Presidenciáveis apresentam propostas para o agronegócio durante o 13º Congresso da Abag

Presidenciáveis apresentam propostas para o agronegócio durante o 13º Congresso da Abag

O setor do agronegócio conheceu nesta segunda, dia 4, as propostas dos três principais candidatos à Presidência da República para o setor. Os projetos para o agronegócio brasileiro foram apresentados durante o Congresso da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), realizado em São Paulo.

O candidato do PSDB, Aécio Neves, foi o primeiro a expor seu programa. Em vídeo exibido no evento, ele disse que buscará fortalecer o Ministério da Agricultura, estreitando os laços com a pasta da Fazenda e com a área orçamentária. Ele afirmou que o órgão será comandado por gente do setor rural. 
 
O tucano também disse que fará uma reforma tributária que combata o chamado “Custo Brasil”. Depois, ele defendeu uma segurança jurídica para quem produz e se comprometeu a aprovar uma nova lei do cooperativismo. Por fim, disse que acordos comerciais estão na agenda prioritária de seu governo, caso seja eleito. 
 
As propostas de Eduardo Campos, candidato do PSB, foram apresentadas pelo coordenador de seu plano de governo, o deputado federal Maurício Rands (PSB-PE). Ele citou a necessidade do Brasil de acelerar a busca pelo protagonismo no agronegócio.
 
Rands afirmou que é preciso incentivar o desenvolvimento do Mercosul, mas de forma que seja possível celebrar acordos com outros blocos regionais. O representante de Campos também criticou o alto custo do transporte e disse que o objetivo, caso Eduardo Campos seja eleito, é fazer uma melhor gestão na infraestrutura.
 
Assim como Aécio Neves, o deputado federal reforçou que é preciso reduzir o número de ministérios e garantir mais segurança jurídica ao agronegócio. Ele reforçou que a candidatura de Eduardo Campos com a ex-ministra Marina Silva será aberta ao diálogo. 
 
A presidente Dilma Rousseff, candidata do PT à reeleição, foi representada pelo vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB). Ele começou sua fala dizendo que prestaria conta das ações já realizadas pelo governo. Temer falou que o primeiro exemplo vinha do governo do ex-presidente Lula, já que o governo Dilma é uma continuidade.
 
Entre as realizações do governo para o setor, o vice-presidente disse que, no período, a segurança jurídica foi conquistada e que uma comissão para discutir o Código Florestal foi criada. Terminou a participação dizendo que o governo sabe que o agronegócio é importante para a economia brasileira.
 
Também durante o Congresso da Abag, foi lançado um plano de governo elaborado pelo ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, juntamente com a sua equipe do Centro de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas (FGV). A proposta foi baseada em cinco pilares: competitividade, desenvolvimento sustentável, governança institucional, segurança jurídica e orientações de mercado.
 
“A estratégia do agronegócio deve ser do presidente da República, tendo como gerente o ministro da Agricultura. Falta planejamento comum do governo na agropecuária”, diz Rodrigues.
 
Após a apresentação dos candidatos e do plano de governo, foi realizado um debate entre os representantes dos três candidatos à Presidência mais bem posicionados nas pesquisas de opinião. Dessa vez, o ex-deputado federal Odacir Klein representou Dilma Rousseff; o engenheiro agrônomo Xico Graziano falou por Aécio Neves; e Maurício Rans, novamente, representou Eduardo Campos.
Modelo de representacão da OCB é apresentado no Paraguai

Modelo de representacão da OCB é apresentado no Paraguai

 

O trabalho de articulação política e de representação do cooperativismo, realizado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília, é o destaque da reunião do conselho da Confederação Paraguaia das Cooperativas (Conpacoop). O encontro ocorre hoje e amanhã, na capital Assunção, e conta com a participação da gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB, Fabíola Nader, que falará sobre a experiência da OCB.

A Conpacoop possui como principais objetivos: a promoção do movimento cooperativo no Paraguai, como sendo uma opção viável de desenvolvimento sustentável, e discutir e analisar temas que afetam o setor, no que diz respeito a assuntos jurídicos, tributários, educativos e legais.
 
Saiba mais sobre a Conpacoop.

 

Cientista político elogia a Cartilha Cooperativismo e Eleicões do Sistema OCB

Cientista político elogia a Cartilha Cooperativismo e Eleicões do Sistema OCB

Recentemente, o Sistema OCB lançou a Cartilha Cooperativismo e Eleições - 2014, com a intenção de colaborar com o cooperado brasileiro, na hora da escolha de seu representante, ressaltando como as sociedades cooperativas podem contribuir no processo de orientação aos associados em relação à sua participação efetiva nas eleições. O material foi bastante elogiado hoje por Leonardo Barreto, entrevistado desta semana. O doutor em Ciência Política pela Universidade de Brasília e Diretor de Política do Instituto FSB Pesquisa, afirma que “o sucesso da interlocução institucional da OCB junto ao Congresso Nacional nos próximos quatro anos depende muito da atuação eleitoral que os seus associados farão na base nessas eleições.” Confira a entrevista!

Em sua opinião, quais as principais tendências eleitorais para 2014? 
 
Leonardo Barreto - O eleitorado quer escutar uma narrativa nova no país. Quer ver propostas que pactuem valores e melhor prestação de serviços, pois deseja fortemente a continuidade do processo de ascensão social. É um eleitor um pouco mais educado e, progressivamente, melhor posicionado financeiramente. Isso faz com que passe a exigir propostas mais sofisticadas dos políticos, de maneira geral. Estas são as tendências. Sairá na frente quem tiver a melhor capacidade de interpretação e tradução dessas percepções em um projeto de país. 
 
O que o eleitor brasileiro mais espera dos candidatos aos cargos públicos? Quais são os temas que devem chamar mais a atenção no processo eleitoral?
 
Leonardo Barreto – Os temas são saúde, segurança, educação e mobilidade. Mas tudo isso vai ter uma abordagem mais sofisticada e conectada à defesa da renda das pessoas. As pessoas querem que o sistema passe a funcionar para que possam economizar na escola privada, na saúde privada, na segurança privada e no transporte privado. Essa é a conexão que os candidatos precisam fazer para ter o respaldo da população.
 
Qual é a importância do processo eleitoral para o movimento cooperativista?
 
Leonardo Barreto – O processo eleitoral é um momento de pactuação de acordos, valores e prioridades de políticas públicas para o próximo governo. É uma oportunidade privilegiada que o movimento cooperativista tem para fazer os candidatos se comprometerem com a sua agenda no próximo ciclo político, tanto no nível Executivo quanto no Legislativo. Políticos pautam sua atuação a partir das eleições presentes e futuras, por isso, participar do processo eleitoral e se colocar firmemente é fundamental para o bom funcionamento do jogo democrático. 
 
Como o sistema cooperativista pode atuar no processo eleitoral para buscar uma maior representação política do setor?
 
Leonardo Barreto – Apresentando agenda de valores e de medidas de políticas públicas e gerando o comprometimento em torno delas. Isso vale para os candidatos e também para o próprio movimento, pois faz com que as pessoas e organizações participantes, reflitam, definam prioridades e sintetizem seus anseios em propostas. Com isso, todos que fazem parte deste processo ganham.
 
Tendo como referência a atuação das entidades de representação no processo político e eleitoral, como você enxerga a atual posição do Sistema OCB na defesa das cooperativas brasileiras?
 
Leonardo Barreto – Imagino que a OCB tem a responsabilidade de sintetizar os problemas comuns ao movimento cooperativista e comunicá-lo de forma eficiente e assertiva aos candidatos, principalmente no nível presidencial. É um desafio e tanto, considerando que o universo das cooperativas é assimétrico e heterogêneo.
 
O Sistema OCB acaba de publicar uma cartilha orientando os cooperados a respeito de diversos assuntos que permeiam as eleições. O senhor acredita que instrumentos assim contribuem com a ampliação do discernimento do eleitor? De que forma?
 
Leonardo Barreto – Sim, pois mais importante do que comunicação direta com os candidatos à Presidência da República, por exemplo, é a apresentação das agendas aos candidatos ao legislativo que são todos eleitos nos estados. O sucesso da interlocução institucional da OCB junto ao Congresso Nacional nos próximos quatro anos depende muito da atuação eleitoral que os seus associados farão na base nessas eleições. Tudo está conectado e, ao mesmo tempo, é interdependente.
Presidenciáveis recebem demandas da agropecuária brasileira

Presidenciáveis recebem demandas da agropecuária brasileira

Os três principais candidatos à Presidência da República receberam hoje o documento “O que esperamos do Próximo Presidente 2015-2018”, elaborado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). A entrega oficial foi feita pelo presidente da entidade, João Martins da Silva Júnior, e ocorreu na sede da entidade, em Brasília. 

Os presidentes Márcio Lopes de Freitas (Sistema OCB) e Ronaldo Scucato (Sistema Ocemg) participaram do evento, tendo em vista que as unidades nacional e estaduais do Sistema OCB fazem parte das entidades parceiras da CNA que, juntas, buscam fortalecer, desenvolver e aumentar a competitividade do setor agropecuário no Brasil.
 
Os candidatos Eduardo Campos, Aécio Neves e Dilma Rousseff, além de receberem o documento, também comentaram sobre seus planos de governo com foco no setor e, ainda, responderam a perguntas da plateia.
 
O material entregue aos presidenciáveis elenca os principais problemas e as propostas de solução para alavancar, ainda mais, o setor agropecuário. Os assuntos foram agrupados em cinco macrotemas. São eles: política agrícola, competitividade, relações de trabalho, segurança jurídica, meio ambiente e educação e assistência técnica.
 
Acesse o documento, cujo objetivo é expor aos candidatos à Presidência da República o que o setor precisa para continuar a crescer, a se desenvolver e, principalmente, para seguir contribuindo para a construção de um país melhor.
 
COOPERATIVISMO – As demandas do setor cooperativista também estão sendo agrupadas pelo Sistema OCB em um documento similar com a intenção de subsidiar o vencedor das eleições de outubro na sua plataforma de governo. É o projeto “Propostas do Sistema OCB aos Presidenciáveis”. Ele reúne as necessidades dos 13 ramos do cooperativismo em três macrotemas: Segurança Jurídica, Financiamentos Públicos e Competitividade. A previsão é de que o documento seja entregue aos candidatos, individualmente, ainda neste mês.
 
De acordo com o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o documento contendo as demandas mais urgentes para o país, sob a ótica do cooperativismo, ressalta como as sociedades cooperativas podem contribuir no processo de escolha de bons representantes, cuja função precípua é o trabalho de melhoria da qualidade de vida da família brasileira.
 
“Nós, como cooperativistas e integrantes de um movimento social organizado, teremos, mais uma vez, a oportunidade de vivenciar o processo democrático, assim como já praticamos diariamente em nossas sociedades cooperativas. Da mesma forma como no cooperativismo, nas eleições, cada pessoa tem direito a um voto, e para exercê-lo, é preciso conhecer, além das próprias necessidades, a trajetória política dos seus candidatos e saber do seu real compromisso com as causas cooperativistas”, comenta Márcio Freitas.
 
OPORTUNIDADE – Para o presidente da CNA, João Martins da Silva Júnior, as eleições são a oportunidade que o calendário democrático oferece para que o país se renove, rediscuta sua agenda e reveja suas carências e desafios. 
 
“O setor rural, que tem sido, há décadas, o vetor do desenvolvimento econômico o país, não poderia se ausentar. Por isso, como já o fez em outras eleições, a CNA dirige-se aos candidatos para oferecer um panorama detalhado das realizações e aspirações do setor rural, de modo a contribuir para a construção de uma agenda que favoreça o desenvolvimento nacional. Uma agenda que, sem facciosismos de qualquer espécie, atenda as aspirações de ascensão social da população brasileira”, argumenta João Martins. 
 
Segundo ele, a agricultura é atividade de homens livres e, por isso, o estado não pode vacilar diante das ameaças a este direito, e as invasões de terra, de quaisquer natureza, devem ser combatidas pelos instrumentos da lei.  “A ordem jurídica não pode acolher exceções. Sem instituições que resguardem a produção e os produtores, o desenvolvimento econômico é tarefa simplesmente impossível”, alertou João Martins, chamando a atenção para a segurança jurídica, essencial para que o setor siga avançando.
 
CENÁRIO – Até alcançar a posição de destaque central que tem hoje na economia, a produção rural ocupou e integrou a maior parte do território nacional, incorporando fronteiras até então isoladas economicamente. Em 40 anos, triplicou a produtividade da terra, integrando-se à indústria em dinâmicas cadeias produtivas, que tornaram o Brasil um gigante do agronegócio.
 
Competindo em todos os mercados do mundo, que não lhe são vedados por barreiras artificiais, o Brasil é o segundo maior exportador de produtos da agricultura e da pecuária. O agro impulsionou o crescimento do país e responde por 23% do Produto Interno Bruto, por 27% dos empregos e pelo desenvolvimento de milhares de municípios. 
 
É o responsável por 44% das exportações do primeiro semestre de 2014. Mas, é preciso garantir e manter a competitividade da agropecuária, permitindo a continuidade do seu ciclo de desenvolvimento e a consolidação do Brasil como potência agrícola. (Com informações da Assessoria de Imprensa da CNA)
Sescoop abre inscricões para o III Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo

Sescoop abre inscricões para o III Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo

Estão abertas as inscrições para os interessados em participar do III Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (EBPC). O III EBPC é uma realização dos Sistemas OCB e OCB/TO, promovido pela Rede Brasileira de Pesquisadores em Cooperativismo (RBPC), com o apoio da Universidade Federal do Tocantins (UFT). 

O encontro será realizado entre os dias 20 e 22 de outubro, no campus da UFT, em Palmas. O tema da terceira edição é “Cooperativismo como Modelo de Negócios: as cooperativas conquistam desenvolvimento sustentável para todos”. Os interessados devem preencher a FICHA DE INSCRIÇÃO e envia-la ao endereço indicado nas instruções gerais até o dia 29 de agosto. A inscrição é gratuita. Acesse o comunicado
 
INTENÇÃO - O Sistema OCB visa a aproximar a área acadêmica da real necessidade das cooperativas, propondo debates fundamentados em pontos definidos pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI) como essenciais ao desenvolvimento do setor e à sua consolidação nos próximos 10 anos, na chamada “Década do Cooperativismo”.
 
OPORTUNIDADE - Além da apresentação dos trabalhos haverá palestras e mesas-redondas, que representam grande oportunidade de “networking” social e profissional em questões estratégicas à competitividade e à permanência das cooperativas no mercado global.
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