Governanca no Sistema Nacional de Crédito Cooperativo é tema de workshop do Banco Central

É fundamental trabalharmos as questões relativas à governança para garantir o presente e o futuro das cooperativas de crédito”. Com essa frase, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, marcou sua participação na abertura do workshop Cooperativas de Crédito no Brasil: gestão de riscos e governança corporativa, promovido pelo Banco Central do Brasil em parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras.

O evento que ocorre na sede da autarquia começou hoje e vai até amanhã. Da abertura oficial também participaram os representantes do Banco Central: o diretor de Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito Rural, Sidnei Correa Marques, o secretário executivo, Geraldo Magela Siqueira, e o diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania, Luiz Edson Feltrim.
 
Segundo Márcio Freitas, atuar junto às cooperativas de crédito, assegurando o seu desenvolvimento é fundamental para se obter sucesso, já que os números mostram o quanto já foi percorrido quando se fala em governança corporativa. “O exemplo de vocês tem motivado cooperativas de diversos outros ramos. Não podemos parar no tempo, de fato, é preciso ter audácia e valentia, mas sem esquecer os princípios cooperativistas. São eles que nos diferenciam das empresas”, argumenta. 
 
DISCURSOS - Os representantes do Banco Central também fizeram questão de dar o seu recado aos representantes de centrais, federações, confederações e cooperativas singulares. 
 
“Os números têm mostrado o quanto a parceria Banco Central – Sistema OCB tem sido efetiva. Ao longo da história do cooperativismo de crédito no Brasil, é possível observar a evolução dos indicadores. Isso é um sinal claro de que estamos no caminho certo. Espero que este evento traga subsídios para aprimorarmos nosso mapa regulatório, a fim de desenvolvermos juntos a economia do país”, comenta Geraldo Magela, secretário executivo do Banco Central.
 
PERCEPÇÃO – “O que tenho percebido é que o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo tem necessidade de profissionalizar a gestão dentro da cooperativa. Então, espero que este evento contribua com a nossa ideia de tornar o setor cada vez mais profissional, exercendo, assim, seu papel de propulsor econômico-social no país.” (Luiz Edson Feltrim, diretor de de Relacionalmento Institucional e Cidadania do Banco Central)
 
CONTRIBUIÇÃO – “Ficamos muito orgulhosos de reforçar, cada vez mais os laços com o cooperativismo. O Sistema OCB nos presta uma relevante contribuição para o desenvolvimento da inteligência econômica rural, tão necessária ao crescimento do país. Sem dúvida, alguma, o que nos une é o desejo de continuar crescendo de forma sólida e continuada.” Sidnei Correa Marques (diretor de Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito Rural)
 
OBJETIVO – Segundo a organização, o workshop é um encontro de trabalho que tem como objetivo a revisitação das estruturas das cooperativas de crédito brasileiras no que tange sua evolução desde a construção e publicação, pelo Banco Central do Brasil, em 2008, das Diretrizes para boas práticas de governança, voltadas a este público.
 
PESQUISA – Um dos momentos mais esperados da programação de hoje foi a divulgação dos resultados da pesquisa sobre governança em cooperativas de crédito, realizada entre o fim do ano passado e início deste ano. A intenção dessa pesquisa foi avaliar o estado atual do tema no Brasil.
 
A elaboração das questões contou com a participação da OCB, da Confederação Alemã de Cooperativas (DGRV) e do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), permitido que a visão de múltiplos agentes, envolvidos direta ou indiretamente com o setor, pudessem contribuir com a qualidade e diversidade das informações prestadas ao Banco Central. 
 
A pesquisa abordou três tremas: Representatividade (34 questões), estrutura e gestão (36 questões) e fiscalização (29 questões). O questionário foi respondido pela maior parte das cooperativas financeiras do país. Esses mesmos temas foram tratados na primeira pesquisa do gênero, realizada em 2008. Desta forma, é possível analisar a evolução da governança das cooperativas ao longo dos últimos seis anos.
 
PROGRAMAÇÃO - Amanhã, a pauta do workshop inclui uma apresentação institucional sobre o Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop) e outros dois paineis que abordarão assuntos relacionados à atuação sistêmica e gestão de riscos em cooperativas de crédito e Auditorias cooperativas e interrelação com fundos garantidores.
 
Além disso, haverá, ainda, uma Mesa Redonda, que tratará sobre as propostas e os encaminhamentos do evento. Os trabalhos serão coordenados por representantes do Banco Central, e também contarão com a participação da assessora jurídica da OCB, Ana Paula Andrade Ramos Rodrigues.
Campanha do Sistema OCB/MS incentiva doacão de sangue e promove a cooperacão

Campanha do Sistema OCB/MS incentiva doacão de sangue e promove a cooperacão

O Sistema OCB de Mato Grosso do Sul acredita que todos nós podemos fazer a diferença na vida das pessoas, e por esse motivo que o Sistema OCB/MS em parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS realiza nos dias 11, 12 e 13 de Outubro a Campanha de doação de sangue que tem como tema “Eu coopero”. 

A campanha, que está na 3ª edição, tem o objetivo de conscientizar o cooperado sobre a importância de ser um doador permanente de sangue e é fundamentada no 7º princípio cooperativista que consiste em Responsabilidade Social e Interesse pela Comunidade. 
 
Para o presidente do Sistema OCB/MS, Celso Régis o cooperativismo além de ser uma alternativa para o desenvolvimento econômico também possui o seu ideal solidário. "Doar é uma causa nobre e fundamental. Acreditamos que as cooperativas podem não apenas motivar os seus cooperados, colaboradores e familiares, mas também conscientizar toda a população sobre a doação de sangue", afirma. 
 
Os cooperados que doarem sangue receberão uma camiseta da campanha para demonstrar a sua adesão e se tornarem multiplicadores desta ideia. Por isso é importante que após a coleta, você compartilhe a atitude nas redes sociais. A ideia é que sua doação ganhe ainda mais força e alcance mais gente.
 
A coleta será feita na Unidade Móvel do Hemosul no Campus da UFMS em Campo Grande no período matutino. É importante ressaltar que a coleta é simples dura em torno de 15 minutos. Para doar é preciso estar em boas condições de saúde, ter 16 anos ou mais, pesar no mínimo 50 quilos.

Correta interpretacão do ato cooperativo é condicão vital para o cooperativismo brasileiro

Um dos maiores desafios do cooperativismo para os próximos anos diz respeito ao adequado tratamento tributário ao ato cooperativo. O objetivo da proposta é evitar que um mesmo fato gerador seja tributado em duplicidade tanto na pessoa jurídica da cooperativa, quanto na pessoa do associado, quando da prática de atos cooperativos, nos mais diversos ramos do cooperativismo.

Por sua importância vital para o fortalecimento das cooperativas, o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo é um dos seis macrotemas do documento Propostas do Sistema OCB à Presidência da República 2015/2018. O material tem a intenção de ser um norteador da nossa atuação nos próximos anos perante os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, dando respaldo às ações em defesa dos interesses do cooperativismo.
 
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, uma vez regulamentado, o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo tende a ser um grande propulsor para o desenvolvimento do movimento cooperativista brasileiro.
 
“As cooperativas estão presentes na sociedade, gerando emprego, renda, qualidade de vida e desenvolvimento para o campo e para as cidades, cumprindo seu papel social e econômico. Todavia, é preciso que o Congresso Nacional regulamente o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo, de forma a colocar as cooperativas em patamar de igualdade em relação às sociedades empresárias”, afirma Freitas.
 
A compreensão da necessidade de um tratamento tributário adequado ao ato cooperativo, que atenda às especificidades da natureza jurídica das sociedades cooperativas, permitirá que o cooperativismo desempenhe com maior eficiência seu papel de inclusão social e de geração de renda para milhões de brasileiros.
 

Especialistas apontam o que deve ser melhorado na governanca corporativa de cooperativas de crédito

O último painel do workshop Cooperativas de Crédito no Brasil: gestão de riscos e governança corporativa, promovido pelo Banco Central do Brasil em parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras na terça-feira e ontem, teve a finalidade de debater propostas e encaminhamentos decorrentes dos dois dias de apresentações e discussões realizadas no evento, que ocorreu na sede da autarquia, em Brasília.

O painel foi moderado pelo Chefe do Departamento de Supervisão de Cooperativa e Instituições Não Bancárias (DESUC), José Ângelo Mazzillo Júnior, e contou com a participação da assessora jurídica da OCB, Ana Paula Rodrigues, e do integrante do Grupo Técnico do CECO e diretor executivo da Unicred, Evandro Jacó Kotz.
 
BOAS PRÁTICAS – A assessora jurídica da OCB destacou a importância de se debater e aprimorar a governança das sociedades cooperativas, salientando que a experiência exitosa do Banco Central do Brasil servirá também de subsídio ao projeto do Sistema OCB de construção de um manual de boas práticas de governança corporativa em cooperativas para os demais ramos do cooperativismo
 
DEFINIÇÃO – Representando o Grupo Técnico do CECO, Evandro Kotz, enumerou os pontos que precisam ser trabalhados em busca de uma definição, a fim de se aprimorar não somente a governança corporativa, mas outros instrumentos indispensáveis à maior eficiência e crescimento do cooperativismo de crédito. Ele fez questão de pontuar os temas que necessitam de evolução, dentre os quais se destacam a capacitação de dirigentes, a elaboração de um planejamento estratégico do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e a definição da auditoria cooperativa.
 
OBJETIVO – Segundo a organização, o workshop foi um encontro de trabalho que teve como objetivo a revisitação das estruturas das cooperativas de crédito brasileiras no que tange sua evolução desde a construção e publicação, pelo Banco Central do Brasil, em 2008, das Diretrizes para boas práticas de governança, voltadas a este público.
 
PESQUISA – Um dos momentos mais esperados da programação foi a divulgação dos resultados da pesquisa sobre governança em cooperativas de crédito, realizada entre o fim do ano passado e início deste ano. A intenção dessa pesquisa foi avaliar o estado atual do tema no Brasil.

Unimed do Brasil apresenta projeto que qualifica cooperativas de Saúde

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, recebeu hoje o diretor vice-presidente da Unimed do Brasil, Orestes Pullin, e o executivo de Desenvolvimento e Responsabilidade Social da Fundação Unimed, Ary Célio de Oliveira. Os representantes de um dos maiores segmentos de saúde do mundo apresentaram um projeto que visa à melhoria contínua dos serviços de capacitação dos colaboradores, cooperados e dirigentes do Sistema Unimed, qualificando, desta forma, as cooperativas de saúde.

A reunião contou com a participação do superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, do superintendente do Sistema OCB/ES, Carlos André Santos de Oliveira, e das gerentes gerais Tânia Zanella (OCB) e Karla Oliveira (Sescoop).
 
Segundo o presidente Márcio Lopes de Freitas, o projeto pretende ser um grande promotor do desenvolvimento das cooperativas do ramo Saúde. “É sempre muito positivo quando recebemos ideias como a que foi apresentada pela Unimed do Brasil, visando o desenvolvimento geral do ramo. Essa preocupação só reforça a tese de que, para ter um futuro promissor, é preciso atuar hoje, com estratégia e boa gestão, sem esquecer os princípios que nos diferenciam das demais empresas mercantis”, comenta Márcio Freitas. 
 
O projeto prevê treinamentos e cursos em duas linhas principais: a primeira visa à adequação das cooperativas à Resolução Normativa nº 277, da Agência Nacional de Saúde Suplementar. A norma federal institui o Programa de Acreditação de Operadoras de Planos Privados de Assistência à Saúde (OPS), com o objetivo de incentivar a melhoria continuada na qualidade assistencial da saúde suplementar.
 
E a segunda objetiva assegurar que os Recursos Próprios (como hospitais e laboratórios) do Sistema Unimed sejam acreditadas nos três primeiros níveis da Organização Nacional de Acreditação (ONA).
 
Com o projeto, cujo público é composto por 301 cooperativas operadoras de plano de saúde e 107 hospitais, espera-se obter o seguinte:
 
- Profissionalização e qualificação da gestão com redução dos riscos gerenciais das cooperativas e recursos próprios;
- Padronização e qualificação dos processos e indicadores;
- Adoção de plataforma única de tecnologia da informação;
- Melhoria na gestão de riscos;
- Melhoria na eficiência administrativa com redução da sinistralidade das despesas e custos;
- Melhoria na qualidade da segurança e da prestação dos serviços;
- Adoção de modelo único de gestão com sistematização da nossa operação.
 
Como se espera atingir a estes objetivos: por meio de cursos de extensão e aperfeiçoamento, formação de assistentes e auditores internos de qualidade e capacitação de colaboradores e dirigentes.
 
AVALIAÇÃO – O diretor vice-presidente da Unimed do Brasil, Orestes Pullin, disse-se bastante satisfeito com o resultado da reunião. “Ficamos positivamente impressionados com a receptividade que o presidente Márcio teve em relação ao projeto”, avalia o executivo.
 
ENCAMINHAMENTOS – O projeto deverá passar, ainda, por alguns ajustes para, então, ser apresentado ao Conselho Nacional do Sescoop.
Image
SISTEMA OCB © TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.