Showtec 2015 já comeca a ser preparado

“O objetivo é que façamos uma diminuição das ruas, para garantir que o Produtor Rural consiga transitar de forma mais tranquila pela feira”, explica o diretor executivo da Fundação MS, Dr. Renato Roscoe. Para o Showtec 2015, a expectativa é de aumentar o número de participantes e também de expositores.

A inovação tecnológica nas mãos do produtor rural continua sendo o foco principal da feira, que pretende expor mais de 500 tecnologias agropecuárias. O evento vai fomentar, ainda, discussões importantes sobre os principais desafios para a cultura de soja e milho safrinha, além da forte presença da pecuária, com piquetes de exposição de animais.

Destinado aos produtores e empreendedores rurais, técnicos, acadêmicos, entre outros, o Showtec é uma feira anual onde são apresentados produtos e serviços ligados ao setor agropecuário, lançamentos, inovações tecnológicas, sistemas de produção, palestras técnicas e resultados de pesquisas que contribuem com a sustentabilidade do agronegócio brasileiro.

O evento é realizado pela Fundação MS em parceria com o Sistema Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS), Sistema OCB/MS e Aprosoja/MS (Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul) e conta com a participação de outras entidades e instituições de pesquisa. Mais informações podem ser encontradas pelo telefone (67) 3454-2631. As empresas interessadas em expor seus produtos e tecnologias, já podem entrar em contato.

OCB participa de reunião especializada de Cooperativas do Mercosul

As reuniões ocorrem a cada seis meses e são realizadas pelas organizações cooperativistas do país que exerce a presidência pro tempore do Mercosul. O governo argentino ocupa a presidência do grupo até o mês de dezembro, ficando a cargo das organizações cooperativistas do país, tanto governo, como cooperativas, sediar a RECM.

Durante o encontro cada uma das delegações teve a oportunidade de apresentar suas atividades em defesa do cooperativismo e propor ações de integração regional. O objetivo do grupo – criado há 13 anos – é inserir o cooperativismo na agenda de trabalho do Mercosul, facilitar o comércio e a intercooperação entre as cooperativas da região e fomentar ações conjuntas que levem desenvolvimento econômico e social às cooperativas, seus cooperados, famílias e comunidades.

A delegação argentina informou o estabelecimento de um convênio com uma universidade de Buenos Aires para a concessão de bolsas de estudos para pós-graduação em gestão de cooperativas que deverá ser concedida a líderes cooperativistas dos países do MERCOSUL.

BRASIL – A reunião tratou dos projetos de cooperação cooperativista em andamento no âmbito do Mercosul. A intenção é que no próximo RECM, sob a presidência pro tempore do Brasil, o grupo possa iniciar reuniões comerciais entre cooperativas dos cinco países. 

BENCHMARKING – Ainda no próximo ano serão iniciados programas de intercâmbio de técnicos de organizações cooperativistas. As organizações representativas e agências governamentais responsáveis por cooperativas terão a oportunidade de receber técnicos das organizações pares dos parceiros do bloco para uma ação de benchmarking. A ideia é o compartilhamento de boas práticas e entendimento aprofundado do movimento cooperativista em cada um dos países.

10º Concred discute integracão do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e o coordenador do Conselho Consultivo do Ramo Crédito do Sistema OCB (CECO), Celso Regis, também presidente da Confebras, abriram décima edição 2014 do Congresso Brasileiro do Cooperativismo de Crédito (10ª Concred). O evento que prossegue até o dia 12, próxima sexta-feira, ocorre em Manaus (AM). 

O 10º Concred, que conta com o apoio do Sescoop, teve recorde de inscrições. Ao todo, mais de 1,4 mil profissionais envolvidos com o cooperativismo de crédito de todo país, confirmaram participação no evento. Este ano, o Congresso aborda diversos subtemas, sugestões e anseios do Sistema Cooperativista de Crédito, tudo em sintonia com o tema central: “Integração do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo: O melhor caminho”.
 
Tal direcionamento defende que o melhor caminho para o desenvolvimento do sistema cooperativista financeiro e, consequentemente, o crescimento do empreendimento cooperativo está literalmente balizado pela união de esforços para um mesmo objetivo: uma maior integração do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). Tudo em prol de fortalecer a participação no mercado financeiro brasileiro, de forma a promover a inclusão financeira e uma melhor distribuição da riqueza.
 
Como tradição das edições anteriores, para encerrar o Congresso será elaborada a “Carta de Manaus”, documento para ser entregue às autoridades governamentais, como forma de demonstração formal dos anseios dos congressistas visando ao desenvolvimento do setor e do país. Mantendo o princípio das edições anteriores, os desafios serão debatidos, as soluções identificadas e num futuro próximo colocadas em prática. 
 
A cerimônia oficial de abertura contou com o presidente do Sistema OCB/AM, Petrucio Magalhães Júnior, do presidente do Sicoob Norte, Ivan Capra, do secretário-executivo do Banco Central do Brasil, Geraldo Magela, do presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), Osmar Serraglio, dentre outras autoridades.
 
EVENTO – Realizado a cada dois anos, a 9ª edição do Concred registrou a participação de 1,2 mil pessoas, em Nova Petrópolis, Rio Grande do Sul, entre palestrantes, staff e executivos cooperativistas. De acordo com a superintendente da Confebras, Maria Telma da Silva, a decisão de realizar o Concred no Amazonas foi fruto de um entendimento entre os integrantes da plenária, ao fim da edição anterior do Congresso.
 
“A gente sabe que vai deixar um legado para o crescimento e desenvolvimento do estado onde realizamos o evento. O Concred movimenta a economia local e possibilita o maior interesse da sociedade como um todo para o cooperativismo”, disse.
 
PONTO ALTO – A palestra Magna será proferida das 20h às 21h, por Andrew Savitz, autor do best-seller The Triple Bottom Line, considerado e reconhecido mundialmente como um líder em sustentabilidade. Em 2013, Savitz publicou mais uma consagrada obra, intitulada “Talent Transformation and the Triple Bottom Line”, atualmente coroada como a literatura de maior referência em recursos humanos e sustentabilidade.

Coordenadores participam de Encontro Nacional do Cooperjovem

Representantes de 13 unidades estaduais deram início ontem a mais um Encontro de Coordenadores do Programa Cooperjovem. O objetivo do evento é tratar de assuntos como metodologia, formação de instrutores e panorama de realizações estaduais e, ainda, confecção de material didático. O evento está ocorrendo na sede do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e termina amanhã no fim do dia.

A gerente geral do Sescoop, Karla Oliveira, fez abertura do evento. “O Cooperjovem é um programa extremamente importante para o Sistema OCB, pois ele insere o cooperativismo no dia a dia dos jovens brasileiros. Sua metodologia passou por uma reformulação e a experiência de vocês será relevante para o desenvolvimento das atividades de agora em diante”, comenta Karla.
 
O encontro nacional faz parte das atividades do Cooperjovem. As unidades estaduais representadas são: ES, CE, GO, MS, PA, PE, PI, PR, RJ, RN, SC, SP e TO. É importante destacar que os estados do Ceará, Espírito Santo e Rio de Janeiro ainda não possuem turmas do programa, mas têm a intenção de, em breve, implanta-las.
 
O Cooperjovem é um programa do Sistema OCB desenvolvido há 14 anos e que integra as ações da Gerência de Promoção Social e está na Diretriz de Promoção Social do Sescoop. Seu objetivo é disseminar a cultura da cooperação, baseada nos princípios e valores do cooperativismo, por meio de atividades educativas.
 
Desenvolvido em cooperativas educacionais e escolas de todo o Brasil, por meio de atividades educativas baseadas nos princípios, valores e virtudes cooperativistas, o Cooperjovem reforça o quinto e o sétimo princípios do cooperativismo, respectivamente: Educação, Formação e Informação e Interesse pela Comunidade.
 
A ideia é viabilizar a transformação e o aprimoramento da prática educativa a partir da cultura da cooperação. Neste contexto, o Sescoop estruturou o programa de forma a proporcionar à comunidade escolar uma reflexão sobre sua realidade que possibilite uma mudança comportamental pautada na educação cooperativa.

Especialista diz que cooperativas nascem com boas chances de sucesso

Sustentabilidade e Governança. Esse foi o tema da segunda palestra do Congresso Brasileiro do Cooperativismo de Crédito (10º Concred), realizado em Manaus (AM) até amanhã. A palestrante foi a consultora Adriana de Andrade Salé, recepcionada e apresentada pelo superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile.

Um dos destaques da fala de Adriana que é coautora do livro Governança Corporativa: Fundamentos, Desenvolvimento e Tendências, é o fato de as cooperativas, em função de sua natureza, já nascerem com a possibilidade de grande sucesso.
 
“Esse tipo de sociedade surge com uma metodologia fantástica de desenvolvimento baseado em gestão estratégica. As cooperativas já nascem com as partes interessadas em uma boa governança. Isso as diferencia das empresas mercantis”, comenta a especialista.
 
MERCADO - Segundo ela, o mercado tão pretendido pelas cooperativas exige, cada vez mais, a profissionalização da gestão. “Isso evidencia que a administração de uma cooperativa seja de alta qualidade. É chegado o tempo em que não há mais espaço para pessoas amadoras na gestão das sociedades cooperativistas. Manter pessoas sem qualificação é ampliar o risco”, avalia Adriana Salé.
 
OITO PÊS – Grande ênfase foi dada pela palestrante à teoria dos oito Ps da governança corporativa (propriedade, princípios, propósito, poder, papéis, práticas, perenidade e pessoas), que sintetizam todo o processo, independentemente de seu porte, ramo ou tipo. Segundo o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, outro P poderia ser aplicado à teoria: prospecção.
 
“É fundamental sabemos onde queremos chegar. Por isso, acredito que se quisermos um futuro melhor, é necessário sermos construtores desse futuro e, desta forma, prospectar e trabalhar para alcançar as nossas metas é vital para as nossas cooperativas”, comenta Renato Nobile.
 
Conheça os oito Ps apresentados por Adriana Solé
 
PROPRIEDADE - Atributo fundamental diferenciador das sociedades que define as razões de ser e as diretrizes da governança. Estamos falando de sua estrutura: consorciada, pulverizada, concentrada, aberta ou  fechada. A implantação de uma ambiência de governança corporativa em empresas familiares passa inicialmente pela garantia da coesão societária e do direcionamento dos negócios.
 
Todo o desconforto com a estrutura societária e com o Acordo de Sócios precisa ser trabalhado e removido. Os grandes desafios para qualquer família nesta dimensão são a transição do comando e a sucessão.
 
PRINCÍPIOS - Nas empresas familiares, os Princípios constituem um dos mais importantes legados dos fundadores. Valores herdados impressos ao longo do tempo nas formas do exercício do poder, na condução dos negócios e nos relacionamentos internos e externos. Aliam-se a esses, os princípios universais da boa governança: conformidade, transparência, equidade e prestação responsável de contas. Base ética do processo de governança.
 
PROPÓSITOS - A continuidade do controle da empresa pelos grupos familiares e a união das famílias proprietárias em torno deste objetivo normalmente é a motivação maior. Nas empresas familiares, os propósitos vão além das estratégias definidas para os negócios e a gestão.
 
PODER - A estrutura de poder nas empresas familiares é definida pelas formas como se articulam as negociações e se estabelecem as relações entre os órgãos de governança. É uma das prerrogativas do Conselho de Sócios: tanto quanto os princípios, o poder também emana da propriedade. Uma das mais sensíveis e críticas questões nas empresas familiares são as disputas abertas pelo poder, fundamentadas em desalinhamentos intra e intergeracionais.
 
PAPÉIS - A separação de papéis dos atores e órgãos integrantes da estrutura de governança definirá a fluidez ou não da estrutura de poder. É necessário a formalização no “uso dos chapéus”, assim como a transmissão da liderança à diretoria executiva. A ausência de normas e de acordos formais favorecem as práticas oportunistas e acirram as lutas internas pela sucessão.
 
PRÁTICAS - As melhores práticas da boa governança em empresas familiares são: 1) o direcionamento da empresa a partir de “guide lines”, de grande impacto, definidas pelo Conselho de Sócios, que são emitidas pelo Conselho de Administração à diretoria executiva; 2) a formulação das estratégias de negócios e de gestão, pela diretoria executiva, que atenda aos direcionadores definidos; 3) a homologação das estratégias pelo Conselho de Administração; e 4) o monitoramento, também pelo Conselho de Administração , das estratégias, das operações e dos resultados.
 
PERENIDADE OU PERPETUIDADE – Objetivo principal de qualquer empresa é o de se manter viva e atuante, com participação crescente em seus setores de atuação. O desenvolvimento de novas lideranças ao longo do tempo e sucessões bem conduzidas são um dos grandes desafios das empresas familiares.
 
PESSOAS - Fator chave da Governança presente em todos os outros Ps. Base dos legados, da conduta, e das competências que garantem a perpetuidade de qualquer empresa. 
 
A longevidade de empresas familiares depende em boa parte da construção de um ambiente de governança corporativa capaz detectar e mitigar os riscos inerentes à falta de coesão entre os sócios, aos desalinhamentos quanto aos princípios, às discórdias e  às lutas internas pelo poder. 
 
Por serem movidas por histórias de vida, por valores e por motivações, que vão muito além da geração de resultados econômico financeiros, qualquer desatenção às boas práticas de governança corporativa pode comprometer a trajetória do empreendimento ao longo do tempo.
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