Divulgada programacão preliminar do III EBPC
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Divulgada programacão preliminar do III EBPC

O Sistema OCB divulgou hoje a programação preliminar do III Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (EBPC), a ser realizado entre os dias 20 e 22 de outubro, na Universidade Federal do Tocantins, na capital, Palmas. Alguns ajustes ainda devem ser feitos, mas no geral, a grade de atividades do encontro já está fechada.

De acordo com a organização, mais de 200 pessoas, entre autores, professores da rede, palestrantes, convidados e participantes em geral já confirmaram sua presença. O tema da terceira edição é “Cooperativismo como Modelo de Negócios: as cooperativas conquistam desenvolvimento sustentável para todos”.
 
A abertura do evento será realizada no dia 20/10, a partir das 19h, e contará com a presença do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, do reitor da Universidade Federal do Tocantins, Márcio da Silveira, e do coordenador científico do III EBPC, Airton Cardoso Cançado. 
 
OBJETIVO – O Sistema OCB visa a aproximar a área acadêmica da real necessidade das cooperativas, propondo debates fundamentados em pontos definidos pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI) como essenciais ao desenvolvimento do setor e à sua consolidação nos próximos 10 anos, na chamada “Década do Cooperativismo”.
 
MAGNA – O diretor do Instituto de Pesquisa e Educação para Cooperativas da Universidade de Sherbrooke, localizada na cidade de Quebec, no Canadá, Claude-Andre Guillotte fará a palestra magna com o tema central “Cooperativismo como Modelo de Negócios: as cooperativas conquistam desenvolvimento sustentável para todos”.
 
MESAS REDONDAS – Além de diversas outras atividades, o encontro contará, ainda, com duas mesas redondas. A primeira delas – Quadro Legal versus Capital (alocação de capital IFRS) – terá como coordenador o professor da Universidade de São Paulo (USP), Davi de Moura Costa.
 
Participação, Identidade e Sustentabilidade serão os temas da segunda mesa redonda, cuja coordenação ficará a cargo do professor da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Airton Cardoso Cançado.
 
Confira a programação completa. CLIQUE AQUI

Doze cooperativas brasileiras estão na lista das maiores empresas do Brasil

 A excelência nos processos de gestão das cooperativas tem sido cada vez mais reconhecida por quem entende do assunto. Neste mês, a revista especial “As melhores da Dinheiro” lista doze cooperativas entre as mil maiores empresas do Brasil, segundo seis critérios: gestão financeira, governança corporativa, responsabilidade social, recursos humanos, inovação e qualidade.

 

Posição no Ranking

Nome da cooperativa


UF

 

Ingressos e receitas 2013

(Em R$ milhões)

Ingressos e receitas 2012

(Em R$ milhões)

Variação em %


Ramo

30

COOPERSUCAR

SP

23.153.3

14.741,8

57,1

AGRO

80

COAMO

PR

7.779,5

6.727,3

15,6

AGRO

111

AURORA ALIMENTOS

SC

5.131,3

4.155,8

23,5

AGRO

136

C.VALE

PR

4.113,7

3.268,5

25,9

AGRO

164

UNIMED - RIO

RJ

3.526,4

2.821,5

25

SAÚDE

207

COCAMAR

PR

2.531,1

2.252,8

12,4

AGRO

258

COPACOL

PR

1.964,8

1.528,2

28,6

AGRO

264

COOP

SP

1.858,6

1.640,6

13,3

Consumo

278

COOPERALFA

SC

1.729,9

1.417,6

22

AGRO

532

COPERCAMPOS

SC

717,9

593,3

21

AGRO

534

COOPERCARGA

SC

716,7

586,2

22,3

Transporte

592

UNIMED CUIABA

MT

594,7

493,0

20,6

SAÚDE

OCB/MS participa da Feira de Negócios da UCDB

Do dia 29 de setembro ao dia 1º de outubro o Sistema OCB de Mato Grosso do Sul participa da IX Feira de Negócios realizada pela Universidade Católica Dom Bosco – UCDB.

O evento tem como objetivo desenvolver o espírito empreendedor através de atividades práticas nas áreas de negócios empresariais pelos acadêmicos dos cursos de Administração e de Ciências Contábeis.

Em sua 9° edição, a feira já tem confirmada a presença de mais de 30 expositores, um deles é o Sistema OCB/MS que já participou na maioria das edições. O momento é oportuno para divulgar e oferecer produtos no ambiente universitário, além de apresentar o cooperativismo como uma opção de mercado.

Os estandes ficarão expostos no campus da UCDB durante os três dias, o dia todo. 

Formacão profissional deve ser prioridade, afirma presidente do Sistema OCB

Durante sua participação no 3º Fórum Nacional de Agronegócios, realizado em Campinas, no sábado (20/9), o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, disse que a prioridade máxima das lideranças agrícolas devem ser a capacitação e a gestão de pessoas para atuar no setor. “A pergunta que todos nós que atuamos no agronegócio devemos fazer é: estamos focados em formar pessoas com inteligência estratégica suficiente para atuar no futuro desafiador que se desenha para setor?”

A indagação de Márcio Freitas marcou sua participação na palestra feita pelo presidente da Embrapa, Maurício Antonio Lopes, no 2º painel do evento e que tratou do tema “Futuro do Agro: Reflexões e Medidas para Aumentar a Prosperidade no Campo”.
 
Segundo o presidente do Sistema OCB, “para a formação de gente com condições de atuar de forma estratégica nós, do setor privado, não podemos ficar esperando iniciativas seja do mundo acadêmico, seja de governos. Temos de fazer acontecer”, complementou.
 
Márcio Freitas também informou que a OCB está planejando, junto com outras entidades, universidades e órgãos governamentais, a possibilidade de criar um grupo de técnicos e especialistas para pensar soluções e estratégias voltadas para a melhor capacitação profissional. 
 
O EVENTO – Com palestras das principais lideranças do agronegócio e a presença de cerca de 300 convidados, entre líderes empresariais e do agronegócio, além de pesquisadores, investidores e autoridades públicas, o Grupo de Líderes Empresariais (Lide), presidido pelo empresário João Doria Junior, promoveu neste sábado (20/9), em Campinas (SP), o 3º Fórum Nacional de Agronegócios.
 
A realização do evento contou com o apoio do Lide Agronegócios, liderado pelo embaixador da FAO para o cooperativismo, Roberto Rodrigues, e do Lide Campinas, comandado pelo empresário Juan Quirós
 
A abertura contou com a presença do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que relacionou as ações e iniciativas programadas pelo seu governo para estimular o agronegócio no estado, enfatizando a necessidade de reformas para aprimorar o ambiente de negócios no setor. “Entendo que entre todas as reformas que o país necessita para estimular a economia, a mais urgente é a tributária, que irá aumentar a segurança jurídica e evitar a desorganização econômica”, disse.
 
Também participaram da abertura do evento o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Caio Tibério da Rocha; a secretária de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, Mônika Bergamaschi; e o prefeito de Campinas, Jonas Donizete. 
 
PESSIMISMO – Ao lado do gerente do Departamento de Agronegócio da Fiesp (Deagro), Antonio Carlos Costa, Ingo Ploger, presidente do Conselho Empresarial da América Latina; e Alexandre Figliolino, diretor comercial do Itaú BBA, André Pessôa, sócio-diretor da Agroconsult, detalhou os principais resultados do Índice de Confiança dos Produtores Rurais, desenvolvido pelo Deagro.
 
“Os resultados do segundo trimestre de 2014 indicam um aumento sensível no pessimismo do agricultor brasileiro. Foi uma queda muito preocupante na confiança do produtor rural, que deriva das incertezas gerais da economia”, afirmou Pessôa, informando que o índice recuou de 104,4 no quarto trimestre de 2013, para 92% no segundo trimestre deste ano. “A maior preocupação apontada pelos entrevistados foi relacionada às questões climáticas’, completou Pessôa. 
 
PRESIDENCIÁVEIS – Por fim, no 3º Painel, ponto alto dos debates do Fórum, colocou frente a frente os representantes dos três principais candidatos à presidência da República, João Sampaio Filho, presidente do COSAG/FIESP e representante do Programa de Governo do candidato Aécio Neves; Alessandro Teixeira, coordenador do Programa de Governo para Reeleição da presidente Dilma Rousseff; e Marcos Jank, um dos formuladores do programa da candidata Marina Silva.
 
O painel foi coordenado pelo presidente do LIDE, João Doria Jr., que destacou a importância de se reunir os três representantes. “Nosso objetivo com o Fórum foi auxiliar na discussão das fórmulas que podem contribuir para o futuro do agronegócio em bases sustentáveis e que aumente a prosperidade do setor”, complementou Doria. 
 
Ao final, foi divulgada a Declaração de Campinas, com um resumo dos principais pontos debatidos, assim como as expectativas do agronegócio em relação ao próximo governo 

Cooperativismo financeiro: boa alternativa aos juros altos

Elas aparecem como alternativa para as instituições bancárias tradicionais. Com os mesmos serviços dos bancos, juros mais em conta e a possibilidade de dividir ganhos no final do ano, as cooperativas financeiras ou de crédito têm ganhado espaço no sistema financeiro nacional e a simpatia de muitas pessoas que tem aderido à modalidade financeira.

Na região Norte, a adesão ainda é pequena. Apenas 3% das aproximadamente 1.200 cooperativas espalhadas pelo País se concentram na região e menos de 1% estão no Amazonas. O número contrasta com outras regiões como a Sudeste que possui mais de 40% das unidades de cooperativismo do Brasil.
 
Apesar do percentual ainda tímido, segundo o diretor financeiro do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) na Região Norte, Edson Quevedo Soares, o cenário pode se modificar nos próximos anos. A expectativa é de que o número de cooperativas no Norte chegue a 10% do total nos próximos 10 anos. “Para tanto precisamos de informação porque, embora seja vantajoso, o brasileiro e sobretudo o nortista, desconhece as características do setor.
 
Diferenciais
 
O executivo explica que assim como os bancos, a cooperativa de crédito é uma instituição financeira, autorizada e fiscalizada pelo Banco central fiscalizada pelo BC. “A diferença é que, ao contrário dos bancos que são sociedades de capital, a cooperativa é uma reunião de pessoas, com o objetivo comum de movimentar seus recursos a um custo financeiro menor do que o praticado no mercado”.
 
Outra diferença, conforme Soares é de que no cooperativismo, a decisão não é de quem tem mais capital, e sim, feita em uma assembleia de associados. “Os cooperados não são clientes. São sócios. Como sócios, eles utilizam produtos e serviços e geram uma riqueza (sobras) que são distribuídas no final do exercício, na proporção da movimentação financeira que cada um fez e não do capital que cada um possui”, esclarece.
 
Dúvidas frequentes
 
Um dos principais motivos para a modalidade ser pouco difundida, segundo o diretor financeiro, são as dúvidas relacionadas aos serviços oferecidos.
 
Entre as mais comuns está a ideia de que é preciso de um grande capital para se associar a uma cooperativa. “O valor para participar pode ser a partir de R$ 100. Se for uma cooperativa para trabalhadores rurais, o valor será um. Se for para grandes empresários, será outro”, explica Soares.
 
Outro receio é sobre a disponibilidade de produtos como cartões de crédito e talões de cheque. “Os mesmos produtos dos bancos são oferecidos pelas grandes cooperativas”, garante.
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