Jornal da Cultura mostra vantagens e desafios do cooperativismo

Jornal da Cultura mostra vantagens e desafios do cooperativismo

O Jornal da Cultura, 2ª edição, apresentou há alguns dias uma reportagem sobre as vantagens e os desafios de se pertencer a uma cooperativa, um sistema empresarial que emprega 11,5 milhões de pessoas no Brasil e que cresce a cada ano.

O consultor jurídico do Sistema Ocesp, Paulo Gonçalves Lins Vieira, foi um dos entrevistados. Ele falou sobre a necessidade de adequar a legislação que rege as cooperativas à realidade dos novos tempos. 
 
A reportagem mostra o trabalho de duas cooperativas para explicar e exemplificar o funcionamento de uma empresa baseada no sistema cooperativista. Entre elas, a Coopermiti de São Paulo, que se preocupa com a formação e orientação dos seus cooperados.
 
Para assistir ao programa na íntegra CLIQUE AQUI e avance até o 53º minuto do vídeo.
 
 
Confianca do Agronegócio cai mais de 10 pontos no 2º trimestre, mostra índice do Sistema OCB e da Fiesp

Confianca do Agronegócio cai mais de 10 pontos no 2º trimestre, mostra índice do Sistema OCB e da Fiesp

A confiança do agronegócio piorou acentuadamente no segundo trimestre do ano. A principal influência para essa percepção é uma avaliação mais negativa, por parte dos empresários, com relação aos rumos da economia brasileira em geral. A conclusão é resultado do Índice de Confiança do Agronegócio (IC Agro), pesquisa realizada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). O estudo foi divulgado nesta segunda-feira (25/8).

Segundo o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, o pessimismo aumenta em decorrência de fatores externos, como a economia do país, resultando em um cenário de incertezas. “Caso se concretize a perspectiva apontada especialmente pela indústria pós-porteira, devemos estar atentos aos efeitos para os demais elos da cadeia”, avalia.
 
Para o gerente do Departamento do Agronegócio da Fiesp, Antonio Carlos Costa, “esse resultado marca uma reversão importante de expectativas, o que pode determinar uma tendência para os próximos meses. A piora na avaliação da economia e a preocupação com os custos de produção são componentes fundamentais para explicar o resultado.” 
 
Costa também explica que o resultado já era esperado, tanto pelo comportamento dos preços internacionais de parte das commodities agrícolas, influenciado pelos levantamentos que apontam safra recorde nos EUA, quanto pela impossibilidade do setor passar imune ao desempenho da economia brasileira como um todo.
 
Segundo o levantamento, a confiança do setor, incluindo os elos da cadeia produtiva antes (indústria de insumos), dentro (produção agropecuária) e depois da porteira da fazenda (indústria de alimentos), piorou para 91,8 pontos no segundo trimestre de 2014, uma queda de 10,9 pontos em comparação ao primeiro trimestre, quando a confiança do setor pairava sobre o patamar ligeiramente positivo, de 102,7 pontos.
 
A pesquisa da Fiesp e da OCB avalia a confiança do setor em uma escala de 0 a 200 pontos, sendo que uma leitura em torno dos 100 pontos indica neutralidade. Entre as indústrias antes da porteira, o índice de confiança piorou 7,8 pontos, para 94,1 pontos, ante 101,9 pontos no primeiro trimestre do ano. Já as indústrias depois da porteira foram as que registraram a maior queda, com baixa de 19,8 pontos, marcando: 88,9 pontos.
 
“Outro ponto a se destacar é em relação à intensidade. A queda da confiança aconteceu mais forte nos segmentos da indústria do que no segmento dentro da porteira da fazenda propriamente dito. A expectativa que temos é que a piora nesse segmento possa ser mais intenso nos próximos levantamentos”, explicou Benedito Ferreira, diretor titular do Deagro.
 
Preocupação é maior entre produtores agrícolas em relação ao pecuário
 
No segundo trimestre do ano, a confiança dos produtores agrícolas caiu seis pontos para 92,2 pontos, contra leitura anterior de 98,2 pontos. As preocupações com a economia, a reversão da expectativa em relação aos preços de venda e os custos de produção são os responsáveis pelo resultado negativo.
 
O produtor pecuário foi o único, entre todos os elos pesquisados, que apresentou uma pequena melhora na confiança, de 4,4 pontos, em relação à pesquisa anterior. O preço de venda do produto e a queda dos preços do milho, importante componente da ração animal, foram determinantes para o aumento do otimismo no momento da pesquisa.
 
Clima – Quando questionados sobre os maiores problemas do negócio, o clima ainda lidera a lista de preocupações do produtor agropecuário, muito embora o item apareça com intensidade menor à registrada na pesquisa anterior, no auge da seca ou excesso de chuvas em diferentes regiões do Brasil. No entanto, no momento da sondagem, exerceu influência nas culturas perenes, como o café e laranja, além da pecuária.
 
Para Márcio Freitas, “essa preocupação com o clima ainda reflete os danos causados nos primeiros meses do ano, e se soma aos impactos negativos que estão previstos no próximo ciclo, principalmente para as culturas perenes”.
O preço de venda do produto, que anteriormente era o quarto item de preocupação, passou a figurar em segundo lugar, reflexo da tendência de queda das principais commodities agrícolas.
 
Além disso, problemas como a alta incidência de pragas e doenças e a falta de trabalhadores qualificados continuam como pontos de grande atenção.
 
Investimentos – Mesmo com a queda no humor do produtor agropecuário, a intenção de investimentos segue com poucas alterações em relação ao período anterior, em áreas como tecnologia/custeio, máquinas e equipamentos, gestão de pessoas e infraestrutura.
 
Sobre o Índice de Confiança do Agronegócio (IC Agro)
 
Apurado trimestralmente pela Fiesp e pela OCB, o Índice de Confiança do Agronegócio (IC Agro) mede, por meio de um conjunto de variáveis, a expectativa dos agentes do setor em relação ao seu negócio e ao ambiente econômico de forma geral.
 
A pesquisa é feita com os três elos que compõem o segmento: antes da porteira da fazenda (indústria de fertilizantes, máquinas e implementos, defensivos, nutrição e saúde animal, cooperativas, revendas, entre outros), dentro da porteira (produtores agropecuários) e depois da porteira (indústria de alimentos, de energia, tradings, cooperativas, armazenadores e operadores logísticos).
 
Os resultados, compostos por um painel de 645 respostas, são direcionados aos especialistas, acadêmicos, empresários, técnicos e jornalistas que desejam aprofundar o conhecimento estratégico do setor. Para dar robustez aos resultados, outros dois levantamentos são realizados em paralelo: o Perfil do Produtor Agropecuário e o Painel de Investimentos. Embora eles não entrem na composição do Índice de Confiança, essas sondagens ajudam a explicar o seu resultado.
Cooperativas têm até dia 31 para se inscrever ao Capcar

Cooperativas têm até dia 31 para se inscrever ao Capcar

Representantes, técnicos de cooperativas e cooperados têm até o fim da semana que vem – dia 31/8 – para preencher o formulário de inscrição ao curso gratuito e à distância de Capacitação para o Cadastro Ambiental Rural (CapCAR), oferecido pelo Ministério do Meio Ambiente.

Segundo a Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, para esta nova turma terão prioridades, as cooperativas e os sindicatos rurais.
 
O objetivo do curso é formar facilitadores para o cadastramento de imóveis rurais, com prioridade para o apoio aos proprietários rurais. Por conta disso, o curso configura uma importante ferramenta para melhorar o conhecimento sobre o CAR e sobre a nova legislação, minimizando assim dúvidas, e conferindo maior segurança na tomada de decisão de nossas cooperativas e cooperados.
 
O curso tem duração de 78 horas, com dedicação média de 12 horas semanais, e será ministrado em até sete semanas. Os participantes receberão um certificado de curso de extensão emitido pela Universidade Federal de Lavras (UFLA).
 
O CAR é um dos mecanismos do novo Código Florestal Brasileiro, que ganhou contornos finais no ultimo mês de junho, passando a contar o prazo legal de um ano, prorrogável por igual período para o cadastramento obrigatório de todas as propriedades rurais do país.
 Cooperativas de São Gabriel do Oeste realizam 3ª acão social do Dia C

Cooperativas de São Gabriel do Oeste realizam 3ª acão social do Dia C

O evento foi realizado sábado (23/08) no período da tarde, nas dependências da Casa de Vovó Aida onde hoje funciona a Escola Fabiano de Cristo e o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vinculo.

No local, voluntários da Cooasgo, Cooperoeste, Aurora, Sicredi e Cooproaf proporcionaram as 64 crianças presentes com idade de 2 a 14 anos, uma tarde de muita diversão com brincadeiras, parquinho infantil, gincana em equipe, cama elástica, brindes e um saboroso lanche. Enquanto isso, para os pais foi passado um cinema educativo.

Funcionários da Casa, exaltaram a importância da integração entre as cooperativas e a instituição, “ficamos muito felizes pelo espírito cooperativista nesta tarde, é de extrema importância a colaboração e a solidariedade dos voluntários promovendo integração social para que as crianças possam viver e conviver com dignidade na sociedade”, comenta a assistente social.

A Instituição Casa de Vovó Aida tem como missão promover integralmente as famílias em situação de exclusão social através do enfrentamento das causas que produzem situações de miséria material, social, moral e espiritual, contribuindo para o seu equilíbrio. São trabalhados os valores da fraternidade, da democracia, da família, da autotranscedência, da consciência social, reforma íntima e da caridade.

Ramo Consumo identifica seus principais desafios

Ramo Consumo identifica seus principais desafios

Mais de três milhões de brasileiros estão vinculados a uma das 121 cooperativas do ramo Consumo, que gera 1,4 mil empregos diretos. Embora expressivos esses números, o Ramo Consumo é mal interpretado e sofre com a falta de adequação tributária. Outros resultados que esse diagnóstico apresenta são referentes aos desafios que visam o fortalecimento da fidelização dos seus cooperados e organização da gestão e processos. Esses são um dos pontos tratados no diagnóstico divulgado hoje, pelo Sistema OCB.

Segundo o diagnóstico, 60% das cooperativas não acessam linhas de financiamento. Dentre os motivos apontados temos: elevadas taxas de juros (28%), prazos para pagamento como de carência (27%) e a exigência de garantias (21%). Em relação às políticas voltadas ao cooperativismo de Consumo, 32% das respostas indicam que a tributação é a principal prioridade para o desenvolvimento das cooperativas. Além disso, 25% dos entrevistados desejam leis que fomentem a criação e crescimento do setor.
 
Temas classificados como internos demonstram que 17% dos participantes indicam a necessidade de ações voltadas a capacitações de lideranças cooperativistas nas áreas de gestão e governança e 13% capacitações voltadas especificamente aos profissionais das cooperativas de Consumo.
 
METODOLOGIA - Para chegar a estes e muitos outros resultados, o Sistema OCB em conjunto com o Conselho Consultivo do Ramo Consumo e as unidades estaduais, aplicaram um questionário junto às cooperativas, nos meses de maio e junho.
 
O objetivo da pesquisa foi levantar informações do setor para subsidiar o desenvolvimento de ações estratégicas, visando ao fortalecimento das Políticas Públicas, ao aperfeiçoamento da atuação junto às cooperativas e ao apoio à sua reinserção em espaços anteriormente conquistados.
 
Além disso, os dados também contribuirão fortemente com a ampliação do espaço das cooperativas do Ramo Consumo na agenda de decisões do Governo, não somente como números que embasem o fomento de políticas públicas específicas ao setor, mas também a partir de uma melhor compreensão sobre os principais desafios e oportunidades de tais cooperativas. 
 
De acordo com o diagnóstico, 42 cooperativas, ou seja, 34,7% do total, responderam ao questionário. Em relação ao perfil do entrevistado, temos o seguinte: 47,6% são dirigentes ou integrantes da diretoria ou do Conselho de Administração. A boa notícia é que a maior parte dos entrevistados conhece o Sistema OCB. Os percentuais são os seguintes: 
 
•    74% conhecem as ações promovidas pela OCB
•    86% conhecem as ações promovidas pelo Sescoop
•    74% conhecem as ações promovidas pela Organização Estadual 
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