Senado aprova a criacão da Anater

O Senado aprovou nesta terça-feira (19/11) o projeto de lei da Câmara (PLC 81/2013) que cria a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater). À nova agência caberá executar políticas nas áreas de extensão rural para aumentar a produtividade, melhorar a renda no meio rural e promover o desenvolvimento sustentável no campo. Desde o início da tramitação do projeto, em junho/2013, o Sistema OCB tem feito esforços para que o PL saia do papel e venha contribuir ainda mais para o crescimento dos setores agropecuário e cooperativista brasileiros. O projeto articulará ações em prol do desenvolvimento tecnológico e também buscará o avanço de novas técnicas que contribuam para o crescimento econômico do setor. A Anater funcionará como um serviço social autônomo, nos moldes do Sistema “S”, e terá a Organização das Cooperativas Brasileiras como membro de seu Conselho de Administração.

O Executivo Federal fará um contrato de gestão com a agência, no qual serão estipuladas as metas, os prazos e responsabilidades, bem como os critérios para avaliar a utilização dos recursos repassados. O projeto seguiu para a sanção presidencial.

Ao anunciar a criação da agência em junho deste ano, a presidente Dilma Rousseff afirmou que o objetivo da Anater é aumentar o acesso dos agricultores ao conhecimento e à tecnologia, que vão ajudar a melhorar a produtividade no campo. "A nossa expectativa é atingir uma produção recorde de 190 milhões de toneladas de grãos no nosso país. Hoje, nós produzimos 184 milhões de toneladas de grãos, temos mais de 210 milhões de cabeças de gado. Então, é muito importante esse processo de apoio à nossa agricultura e à nossa pecuária", declarou.

Atribuições – A Anater deverá promover e coordenar programas de assistência técnica e extensão rural com a incorporação de inovações tecnológicas para os produtores rurais, em integração com órgãos de pesquisa. Entre as competências da agência, estão a contratação de serviços de assistência e extensão e a articulação com os órgãos públicos e entidades privadas do setor, inclusive os estaduais.

Caberá ainda a Anater, a universalização de serviços dessa natureza para os agricultores familiares e os médios produtores rurais; e a promoção da articulação com os órgãos estaduais para harmonizar a atuação em cada estado e ampliar a cobertura da prestação de serviços aos beneficiários.

Ações prioritárias – Em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a Anater vai concentrar sua atuação na assistência à cadeia produtiva do leite em microrregiões prioritárias, aos agricultores do semiárido nordestino, ao desenvolvimento do Programa Agricultura de Baixo Carbono, Agroecologia e Produção Orgânica (ABC), e no acesso às tecnologias avançadas, como agricultura de precisão e automação e cultivo protegido.

O financiamento ao desenvolvimento sustentável da agricultura brasileira é uma das prioridades entre as modalidades de crédito fomentadas pelo governo federal. Pelo Programa ABC, que financia tecnologias que aumentam a produtividade com menor impacto ambiental, o volume de recursos passou de R$ 3,4 bilhões para R$ 4,5 bilhões, com taxa de juros de 5% ao ano.

(Com informações: Agência Senado)

 

Fundacão MS oferece suporte ao setor produtivo do Estado

Fundacão MS oferece suporte ao setor produtivo do Estado

Com mais de 20 anos de atuação e apoio ao setor agropecuário de Mato Grosso do Sul, a experiência da Fundação MS na integração de pesquisas com setor produtivo foi um dos assuntos explanados durante o 1º Workshop do FPPAgro (Fórum de Pesquisas Agropecuárias de Mato Grosso do Sul). O evento foi realizado nesta semana no auditório do Sistema Famasul, em Campo Grande.

Atualmente, a entidade mantém 97 projetos em conjunto com empresas, e outros 87 de interesse da instituição, demandados por seu conselho técnico-científico. Ao todo, são 30 mil parcelas de pesquisa no Estado. A Fundação MS cultiva um total de 465 hectares destinados a estudos, sendo 166 hectares de ensaios e outros 299 voltados para a validação de tecnologias. Nestes valores estão incluídas áreas que são em propriedades rurais, onde os trabalhos são realizados em parceria com os produtores.

Para que tudo isso aconteça, a instituição conta com mais de 180 produtores rurais mantenedores e, ainda, os mantenedores institucionais, formados pelo Sistema Famasul, Sistema OCB-MS e Aprosoja MS.

O presidente da Fundação MS, Luiz Alberto Moraes Novaes, apresentou aos participantes o histórico da instituição e sua contribuição para o agronegócio sul-mato-grossense. A inovação tecnológica é uma das palavras-chaves da entidade, que atua com o objetivo de gerar, validar e transferir tecnologias agropecuárias, visando a eficiência e a sustentabilidade dos sistemas produtivos.

Durante a palestra, foram destacados os setores de pesquisa da Fundação MS: fitotecnia da soja e milho, manejo e fertilidade do solo, fitossanidade, sistemas integrados e agroenergia, bem como trabalhos da instituição voltados para o sistema de plantio direto e a integração lavoura-pecuária. “A rotação de culturas possibilita uma série de benefícios, como a correção de perfis de solo e o aumento da produtividade”, afirma Novaes.

Sempre foi prioridade da instituição a difusão dos resultados de pesquisas e de novas tecnologias. Dessa forma, surgiram os tradicionais Dias de Campo e os seminários de apresentação dos resultados da safra e safrinha.

Outro ponto abordado durante a apresentação foi o Showtec, uma feira anual onde são apresentados produtos e serviços ligados ao setor agropecuário, lançamentos, inovações tecnológicas, sistemas de produção, palestras técnicas e resultados de pesquisas que contribuem para a sustentabilidade do agronegócio brasileiro. A feira é uma realização da Fundação MS e foi criada em 1995. Em 2014, a 18ª edição da feira acontece de 22 a 24 de janeiro, se consolidando como uma das principais feiras de tecnologia do Brasil.

Missão na China

O presidente da Fundação MS também destacou a viagem realizada a China neste mês, em uma comitiva liderada pela presidente da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), senadora Kátia Abreu, e formada por lideranças e empresários do setor produtivo brasileiro. O objetivo da viagem foi apresentar o agronegócio brasileiro aos chineses e ampliar acordos comerciais entre Brasil e China.

Novaes afirma que o mercado chinês apresenta um potencial crescente e que vai consumir produtos brasileiros, desde que o Brasil tenha eficiência tanto na produção quanto na entrega. “Precisamos avançar em infraestrutura, mas nossos sistemas produtivos estão extremamente aptos e, sem dúvidas, isso vai potencializar nossos mercados”, ressalta.

Segundo o presidente da entidade, o papel da Fundação MS em transferir tecnologias ao produtor é de fundamental importância para a garantia de uma produção mais sólida. “Dessa forma, nosso Estado poderá oferecer produtos ao mercado, não apenas em um momento, mas em uma sequência, de ano após ano, para que tenhamos produtos para exportar e manter fidelidade com países como a China, que passarão a gostar de comprar do Brasil”, conclui.

Fonte: Sato Comunicação

 

Deputados e senadores estão por dentro do cooperativismo

Deputados e senadores estão por dentro do cooperativismo

Um em cada quatro deputados federais é associado a pelo menos uma cooperativa. Essa é uma das constatações da pesquisa realizada pelo Sistema OCB, em agosto deste ano, no Congresso Nacional. O resultado da pesquisa foi apresentado na segunda parte do “Fórum de Representação Política do Sistema OCB” – primeira parte das ações do Programa Nacional de Desenvolvimento de Líderes e Executivos.

O objetivo da pesquisa foi mensurar o grau de conhecimento dos parlamentares acerca do cooperativismo. Os números foram apresentados aos presidentes de unidades estaduais, superintendentes, gestores e demais analistas do Sistema OCB, pela gerente de Relações Institucionais, Fabíola Nader, e por Marcelo Pimentel e Leonardo Barreto, coordenador de Pesquisa e diretor de Política do Instituto FSB, respectivamente. O Instituto FSB foi o responsável por aplicar a pesquisa no Parlamento.

O estudo ouviu as respostas de 223 deputados federais e 25 senadores, do total de 513 deputados e 81 senadores. Alguns dos destaques da pesquisa são:

REPRESENTATIVIDADE - A representatividade do cooperativismo nas duas casas legislativas é de 23% do total de deputados e senadores. Esse percentual é maior do que a porcentagem de cadeiras do maior partido da Câmara (17,1%) e é, também, superior à porcentagem de cooperados na população brasileira (5,5%).

IMAGEM POSITIVA – Do total de parlamentares, 90% possuem uma imagem positiva do cooperativismo. De maneira geral, os deputados entrevistados associação a palavra “cooperativismo” a: união, associativismo, solidariedade e cooperação.

Acesse o INFOGRÁFICO para conhecer outros números da pesquisa.

 

Cresce volume de financiamento às cooperativas

Cresce volume de financiamento às cooperativas

A redução das taxas de juros para financiamentos de cooperativas, de 9% para 5,5% a.a., proporcionou uma substancial alta no montante de empréstimos para o setor cooperativista. Nos três primeiros meses após o lançamento do Plano Agrícola e Pecuário 2013/14, que compreende o período de julho a setembro deste ano, os financiamentos às cooperativas somaram R$ 561,9 milhões. Este valor representa um aumento de 55,1% em relação ao mesmo período em 2012, quando foram empreendidos R$ 362,1milhões.

Os dados são referentes às operações realizadas pelo Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro) e pelo Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop). Por meio do Procap-Agro foram aplicados R$ 428,2 milhões, 13,2% do montante de R$ 3,240 bilhões programados para o período 2013/14, evidenciando um aumento de 247,4% em relação ao mesmo período em 2012. Durante o mesmo intervalo, na safra passada, foram aplicados R$ 123,3 milhões, 4,1% de um total de R$ 3 bilhões disponibilizados.

O secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Caio Rocha, explica que Procap-Agro é uma linha de crédito que visa atender as necessidades imediatas operacionais das cooperativas e promover a reestruturação patrimonial das cooperativas de produção. “O aumento ao acesso a estes financiamentos se deve à redução de juros, que incentivou os investimentos em tecnologia e gestão de cooperativas, evidenciados pela ampliação da captação destes recursos”, endossou Caio Rocha.

Ainda dentro da política de apoio ao cooperativismo, o Mapa disponibilizou R$ 350 milhões para o Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop), que se destina a incrementar a competitividade do complexo agroindustrial das cooperativas brasileiras, por meio da modernização dos sistemas produtivos e de comercialização. De julho a setembro de 2013, foram aplicados R$ 133,7 milhões.

Fonte: MAPA

 

FAO lanca 2014 como o Ano Internacional da Agricultura Familiar

FAO lanca 2014 como o Ano Internacional da Agricultura Familiar

A agricultura familiar cria, inova, produz e também alimenta o País. Os mais de 4 milhões de estabelecimentos familiares distribuídos entre os 26 estados e o Distrito Federal alimentam a população nacional e movimentam a economia brasileira, sendo responsável por 33% do Produto Interno Bruto Agropecuário e 74% da mão de obra empregada no campo. Em apenas 10 anos, a renda do setor cresceu 52% a partir de políticas públicas que fortalecem a produção e o desenvolvimento.

Para destacar a importância da agricultura familiar no mundo, a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), lançou, nesta sexta-feira, 22 de novembro, em Nova York, nos Estados Unidos, o Ano Internacional da Agricultura Familiar (AIAF) 2014. O evento será realizado na sede da ONU e contará com a presença do ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas.

O secretário da Agricultura Familiar (SAF/MDA), Valter Bianchini, salienta que a escolha da organização destaca o papel do setor na segurança e soberania alimentar e produção de alimentos dos países, em que a temática fome é debatida.

“Quando a gente fala em eliminar a fome, a gente fala em fortalecer a agricultura familiar para ampliar a segurança alimentar e a produção de alimentos. Então, essa priorização da ONU em destacar a agricultura familiar, é reconhecer esse modelo de agricultura como o que mais responde pela produção de alimentos e segurança alimentar nacional”, explica.

COMITÊ - Para acompanhar e planejar as atividades relacionadas ao Ano Internacional da - Agricultura Familiar o Ministério do Desenvolvimento Agrário criou, no Dia Mundial da Alimentação, celebrado em 16 de outubro, o Comitê Brasileiro para o Ano Internacional da Agricultura Familiar (AIAF). O grupo será composto por 18 órgãos ou entidades públicas – entre eles, 12 ministérios – e representantes da sociedade civil. (Fonte: FAO)

 

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