Congresso Brasileiro do Agronegócio discute estratégias para o setor

Congresso Brasileiro do Agronegócio discute estratégias para o setor

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e o superintendente Renato Nobile, participaram hoje de manhã, em São Paulo, da homenagem feita por representantes nacionais do setor agropecuário ao presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, também Diretor da OCB para a região Sul, além de representante da Diretoria nos grupos de discussão de assuntos que envolvem as cooperativas do ramo Agropecuário. 

A homenagem foi feita durante a programação da 13ª edição do Congresso Brasileiro do Agronegócio, promovido anualmente pela Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), com apoio do Sistema OCB. Na oportunidade, João Paulo Koslovski recebeu o prêmio Ney Bittencourt de Araújo, homenagem conferida aos grandes entusiastas e promotores do desenvolvimento sustentável dos elos da cadeia produtiva nacional.
 
A homenagem foi entregue ao líder cooperativista, por um grupo de personalidades nacionais: os presidentes Márcio Freitas (Sistema OCB), Luiz Carlos Corrêa Carvalho (Abag), Maurício Lopes (Embrapa), e pelo embaixador do cooperativismo na FAO, Roberto Rodrigues.
 
HOMENAGEM JUSTA - O presidente Márcio Lopes fez a apresentação do perfil de João Paulo Koslovski. “O excelente resultado das cooperativas paranaenses é a demonstração de que, por meio do forte trabalho do nosso amigo João Paulo, o cooperativismo se mostra um modelo econômico viável para gerar renda, qualidade de vida e inclusão de pessoas nos mais diversos setores da economia. Essa homenagem é mais do que justa e uma referência para todos os cooperados brasileiros”, desta o presidente do Sistema OCB.
 
INESQUECÍVEL – “Acredito que hoje, mais uma vez, o Brasil reconhece a força e a importância do cooperativismo. Quando se homenageia um cooperativista homenageia-se igualmente cada cooperado, bem como sua cooperativa. É por isso que faço questão de dividir essa honraria com todas as famílias cooperativistas do país. Conheci de perto o Ney Bittencourt, logo, ser homenageado com o nome dele é uma honra inesquecível”, definiu João Paulo, ao receber a homenagem. 
 
CURRÍCULO – João Paulo Koslovski é presidente do Sistema Ocepar, presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae/PR, coordenador do G7 – grupo que reúne as sete principais entidades representativas do Paraná – Ocepar, Faep, Fiep, Fetranspar, Fecomercio, Faciap, ACP. É engenheiro agrônomo formado pela Universidade Federal do Paraná em 1972. É autor de várias publicações e artigos sobre Cooperativismo, Economia rural, Política Agrícola, Agronegócio e outros.
 
ABERTURA DO CONGRESSO – A abertura do 13º Congresso Brasileiro do Agronegócio contou com a presença de diversos representantes, dentre eles o Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, a secretária de Agricultura do Estado de São Paulo, Mônika Bergamaschi, deputados federais, estaduais e lideranças políticas. 
 
O objetivo foi debater as políticas públicas para os principais temas das cadeias produtivas: desenvolvimento sustentável, competitividade, orientação a mercados, segurança jurídica, governança institucional, infraestrutura e logística e seguro rural.
 
Na parte da manhã, os participantes prestigiaram as seguintes palestras: Agronegócio Brasileiro: Valorização e protagonismo, ministrada pelo pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, Samuel Pessoa; Agronegócio e as novas mídias, tema desenvolvido pelo jornalista Rodrigo Mesquita e que contou com a participação da professora da USP, Elizabeth Saad Corrêa, do professor da PUC/SP, Demi Getschko, e do jornalista Heródoto Babeiro. 
 
À TARDE – Está prevista para o fim desta tarde, a entrega de um documento contendo as necessidades do setor agropecuário aos principais candidatos à Presidência da República. O documento foi elaborado com apoio do Sistema OCB. Por meio de vídeo, os presidenciáveis falariam sobre suas propostas para o setor. Leia mais sobre  a entrega do documento aos presidenciaveis amanhã.
 
Ano passado - Em 2013, o Congresso Brasileiro do Agronegócio contou com a presença de aproximadamente 700 participantes na plateia e 90 jornalistas de todo o país. Com o objetivo de possibilitar a propagação dos debates, a Abag transmite o evento, ao vivo pela internet, para todo o Brasil e países vizinhos. Cerca de 8 mil pessoas assistiram aos painéis e participaram dos debates.
Trabalhos de MS são selecionados para Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo

Trabalhos de MS são selecionados para Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo

Contribuir para o desenvolvimento do cooperativismo no Brasil, é esse o objetivo em comum do Analista de Cooperativismo e Monitoramento do Sescoop, Fabrício Soares Rodrigues e o Doutor em Administração, Alessandro Gustavo Souza Arruda. 

Juntos elaboraram um artigo que trata da difusão do cooperativismo como uma empresa júnior no país. A ideia é apresentar a semelhança entre ‘cooperativas juniores’ e empresas juniores, já que ambas não possuem fins lucrativos. De acordo com os autores é iimportante ressaltar que o modelo cooperativista Know-how contribuirá para a regulamentação dessas empresas. 
 
Outro trabalho selecionado foi dos autores Adriana Zeponi Peruzzi, que é superintendente da Copacentro de Dourados e de Anselmo Sibim. No artigo que tem como eixo a sustentabilidade eles falaram da viabilidade econômica de uma fábrica de ração para ruminantes.
 
O III Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo propõe debates fundamentados em pontos definidos pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI) para alavancar o  desenvolvimento do setor e garantir consolidação nos próximos anos. Por isso uma rede de pesquisadores abre o espaço para conhecer esses trabalhos e tornar possível a troca de experiências.
 
Os trabalhos foram divididos nas seguintes modalidades: Artigo, Artigo de Iniciação Científica e/ou Trabalho de Conclusão de Curso (Artigo IC/TCC) e Relato de Práticas. E tem como eixos temáticos a participação, sustentabilidade, identidade, quadro legal e capital.
 
O  III EBPC acontecerá no período de 20 a 22 de outubro na Universidade Federal de Tocantins em Palmas / TO.
 

 

Presidenciáveis apresentam propostas para o agronegócio durante o 13º Congresso da Abag

Presidenciáveis apresentam propostas para o agronegócio durante o 13º Congresso da Abag

O setor do agronegócio conheceu nesta segunda, dia 4, as propostas dos três principais candidatos à Presidência da República para o setor. Os projetos para o agronegócio brasileiro foram apresentados durante o Congresso da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), realizado em São Paulo.

O candidato do PSDB, Aécio Neves, foi o primeiro a expor seu programa. Em vídeo exibido no evento, ele disse que buscará fortalecer o Ministério da Agricultura, estreitando os laços com a pasta da Fazenda e com a área orçamentária. Ele afirmou que o órgão será comandado por gente do setor rural. 
 
O tucano também disse que fará uma reforma tributária que combata o chamado “Custo Brasil”. Depois, ele defendeu uma segurança jurídica para quem produz e se comprometeu a aprovar uma nova lei do cooperativismo. Por fim, disse que acordos comerciais estão na agenda prioritária de seu governo, caso seja eleito. 
 
As propostas de Eduardo Campos, candidato do PSB, foram apresentadas pelo coordenador de seu plano de governo, o deputado federal Maurício Rands (PSB-PE). Ele citou a necessidade do Brasil de acelerar a busca pelo protagonismo no agronegócio.
 
Rands afirmou que é preciso incentivar o desenvolvimento do Mercosul, mas de forma que seja possível celebrar acordos com outros blocos regionais. O representante de Campos também criticou o alto custo do transporte e disse que o objetivo, caso Eduardo Campos seja eleito, é fazer uma melhor gestão na infraestrutura.
 
Assim como Aécio Neves, o deputado federal reforçou que é preciso reduzir o número de ministérios e garantir mais segurança jurídica ao agronegócio. Ele reforçou que a candidatura de Eduardo Campos com a ex-ministra Marina Silva será aberta ao diálogo. 
 
A presidente Dilma Rousseff, candidata do PT à reeleição, foi representada pelo vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB). Ele começou sua fala dizendo que prestaria conta das ações já realizadas pelo governo. Temer falou que o primeiro exemplo vinha do governo do ex-presidente Lula, já que o governo Dilma é uma continuidade.
 
Entre as realizações do governo para o setor, o vice-presidente disse que, no período, a segurança jurídica foi conquistada e que uma comissão para discutir o Código Florestal foi criada. Terminou a participação dizendo que o governo sabe que o agronegócio é importante para a economia brasileira.
 
Também durante o Congresso da Abag, foi lançado um plano de governo elaborado pelo ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, juntamente com a sua equipe do Centro de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas (FGV). A proposta foi baseada em cinco pilares: competitividade, desenvolvimento sustentável, governança institucional, segurança jurídica e orientações de mercado.
 
“A estratégia do agronegócio deve ser do presidente da República, tendo como gerente o ministro da Agricultura. Falta planejamento comum do governo na agropecuária”, diz Rodrigues.
 
Após a apresentação dos candidatos e do plano de governo, foi realizado um debate entre os representantes dos três candidatos à Presidência mais bem posicionados nas pesquisas de opinião. Dessa vez, o ex-deputado federal Odacir Klein representou Dilma Rousseff; o engenheiro agrônomo Xico Graziano falou por Aécio Neves; e Maurício Rans, novamente, representou Eduardo Campos.
Modelo de representacão da OCB é apresentado no Paraguai

Modelo de representacão da OCB é apresentado no Paraguai

 

O trabalho de articulação política e de representação do cooperativismo, realizado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília, é o destaque da reunião do conselho da Confederação Paraguaia das Cooperativas (Conpacoop). O encontro ocorre hoje e amanhã, na capital Assunção, e conta com a participação da gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB, Fabíola Nader, que falará sobre a experiência da OCB.

A Conpacoop possui como principais objetivos: a promoção do movimento cooperativo no Paraguai, como sendo uma opção viável de desenvolvimento sustentável, e discutir e analisar temas que afetam o setor, no que diz respeito a assuntos jurídicos, tributários, educativos e legais.
 
Saiba mais sobre a Conpacoop.

 

Cientista político elogia a Cartilha Cooperativismo e Eleicões do Sistema OCB

Cientista político elogia a Cartilha Cooperativismo e Eleicões do Sistema OCB

Recentemente, o Sistema OCB lançou a Cartilha Cooperativismo e Eleições - 2014, com a intenção de colaborar com o cooperado brasileiro, na hora da escolha de seu representante, ressaltando como as sociedades cooperativas podem contribuir no processo de orientação aos associados em relação à sua participação efetiva nas eleições. O material foi bastante elogiado hoje por Leonardo Barreto, entrevistado desta semana. O doutor em Ciência Política pela Universidade de Brasília e Diretor de Política do Instituto FSB Pesquisa, afirma que “o sucesso da interlocução institucional da OCB junto ao Congresso Nacional nos próximos quatro anos depende muito da atuação eleitoral que os seus associados farão na base nessas eleições.” Confira a entrevista!

Em sua opinião, quais as principais tendências eleitorais para 2014? 
 
Leonardo Barreto - O eleitorado quer escutar uma narrativa nova no país. Quer ver propostas que pactuem valores e melhor prestação de serviços, pois deseja fortemente a continuidade do processo de ascensão social. É um eleitor um pouco mais educado e, progressivamente, melhor posicionado financeiramente. Isso faz com que passe a exigir propostas mais sofisticadas dos políticos, de maneira geral. Estas são as tendências. Sairá na frente quem tiver a melhor capacidade de interpretação e tradução dessas percepções em um projeto de país. 
 
O que o eleitor brasileiro mais espera dos candidatos aos cargos públicos? Quais são os temas que devem chamar mais a atenção no processo eleitoral?
 
Leonardo Barreto – Os temas são saúde, segurança, educação e mobilidade. Mas tudo isso vai ter uma abordagem mais sofisticada e conectada à defesa da renda das pessoas. As pessoas querem que o sistema passe a funcionar para que possam economizar na escola privada, na saúde privada, na segurança privada e no transporte privado. Essa é a conexão que os candidatos precisam fazer para ter o respaldo da população.
 
Qual é a importância do processo eleitoral para o movimento cooperativista?
 
Leonardo Barreto – O processo eleitoral é um momento de pactuação de acordos, valores e prioridades de políticas públicas para o próximo governo. É uma oportunidade privilegiada que o movimento cooperativista tem para fazer os candidatos se comprometerem com a sua agenda no próximo ciclo político, tanto no nível Executivo quanto no Legislativo. Políticos pautam sua atuação a partir das eleições presentes e futuras, por isso, participar do processo eleitoral e se colocar firmemente é fundamental para o bom funcionamento do jogo democrático. 
 
Como o sistema cooperativista pode atuar no processo eleitoral para buscar uma maior representação política do setor?
 
Leonardo Barreto – Apresentando agenda de valores e de medidas de políticas públicas e gerando o comprometimento em torno delas. Isso vale para os candidatos e também para o próprio movimento, pois faz com que as pessoas e organizações participantes, reflitam, definam prioridades e sintetizem seus anseios em propostas. Com isso, todos que fazem parte deste processo ganham.
 
Tendo como referência a atuação das entidades de representação no processo político e eleitoral, como você enxerga a atual posição do Sistema OCB na defesa das cooperativas brasileiras?
 
Leonardo Barreto – Imagino que a OCB tem a responsabilidade de sintetizar os problemas comuns ao movimento cooperativista e comunicá-lo de forma eficiente e assertiva aos candidatos, principalmente no nível presidencial. É um desafio e tanto, considerando que o universo das cooperativas é assimétrico e heterogêneo.
 
O Sistema OCB acaba de publicar uma cartilha orientando os cooperados a respeito de diversos assuntos que permeiam as eleições. O senhor acredita que instrumentos assim contribuem com a ampliação do discernimento do eleitor? De que forma?
 
Leonardo Barreto – Sim, pois mais importante do que comunicação direta com os candidatos à Presidência da República, por exemplo, é a apresentação das agendas aos candidatos ao legislativo que são todos eleitos nos estados. O sucesso da interlocução institucional da OCB junto ao Congresso Nacional nos próximos quatro anos depende muito da atuação eleitoral que os seus associados farão na base nessas eleições. Tudo está conectado e, ao mesmo tempo, é interdependente.
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