crescimento.

Além das lideranças do setor, são esperados representantes de instituições públicas e privadas, ONGs, organismos internacionais, políticos e órgãos de promoção e desenvolvimento, para debater os rumos do cooperativismo das Américas, com demonstrações de boas práticas, mesas de discussão e workshops.

CORTESIAS – As cooperativas brasileiras têm a chance de ganhar uma das 100 cortesias que estão sendo disponibilizadas. Para ter direito a uma das 100 cortesias, o interessado só tem de enviar um email para daniela.jorge@sescoopsp.coop.br, aos cuidados de Daniela de Alencar, ou ligar para (11) 3146-6314. No corpo do email, deverá constar as seguintes informações: nome, CPF, número de telefone celular e dados da cooperativa que será representada na Conferência. A cortesia dá o direito de participar de todas as atividades programadas.

Como o número é limitado, as 100 primeiras pessoas que mandarem o email ou ligar, serão contempladas. É importante esclarecer que as despesas com hospedagem, alimentação e traslado até o local do evento, correrão por conta do participante. Para mais informações e programação completa, acesse o site do evento: www.conferenciaaciamericas2013.com.

Fonte: OCB

 

Image
SISTEMA OCB © TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.
Conteúdo acessível em Libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro, Hosana ou Guga. Conteúdo acessível em Libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro, Hosana ou Guga.
pt Português