O laboratório de análises agronômicas da Camda ficou classificado com a segunda melhor nota do país, ou seja 99,4% de acertos no PIATV – Programa Interlaboratorial de Análise de Tecido Vegetal (Plantas), conduzido pela Sociedade Brasileira de Ciência do Solo (SBCS), Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ) / Universidade de São Paulo (USP).
Participam do Programa135 laboratórios de todo o país, e a Camda se destacou mais uma vez obtendo o conceito A em análises de tecido vegetal conferindo direito ao uso do selo de Controle de Qualidade no ano de 2014.
O resultado representa um passo importante para o laboratório da cooperativa que tem apenas 3 anos de funcionamento, credenciando-se como referência nacional, proporcionando mais credibilidade aos seus usuários.
O laboratório tem um atendimento bastante abrangente que inclui toda região da alta paulista, boa parte do Mato Grosso do Sul e atende ainda aos interesses dos cooperados em Minas Gerais (Coromandel, Iturama e Uberlândia) e produtores agrícolas de Goiás com a filial de Quirinópolis para fins práticos de uso, manejo e conservação do ambiente.
Além dos equipamentos necessários para a realização das análises, o laboratório dispõe de profissionais na área agrícola e química, com o corpo de auxiliares qualificados, experientes e comprometidos, garantindo o alto padrão dos serviços do laboratório Camda.
(Fonte: Camda)
Um estudo feito pelo Observatório do Cooperativismo, ligado à Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FEA-RP/USP) analisou os financiamentos concedidos às cooperativas agropecuárias brasileiras no período de 2000 a 2012.
O objetivo foi quantificar a concessão de financiamentos e analisar o comportamento das cooperativas por Estado e região. Como era previsto, os resultados mostram que as unidades localizadas nas regiões Sul e Sudeste captaram aproximadamente 50 vezes mais crédito que as das regiões Norte e Nordeste no período avaliado, o que pode ser justificado pela diferença de tamanho das cooperativas. (Gráfico 1)
Com relação às modalidades analisadas – custeio, investimentos e comercialização –, a região Norte é a que mais usufruiu dos investimentos, enquanto nas regiões Sul e Sudestes, o destaque é para custeio, por contas das alíquotas mais atrativas. (Gráfico 2)
Analisando o total do montante financiado pela cooperativa e o PIB agropecuário do Estado, verifica-se que os estados do Sul e Sudeste têm maiores participações na geração do PIB agropecuário. O total de crédito adquirido pelas cooperativas nestes Estados, na média, durante o período analisado, corresponde respectivamente, a 16% e 9% do PIB agro do Estado. (Gráfico 3)
O Observatório é fruto de um convênio assinado entre a USP, FEA-RP e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) para desenvolvimento de projetos de pesquisa em cooperativismo de forma contínua, para acompanhamento de indicadores e publicação periódica de informativos estatísticos e também para elaboração de estudos específicos.
Fonte: sistema OCB
O presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo Amazonense na Assembleia Legislativa do Estado, deputado Luiz Castro, falou sobre os trabalhos da Frencoop frente às Emendas à Constituição (PECs), que tratam do cooperativismo, ontem, em Manaus. Segundo o parlamentar a previsão é de que já no início do ano, a PEC 4/2012, que trata do capítulo do cooperativismo na Constituição do Estado seja encaminhada à Comissão Especial em janeiro ou fevereiro de 2014.
“A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) demorou a avaliar o projeto de emenda. Mas na Comissão Especial, onde temos como colegas como o deputado Abdalla Fraxe, Conceição Sampaio e Chico Preto, o andamento deverá ser mais rápido”, previu.
Ainda segundo o deputado, a ideia da PEC, de sua autoria, é que as entidades cooperativas tenham tratamento jurídico diferenciado. Ele afirma que o cooperativismo não foi contemplado em 1989, ao contrário das micro e pequenas empresas.
A PEC 4/2012 quer, ainda “Criar instrumentos e mecanismos que estimulem o contínuo crescimento da atividade cooperativista; promover, na forma da lei, parceria operacional para o desenvolvimento do sistema cooperativista; estimular a forma cooperativa de organização social, econômica e cultural nos diversos ramos de atuação do Estado, com base nos princípios gerais do cooperativismo e da legislação vigente; promover estudos, pesquisas e eventos de forma a contribuir com o desenvolvimento da atividade cooperativista; prestar assistência técnica com qualidade e eficiência às cooperativas sediadas no Estado;” entre outros.
Outra PEC é a 5/2011, de autoria do deputado Marcelo Ramos, que dispõe da normatização de incentivos ficais progressivos de 1%, depois 1,5 até 2% às cooperativas do interior do Estado. É uma emenda que beneficia cooperativas agrícolas e extrativistas. Leia mais sobre este assunto
Fonte: sistema OCB