Câmara de Leite da OCB se reúne durante Interleite

Câmara de Leite da OCB se reúne durante Interleite

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, receberão logo mais em Uberlândia/MG, lideranças cooperativistas do setor lácteo para debaterem as prioridades e principais desafios da cadeia produtiva. O evento ocorre após as atividades do 3º Encontro Milk Point para a Indústria de Laticínios, ocorrido hoje, na cidade mineira.

O encontro será realizado a partir das 20h e contará, também, com a participação do coordenador da Câmara do Leite da OCB, Vicente Nogueira, e do diretor-executivo da Agripoint, Marcelo Carvalho, também coordenador do Milk Point. Na oportunidade, Marcelo ministrará uma palestra sobre perspectivas para o mercado de lácteos. 
 
ENCONTRO MILK POINT – O evento está em sua terceira edição, e reuniu os diversos elos da cadeia produtiva do setor lácteo brasileiro. Temas relevantes e palestrantes de destaque fizeram parte deste evento cujo intuito foi contribuir para que a visão da sociedade e, também, das autoridades a respeito do setor fosse ampliada.
 
Dentre os destaques do Milk Point 2014, estiveram assuntos ligados às tendências de mercado para 2014/2015, à mudança nas políticas públicas para o leite no mundo e ao modo sobre como elas podem afetar a competitividade dos produtores nos mais diversos países. O evento debateu também questões mais estruturais do leite no país, com ênfase na indústria de laticínios. 
 
INTERLEITE BRASIL 2014 – Amanhã, Uberlândia também sediará a continuidade das discussões sobre a cadeia produtiva do leite, durante o Interleite Brasil 2014, que chega a sua décima quarta edição. A programação extremamente atual e inovadora, não só pelos temas abordados, mas também pelos palestrantes escolhidos tratará do que é, de fato, relevante e estratégico para quem quer crescer no setor leiteiro. O evento vai até quinta-feira, dia 21.
Infracoop define estratégias para os próximos meses

Infracoop define estratégias para os próximos meses

 

Dentre as necessidades mais urgentes, estão a elaboração de um decreto específico para as cooperativas de Infraestrutura, visando a defesa de suas demandas, com vistas à sua sustentabilidade e, também, ajustes urgentes nos instrumentos reguladores de metodologia de revisão tarifária, o que deve ocorrer no âmbito na Aneel.

O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, disse que todos os assuntos da pauta são de extrema relevância para o desenvolvimento integral do ramo e que o trabalho de atuação das equipes da OCB e do Sescoop não para.

“No dia a dia, temos um trabalho muito intenso junto ao governo federal e à Aneel. Essas atividades envolvem necessariamente a cooperação de várias áreas das unidades nacional e estaduais. É um trabalho incansável e por isso não mediremos esforços para superar as barreiras, dificuldades e desafios que atrapalham o desenvolvimento sustentável das cooperativas”, argumenta o Nobile.

A reunião foi aberta pelo presidente da Confederação Nacional das Cooperativas de Eletrificação Rural (Infracoop), Jânio Stefanello. Segundo ele, é importantíssimo que as cooperativas representadas no encontro se posicionem em relação às necessidades do setor, neste período eleitoral.

“Precisamos buscar aliados que vejam o setor com os olhos de quem faz parte do setor. Como se sabe, não queremos privilégios, apenas o reconhecimento como agentes promotores de desenvolvimento que somos. Por isso, é necessário termos um único discurso”, comenta o presidente da Infracoop.

Segundo ele, as representações estaduais da Infracoop deverão identificar, em breve, parlamentares que deverão ser municiados de informações e dados sobre o setor, a fim de contribuírem mais efetivamente com a defesa dos interesses das cooperativas de eletrificação rural. 

Além disso, segundo Stefanello, se for preciso, a discussão sobre a importância de o governo olhar para as cooperativas do ramo Infraestrutura percebendo-as como agentes de desenvolvimento econômico, sobretudo no meio rural, poderá ser levada ao Judiciário.

“Não somos adeptos da política de confronto, apenas precisamos criar um mecanismo eficaz de diálogo, a fim de buscarmos caminhos e políticas públicas que assegurem a sobrevivência das cooperativas de eletrificação, em especial as menores. O que percebemos é que o governo não percebeu, ainda, a importância dessas cooperativas”, avalia o presidente da Infracoop. 

Ao longo do evento que também contou com a participação do representante nacional do Conselho Consultivo do Ramo Infraestrutura da OCB, Danilo Roque Pasin, também foi tratada a necessidade de um treinamento, que ocorrerá até o fim deste ano, com o objetivo visando a melhor inserção das cooperativas no ambiente regulado.

 

 

Alianca Cooperativa Internacional celebra hoje 119 anos de fundacão

Alianca Cooperativa Internacional celebra hoje 119 anos de fundacão

A Aliança Cooperativa Internacional completa, hoje, 119 anos. A organização foi fundada em 1895 na cidade de Londres, na Inglaterra, durante o I Congresso Cooperativista Internacional. A ACI, como é mais conhecida, se manteve forte e próspera ao longo das décadas e se tornou a primeira entidade não governamental a fazer parte do conselho social da Organização das Nações Unidas.

Atualmente conta com 234 membros de 96 países. Segundo suas estimativas, representa 1 bilhão de pessoas e mais de 600 mil cooperativas. Todo esse trabalho é realizado por equipes distribuídas em três escritórios. A presidência está sediada na cidade de Bruxelas, na Bélgica e o departamento de membros está na cidade de Genebra, antiga sede da organização. 
 
Recentemente a ACI abriu o escritório de Política e Estratégia na cidade de Washington, nos Estados Unidos, cujo objetivo é articular ações junto a organismos internacionais de representações diplomáticas.
 
A Aliança conta ainda com três escritórios continentais federados, sendo que sua sede encontra-se na cidade de Bruxelas, abrigando a sede do escritório regional para a Europa, o chamado ‘Cooperatives Europe’.
 
Na África, o escritório localiza-se na cidade de Nairóbi, no Quênia. Na cidade de São José, na Costa Rica, está a sede da ACI-Américas, agora chamada de ‘Cooperativas das Américas’. E o último escritório está em Nova Déli, na Índia, de onde irradia esforços para a Ásia e para o Pacífico.
 
Desde sua fundação, a organização já teve 16 presidentes de 7 diferentes nacionalidades.  O 13º presidente da ACI foi um brasileiro, o ex-presidente da OCB, Roberto Rodrigues. A atual presidente da ACI é Dame Pauline Green, da Confederação Britânica de Cooperativas. Pauline foi eleita na Assembleia Geral da ACI em 2009 e reeleita em 2013, estando atualmente no seu segundo mandato de quatro anos.
Jornal da Cultura mostra vantagens e desafios do cooperativismo

Jornal da Cultura mostra vantagens e desafios do cooperativismo

O Jornal da Cultura, 2ª edição, apresentou há alguns dias uma reportagem sobre as vantagens e os desafios de se pertencer a uma cooperativa, um sistema empresarial que emprega 11,5 milhões de pessoas no Brasil e que cresce a cada ano.

O consultor jurídico do Sistema Ocesp, Paulo Gonçalves Lins Vieira, foi um dos entrevistados. Ele falou sobre a necessidade de adequar a legislação que rege as cooperativas à realidade dos novos tempos. 
 
A reportagem mostra o trabalho de duas cooperativas para explicar e exemplificar o funcionamento de uma empresa baseada no sistema cooperativista. Entre elas, a Coopermiti de São Paulo, que se preocupa com a formação e orientação dos seus cooperados.
 
Para assistir ao programa na íntegra CLIQUE AQUI e avance até o 53º minuto do vídeo.
 
 
Confianca do Agronegócio cai mais de 10 pontos no 2º trimestre, mostra índice do Sistema OCB e da Fiesp

Confianca do Agronegócio cai mais de 10 pontos no 2º trimestre, mostra índice do Sistema OCB e da Fiesp

A confiança do agronegócio piorou acentuadamente no segundo trimestre do ano. A principal influência para essa percepção é uma avaliação mais negativa, por parte dos empresários, com relação aos rumos da economia brasileira em geral. A conclusão é resultado do Índice de Confiança do Agronegócio (IC Agro), pesquisa realizada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). O estudo foi divulgado nesta segunda-feira (25/8).

Segundo o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, o pessimismo aumenta em decorrência de fatores externos, como a economia do país, resultando em um cenário de incertezas. “Caso se concretize a perspectiva apontada especialmente pela indústria pós-porteira, devemos estar atentos aos efeitos para os demais elos da cadeia”, avalia.
 
Para o gerente do Departamento do Agronegócio da Fiesp, Antonio Carlos Costa, “esse resultado marca uma reversão importante de expectativas, o que pode determinar uma tendência para os próximos meses. A piora na avaliação da economia e a preocupação com os custos de produção são componentes fundamentais para explicar o resultado.” 
 
Costa também explica que o resultado já era esperado, tanto pelo comportamento dos preços internacionais de parte das commodities agrícolas, influenciado pelos levantamentos que apontam safra recorde nos EUA, quanto pela impossibilidade do setor passar imune ao desempenho da economia brasileira como um todo.
 
Segundo o levantamento, a confiança do setor, incluindo os elos da cadeia produtiva antes (indústria de insumos), dentro (produção agropecuária) e depois da porteira da fazenda (indústria de alimentos), piorou para 91,8 pontos no segundo trimestre de 2014, uma queda de 10,9 pontos em comparação ao primeiro trimestre, quando a confiança do setor pairava sobre o patamar ligeiramente positivo, de 102,7 pontos.
 
A pesquisa da Fiesp e da OCB avalia a confiança do setor em uma escala de 0 a 200 pontos, sendo que uma leitura em torno dos 100 pontos indica neutralidade. Entre as indústrias antes da porteira, o índice de confiança piorou 7,8 pontos, para 94,1 pontos, ante 101,9 pontos no primeiro trimestre do ano. Já as indústrias depois da porteira foram as que registraram a maior queda, com baixa de 19,8 pontos, marcando: 88,9 pontos.
 
“Outro ponto a se destacar é em relação à intensidade. A queda da confiança aconteceu mais forte nos segmentos da indústria do que no segmento dentro da porteira da fazenda propriamente dito. A expectativa que temos é que a piora nesse segmento possa ser mais intenso nos próximos levantamentos”, explicou Benedito Ferreira, diretor titular do Deagro.
 
Preocupação é maior entre produtores agrícolas em relação ao pecuário
 
No segundo trimestre do ano, a confiança dos produtores agrícolas caiu seis pontos para 92,2 pontos, contra leitura anterior de 98,2 pontos. As preocupações com a economia, a reversão da expectativa em relação aos preços de venda e os custos de produção são os responsáveis pelo resultado negativo.
 
O produtor pecuário foi o único, entre todos os elos pesquisados, que apresentou uma pequena melhora na confiança, de 4,4 pontos, em relação à pesquisa anterior. O preço de venda do produto e a queda dos preços do milho, importante componente da ração animal, foram determinantes para o aumento do otimismo no momento da pesquisa.
 
Clima – Quando questionados sobre os maiores problemas do negócio, o clima ainda lidera a lista de preocupações do produtor agropecuário, muito embora o item apareça com intensidade menor à registrada na pesquisa anterior, no auge da seca ou excesso de chuvas em diferentes regiões do Brasil. No entanto, no momento da sondagem, exerceu influência nas culturas perenes, como o café e laranja, além da pecuária.
 
Para Márcio Freitas, “essa preocupação com o clima ainda reflete os danos causados nos primeiros meses do ano, e se soma aos impactos negativos que estão previstos no próximo ciclo, principalmente para as culturas perenes”.
O preço de venda do produto, que anteriormente era o quarto item de preocupação, passou a figurar em segundo lugar, reflexo da tendência de queda das principais commodities agrícolas.
 
Além disso, problemas como a alta incidência de pragas e doenças e a falta de trabalhadores qualificados continuam como pontos de grande atenção.
 
Investimentos – Mesmo com a queda no humor do produtor agropecuário, a intenção de investimentos segue com poucas alterações em relação ao período anterior, em áreas como tecnologia/custeio, máquinas e equipamentos, gestão de pessoas e infraestrutura.
 
Sobre o Índice de Confiança do Agronegócio (IC Agro)
 
Apurado trimestralmente pela Fiesp e pela OCB, o Índice de Confiança do Agronegócio (IC Agro) mede, por meio de um conjunto de variáveis, a expectativa dos agentes do setor em relação ao seu negócio e ao ambiente econômico de forma geral.
 
A pesquisa é feita com os três elos que compõem o segmento: antes da porteira da fazenda (indústria de fertilizantes, máquinas e implementos, defensivos, nutrição e saúde animal, cooperativas, revendas, entre outros), dentro da porteira (produtores agropecuários) e depois da porteira (indústria de alimentos, de energia, tradings, cooperativas, armazenadores e operadores logísticos).
 
Os resultados, compostos por um painel de 645 respostas, são direcionados aos especialistas, acadêmicos, empresários, técnicos e jornalistas que desejam aprofundar o conhecimento estratégico do setor. Para dar robustez aos resultados, outros dois levantamentos são realizados em paralelo: o Perfil do Produtor Agropecuário e o Painel de Investimentos. Embora eles não entrem na composição do Índice de Confiança, essas sondagens ajudam a explicar o seu resultado.
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