EDITAL DE CONVOCACÃO ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

O Presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Mato Grosso do Sul – OCB/MS, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 20 do Estatuto Social e em respeito ao que determina o artigo 550 da CLT, convoca todas as Sociedades Cooperativas Singulares, Centrais e Federações estabelecidas no Estado de Mato Grosso do Sul, exceto as cooperativas de Serviços Médicos, para se reunirem em Assembleia Geral Extraordinária, no dia 27 de novembro de 2014, tendo como local o Auditório da Casa do Cooperativismo, sito à rua Ceará nº 2245 – Vila Célia - Campo Grande/MS, às 8 horas, em primeira convocação, com a presença de 2/3 das sociedades cooperativas em condição de votar ou em segunda convocação, às 9 horas, com a presença de no mínimo 10 (dez) cooperativas aptas a votarem, para deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia:

1. Proposta Orçamentária para o Exercício 2015;
2. Outros Assuntos.

Nota 1: Para efeito de quórum, nesta data são 59 (cinquenta e nove) Sociedades Cooperativas aptas a votar.

Campo Grande-MS, 03 de novembro de 2014.

Celso Ramos Régis
Presidente

Cooperativismo é representado em workshop sobre Legislacão Trabalhista Rural

Com o intuito de debater questões relativas à terceirização, ao trabalho em domingos e feriados e a cotas para deficientes, representantes do Sistema OCB participaram hoje, em Brasília, do workshop sobre Legislação Trabalhista Rural, promovido pela Comissão Nacional de Relações do Trabalho e Previdência Social da Confederação Nacional da Agricultura (CNA).

O evento teve por objetivo analisar e debater as matérias vigentes que afetam o setor e, principalmente, discutir propostas novas que contemplem as necessidades do setor produtivo, considerando a nova legislatura que atuará a partir do ano que vem tanto nos estados quanto no Congresso Nacional.

Além dos assuntos acima, também foram discutidas questões relativas às horas in itinere, ao trabalho escravo, à contratação de menores aprendizes, à indenização pela quebra de contrato por tempo indeterminado, às condições de trabalho a céu aberto e, por fim, à jornada de trabalho.

Fonte: OCB

Jornal da Globo afirma: seis milhões de brasileiros buscam cooperativas de crédito

As cooperativas do Ramo Crédito foram destaques do Jornal da Globo de SEGUNDA-FEIRA à noite. A reportagem afirma que, em tempos de juros nas alturas, os brasileiros as estão procurando como alternativas. A matéria também informa que o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo, que reúne mais de mil cooperativas de crédito no país, tem crescido. Clique aqui para assistir.

A comentarista da Rede Globo para assuntos relativos a finanças pessoais, Mara Luquet, explicou que vale muito a pena procurar uma cooperativa de crédito, devido aos custos competitivos, geralmente abaixo do mercado financeiro convencional. Confira!

Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a reportagem e o comentário de Mara Luquet refletem o bom momento pelo qual passam as cooperativas de crédito, por uma série de características que as diferenciam dos demais bancos.

“O cooperativismo de crédito brasileiro tem se posicionado como um importante agente de inclusão financeira, a partir da democratização do crédito, chegando, inclusive, em localidades mais isoladas, onde outras entidades não direcionam investimentos para atuar. Em 415 municípios do país, por exemplo, elas são a única instituição financeira local e conseguem oferecer esse crédito a taxas menores do que as usualmente praticadas, orientando os seus associados em um processo de educação financeira para o melhor uso dos recursos”, comenta Márcio Freitas.

No Brasil, essa ideia já mobilizou mais de 6,5 milhões de cidadãos, cooperados em 1.154 cooperativas de crédito.

Fonte: OCB

Estamos em recessão técnica, afirma especialista no MS Agro 2014
Featured

Estamos em recessão técnica, afirma especialista no MS Agro 2014

O Brasil já está em recessão técnica. A afirmação é do economista Eduardo Gianetti, palestrante do MS Agro 2014, seminário realizado pelo Sistema Famasul - Federação da Agricultura e Pecuária de MS, nesta sexta-feira (07), com o apoio do Sistema OCB/MS. Segundo o especialista, que falou para um auditório lotado de produtores e lideranças de diversos setores da economia sul-mato-grossense, o cenário é reflexo de dois trimestres seguidos de PIB - Produto Interno Bruto negativo verificados em 2014 em relação aos trimestres dos anos anteriores.

Gianetti associa o atual patamar a três fatores: baixo crescimento da economia, inflação e problemas no comércio exterior. Em relação ao primeiro tópico, o palestrante destacou que se entre 2003 a 2010 o país crescia na casa dos 4%, nos últimos quatro anos a média anual fica em 1,6% ao ano, nível muito baixo. "Para se ter uma perspectiva histórica, se pegarmos toda a ‘era republicana’, desde 1889, apenas dois governos tiveram crescimento anual médio inferior a esse: o de Floriano Peixoto e de Fernando Collor. A comparação não é fácil".

"Este ano, o crescimento econômico vai ficar em torno de 0,3%, praticamente uma economia parada", ressaltou. Para o economista, o agronegócio, setor que sustenta a economia brasileira, é um dos que menos depende de ‘favorecimentos’ do Governo. "Mas se o País tivesse estrutura suficiente, o setor poderia estar muito mais à frente do que está", complementou.

Outro ponto negativo da conjuntura brasileira citado pelo economista foi a inflação pressionada, que oscila muito próximo ao teto estabelecido pelo Governo e é fruto de inadequadas medidas políticas "O Governo passou a usar controle de preços administrados para segurar artificialmente a inflação no curto prazo (..), assim como o câmbio tem sido represado", enfatiza o especialista, lembrando que a medida é preocupante e não permanecerá infinitamente.

Sobre os problemas nas contas externas, Gianetti afirmou que durante muito tempo o país tinha um saldo positivo na conta corrente, mas houve uma mudança neste cenário e hoje existe um déficit equivalente a 3,7% do PIB brasileiro, mais de US$ 80 bilhões . "Voltamos a uma situação de vulnerabilidade externa", lamenta.

Em sua palestra, Gianetti avaliou que, de alguns anos para cá, o País vive hoje uma sucessão de desapontamentos e frustrações comparado àquela perspectiva de que o Brasil iria encontrar um padrão de alto desempenho econômico. "O termo que melhor designa o atual momento é reversão de expectativa. Há algum tempo, o Brasil despontava para si mesmo e para o mundo como um país de excepcional desempenho (...), com crescimento acima de 4% entre 2008 e 2010, considerado razoável", destacou o Gianetti, reforçando que, na época, a bom momento econômico estava aliado à inclusão social, quando 35 milhões de brasileiros mudaram de categoria de renda.

Em contrapartida ao panorama negativo, Gianetti apontou dois alentos: o alto nível de emprego e a manutenção da renda real das famílias. O Governo Federal tem apenas dois caminhos neste próximo mandato, na avaliação de Gianetti. O primeiro é a curva de aprendizado, onde será adotada uma postura de crítica e de mudanças, e o outro rumo é a aposta redobrada na atual política econômica. Na avaliação do especialista, o segundo caminho seria perigoso. “Apertem os cintos”, brincou.

Talk Show - Após a palestra, o economista Eduardo Gianetti, os deputados federais eleitos, Luiz Henrique Mandetta e Tereza Cristina Corrêa Dias, juntamente com o presidente da Famasul, Eduardo Riedel, responderam uma série de perguntas dos participantes do evento. O debate foi mediado pelo jornalista, Heraldo Pereira.

Eduardo Riedel enfatizou que Mato Grosso do Sul tem tido desempenho econômico satisfatório nos últimos anos, impulsionado pelo movimento político estadual. "No nosso Estado, ocorreram fortes investimentos em infraestrutura adotados na gestão anterior. E este é também o perfil do governador eleito, Reinaldo Azambuja. Não deverá haver descontinuação no projeto de desenvolvimento de Mato Grosso do Sul", destacou

Fonte: Sistema Famasul

Especialista em mídias sociais fala da importância do alinhamento sistêmico para o fortalecimento da marca

A escritora, consultora e palestrante nas áreas de marketing digital, inovação e educação, Martha Gabriel, esteve presente no segundo dia do Encontro de Comunicadores do Sistema OCB, em Brasília. Na sexta-feira à tarde, ela falou sobre Estratégias e Comportamentos nas Novas Mídias Sociais, abordando as oportunidades de se estar nas plataformas sociais da internet e sobre os riscos trazidos pela ausência das organizações ou empresas desses ambientes virtuais. Na entrevista desta semana, ela deu uma prévia do que vai ser a palestra e comentou sobre a importância do alinhamento entre as unidades do Sistema OCB para o fortalecimento da marca. Confira!

Como as organizações podem se beneficiar do fenômeno das mídias sociais?

Martha Gabriel – Primeiro, conhecendo os ambientes virtuais, pois não é possível se beneficiar de algo que não se conhece. Sempre digo que é necessário conhecer e se educar, para ver o que essas novas mídias podem representar em termos de oportunidades e de ameaças. Depois, é importante ouvir o que está ocorrendo, estudar o ambiente e fazer a análise de tudo que ele pode oferecer. O momento seguinte é fazer um plano estratégico. Com esse planejamento será possível conhecermos as novas mídias e entendermos como elas modificam o comportamento das pessoas, dando oportunidades ou gerando ameaças à organização. Isso aumentará as chances de se obter sucesso com as mídias sociais.

Falando mais claramente: sempre digo que é o mesmo e antigo plano de marketing que já fazíamos, mas com um método com mais plataformas e que leva em consideração outros comportamentos dos públicos que temos de avaliar. Basicamente esse plano estratégico é o que já fazíamos, só que, agora, com a incorporação de novos players, tecnologias e plataformas digitais.

Quando uma organização opta por estar fora das redes socais existem prejuízos inerentes? Quais?

Martha Gabriel – Certamente, sim. Mesmo que não se tenha escolhido as redes, o primeiro prejuízo é o de imagem. Existe uma pesquisa que afirma que, quando as pessoas entram em contato pela primeira vez com qualquer empresa ou produto, buscam mais informações no Google. E quando essa empresa não tem nenhuma plataforma nas mídias sociais, a imagem da empresa já é negativa.

Imagine só: você vê uma caneta, gosta dela e vai buscar mais informações sobre o objeto. Quando o cliente não vê nada sobre a empresa nas redes sociais, é como se a empresa não existisse.

É importante que as empresas percebam que mesmo sem estar nas mídias sociais, o público delas está. Com isso, indiretamente as empresas estarão no universo digital, em algum grau, pois os seus clientes falam delas. É gente que fala bem e que fala mal.

Então eu pergunto: se a empresa não está no Facebook, por exemplo, como será possível dialogar com essas pessoas? Isso só é possível se a empresa tem perfis nas mídias sociais. Por isso, minha recomendação é: as empresas devem estar nas plataformas sociais, pois do contrário estarão sob ameaças o tempo todo e, mais ainda, desperdiçando valiosas oportunidades.

Qual a importância de um alinhamento nacional entre as entidades do Sistema OCB para o fortalecimento de sua marca?

Martha Gabriel – Se o Sistema OCB não tiver a mesma mensagem, a mesma linha que as pessoas percebam como sendo parte de um todo, estará fazendo um esforço completamente perdido. Esse desalinhamento pode, inclusive, colocar em risco e até destruir a imagem total do sistema.

Vou dar um exemplo: a Aple. É uma das marcas mais fortes do mundo. Independente do país, a Aple tem exatamente a mesma logo, os mesmos valores, a mesma linha de comunicação. É o caso, também, do MacDonalds. Já pensou se em cada país a marca fosse adaptada para as características regionais? Seria impossível reconhecer a marca global.

É importante unificar a linguagem, o visual e a gestão de marca entre todas as unidades estaduais, senão se perde a força que o Sistema OCB já tem e vem conquistando mais e mais. Voltando à Aple, por exemplo, sempre que é divulgada a notícia de um de seus lançamentos, o mundo todo percebe a força da marca e sabe quais as características do novo produto. Isso é a força do branding. É o que precisa ocorrer com o Sistema OCB.

De que forma as redes sociais podem potencializar a imagem da organização?

Martha Gabriel – Primeiro é preciso ter um planejamento para essas redes. A internet e as mídias sociais são ferramentas de amplificação. Com isso, qualquer coisa que se tenha no mundo físico, a internet e as mídias sociais amplificam. Então, se for realizada uma estratégia de marketing, aqui no mundo físico, e usarem a internet para propagar, certamente a campanha alcançará muito mais gente.

Temos duas dimensões estratégicas que precisam ser consideradas nesse planejamento:

Estratégia de conteúdo, ou seja, o tipo de conteúdo que será colocado nas plataformas com o objetivo de fazer com que o público o conecte à sua marca, ao significado dela e aos valores da organização. Assim, as plataformas podem ser usadas para propagar as ideias e a imagem pretendida pela empresa.

Segunda coisa: as mídias sociais são excelentes canais de relacionamento. No passado, tínhamos limitação para conversar com as pessoas. Nas redes sociais é preciso estar preparado para essa comunicação e, ainda mais, para utilizar isso a seu favor.

Por essa lógica, é possível afirmar que, se fizermos ações erradas no mundo físico, o risco também aumenta, pois pode viralizar muito rápido, considerando a variável amplificadora da internet.

Fonte: OCB

Image
SISTEMA OCB © TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.